Estudos Epidemiológicos Flashcards

(61 cards)

1
Q

Qual o viés presente nos estudos de relato/séries de caso(s)? O que signfica?

A

Viés de publicação.

Só são publicados estudos em que há o diagnóstico confirmado.

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2
Q

Qual a diferença de estudos analíticos e descritivos?

A

– Estudos descritivos não fazem análise. Apenas mostram um ocorrido, descrevendo-o. Gera o ponta-pé inicial para um estudo analítico posterior.

– Estudos analíticos tentam gerar uma relação causa-efeito, fazendo uma análise básica dos resultados encontrados.

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3
Q

Qual classificação de um estudo ecológico?

A

Agregado
Observacional
Transversal

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4
Q

Quais pontos positivos de um estudo ecológico?

A
  • Fácil, barato e rápido de realizar

Geralmente feito através de dados secundários

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5
Q

Pontos negativos de um estudo ecológico?

A
  • Falácia ecológica: incapacidade de generalização dos dados encontrados para o agregado estudado.
  • Determina apenas prevalência.
  • Não prova nada, apenas gera suspeitas.
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6
Q

Qual classificação de um estudo coorte?

A

Individuado
Observacional
Longitudinal

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7
Q

No estudo coorte partimos _____ para ______, enquanto no estudo de caso controle partimos ________ para _________. Em ambos sempre há ______

A

No estudo coorte partimos do fator de risco para a doença, enquanto no estudo de caso controle partimos da doença para o fator de risco. Em ambos sempre há grupo controle.

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8
Q

Pontos positivos do estudo coorte?

A
  • Melhor método para estudar incidência e história natural de doenças
  • Pode avaliar várias doenças associadas ao mesmo fator de risco
  • Define riscos e CONFIRMA suspeitas
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9
Q

Pontos negativos do estudo coorte?

A
  • É ruim para doença longa e rara.
  • É caro, demorado e vulnerável a perdas
  • Difícil de reproduzir
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10
Q

Qual classificação de um estudo caso-controle?

A

Individuado
Observacional
Longitudinal

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11
Q

Pontos positivos do estudo caso-controle?

A
  • É mais rápido, fácil e barato de realizar que coorte.

- Bom para doença rara e longa

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12
Q

Pontos negativos do estudo caso-controle?

A
  • É mais vulnerável a vieses

- Ele estima o risco (OR), não o calcula diretamente.

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13
Q

Quais principais vieses presentes no estudo caso-controle?

A
  • Viés de memória: grupo dos doentes geralmente referem melhor os dados, do que o grupo controle.
  • Viés de aferição: grupo de doentes é estudado mais minuciosamente, assim como é mais difícil de formar grupos-controle
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14
Q

Quais fases de um ensaio clínico?

A
  • FASE pré-clínica – estudos em animais.
  • FASE I – segurança das drogas nos humanos em um grupo pequeno de pessoas
  • FASE II – testar a dose mais correta dentro dos humanos.
  • FASE III – ensaio clínico comparando com placebo e padrão-ouro.
  • FASE IV – Vigilância pós-comercialização
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15
Q

Qual classificação de um estudo de ensaio clínico?

A

Individuado
Intervencional
Longitudinal

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16
Q

Pontos positivos do ensaio clínico?

A
  • Controle dos fatores de exposição
  • Compara com grupo-controle ou padrão-ouro
  • Melhor estudo para confirmar hipóteses
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17
Q

Pontos negativos do ensaio clínico?

A
  • Complexo, caro, longo e sujeito a perdas.
  • Pouco eficaz para doenças raras
  • Sujeito a efeito placebo e Hawthorne
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18
Q

O que é o efeito hawthorne e o efeito placebo?

A
  • Hawthorne: mudança de comportamento devido ao fato de estar sendo observado.
  • Placebo: efeito causado ao acaso apenas pela aplicação de uma intervenção
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19
Q

Como evitar o erro de aferição?

A

Realizando o cegamento do estudo.

  • Simples (apenas o paciente)
  • Duplo (paciente e médico)
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20
Q

Como evitar erro de seleção e confusão?

A

Realizando randomização do estudo.

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21
Q

Quais graus de recomendação segundo a USPSTF?

A

GRAU RECOMENDAÇÃO BENEFÍCIO
A Recomenda Substancial
B Recomenda Moderado
C Contra a oferta rotineira para todos (tem que individualizar) Pequeno
D Contraindicado Dano
I Inconclusivo ?

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22
Q

Quais únicos estudos em que podemos calcular incidência de doença?

A

Ensaio clínico ou coorte.

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23
Q

Como calcular o Odds Ratio?

A

Considerando a tabela:
DOENTE NÃO DOENTE
(E) A B
(NE) C D

OR = AxD ÷ BxC

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24
Q

Odds ratio pode ser calculado em quais estudos? O que essa associação nos diz?

A

Em qualquer estudo, apesar de ser mais utilizada para caso-controle. Calcula a “razão das chances”, é uma estimativa da chance de algo acontecer.

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25
Como calcular o Risco relativo?
Considerando a tabela: DOENTE NÃO DOENTE (E) A B (NE) C D RR = IE/InE = A÷A+B ÷ C÷C+D
26
Como calcular a redução de risco relativo?
RRR = 1 - RR.
27
A redução de risco relativo nos diz o que?
Eficácia ou efetividade de um medicamento ou intervenção, mostrando quanto o risco foi reduzido.
28
Como calcular a redução absoluta do risco?
É a diferença entre as incidências. Também conhecido como risco atribuível ao fator (RAF) RAR ou RAF = IE - INE = A÷A+B - C÷C+D
29
Como calcular o Número necessário para tratar?
É o inverso da redução absoluta de risco. | NNT = 1÷RAR
30
O que significa o NNT?
Relação de quantos pacientes preciso expor à intervenção, para prevenir a ocorrência do desfecho estudado.
31
O que significa erro sistemático num estudo?
É o erro que ocorre na confecção da pesquisa: coleta, análise, interpretação ou revisão de dados.
32
Quais principais erros sistemáticos num estudo? Especifique
- Seleção: Erro ao separar os grupos, deixando-os muito diferentes para titulo de comparação. - Aferição (informação): Variáveis são medidas de forma diferente entre os grupos comparados. - Confundimento: Terceiro fator associado a exposição e ao desfecho, mas que não faz parte da cadeia de eventos desencadeantes.
33
Quando um estudo não tem erros sistemáticos, dizemos que ele é _______ e _______
Válido e acurado.
34
O que significa uma variável com p valor < 0,05%?
Relata que é estatisticamente significante.
35
Se um estudo apresenta p <0,05%, dizemos que ele é ______
Preciso e confiável.
36
Quanto maior o intervalo de confiança de uma variável mais _______ é o estudo
Quanto maior o intervalo de confiança de uma variável mais impreciso é o estudo.
37
Como podemos diminuir o intervalo de confiança de um estudo?
Aumentando a amostra do estudo. Ao fazer isso, aumentamos o poder do estudo e diminuímos a chance de erros aleatórios.
38
Como resolver erros aleatórios e erros sistemáticos?
Aumentando a amostra e refazendo o estudo, respectivamente.
39
Ao comparar dois intervalos de confiança diferentes entre dois estudos, quando podemos dizer que eles são estatisticamente diferentes?
Quando não houver sobreposição (intersecção) entre os intervalos de confiança dos estudos comparados.
40
O que são erros tipo I e tipo II que podem ocorrer em estudos?
Tipo I ou alfa: É um falso-positivo. Apresentamos resultado positivo (hipótese alternativa), quando na verdade era negativa (hipótese nula). Tipo II ou beta: É um falso-negativo. Temos resultado negativo (hipótese nula), quando na verdade era positiva (hipótese alternativa). Ambos erros são pelo acaso.
41
Qual o viés presente nos estudos de metanálise?
Viés de publicação.
42
Qual nível de evidência OXFORD?
1a – revisão sistemática de Ensaio clínico/ 1b – Ensaio clínico 2a – revisão de Coorte/ 2b – Coorte / 2c- Ecológico 3a – revisão de caso-controle / 3b – controle 4 – Série de casos 5 – Opinião de especialista.
43
Considerando a tabela: DOENTE NÃO DOENTE (+) A B (-) C D Em quais situações o teste acertou?
A e D. | Verdadeiro positivo e verdadeiro negativo, respectivamente.
44
Considerando a tabela: DOENTE NÃO DOENTE (+) A B (-) C D Como calcular acurácia desse teste?
a+d ÷ a+b+c+d
45
Considerando a tabela: DOENTE NÃO DOENTE (+) A B (-) C D Como calcular a sensibilidade desse teste? O que esse dado nos diz?
Capacidade de detectar verdadeiros positivos nos doentes: | a ÷ a+c
46
Considerando a tabela: DOENTE NÃO DOENTE (+) A B (-) C D Como calcular a especificidade desse teste? O que esse dado nos diz?
Capacidade de detectar os verdadeiros negativos dentre os não doentes: d ÷ b+d.
47
Quando indicamos um testes SENSÍVEL?
Quando queremos evitar falsos-negativos. Rastreios populacionais ou doenças que não podem passar despercebidas (letais, graves, contagiosas) Ele é bom para excluir doença
48
Quando indicamos um teste ESPECÍFICO?
Quando queremos evitar falsos-positivos. É ideal para CONFIRMAR doença. É quando queremos ter certeza do diagnóstico.
49
Considerando a tabela: DOENTE NÃO DOENTE (+) A B (-) C D Como calcular o valor preditivo positivo desse teste? O que esse dado nos diz?
Acerto nos resultados positivos (verdadeiros positivos, dentre os positivos): a ÷ a+b
50
Considerando a tabela: DOENTE NÃO DOENTE (+) A B (-) C D Como calcular o valor preditivo negativo desse teste? O que esse dado nos diz?
Acerto nos resultados negativos (verdadeiros negativos, dentre os negativos): d ÷ c+d.
51
Quais características de um teste diagnóstico variam com a prevalência da condição na população?
O valor preditivo.
52
Quanto maior a especificidade maior o ______ | Quanto maior a sensibilidade maior o _______
Quanto maior a especificidade maior o VPP | Quanto maior a sensibilidade maior o VPN
53
O que devemos saber para analisar uma curva ROC, em relação as linhas X e Y da curva.
Quanto mais perto do 0 na linha X, mais específico | Quanto mais longe do 0 na linha Y, mais sensível
54
Para saber a acurácia de um estudo através de uma curva ROC, devemos?
Calcular a área abaixo da curva ROC.
55
Testes em série aumentam ______
Testes em série aumentam especificidade.
56
Testes em paralelo aumentam ________
Testes em paralelo aumentam sensibilidade.
57
Comparando custo-efetividade entre testes em paralelo e em série. Quais diferenças?
Em paralelo é uma estratégia menos custo-efetiva, enquanto em série é mais custo-efetiva, mas menos rápida para realizar o diagnóstico.
58
Como controlar fatores de confusão em um estudo?
Realizando estratificação do estudo.
59
Por que não temos como calcular o risco relativo num estudo de caso-controle?
Porque não se dispõe da real incidência do evento estudado.
60
Qual o único critério de Hill obrigatório?
Temporalidade - o fator sempre tem que estar presente ANTES da doença se manifestar.
61
Quais critérios de Hill?
* Temporalidade. * Força de associação * Relação dose-resposta * Consistência * Plausibilidade * Analogia * Especificidade * Coerência * Evidência experimental