Estudos Epidemiológicos Flashcards

1
Q

Qual o viés presente nos estudos de relato/séries de caso(s)? O que signfica?

A

Viés de publicação.

Só são publicados estudos em que há o diagnóstico confirmado.

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2
Q

Qual a diferença de estudos analíticos e descritivos?

A

– Estudos descritivos não fazem análise. Apenas mostram um ocorrido, descrevendo-o. Gera o ponta-pé inicial para um estudo analítico posterior.

– Estudos analíticos tentam gerar uma relação causa-efeito, fazendo uma análise básica dos resultados encontrados.

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3
Q

Qual classificação de um estudo ecológico?

A

Agregado
Observacional
Transversal

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4
Q

Quais pontos positivos de um estudo ecológico?

A
  • Fácil, barato e rápido de realizar

Geralmente feito através de dados secundários

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5
Q

Pontos negativos de um estudo ecológico?

A
  • Falácia ecológica: incapacidade de generalização dos dados encontrados para o agregado estudado.
  • Determina apenas prevalência.
  • Não prova nada, apenas gera suspeitas.
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6
Q

Qual classificação de um estudo coorte?

A

Individuado
Observacional
Longitudinal

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7
Q

No estudo coorte partimos _____ para ______, enquanto no estudo de caso controle partimos ________ para _________. Em ambos sempre há ______

A

No estudo coorte partimos do fator de risco para a doença, enquanto no estudo de caso controle partimos da doença para o fator de risco. Em ambos sempre há grupo controle.

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8
Q

Pontos positivos do estudo coorte?

A
  • Melhor método para estudar incidência e história natural de doenças
  • Pode avaliar várias doenças associadas ao mesmo fator de risco
  • Define riscos e CONFIRMA suspeitas
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9
Q

Pontos negativos do estudo coorte?

A
  • É ruim para doença longa e rara.
  • É caro, demorado e vulnerável a perdas
  • Difícil de reproduzir
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10
Q

Qual classificação de um estudo caso-controle?

A

Individuado
Observacional
Longitudinal

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11
Q

Pontos positivos do estudo caso-controle?

A
  • É mais rápido, fácil e barato de realizar que coorte.

- Bom para doença rara e longa

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12
Q

Pontos negativos do estudo caso-controle?

A
  • É mais vulnerável a vieses

- Ele estima o risco (OR), não o calcula diretamente.

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13
Q

Quais principais vieses presentes no estudo caso-controle?

A
  • Viés de memória: grupo dos doentes geralmente referem melhor os dados, do que o grupo controle.
  • Viés de aferição: grupo de doentes é estudado mais minuciosamente, assim como é mais difícil de formar grupos-controle
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14
Q

Quais fases de um ensaio clínico?

A
  • FASE pré-clínica – estudos em animais.
  • FASE I – segurança das drogas nos humanos em um grupo pequeno de pessoas
  • FASE II – testar a dose mais correta dentro dos humanos.
  • FASE III – ensaio clínico comparando com placebo e padrão-ouro.
  • FASE IV – Vigilância pós-comercialização
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15
Q

Qual classificação de um estudo de ensaio clínico?

A

Individuado
Intervencional
Longitudinal

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16
Q

Pontos positivos do ensaio clínico?

A
  • Controle dos fatores de exposição
  • Compara com grupo-controle ou padrão-ouro
  • Melhor estudo para confirmar hipóteses
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17
Q

Pontos negativos do ensaio clínico?

A
  • Complexo, caro, longo e sujeito a perdas.
  • Pouco eficaz para doenças raras
  • Sujeito a efeito placebo e Hawthorne
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18
Q

O que é o efeito hawthorne e o efeito placebo?

A
  • Hawthorne: mudança de comportamento devido ao fato de estar sendo observado.
  • Placebo: efeito causado ao acaso apenas pela aplicação de uma intervenção
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19
Q

Como evitar o erro de aferição?

A

Realizando o cegamento do estudo.

  • Simples (apenas o paciente)
  • Duplo (paciente e médico)
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20
Q

Como evitar erro de seleção e confusão?

A

Realizando randomização do estudo.

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21
Q

Quais graus de recomendação segundo a USPSTF?

A

GRAU RECOMENDAÇÃO BENEFÍCIO
A Recomenda Substancial
B Recomenda Moderado
C Contra a oferta rotineira para todos (tem que individualizar) Pequeno
D Contraindicado Dano
I Inconclusivo ?

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22
Q

Quais únicos estudos em que podemos calcular incidência de doença?

A

Ensaio clínico ou coorte.

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23
Q

Como calcular o Odds Ratio?

A

Considerando a tabela:
DOENTE NÃO DOENTE
(E) A B
(NE) C D

OR = AxD ÷ BxC

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24
Q

Odds ratio pode ser calculado em quais estudos? O que essa associação nos diz?

A

Em qualquer estudo, apesar de ser mais utilizada para caso-controle. Calcula a “razão das chances”, é uma estimativa da chance de algo acontecer.

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25
Q

Como calcular o Risco relativo?

A

Considerando a tabela:
DOENTE NÃO DOENTE
(E) A B
(NE) C D

RR = IE/InE = A÷A+B ÷ C÷C+D

26
Q

Como calcular a redução de risco relativo?

A

RRR = 1 - RR.

27
Q

A redução de risco relativo nos diz o que?

A

Eficácia ou efetividade de um medicamento ou intervenção, mostrando quanto o risco foi reduzido.

28
Q

Como calcular a redução absoluta do risco?

A

É a diferença entre as incidências. Também conhecido como risco atribuível ao fator (RAF)
RAR ou RAF = IE - INE = A÷A+B - C÷C+D

29
Q

Como calcular o Número necessário para tratar?

A

É o inverso da redução absoluta de risco.

NNT = 1÷RAR

30
Q

O que significa o NNT?

A

Relação de quantos pacientes preciso expor à intervenção, para prevenir a ocorrência do desfecho estudado.

31
Q

O que significa erro sistemático num estudo?

A

É o erro que ocorre na confecção da pesquisa: coleta, análise, interpretação ou revisão de dados.

32
Q

Quais principais erros sistemáticos num estudo? Especifique

A
  • Seleção: Erro ao separar os grupos, deixando-os muito diferentes para titulo de comparação.
  • Aferição (informação): Variáveis são medidas de forma diferente entre os grupos comparados.
  • Confundimento: Terceiro fator associado a exposição e ao desfecho, mas que não faz parte da cadeia de eventos desencadeantes.
33
Q

Quando um estudo não tem erros sistemáticos, dizemos que ele é _______ e _______

A

Válido e acurado.

34
Q

O que significa uma variável com p valor < 0,05%?

A

Relata que é estatisticamente significante.

35
Q

Se um estudo apresenta p <0,05%, dizemos que ele é ______

A

Preciso e confiável.

36
Q

Quanto maior o intervalo de confiança de uma variável mais _______ é o estudo

A

Quanto maior o intervalo de confiança de uma variável mais impreciso é o estudo.

37
Q

Como podemos diminuir o intervalo de confiança de um estudo?

A

Aumentando a amostra do estudo. Ao fazer isso, aumentamos o poder do estudo e diminuímos a chance de erros aleatórios.

38
Q

Como resolver erros aleatórios e erros sistemáticos?

A

Aumentando a amostra e refazendo o estudo, respectivamente.

39
Q

Ao comparar dois intervalos de confiança diferentes entre dois estudos, quando podemos dizer que eles são estatisticamente diferentes?

A

Quando não houver sobreposição (intersecção) entre os intervalos de confiança dos estudos comparados.

40
Q

O que são erros tipo I e tipo II que podem ocorrer em estudos?

A

Tipo I ou alfa: É um falso-positivo. Apresentamos resultado positivo (hipótese alternativa), quando na verdade era negativa (hipótese nula).
Tipo II ou beta: É um falso-negativo. Temos resultado negativo (hipótese nula), quando na verdade era positiva (hipótese alternativa).
Ambos erros são pelo acaso.

41
Q

Qual o viés presente nos estudos de metanálise?

A

Viés de publicação.

42
Q

Qual nível de evidência OXFORD?

A

1a – revisão sistemática de Ensaio clínico/ 1b – Ensaio clínico
2a – revisão de Coorte/ 2b – Coorte / 2c- Ecológico
3a – revisão de caso-controle / 3b – controle
4 – Série de casos
5 – Opinião de especialista.

43
Q

Considerando a tabela:
DOENTE NÃO DOENTE
(+) A B
(-) C D

Em quais situações o teste acertou?

A

A e D.

Verdadeiro positivo e verdadeiro negativo, respectivamente.

44
Q

Considerando a tabela:
DOENTE NÃO DOENTE
(+) A B
(-) C D

Como calcular acurácia desse teste?

A

a+d ÷ a+b+c+d

45
Q

Considerando a tabela:
DOENTE NÃO DOENTE
(+) A B
(-) C D

Como calcular a sensibilidade desse teste? O que esse dado nos diz?

A

Capacidade de detectar verdadeiros positivos nos doentes:

a ÷ a+c

46
Q

Considerando a tabela:
DOENTE NÃO DOENTE
(+) A B
(-) C D

Como calcular a especificidade desse teste? O que esse dado nos diz?

A

Capacidade de detectar os verdadeiros negativos dentre os não doentes:
d ÷ b+d.

47
Q

Quando indicamos um testes SENSÍVEL?

A

Quando queremos evitar falsos-negativos.
Rastreios populacionais ou doenças que não podem passar despercebidas (letais, graves, contagiosas)
Ele é bom para excluir doença

48
Q

Quando indicamos um teste ESPECÍFICO?

A

Quando queremos evitar falsos-positivos.
É ideal para CONFIRMAR doença.
É quando queremos ter certeza do diagnóstico.

49
Q

Considerando a tabela:
DOENTE NÃO DOENTE
(+) A B
(-) C D

Como calcular o valor preditivo positivo desse teste? O que esse dado nos diz?

A

Acerto nos resultados positivos (verdadeiros positivos, dentre os positivos):
a ÷ a+b

50
Q

Considerando a tabela:
DOENTE NÃO DOENTE
(+) A B
(-) C D

Como calcular o valor preditivo negativo desse teste? O que esse dado nos diz?

A

Acerto nos resultados negativos (verdadeiros negativos, dentre os negativos):
d ÷ c+d.

51
Q

Quais características de um teste diagnóstico variam com a prevalência da condição na população?

A

O valor preditivo.

52
Q

Quanto maior a especificidade maior o ______

Quanto maior a sensibilidade maior o _______

A

Quanto maior a especificidade maior o VPP

Quanto maior a sensibilidade maior o VPN

53
Q

O que devemos saber para analisar uma curva ROC, em relação as linhas X e Y da curva.

A

Quanto mais perto do 0 na linha X, mais específico

Quanto mais longe do 0 na linha Y, mais sensível

54
Q

Para saber a acurácia de um estudo através de uma curva ROC, devemos?

A

Calcular a área abaixo da curva ROC.

55
Q

Testes em série aumentam ______

A

Testes em série aumentam especificidade.

56
Q

Testes em paralelo aumentam ________

A

Testes em paralelo aumentam sensibilidade.

57
Q

Comparando custo-efetividade entre testes em paralelo e em série. Quais diferenças?

A

Em paralelo é uma estratégia menos custo-efetiva, enquanto em série é mais custo-efetiva, mas menos rápida para realizar o diagnóstico.

58
Q

Como controlar fatores de confusão em um estudo?

A

Realizando estratificação do estudo.

59
Q

Por que não temos como calcular o risco relativo num estudo de caso-controle?

A

Porque não se dispõe da real incidência do evento estudado.

60
Q

Qual o único critério de Hill obrigatório?

A

Temporalidade - o fator sempre tem que estar presente ANTES da doença se manifestar.

61
Q

Quais critérios de Hill?

A
  • Temporalidade.
  • Força de associação
  • Relação dose-resposta
  • Consistência
  • Plausibilidade
  • Analogia
  • Especificidade
  • Coerência
  • Evidência experimental