Estudos Epidemiológicos Flashcards

(76 cards)

1
Q

Erro típico do estudo ecológico

A

Erro ecológico ( generalizar a situação de um grupo para uma população inteira)

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2
Q

Estudos de coorte são ruins para estudar doenças…

A

Raras e de evolução longa

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3
Q

Quantidade de doenças analisadas por estudos de Coorte

A

Várias

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4
Q

Estudos de coorte são bons para estudar fatores de risco…

A

Raros

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5
Q

Quantidade de fatores de risco que podem ser analisados por estudos de coorte

A

Poucos ou só 1

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6
Q

Viés comum em estudos de caso-controle

A

Viés de memória

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7
Q

Quantidade de fatores de risco que podem ser analisados por estudos de caso-controle

A

Vários

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8
Q

Fase pré-clínica dos ensaios clínicos

A

Testes com animais

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9
Q

O que é avaliado na fase 1 de um ensaio clínico

A

A segurança da intervenção, seus efeitos colaterais e as melhores formas de administrar

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10
Q

O que é avaliado na fase 2 de um ensaio clínico

A

A “dose” certa (relação entre efeitos desejados e adversos)

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11
Q

O que é avaliado na fase 3 de um ensaio clínico

A

Se há benefício em usar essa intervenção em uma população específica (é o ensaio clínico real oficial)

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12
Q

O que é avaliado na fase 4 de um ensaio clínico

A

A segurança em grande escala (vigilância pós-comercialização)

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13
Q

Efeito Hawthorne

A

Mudanças de comportamento nos participantes da pesquisa causadas simplesmente por estarem participando de uma pesquisa

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14
Q

Efeito placebo

A

É a diferença de resultados entre participantes que receberam um tratamento real e os participantes que receberam uma intervenção placebo (inerte)

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15
Q

Viés de amostragem

A

Acontece quando as características das amostras do estudo não correspondem à realidade da população

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16
Q

Viés de seleção

A

Ocorre quando há diferenças entre os grupos comparados (ex: coloco pacientes mais graves no grupo de intervenção e depois falo que a intervenção não funcionou)

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17
Q

Viés de perda de seguimento

A

Acontece quando os participantes abandonam o estudo (ex: já melhorou da doença com a intervenção? Morreu?)

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18
Q

Viés de autosseleção/Viés do voluntariado

A

Acontece quando as pessoas que se candidatam a um estudo tem características diferentes daquelas que não se candidataram (Ex: pessoas que se candidatam a um estudo tendem a ter mais interesse em saúde e portanto, ter um maior autocuidado)

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19
Q

Viés de diagnóstico/Viés de Berkson/Viés de taxa de admissão

A

Acontece quando se usa a admissão hospitalar para encontrar os casos. O problema disso é que pacientes internados tem muito mais chance de terem tanto o fator de risco quanto a doença, o que não acontece nos pacientes que não estão internados.

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20
Q

Subtipos do viés de seleção

A

Viés de perda de seguimento, viés de autosseleção, viés de diagnóstico e viés de amostragem.

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21
Q

Viés de aferição

A

Acontece quando as variáveis são medidas de formas diferentes nos dois grupos (ex: usar um esfigmomanômetro descalibrado em um dos grupos)

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22
Q

Viés de memória

A

Ocorre pela tendência que os casos tem de já terem um motivo na cabeça que acreditam ser a causa e por isso tem uma tendência maior de se recordar de exposições

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23
Q

Viés de verificação

A

Ocorre quando só um dos grupos (geralmente os expostos) acaba fazendo o teste padrão-ouro, enquanto os outros (geralmente os não-expostos) acabam realizando o teste que não é padrão-ouro. Isso deixa margem pra algum dos não-expostos ter a doença e a mesma não ter sido diagnosticada por que o teste foi ruim.

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24
Q

Subtipos de viés de aferição

A

Viés de memória e viés de verificação

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25
Viés de confundimento
Ocorre quando tem uma terceira variável associada a exposição e ao desfecho, mas que não participa da cadeia de eventos nessas duas variáveis (ex: IAM ser mais comum em quem toma café, mas quem toma café tem mais chance de ser fumante. Café está associado tanto a IAM quanto a tabagismo)
26
Viés evitado pela existência do grupo controle
Viés de intervenção
27
Viés evitado pelo mascaramento
Viés de aferição
28
Viéses evitados pela randomização
Viés de seleção e viés de confusão
29
Cálculo do OR
Peixinho (A x D / B x C)
30
Medida de associação dos estudos de caso-controle
Odds-Ratio (que pode ser de outros também)
31
Medida de associação dos estudos de coorte
Risco relativo (às vezes OR) - "um Corte é um risco"
32
Cálculo do RR
Ie / Ine
33
O que significa o Risco Atribuível ao Fator (RAF)
Nos expostos, quantos tiveram a doença apenas pelo fator de risco em questão
34
Cálculo do RAF
Ie - Ine
35
O que significa o Risco Atribuível Populacional (RAP)
Se não existisse o fator de risco, quantos % a menos de casos teríamos
36
O que significa a Redução do Risco Relativo (RRR)
Diz o quanto efetiva ou eficaz foi a intervenção (na verdade, é só outra forma de representar o RR, mas que faz mais sentido
37
Cálculo da RRR
1 - RR
38
Cálculo da Redução Absoluta do Risco (RAR)
Maior incidência - Menor incidência
39
Significado do Número Necessário ao Tratamento (NNT)
Quantas pessoas precisam receber a intervenção para que uma delas deixe de ter a doença
40
Cálculo do NNT
1 / RAR
41
Significado das medidas de associação serem > 1
Significa que a intervenção/exposição está associada a doença (hipótese nula rejeitada) e é fator de risco
42
Significado das medidas de associação serem < 1
Significa que a intervenção/exposição está associada a doença (hipótese nula rejeitada) e é fator de proteção
43
Significado das medidas de associação serem = 1
Significa que não há associação entre a exposição/intervenção e a doença (hipótese nula confirmada)
44
O que significa um estudo ser válido/acurado
Significa que tem poucos/não tem viés de confundimento
45
O que significa um estudo ser confiável/preciso
Significa que tem pouco erro aleatório
46
O que é erro tipo alfa (tipo 1)
É uma conclusão falso-positiva (dizer que tem associação quando na verdade não tem)
47
O que é erro tipo beta (tipo 2)
É uma conclusão falso-negativa (dizer que não tem associação quando na verdade tem sim)
48
Nível de evidência IA de OXFORD
Revisão sistemática de ensaios clínicos (com duplo-cego, randomizado, acompanhamento > 80% etc, senão é nível II)
49
Nível de evidência IB de OXFORD
Ensaio clínico (com duplo-cego, randomizado, acompanhamento > 80% etc, senão é nível II)
50
Nível de evidência IIA de OXFORD
Revisão sistemática de Coortes
51
Nível de evidência IIB de OXFORD
Coorte
52
Nível de evidência IIC de OXFORD
€coIIógiCo
53
Nível de evidência IIIA de OXFORD
Revisão sistemática de caso-controles
54
Nível de evidência IIIB de OXFORD
Caso-controle
55
Nível de evidência IV de OXFORD
Série de C4sos
56
Nível de evidência V de OXFORD
Opinião do especialista
57
Significado de sensibilidade
Porcentagem de resultados positivos nos doentes (independente de quantos saudáveis vão ter resultado postivo - FP)
58
Cálculo da sensibilidade
a / (a+c) OU VP / total de doentes
59
Significado da especifidade
Porcentagem de resultados negativos em pacientes que estão saudáveis (independente de quantos doentes vão ter resultado negativo)
60
Cálculo da especificidade
d / (b+d) OU VN / total de saudáveis
61
Significado do VPP
Chance de uma pessoa com resultado positivo realmente ter a doença
62
Cálculo do VPP
a / (a+b) OU VP / total de positivos
63
Significado do VPN
Chance de uma pessoa com resultado negativo realmente não ter a doença
64
Cálculo do VPN
d / (c+d) OU VN / total de negativos
65
Significado da acurácia
Proporção de acertos entre todos os resultados
66
Cálculo da acurácia
(VP + VN) / total de pessoas do estudo
67
Cálculo da RVP
S / (1 - E)
68
Cálculo da RVN
(1 - S) / E
69
Significado de eficácia
Capacidade que a intervenção tem de melhorar o desfecho
70
Sinônimo de eficácia
Validade interna
71
Significado de efetividade
Como a droga funciona na "VIDA real" (efetiVIDAde)
72
Sinônimo de efetividade
Validade externa
73
Significado de eficiência
Relação custo-benefício (efi$iência)
74
Significado do grau C da USPSTF
Contra a oferta rotineira da intervenção (individualizar)
75
Significado do grau D da USPSTF
Contraindica a intervenção
76
Significado do grau I da USPSTF
Inconclusivo (faltam estudos decentes pra dizer se há benefício ou não)