exam Flashcards

(434 cards)

1
Q

Gene

A
  • Unidade de hereditariedade que contém as instruções que ditam as caraterísticas ou fenótipo de um organismo
  • Um segmento de DNA responsável pela produção de uma proteína ou uma molécula de RNA funcional
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2
Q

Genoma

A

Conjunto de todo o DNA de uma célula:

  • todos os cromossomas (46 somáticas e 23 germinativas)
  • genes mitocondriais
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3
Q

Medicamentos recombinantes

A

Gene humano+genoma da bactéria

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4
Q

Prémio Nobel de 1978

A

Werner Arber + Daniel Nathans+ Hamilton Smith

Descoberta das enzimas de restrição e a sua aplicação a problemas de genética molecular

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5
Q

Passos da expressão genética (3)

A

1) Transcrição
2) Splicing
3) Tradução

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6
Q

Estrutura do DNA

A
  • Polinucleótido formado por duas cadeias de desoxirribonucleótidos complementares e antiparalelas
  • Unidas covalentemente por ligações fosfodiéster (mesma cadeia) e pontes de hidrogénio (entre as duas cadeias)
  • É onde está a informação genética de uma célula que é transmitida de geração em geração
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7
Q

Estrutura de um nucleótido

A
  • Pentose (desoxirribose ou ribose)
  • Base azotada (A,C,G,T/U)
  • Fosfato
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8
Q

Nucleases de restrição

A
  • Enzimas que clivam o DNA (lig.fosfodiéster + pontes de hidrogénio) em locais específicos
  • Formam “sticky ends” que permite a junção de outra moléculas de DNA
  • Importantes na clonagem/ recombinação de DNA
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9
Q

DNA ligase

A
  • Enzima que une dois fragmentos de DNA
  • Mesmo que as pontes de hidrogénio se unam automaticamente é sempre precisa para Ligações fosfodiester (3’-OH; 5’-fosfato)
  • Reação catalisada por ATP
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10
Q

DNA recombinante

A

DNA hibrido (humano+ bacteriano)

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11
Q

DNA plasmídeo

A

Muito usado como vetor de clonagem

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12
Q

Promotor

A
  • Sequência de DNA que inicia a transcrição de um gene

- Inclui a sequência que é reconhecida pela RNA polimerase

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13
Q

Sequência Shine Delgarno (SD)

A

Para a ligação do mRNA ao ribossoma bacteriano

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14
Q

Como colocar o plasmídeo recombinante na bactéria?

A

Dar choque à membrana da bactéria

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15
Q

Como verificar se o plasmídeo entrou na bactéria?

A

Devemos escolher um plasmídeo com resistência a antibióticos (ex: ampicilina), depois adiciona-se as bactérias a um meio com antibiótico e só sobrevivem as que têm o plasmídeo recombinante

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16
Q

Métodos de separação de moléculas

A

Centrifugação

Eletroforese

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17
Q

Ori

A

Origem de replicação

Sequência de nucleótidos onde se inicia a replicação de DNA

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18
Q

Eletroforese

A
  • Técnica que permite separar uma mistura de proteínas ou fragmentos de DNA
  • Colocam-se as moléculas num gel sujeitas a uma campo elétrico
  • As moléculas vão migrar ao longo do gel a velocidades diferentes dependendo do tamanho ou carga
  • Moléculas do mesmo tamanho juntam-se
  • São usados marcadores de tamanho
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19
Q

Para onde migra o DNA

A

DNA negativo por causa dos fosfatos

Migra para o polo positivo

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20
Q

Como se observa o resultado de uma eletroforese?

A

Graças a um corante fluorescente que depois é excitado com luz azul

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21
Q

O que ter em conta na escolha de enzimas de restrição?

A

Não pode interferir com:

  • Ori
  • Sequência de DNA humano
  • Gene de resistência ao antibiótico
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22
Q

Transcrição

A

Processo em que a RNA polimerase usa uma cadeia de DNA como template para sintetizar uma cadeia de RNA complementar

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23
Q

Cadeia template

A

Cadeia molde

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24
Q

RNA polimerase

A

Catalisa a sintese de RNA
Adiciona ribonucleótidos
Move-se na direção 3’-5’ (cria RNA 5’-3’)

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25
Caraterística da RNA polimerase bacteriana
Contém uma subunidade designada de fator sigma que reconhece o promotor de um gene Ao iniciar a transcrição o fator sigma é libertado
26
Onde termina a transcrição?
Terminador
27
+1
Primeiro nucleótido a ser transcrito
28
Polaridade do promotor
Orienta a polimerase | Determina a DNA Template
29
Sequências transcritas de RNA
Contém o terminador mas não o promotor
30
Local de clonagem
Zona do plasmídeo que é reconhecida por várias enzimas
31
Quadro de Leitura
Hipóteses de agrupamento dos nucleótidos do mRNA Há 3 hipóteses Apenas uma é codificante
32
Transcriptase reversa
Enzima que cria um DNA (cDNA) de dupla cadeia de uma RNA template Presente nos retrovirus É parte da maquinaria de transposição dos retrotransposões
33
Repressor
Proteína que se liga a uma região reguladora específica do DNA e previne a transcrição de um determinado gene Liga-se ao operador
34
Com lactose
Repressor inativo | Produção de proteína
35
Metabolismo da lactose
Decomposta por bactérias na ausência de glucose | É degradada pela enzima galactosidade produzindo galactose e glucose
36
Lac i
Gene que codifica o repressor inibindo a galactosidade Aumenta a lactose no meio A lactose liga-se ao repressor O repressor fica inativo
37
Repressor da lactose
Bloqueia a transcrição: - B-galatctosidade - Permease - Transacetilase
38
Exoma de um retrovirus
Molécula de RNA Está dentro de uma cápsula proteica , rodeada por um envolto lipídico (com ptns codificadas plo RNA viral) Sofre a atuação da transcriptase reversa que é codificada pelo genoma viral
39
Como se liga o mRNA de células eucariotas à subunidade ribossomal?
Pela 5' 7-metilguanisina (cap)
40
O que modifica o pré-mRNA eucariota?
Capping e poliadenilação
41
Cap
5'
42
Cauda poli-A
3'
43
Operão
Conjunto de genes regulados pelo operador
44
Com triptofano
Liga-se ao repressor ativando-o Repressor liga-se ao operador Não há transcrição Competição com a RNA polimerase
45
Prémio Nobel da Quimica 2016
Fraser Stoddart, Jean-Pierre Sauvage, Bernard Feringa | Maquinas moleculares - moléculas com movimentos controláveis quando lhes é fornecida energia
46
Prémio Nobel da Medicina 2016
Yoshinori Ohsumi Autofagia Degradação da própria células por lisossomas Pode ser estimulada durante o Jejum prolongado
47
O que formam os reguladores da transcrição?
Pontos de hidrogénio Ligações iónicas Interações hidrofóbicas
48
Como fazer a purificação do cDNA?
Lisar a parede e membrana das células | Separar as proteinas através de técnicas como eletroforese
49
Sulfato de sódio dodecyl
Detergente que serve para uniformizar a carga das proteínas | Tem carga negativa
50
Gel de poliacrilamida
Para a separação de proteínas
51
kdal
Kilodalton | unidade usada para definir o tamanho de 2 proteínas
52
Colunas de cromatografia
Isolam as proteínas 1) Mistura de ptns colocadas no topo da coluna 2) Colocação de solvente 3) Recolha
53
O que muda a matriz da coluna de cromatografia?
``` Carga Hidrofobicidade Tamanho Capacidade de se ligar a certos grupos quimicos pH ```
54
Cromatografia por afinidade
Com um "isco" que atrai as proteínas que se querem isolar, saindo estas em último Ligação isco- ptn é covalente
55
Exemplo de isco
Niquel tem carga que faz ligações com a histidina (antes adicionam-se 6 histidinas)
56
Como separar as proteínas do niquel?
Adição de imidazole que tem mais afinidade para o niquel do que as histidinas
57
Trombina
Protease que quebra as ligações entre o rótulo de histidina e a proteína
58
Exemplos de proteínas recombinantes em medicina
- Hormonas (insulina, somatostatina, ...) - Enzimas de substituição - Fatores de crescimento e diferenciação celular (eritropoietina) - Antigénios para vacinas (hepatite B)
59
Doença de Gaucher
Sinais: hepatoesplenomegália Causa: Má digestão nos lisossomas devido a uma mutação na enzima glucocerebrosidade
60
Cromatina
massa homogénea de DNA associado a histonas
61
Heterocromatina
Mais condensada/densa | Junto ao invólucro
62
Eucromatina
Menos condensada
63
Nucléolo
Onde ocorre a síntese de RNA ribossomal (para as duas subunidades - splicing alternativo)
64
Numero de genes humanos
22 000 - 25 000
65
Cancro
Amplificação de determinados genes | Células imortais
66
Cariótipo
Conjunto de cromossomas
67
Como analisar o cariótipo
Tem de estar em divisão (metafase) Fazer a lise celular Colocar um corante que faz o bandeamento dos crms
68
Interfase
Duplicação dos crms
69
Fases da mitose
Profase, metafase, anafase e telofase
70
Mitose (explicada e por ordem)
1) Condensação dos crms duplicados 2) Quebra do envolto nuclear 3) fuso acromático é formado por microtubulos e proteínas 4) Os crms condensados são capturados pelo fuso acromático 5) Separação aleatória dos cromossomas 6) Formação do envolto nuclear ao redor de cada conjunto de cromossomas 7) Divisão do citoplasma da célula para produzir 2 células filhas
71
O que tem uma molécula de DNA com 2 cromatídeos
1 centromero que lligam os dois cromatideos 4 telómeros Varias origens de replicação
72
Bivalente
2 moleculas de DNA | 4 cromatídeos formados na profase I da meiose
73
FISH
Fluorescence in situ hybridization Juntar uma sequência criada artificialmente fluorescente a uma cadeia que se quer estudar Criação de um cromossoma hibrido Formação de um cariótipo fluorescente organizado
74
Vantagens de FISH
Permite ver os cromossomas Permite ver a cromatina de uma célula em fase S Permite identificar translocações
75
Ataxia
- Doença genética do cérebro caraterizada por uma degradação progressiva das capacidades motoras - Um dos cromossomas 12 tem um prolongamento do cromossoma 4
76
Anomalias cromossómicas
Alterações numéricas Translocação Deleção/Inserção
77
Fases da tradução
1) Subunidade mais pequena tem o tRNA correspondente à metionina e vai ligar-se e reconhecer o CAP 2) Desloca-se até encontrar AUG 2) Ligação da subunidade maior (desprende CAP) 3) Enlongação 4) Alcance de um codão STOP 6) Dissociação do complexo
78
Locais de monitorização do ribossoma
E P A
79
Mecanismos de importação de proteínas em organelos envoltos por membrana
Poros nucleares Membrana (ptn tem de desenrolar) Vesiculas
80
Importação de proteinas
Através de sinais
81
Destino de proteínas sintetizadas em ribossomas livres
``` Citosol Núcleo Cloroplastos Mitocondrias Peroxissomas ```
82
Proteínas sintetizadas em ribossomas associados a membrana
Translocados para RER | Translocados para aparelho de Golgi
83
Migração para retículo
1) Sinal de localização 2) Recetores do retículo 3) Formação da proteína no interior do retículo 4) Atuação de uma peptidase
84
SRP
Signal Recognition Particle | Reconhece o sinal da proteína permitindo a sua entrada para dentro do retículo
85
Proteína de membrana
Proteína que se forma em parte dentro e em parte fora da membrana
86
Glicoproteínas
Formadas no RER Proteínas ligam-se a açucares O número de açucares depende da sequencia de aa
87
Transporte de vesiculas pelo complexo de Golgi
Através de cisternas | São modificados os açucares que estão ligados às proteínas (maturação)
88
Destino final das vesiculas
Membrana | Lisossomas
89
Tipos de exocitose
Regulada (através de um sinal) | Constitutiva (constante)
90
Proteínas destinadas a serem nucleares
Importadas pelos poros nucleares | Contém um sinal que é reconhecido pelos recetores nucleares
91
Transporte da proteína para a mitôndria
- São descondensadas durante a importação - Sequência com o sinal é reconhecida por um recetor de membrana - O recetor está associado a uma proteína translocadora - Difusão do complex até encontrar um segundo translocador na membrana interna - Clivagem da sequência com o sinal por peptidases na matriz
92
Proteína chaperone
Ajuda a condensar a proteína novamente após o importe
93
Polirribossoma
Vários ribossomas ligados a cada molécula de mRNA
94
Terminal-N
Na sequencia sinalizadora | É clivado após a produção da ptn no organelo, ficando esta ancorada
95
O que acontece às asparginas ao entrarem no lumen do RE?
São glicosiladas pela adição de um lado de uma cadeia oligossacaridea ramificada
96
Sequências tripeptidicas
Aspargina - X - Serina | Aspargina - X - Trionina
97
Fagocitose
``` Elemento que fagocita: neutrófilos (no sangue) e macrófagos (tecidos) Particulas fagocitadas (ex:bactérias) -Particulas vão para uma vesicula (endossoma) -Digestão de particulas pelos lisossomas ```
98
Diferença entre endocitose e fagocitose
Tamanho
99
Exs de enzimas nos lisossomas
Proteases, nucleases, glicosidases, lipases, fosfatases, sulfatases, fosfolipases
100
O que pode fundir com os lisossomas?
Fagossomas Endossomas Autofagossomas
101
Manose-6-fosfato
Ligada as enzimas lisossomais | É o sinal para ir para o RE
102
Classificação dos lisossomas
Grandes heterogéneos: com processo de digestão | Pequenos e homogéneos: sem atividade no momento
103
Glucocerebrosidade
Enzima que catalisa a degradação da glucocerebrose em glicose e ceramida
104
Glóbulos vermelhos (Carmadas)
- Tempo médio de vida: 120 dias - Por segundo são destruídos 2,5 milhões - 90% são removidos por macrófagos no fígado,no baço e nos gânglios linfaticos - 10% hemolisam em circulação
105
Resposta inflamatória
São chamadas defesas (inclui sangue) | Ex: edema, dor, aumento de volume, ...
106
Mutações que provocam doenças lisossomais
- Em hidrolases - Na fosfotransferase necessária para a manose-6-fosfato detetar a hidrolase - No recetor manose-6-fosfato - Bomba de H+
107
Que moléculas membranares estão do lado citosólico
Fosfatidilserina Fosfatidiletanolamina Fosfatidilinositol
108
Moléculas membranares no lado não citosólico
Fosfatidicolina Esfingomielina Glicolipidos
109
Hipercolesterolémia familiar
Doença genética autossómica dominante Maior quantidade de colesterol no sangue Formação de depósitos de colesterol Doença coronária prematura
110
Colesterol
Sintetizado pelo organismo Usado em membranas Constitui hormonas sexuais e outras hormonas esterois Constitui ácidos biliares
111
Transporte de colesterol no sangue
No interior de uma monocamada de fosfolípidos com proteínas (lipoproteínas)
112
Clatrina
Para que os recetores estejam todos concentrados de modo a haver uma invaginação Após a formação da vesícula desprende a clatrina
113
Mutações que provocam aumento de LDL
Nos recetores da membrana (menos, sem nenhum ou não funcionais) Nas proteínas das LDL
114
Transporte de LDL
1) Ligação a recetores 2) Internalização em vesiculas rodeadas por clatrina 3) Sai a clatrina 4) Fusão com endossoma (ácido) 5) Dissociação dos LDL 6) Origina-se colesterol
115
Recetores cargo
Capturados por adaptinas que ligam moléculas de clatrina
116
SnRNPs
Pequenas ribonucleoproteínas nucleares Dirigem a quebra de mRNA na barreira intrão/exão Catalisam ligações covalentes de sequências exónicas
117
Spliceossoma
RNAs e proteínas que retiram os intrões para fora do pré-mRNA no núcleo de uma célula eucariota
118
Splicing
1) Processamento - capping 2) Splicing - remoção de intrões 3) Adição da cadeia poli-A
119
Orgãos com maior diversidade de produção proteica
Cérebro e testiculos
120
Splicing alternativo
Produção de diferentes mRNAs (e proteínas) a partir do mesmo gene ao fazer o splicing dos RNA transcritos de forma diferente
121
Proteínas reguladoras dos splicing
Competem com a ligação do spliceossoma impedindo que ele reconheça o local de splicing
122
Mutações que alteram o splicing
No splice site Nas sequencias reguladoras Nas proteínas que se ligam aos locais de splicing
123
SNPs
Single nucleotide polimorfism Pontos onde o genoma difere em 1 par de nucleótidos entre 2 porções da população A maioria ocorre em porções que não afetam o gene
124
Anemia falciforme
Mutação da hemoglobina na subunidade B Alteração de uma glutamina para uma valina Recessiva Traz um aumento à resistência à malária
125
Origem da variação genética
1) Erros durante a replicação do DNA e divisão celular 2) Alterações químicas espontaneas do DNA e transposições 3) Alterações quimicas do DNA induzidas por exposição ao ambiente
126
Depurinação
Eliminação de uma purina
127
Deaminação
Perda de um grupo amina que leva a alteração da base (ex: citosina - uracilo)
128
O que acontece a uma célula mutada?
Morre | Cancro (proliferação)
129
Consequência da radiação UV
Dimeros de timina
130
Transposição
Porção de DNA que salta | Pelo método cut and paste ou por replicação
131
Retrotransposão
Igual mas com o intermediário de RNA
132
Elementos genéticos moveis
Podem mover um gene para o outro
133
Forquilhas de replicação
Junções onde ocorre a síntese de DNA São formados 2 em cada ori Movem-se em direções diferentes
134
Fragmentos de Okazaki
Pequenas sequências de DNA produzidas na lagging strand durante a replicação Fragmentos adjacentes são rapidamente unidos pela DNA ligase para formar uma cadeia de DNA continua
135
Primase
Tipo de RNA polimerase que usa o DNA como template para produzir um fragmento de RNA que serve de primer para a síntese de RNA(5' - 3')
136
Telómeros
Sequência de nucleótidos repetitiva que protege as pontas dos cromossomas lineares Permite que não haja perda de informação Diminuem na replicação
137
Telomerase
Enzima que faz a elongação dos telómeros Sintetiza a sequencia repetitiva encontrada no final dos cromossomas eucarióticos Funcional durante a fase embrionária e em cancro
138
Senescência celular
A celula tem crms curtos e não se encontra em condições de se replicar
139
DNA polimerase
Faz a síntese de DNA | Realiza correções
140
Mecanismo de reparação do DNA
- Excisão (por nucleases) - Resintese (por DNA polimerase) - Ligação (por DNA ligase)
141
Taxa de erro de DNA polimerase sem proofreading
1 em cada 10^5
142
Taxa de erro de DNA polimerase com proofreading
1 em cada 10^7
143
Taxa de erro de DNA polimerase com proofreading e com reparação de não complementares
1 em cada 10^9
144
Metilação do DNA nas ilhas CpG dos promotores
Impede a transcrição | Ocorre em citocinas de nucleótidos CpG
145
Regulação epigenética
Expressão bialélica | Expressão monoalélica
146
Expressão bialélica
De ambos os alelos (normalidade)
147
Expressão monoalélica
Metilação do promotor de um dos alelos - Imprintig - Inibição do cromossoma X
148
Imprinting genómico
``` Expressão monoalélica Não aleatório Durante a gametogénese Metilação em regiões de controlo de imprinting que regula a expressão de vários genes) Mantém-se no individuo adulto ```
149
Sindrome de Prader Willi
Alelo materno do gene SNURF/SNRPN está silenciado por imprintig Alelo paterno sofreu uma deleção
150
Sindromo de Angelman
Alelo paterno do gene UBEA3 está silenciado por imprinting | Alelo materno sofreu uma deleção
151
Inativação do cromossoma X
Aleatório Durante o desenvolvimento embrionário Expressão do gene XIST que se liga ao cromossoma X inativando-o Crm condensa muito formando o corpo Barr
152
Como reparar uma quebra na cadeia dupla?
Ligação não homologa na ponta | Recombinação homóloga
153
Ligação não homologa na ponta
1) Quebra limpa por uma nuclease | 2) Perdem-se alguns nucleótidos no processo
154
Recombinação homologa
1) Quando a quebra ocorre em 1 das duas hélices da cadeia filha depois da replicação mas antes da anafase 2) A hélice não danificada pode servir de template 3) Restauração da sequência de DNA original no sitio da quebra - Reparação sem falhas nem perdas
155
Nucleossomas
DNA associado a histonas
156
Alterações pós-traducionais em histonas (modificação covalente)
Metilação Glicosidação Fosforilação
157
Funções da cromatina
Estrutural | Regulador da expressão genética
158
Epigenética
Processos moleculares capazes de regular a expressão genética sem que haja alteração na sequência do DNA
159
TATA
Local onde se liga a RNA polimerase
160
Metilação do DNA
Gene não é transcrito Ocorre na citosina Muda a densidade de CpG Pode ser afetada por fatores ambientais
161
Síndrome de Rett
``` Desenvolvimento neuronal anormal Inativavação do X Inviavel nos rapazes Anomalias no tecido muscular e neuronal Perda de capacidades motoras e intelectuais 1:15 000 Mutação no gene MeCP2 do crm X ```
162
Genoma mitocondrial
DNA circular Codifica para 37 genes (ptns da cadeia respiratória, rRNAs, tRNAs) 93% coding region 7% control region
163
Nucleoide
Várias moléculas de mtDNA muito enroladas
164
Proteoma mitocondrial
- ptns codificadas mtDNA e sintetizadas na mitocondria | - ptns codificadas por genes nucleares sintetizadas no citosol e importadas para a mitocondria
165
Taxa de mutação mtDNA
Muito mais alta que o nDNA Erros na replicação Dano oxidativo Mecanismo de reparação menos eficaz
166
Homoplasmia
Todas as cópias de mtDNA são identicas
167
Heteroplasmia
Podem coexistir 2 ou mais genotipos mitocondriais
168
Doenças mitocondriais hereditárias
Mutações em mtDNA (SNPs) Herança materna Cadeia respiratória, tRNA, rRNA
169
Mutações em nDNA
Herança mendeliana
170
Carga mutacional
Proporção mitocondrias mutadas/mitocondrias normais
171
Segregação replicativa
Ao longo do tempo aumenta a carga mutacional | Pode vir a aparecer doença em idade mais avançada
172
Como evitar que mãe com problemas nas mitocondrias passe ao filho?
Injeção intracitoplasmática | Coloca-se o nucleo haploide da mãe no citoplasma dador
173
Fatores externos que provocam uma mutação
Radioatividade Radiação UV Tabaco
174
Evolução
- Mutações espontaneas ao longo do tempo (na linha germinativa - As mutações tem de persistir e sobreviver a seleção natural
175
Intolerância à lactose
Apenas os recem nascidos eram tolerantes | Pressão seletiva levou a que uma mutação que conferia tolerancia persistisse
176
A variante que dá a lactose aos africanos é a mesma que a de uma pessoa do norte da europa?
Não! A tolerância veio de uma mutação persistente No Norte da Europa a maioria das pessoas é tolerante e em África não Está relacionado com o local onde os nativos começaram usar leite não humano
177
Fatores de transcrição
Proteínas que regulam a transcrição 1) Fatores gerais: ligam-se à região promotora e facilitam a ligação da RNA polimerase 2) Ativadores (pode ligar-se ao enhancer) 3) Repressores
178
Variante genética
Patogénica | Não patogénica
179
Causas para uma proteínas truncada (codão stop prematuro)
Mutação no spliceossoma Erro no splicing Mutação pontual ...
180
Gene BRKA
Associado ao cancro da mama hereditário
181
Heterozigotia composta
2 mutações em zonas diferentes do locus
182
Padrões hereditariedade
``` Autossomica dominante Autossomica recessiva Ligada ao sexo Genes imprinted DNA mitocondrial ```
183
1º animal clonado
Rã (1962)
184
1º mamifero clonado
Ovelha Dolly (1996)
185
Procedimento de uma clonagem de um mamifero
1) Retirar celulas somáticas de um adulto 2) Extrair o nucleo 3) Usar óvulos não fecundados de um dador sem genoma 4) Introdução do nucleo somático e estimula-se o óvulo eletricamente 5) Zigoto forma embrião e é colocado em "barriga de aluguer"
186
TATA BOX
Região codificante precedida por promotor | Reconhece o 1ºfator geral de transcrição que se liga ao promotor
187
DIP
Regiões reguladoras podem encontrar-se a milhares de pares de bases antes do promotor
188
Mediador
Interface entre polimerase e proteínareguladora
189
Proteínas ativadores
Podem alterar os genes Liga-se uma sequência reguladora no DNA e interage com a RNA polimerase Inicio da transcrição
190
Como ocorre a ativação do gene em eucariotas?
À distância Uma proteína ativadora liga-se ao enhancer distante que atrai a RNA polimerase e fatores gerais de transcrição para o promotor Um dobra permite o contacto entre o ativador e o complexo iniciador
191
Lisina
Carregada positivamente Atrai DNA Provoca a compactação dos cromossomas
192
Acetilação da Lisina
Perde carga positiva Perde tendência a ligar ao DNA Descompactação de cromossomas
193
A histona H3 pode receber que grupos?
Acetili Metilo Fosfato
194
Que enzima provoca a descondensação da cromatina?
Histona acetiltransferase
195
Dominios da RNA polimerase
- DNA binding domain | - Activation domain
196
Funções do activation domain
- Interação com mediador e fatores gerais de transcrição | - Modificação da estrutura da cromatina
197
Fatores gerais de transcrição
Os mesmos para todos os genes transcritos pela RNA polimerase
198
Reguladores da transcrição e DNA binding stie
São diferentes para genes diferentes
199
Célula embrionária
Blastocisto Indiferenciada Com possibilidade de originar várias células tendo em conta os reguladores de transcrição
200
Exemplos de células em que se pode diferenciar a célula embrionária
``` Célula adiposa Neurónio Macrófago Célula do músculo cardíaco Células gliais ```
201
Tipos de clonagem
Reprodutiva: todo o individuo | Terapêutica: apenas células
202
Nobel da Fisiologia e da Medicina em 2012
Shiny Yamanaka e Sir Jonh B.Gurdon | Reprogramação de células diferenciadas e maturas em células pluripotentes graças a 4 fatores de transcrição
203
Como se faz a regulação de uma proteína?
- Modificações pós-traducionais | - Ligação de pequenas moléculas
204
"Locais" do Dogma onde realiza o controlo
``` Transcrição Processamento Transporte de mRNA e controlo da localização Controlo da degradação do mRNA Tradução Controlo da degradação da proteína Atividade da proteína ```
205
Micro RNA
Transcrito no nucleo Clivado no citoplasma em pequenas sequências Complementar ao mRNA regulando a sua estabilidade e tradução Constitui, com uma série de ptns, o RISK (degrada)
206
Pouco miRNA
RNA mais estável | Maior produção proteica
207
Anti-miRNA
Oligonucleotido complementar ao miRNA que inibe a sua ligação ao mRNA permitindo a produção proteica
208
pp6r
Platelet derived growth factor
209
Plaquetas
Frangmentos de megacariócitos (da medula) Anucleadas Intervem na coagulação (libertam ptns que formam o coagulo)
210
Algumas moléculas sinalizadoras
Esterois (ex:estradiol e testosterona) | Proteinas
211
Causa para o cancro na mama e na próstata?
Desregulação do estradiol e testosterona (proliferação em demasia)
212
Como resolver tratar o cancro causado pela proliferação da testosterona?
Administração de um fármaco análogo à testosterona, que se liga ao recetor da célula alvo desta hormona mas que não induz a proliferação
213
A que se ligam os sinais extracelulares?
Recetores de membrana Recetores intracelulares Enzimas
214
Sinais grandes e hidrofilicos
- Ligam-se ao recetor da membrana | - O recetor cria um sinal intracelular para as moléculas sinalizadoras
215
Sinais pequenos e hidrofóbicos
- Atravessam a membrana plasmática | - Ativam diretamente as enzimas celulares OU ligam-se a recetores intracelulares
216
Exemplos de esterois (derivados do colesterol)
Cortisol (para o stress) Estradiol Testosterona Tiroxina
217
Cortisol
- Atravessa a membrana plasmática - Liga-se a uma proteína recetora nuclear (citosol) - Altera a conformação dessa proteína - Complexo é transportado para o nucleo pelos poros - Proteína ativa consegue ligar-se a uma sequência reguladora - Ativação/Repressão da transcrição das células alvo
218
Tirosina cinase
- Fosforila tirosina dos recetores tornando-a ativa | - Estas tirosinas formam um sitio de acoplação para a ptn sinalizadora intracelular
219
RTK
Proteína sinalizadora intracelular Estimula o complexo sinalizador intracelular Ativa o RAS
220
RAS
Familia de ptns GTP que permitem que os sinais passem da superficie da celula para o nucleo Muitos cancros têm uma RAS mutante demasiado ativa Ativa a MAP-cinase
221
Células que se dividem mais
Células estaminais do embrião
222
Tipos de ciclina
M-ciclina (em mitose) | S-ciclina (final de G1) - desencadeia replicação
223
CDK
Proteína cinase | Ativado pela ciclina (regulação)
224
Proteossomas
Maquinaria que degrada proteínas danificadas (proteases) | As ptns alvo estão marcadas pela ubiquitina
225
MAP-cinase ativada
Mudança na atividade da proteína | Mudança na expressão do gene
226
Elevada concentração de m-ciclina
Formação do complexo ciclina-CDK ativo | Entrada na fase M
227
Complexo ciclina-CDK
Fosforila proteínas chave para iniciar etapas do ciclo | Ciclina ajuda a encontrar células alvo para CDK fosforilar
228
Regulação da replicação
Origens de replicação DNA polimerase Helicases
229
ORC
Complexo que reconhece a ori | Fica ligado a CDC6 atraindo helicases
230
S-CDK
- Atrai DNA polimerases e outras ptns que iniciam a replicação na forquilha de replicação - Fosforila a CDC6 marcando-a para degradação - Impede a re-replicação
231
Centrossoma
Nucleo de crescimento de microtubulos | Na divisão celular duplica-se para formar os dois polos do fuso acromático
232
Duplicação do centrossoma
Inicio: inicio da fase S Fim: Fim de G2
233
Degradação de proteínas
Proteossomas | Lisossomas
234
Proteínas que regulam a transcrição de vários genes
myc, fos, jun
235
Proteína-Rb
Do retinoblastoma Tapa fatores reguladores de transcrição de genes necessários à divisão celular Tem de estar inativa para a divisão celular
236
Inativação de ptn-Rb
Fosforilação do complexo ciclina-CDK
237
p53
Regulador da transcrição que controla a resposta das células ao dano em DNA Previne a entrada em fase S até estar o dano reparado pela ativação da transcrição de p21 OU Induz apoptose Mutações no gene desta proteína são causas de cancro
238
p21
Proteína que inibe o complexo ciclina CDK Impede a progressão da fase S Célula presa em G1
239
Fosforilação das proteínas do envolto nuclear e laminas
Desmembração do envolto nuclear em profase
240
Desfosforilação de laminas nucleares e de proteínas do envolto nuclear
Reorganização do envolto nuclear | Em telofase
241
Perda de ciclina
CDK inativa
242
Sem mitogenes
Proteína-Rb desfosforilada (está ativa) Reguladores de transcrição essenciais inativos Não há divisão celular
243
Sem danos no DNA
Inativação de p53
244
Pólipo
Proliferação de células confinadas Tumor benigno Torna-se maligno se formarem metastases -> Cancro
245
Evolução de tumores
Mutações repetitivas Proliferação Seleção natural
246
Grupos de genes em que uma mutação pode evoluir para cancro
- Genes que regulam o ciclo celular (crescimento/proliferação) - Genes reparadores de DNA
247
Classificação de genes que quando alterados podem gerar cancro
Oncogene | Gene supressor de tumor
248
Oncogenes
Dominantes Originam-se de mutações em proto-oncogenes -Gene RAS sempre ativo -Genes myc, fos, jun
249
Gene supressor de tumor
Em condições normais inibem comportamento canceroso Inativação ou perda de função de cópias deste gene formam um célula que se comporta como cancerosa Recessivo (normalmente) -Gene Rb -Gene p53
250
Como tornar um proto-oncogene me oncogene?
1) Mutação pontual, ex:RAS 2) Amplificação do gene. ex:myc ou jun 3) Alteração da região reguladora ou miRNA
251
Como inativar um alelo?
- Perder um crm que contem gene da divisão celular - Deleções, translocações,... - Mutações pontuais com perda de função - Mecanismo epigenético (histonas, miRNA, imprinting)
252
BRCA1 e BRCA2
Genes com função reparadora de uma quebra de uma dupla cadeia de DNA no percurso da recombinação homóloga
253
Xeroderma Pigmentasum
Mutação em qualquer um dos 8 genes que codificam proteínas de reparação Risco de desenvolver cancros da pele está 1000x aumentado
254
Morte não programada
Necrose | Ex: enfarte de miocardio
255
Numero de apoptoses por dia
50/70 milhões
256
Exemplos de apoptose
Destruição do endométrio Destruição de células do sistema imunitário Destruição de células infetadas por virus Destruição de células com DNA alterado Durante o desenvolvimento embrionário
257
Quem executa apoptose?
Proteases de : - lisossomas - proteossomas - caspases
258
Pro-caspases
Caspases inativas
259
Cascata proteolitica
Inicia-se quando a pro-caspase iniciadora é ativada
260
Ativação da apoptose - Via intrinseca
``` Lesão de DNA Ativação de p53 Canal BAX+BAK abre Sai citocromo da mitocondria Ativa-se caspases Apoptose ```
261
Formação do apoptossoma
Citocromo liga-se a uma ptn adaptativa | Complexo de 7 braços que recruta 7 moleculas de uma procaspase iniciadora (procaspase-9)
262
Procaspase-9 ativa
Ativa a procaspase executora Ativa cascata de caspases Apoptose
263
Ativação da apoptose - Via extrinseca
``` Há um sinal Liga-se ao recetor FAS Desencadeia ptns intracelulares que formam DISC Ativa caspases Apoptose ```
264
DISC
Death inducing signaling complex Ativa procaspases iniciadores Dá-se a cascata proteolítica
265
Apoptose durante o desenvolvimento embrionário
Ajusta o número de neurónios para o número de células alvo
266
Proteína BCL
Fecha o canal BAX/BAK Impede a saida do citocromo Impede apoptose
267
Apoptose e cancro
Mutação de genes pro-apoptópicos induz cancro | Medicamentos inibem o BCL2 para que ocorra apoptose (defesa do cancro)
268
Importância do citoesqueleto
``` Transporte intracelular Variedade das formas celulares Organização de componentes celulares Movimentos intracelulares Movimentos celulares Dita o tipo de contração ```
269
Constituição do citosqueleto
Microtubulos (~25nm) Microfilamentos (~7nm) Filamentos intermédios (~10nm)
270
Microtubulos
``` Filamentos de tubulina ocos Rigidos Filamentos longos e lineares Dispersos no citosol Uma extremidade está ligada ao mMTOC Com 13 profilamentos ```
271
Função de microtubulos
Transporte intracelular Polaridade da célula Geração de força (mitose) Movimento celular
272
Base dos microtubulos
``` 2 centriolos (centrossoma) Nascem de - para + ```
273
Microtubulos: instabilidade dinamica, qual a importância?
Durante a divisão Para a ascensão polar dos crms Cria uma oportunidade de tratamento (quimioterapia)
274
Como realizar a estabilização dos microtubulos (criação de polaridade)?
Através de proteínas estabilizadoras | Alterações pós-traducionais nas tubulinas
275
Proteínas motoras
Deslocam-se ao longo dos microtubulos Quiresinas (para +) Dinainas (para -)
276
Estabilização de microtubulos permite a formação de:
Cilios | Flagelos
277
Batimento ciliar
``` Ocorre ao realizar um ciclo repetitivo de batimentos Power stroke (rápido, extensão) -> Recovery stroke (lento) ```
278
Sindrome de Kartagener
Infeções respiratórias crónicas Infertilidade (flagelos imóveis) Situs Inversus
279
Ultra-estrutura dos cilios
Moveis 9+2 Moveis 9+0 Imoveis 9+0
280
Microfilamentos
``` Filamentos de actina Helicoidais Flexiveis Feixe linear ou em rede Dispersos no citosol Mais abundamentes no cortex celular ```
281
Função dos microfilamentos
``` Gera força Forma da célula Transporte intracelular Fagocitose Movimento celular ```
282
Onde estão presentes os microfilamentos
Microvilosidades Bandas contrateis no citoplasma Filopodia fingerlike do edge de uma cél. em mov Anel contratil na divisão celular
283
Monómeros de actina
Ligados a molécula de ATP
284
Lamelipodio
Polimerização de actina que forma novas regiões do cortex de actina estabilizando a proteína
285
Miosina I
Proteína motora que se associa a filamentos de actina Movimentam para + Movimentos pequenas vesiculas 1 cauda e 1 cabeça
286
Miosina II
2 caudas e cabeças Capacidade contratil Formam sarcomero
287
Filamentos intermédios
``` Tipo corda Força de tensão Dispersos no citosol Familia grande e heterogénea Lamina nuclear Formam tetramero antiparalelo (resistência) ```
288
Função dos filamentos intermédios
Resistência estrutural | Elasticidade
289
Categorias de filamentos intermédios
Citoplasmáticos | Nucleares
290
Filamentos intermédios citoplasmáticos
Keratina (epitélio) Vitamina e vimetina relacionada Neurofilamentos
291
Filamentos intermédios nucleares
Lâminas nucleares (A, B, C)
292
Laminopatias
Defeitos em genes codificantes para lâminas
293
Hutchinson-Gilfor progeria syndrome
Envelhecimento 7x mais rápido | Mutação na posição 1824 do gene LMNA (88%)
294
Interação genes ambiente
Ambiente altera genes e expressão genética Genes condicionam a resposta a ambiente Ambiente "externo" e "interno" (microbioma)
295
Mudanças fisiológicas
Não cria mutações mas altera a expressão genética
296
Ativação/Inativação de genes relacionados com doenças pode resultar de :
``` Anormalidades em cromossomas Amplificação genética Mutações Mecanismos epigenéticos Alterações no splicing e RNA não codificante ```
297
Causas das mutações
Ambiente Erros na replicação Erros na divisão celular Alterações quimicas espontaneas
298
Causas de cancro
``` Tabaco Obesidade Infeção Sedentarismo Dieta .... ```
299
Microbioma
Conjunto de micro-organismos que coabitam no nosso corpo
300
Bebés que nascem por parto vaginal
Têm maior exposição a micro-organismos | Ajuda na 1ª digestão
301
Microbioma e doença
Mudanças na população microbiana podem causar doenças | Transplantes de microbiomas alteram o funcionamento do organismo
302
Sensação de saciedade
Obtida por um sinal lipídico
303
SCID
Severe Immunodeficiency Disease Aparecimento de um codão stop que leva ao desaparecimento da ptn codificada por foxn1 Ausência de linfócitos T e B Solução: Transplante de timo
304
Gémeos
Haplocompatibilidade | Histocompatibilidade
305
Células hematopoiéticas
Dão origem às células do nosso sangue
306
Recetores de linfócitos T e de linfócitos B
TCR e BCR | Moléculas de região variável
307
Região variável dos linfócitos (VRMs)
Produz vários anticorpos diferentes Local de ligação do antigénio Heterodimero
308
Linfócitos B
Produção de anticorpos Imunidade humoral, mediada por humores e fluidos de circulação Interação ptn-ptn
309
Linfócitos T
Reconhecimento de células e moléculas que expressam Imunidade celular Interação cél-cél
310
Paradoxo de Landsteiner
Como é que o organismo finito, limitado consegue reconhecer qualquer molécula
311
Tempo somático
Temos a capacidade de gerar variação e seleção | Maior diversidade leva a maior resistência
312
Diversidade aleatória
Processos moleculares pelos quais se consegue a especificidade
313
Inconvenientes da variabilidade
Doenças auto-imunes | Onde se armazenam as células diferentes?
314
Plamócito
Linfócito B após diferenciação que produz cercca de 10 000 moléculas por segundo
315
Associação das cadeias na heterodimerização
Por ligações dissulfito
316
Cadeias de BCR
Leves (2 dominios) e pesadas (4 dominios) | Homodimerizam formando Y
317
CDRs
Complementary determining regions | Zonas especiais de ligação
318
Genoma da linha germinativa
Não há genes funcionais para BCR e TCR | Herdamos o mecanismo que vai permitir 10^12 anticorpos diferentes
319
Southern Blot
Digestão do DNA com enzimas de restrição Eletroforese com migração dependente de carga Hibridação com sonda com diferentes fragmentos de DNA
320
Recombinação somática/Rearranjo VDJ
Células B e T tem a capacidade de juntar 2 regiões de DNA
321
Organização dos fragmentos de DNA em 3 zonas essenciais
V: variavel D: diversidade J: Junção
322
RAG
Recombination activated gene Gene que codifica um enzima que corta o DNA RAG 1 e RAG2: Funcionam como um complexo Específicas dos linfócitos B e T ou dos seus precursores Cliva apenas nos locais VDJ
323
RSS
Recombinational signal sequences Sequências para a RAG atuar Em BCR e TCR
324
Sindrome de Omenn
Mutação nos genes RAG | Solução: Transplante de medula óssea
325
Mecanismos de geração de diversidade
Recombinação somática | Inserção aleatória de nucleótidos
326
Tdt
Terminal deoxynucleotide transfersa Inserção de nucleótidos aleatoriamente entre os fragmentos recombinados no rearranjo VDJ Expresso em adulto
327
Diferenciação celular
Alterações na expressão génica Alteração no repertório de proteínas Alteração no fenotipo
328
Niveis de regulação da diferenciação
Recetores e transdução do sinal Fatores de transcrição Remodelação da cromatina
329
Origem das células B
células hematopoieticas estaminais que se diferenciam na medula óssea
330
Desenvolvimento células B
Expressa um recetor cel B especifico Tem origem no rearranjo de locus para as 2 cadeias Exerce a função em todo o organismo Poe ser ativada, tornando-se num plasmócito Produz anticorpos
331
Imunglobulina
Recetor B com anticorpo
332
Rearranjos VDJ
Cadeias pesadas (V, D, J) Cadeias leves (V e J) Assíncronos Primeiro cadeia pesada
333
Pro-B
Começou o rearranjo do DNA Não tem proteína derivada Não há gene funcional
334
Pre-B
Terminou o rearranjo da cadeia pesada | Há gene, mRNA e proteína
335
Importância da cadeia leve para celB
Ativação da funcionalidade dos recetores | Permite a cel formar BCR e sair da medula
336
Homodimeros de cadeia pesada
Não são estáveis
337
Pre-BCR
Recetor intermédio Tipo BCR mas com substituição das cadeias leves por 2 ptns VpreB e alfa5 que estabilizam (derivam de genes estruturados) Permite a passagem de PreB para cel B
338
Proteínas que derivam de rearranjos
BCR | TCR
339
Importância de haver uma fase onde só existe a cadeia pesada e a leve não rearranjou
``` Poupar energia (checkpoint) As que estão mal rearranjadas sofrem apoptose ```
340
Recetor da IL-7
Expresso nas fases mais prematuras da diferenciação de cel B e T Cel pro e pre B altamente dependentes dele até ao checkpoint Na sua ausencia cel-T não recebem sinais de sobrevivencia
341
C-kit
Recetor de células estaminais Fator soluvel que promove o crescimento de células estaminais Células mãe de cel B dependem deste fator
342
Agammaglobulinémia
Ausencia de anticorpos na circulação Mutação que origina o bloqueio do sinal do checkpoinnt BTK não está funcional -> bloqueio da diferenciação da celB Ligada ao crmX (mulheres portadoras e homens doentes) Tratamento: Transplante de medula e controlo da imunossupressão e cel T reguladora
343
Alteração de DNA à periferia
Hipermutação somática | Mudança de classe
344
Hipermutação somática
Processo de mudança de afinidade do recetor das cel B para o antigénio Mutação de nucleótidos isolados na VRM
345
AID
Enzima responsável por realizar mutações e acumula-las | Muda a sequência do anticorpo
346
Local de acumulação de cel B
Nodulos linfáticos | Baço
347
Cel B com menor afinidade para antigénio
Desvantagem competitiva
348
Estabelecimento de pontes de H com o antigénio eficaz
Vantagem competitiva
349
Mutação de afinidade
O que muda é a afinidade e não a especificidade
350
Porção constante do BCR
Função efetora dos anticorpos
351
Classes em que são produzidos anticorpos na medula
IgD | IgM
352
IgE
Alergias
353
IgA
Mucosas
354
IgG
Infeções
355
Onde ocorre a diferenciação das células T?
Timo
356
Funções das cel T
``` Matam alvos (cel. citotoxicas) Ajudam outras cels do sistema imunitário ```
357
Principais categorias de cél auxiliares
Cel TH1 e TH2
358
Complexo TCR
TCR (recetor) + subunidade Cd3 (elementos de transdução)
359
ITAM
Imunoreceptor tyrosine-base activation motif Relacionado com as tirosinas contidas nas CD3 Tirosinas fosforilaveis + ptns da transdução do sinal -> Levam a informação ao núcleo
360
Porque no timo?
``` Tem células epiteliais diferentes no cortex e na medula Composto por células: -de origem hematopoiética -do esqueleto -dendriticas ```
361
Sindrome diGeorge
Mutação no crm22 | Não tem timo nem célT
362
Ratos nude
Mutação no gene foxn1: fator de transcrição essencial para que as células epiteliais se diferenciem Timo amorfo
363
Faces de diferenciação de cel T
Pro T Pre T T madura
364
Desenvolvimento de celulas T (relacionado com CD4 e CD8)
1) Duplamente negativo 2) Duplamente positivo 3) Positivo/negativo dependendo de ser cél auxiliar (CD4+) ou citotoxica (CD8+)
365
SCID ligada ao X
Mutação no recetor il-7 | Tratamento: Transplante de medula óssea
366
2º recetir naus importante no desenvolvimento de cel T
Pré recetor de cet T
367
Cél T com 2 cadeias
Alfa, que vem primeiro | Beta, surge no fim do desenvolvimento nas cél CD4+ e CD8+
368
Pré-TCR-alfa
Ptn que forma o recetor pre-TCR
369
1º checkpoint
Presença do pré-TCR (só está no timo)
370
MHC
Complexo de maior histocompatibilidade Após TCR maduro interage com TCR Diferentes em cada individuo (problema de transplantação) MHC-1 a unica classe expressa pelo nosso organismo excepto nos eritrocitos
371
Seleção negativa
Interação de MHC com TCR muito intensa Potencialidade autoimune Célula morre por apoptose
372
Clonagem molecular
1) Inserção de fragmento de DNA num vetor orginando uma molécula de DNA recombinante 2) Transformação de bactérias 3) Divisão da célula hospedeira 4) Amplificação -> colonia/clone
373
Vetores de clonagem
Plasmídeos | Genomas bacteriófagos
374
Carateristicas de um vetor de clonagem
Ori Marca de seleção (resistência a antibiótico) Local de policlonagem Promotor
375
Gel
Agarose em solução tampão
376
Corantes fluorescentes que permitem a visualização de uma eletrofores
Ex: Brometo de etídio
377
Pista/Lane
Área do gel perpendicular ao poço
378
IPTG
``` Mais estável Dura mais Não é degradável Liga-se ao repressor Há transcrição ```
379
Aplicações terapeuticas de hGH recombinante
``` Recém nascidos prematuros Insuficiencia renal Nanismo Deficiencia ou mutação do gene Recuperação de fraturas ```
380
OD600
Grau de turvação de uma cultura | Quanto maior, mais turva-> há mais bactérias
381
Biorreator
Local de amplificação da colónia
382
Porque crescer primeiro e depois formar ptn?
IPTG é tóxico | Ptns não são favorecidas com a produção exógena
383
SDS-PAGE
Cadeias polipeptidicas formamum complexo negativo de sódio dodecyl (SDS) e portanto migram como moléculas negativas
384
Mercaptoetanol
Agente redutor | Quebra ligações S-S dentro das proteínas
385
Citogenética clássica
1) Interrupção da mitose 2) Adição de solução hipotónica 3) Fixação mais espalhamento cromossómico 4) Coloração 5) Montagem do cariótipo
386
Citogenética molecular
FISH Hibridação genómica comparativa (CGH) Cariotipagem espetral (SKY)
387
Teste de diagnóstico pre-natal
``` Cariótipo convencional São usadas cels do liquido amniótico Critérios: -Tamanho -Posição do centrómero -Bandeamento ```
388
Teste citogenética convencional
``` Processo demorado Mais barato Identifica: -Anomalias numéricas -Anomalias estruturais mais visiveis ```
389
Vantagens do FISH
``` Mais fácil Mais rápido Não implica bloqueio em metafase Mais especifica Permite verificar translocações ```
390
Cariótipo humano permite detetar anomalias:
- cancerigenas | - hereditárias
391
PCR
Permite a obtenção de inumeras cópias de uma determinada sequencia de DNA Usa-se polimerase in vitro
392
RT-PCR
Amplifica um segmento nucleotídico a partir de RNA | Etapa prévia: Transcriptase reversa
393
Fases de PCR
1) Aumento exponencial do produto amplificao | 2) Diminuição da velocidade da reação
394
PCR quantitativo
``` Produto da reação está marcado com fluorescência Permite quantificar os produtos Mais rápido que PCR convencional Não pode ser analisado no plateau Mais caro ```
395
Componentes de PCR
``` Primers DNA polimerase DNA molde Nucleótidos livres Tampão onde a atividade da enzima é máxima Água ```
396
Tipos de primers
Forward: liga-se a 3'-5' | Reverse
397
Controlo negativo
Não há DNA molde mas sim água
398
Polimorfismos (exemplos)
SNPs VNTRs Inserção de transposões
399
Polimorfismo (o que é)
Variante alelica comum a mais de 1% da população
400
Testes preditivos
Suscetivel | Pré-sintomático
401
Tipos de testes
``` Preditivos Diagnóstico De potador De suscetibilidade De farmacogenética ```
402
STRs
Nos VNTRs 2-7 nucleótidos repetidos em bloco Tem multiplo alelos
403
Index System (Codis)
13 STRs | Para o teste ter validade
404
Varfarina
Anticoagulante Interfere no ciclo de reciclagem hepática da vitamina K Inibe vitamina K redutase Trava a ação do fármaco (tem antagonista)
405
Metodologia para analisar polimorfismo de itneresse
``` Isolar DNA de céls sanguineas Usar como molde para 3 regiões diferentes PCR dessas 3 regiões Digerir produtos de PCR pelas enzimas Eletroforese ```
406
Pressupostos para ivestigação biológica de paternidade
Par pai-filho verdadeiro Relação biológica mãe-criança é segura Pai não tem irmão gémeo monozigótico Mãe e pai pertencem à mesma população
407
IP
Indice de paternidade | Calculado para cada STR
408
PCR multiplex
Permite amplificação de vários fragmentos ao mesmo tempo com vários primers ao mesmo tempo Custo adicional ao desenhar primers
409
Doença autossómica recessiva é causada por:
Homozigotia | Heterozigotia composta
410
Tipos de mutações
Frame shift: deleção, inserção,... Silenciosa Missense (difere a.a) Non-sense (codão stop)
411
OMIM
Doenças genéticas mendelianas
412
HIV - células alvo
Linfócitos T CD4+
413
Terapêutica contra HIV
Anti-retrovirais (ex:AZT) Inibidores de transcriptase reversa Inibidores de protease viral
414
HAART
Terapia anti-retroviral combinada Diminui a carga viral Aumenta CD4+
415
Motivo para a terapia deixar de funcionar
Resistência aos medicamentos
416
Sequenciação de nova geração
Permite determinar a ordem dos nucleótidos Resposta rápida Maior número de genes analisados Permite sequenciar estirpes raras
417
Retrovirus
Derivados de um retrotransposão | O DNA é sintetizado usando um RNA template
418
Ciclo de vida de um retrovirus
1) Molécula de RNA coberta por duas camadas ( p120 e p17) 2) Atuação da transcriptase reversa -> cadeia de cDNA 3) DNA dupla-hélice 4) Integração num crm (enzima integrante) 5) Sintese de RNA viral + transcrição + tradução
419
HIV
Virus latente (escondido)
420
Integrase
Tem um sequencia de a.a que mimetiza o sinal nuclear e entra no núcleo
421
Quando aparecem os sintomas de HIV?
Quando o linfócito sofre apoptose
422
Filhos de 3 progenitores
Possibilita a prevenção de doenças herdadas do genoma mitocondrial (vem da mãe)
423
Diagnóstico pré-implantatório
Análise de embriões antes de se realizar a implantação ou de oocitos antes da fecundação Evita abortos espontaneos
424
Congelamento de células do cordão umbilical
O cordão umbilical é uma fonte rica em células estaminais | Usadas para regenerar sangue e sistema imunitário
425
Blastómeros
Totipotentes
426
Falsos positivos na clonagem em vetores
Vetores não digeridos | Mega plasmídeo
427
Lisozima
Enzima que hidrolisa a parede bacteriana
428
PCR-RFLP
Vai permitir a extração de células e determinação do seu genótipo para um polimorfismo funcional 1) PCR 2) Digestão por enzimas de restrição 3) Separação por eletroforese
429
SNPs
Mais frequente | Possuem 2 alelos
430
VNTRs
Variavel inclui minissatélites e micro-satélites (STRs) | Sequência com um número variável de nucleótidos repetidos em tandem num determinado locus
431
Polimorfismo funcional
Expansão de função em exões de genes codificantes | ex: sistema AB0
432
RFLP
Permite a identificação de diferentes alelos com base na presença ou ausência de sequências reconhecidas por enzimas de restrição
433
Individuo Homozigótico
Uma banda | PCR não digerido
434
Grupos sanguineos
Associados à presença de antigénios na superficie dos eritrócitos