Exame do Abdome II Flashcards

(46 cards)

1
Q

Quais as características analisadas na palpação profunda?

A

Localização, forma, volume, sensibilidade, consistência, mobilidade, pulsatibilidade

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2
Q

Localização

A

É definida em relação às divisões clínicas do abdome

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3
Q

Forma e volume

A

Para fins práticos, recorre-se a designações comparativas

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4
Q

Sensibilidade

A

Refere-se à dor

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5
Q

Consistência

A

é a sensação tátil despertada pela massa
cística: bexiga cheia de urina, cistos de ovário, vesícula biliar distendida, abscessos hepáticos
borrachosa: fígado gorduroso
dura ou pétrea: neoplasias de maneira geral

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6
Q

mobilidade

A

depende da respiração para tumorações no andar superior do abdome, devendo ser intraperitoneais (as retroperitoneais são fixas)
a grande mobilidade à palpação costuma a indicar a existência de pedículo.

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7
Q

pulsatilidade

A

tumorações superpostas à aorta ou a um dos seus grandes ramos tornam-se pulsáteis pela simples transmissão desses vasos

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8
Q

palpação do fígado - primeira técnica

A

paciente em decúbito dorsal e com a parede abdominal relaxada. coordenar a palpação bimanual com os movimentos respiratórios.
colocar a mão esquerda na altura da loja renal direita empurrando-a para cima. durante a expiração o examinador ajusta a mão na parede abdominal. durante a inspiração a mão do examinador comprime e movimenta para cima buscando encontrar a borda hepática.

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9
Q

palpação do fígado - técnica de Mathieu

A

paciente precisa estar em decúbito lateral esquerdo e o examinador deve estar do lado direito com o corpo voltado para os pés do paciente. as mãos do examinador precisarão estar em garra repousando sobre o hipocôndrio direito. a palpação, mais uma vez, precisa se ajustar à respiração do paciente. durante a inspiração procura-se reconhecer a borda hepática.

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10
Q

avaliação da borda na palpação do fígado

A

verificar a distância do rebordo costal (em cm ou dedos transversos)
a referência utilizada é a linha hemiclavicular
deverá ser dito se a espessura é fina ou romba

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11
Q

avaliação da superfície do fígado

A

pode ser lisa ou nodular

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12
Q

nódulos difusos

A

cirrose

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13
Q

nódulos esparsos

A

metástases

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14
Q

nódulos únicos

A

hepatocarcinoma

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15
Q

cistos e abscessos na palpação do fígado

A

sensação de flutuação à palpação

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16
Q

sensibilidade e dor na palpação do fígado

A

estiram agudamente a cápsula de glisson
na hepatomegalia por IC e nas metástases hepáticas
(na hepatomegalia crônica não há dor pois a cápsula se adapta)

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17
Q

hepatomegalia

A

toda hepatomegalia é palpável, mas nem todo fígado palpável está aumentado de volume
em pessoas magras, o fígado pode ser palpado durante a inspiração a um cm do rebordo costal

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18
Q

causas da hepatomegalia

A

insuficiência cardíaca, colestase extra-hepática, cirrose, esteatose, neoplasias, linfomas

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19
Q

superfície lisa, doloroso, borda romba

20
Q

superfície lisa, indolor, borda romba

A

colestase extra-hepática

21
Q

superfície micronodular, indolor, borda romba

22
Q

superfície lisa, indolor, borda romba

23
Q

palpação de baço

A

ocorre da mesma maneira como descrito para o fígado, sendo a região examinada o quadrante superior esquerdo. (paciente em decúbito lateral direito.

24
Q

mathieu-cardarelli

A

o examinador fica à esquerda do paciente com as mãos em garra, a cada inspiração a borda do baço será percebida pelas polpas digitais quando o baço estiver aumentado de volume.

25
posição de schuster
em decúbito lateral direito, estando o paciente com a perna direita estendida e a coxa esquerda fletida sobre o abdome em um ângulo de 90 graus ombro esquerdo é elevado, colocando-se o braço correspondente sobre a cabeça (palpação em garra)
26
esplenomegalia
normalmente o baço não é percutível todo baço aumentado é percutível, mas nem sempre é palpável é essencial realizar percussão adequada do espaço de traube, não confiar apenas na palpação
27
limite do baço
limite superior no sexto espaço intercostal limite inferior no RCE linha lateral na linha axilar anterior limite medial no apêndice xifoide
28
esplenomegalia causas
vasculares: hipertensão portal infecciosas: mononucleose, malária, calazar, esquistossomose hematológicas: anemias hemolíticas, leucemia mieloide crônica, leucemia linfoide crônica, mielofibrose neoplásicas: linfoma de hodgkin e não hodgkin
29
achados esplenomegalia
no hemograma: anemia, leucopenia e trombocitopenia hiperesplenismo grandes esplenomegalias: calazar, leucemia mielóide crônica
30
manobra de rechaço
com a polpa da mão comprime-se com certa firmeza a parede abdominal e com a face ventral dos dedos e polpas digitais provoca-se um impulso rápido na parede retorna-se os dedos à posição inicial, sem afrouxar a compressão da parede abdominal há rechaço quando, imediatamente após a impulsão, percebe-se um choque na mão órgão ou um tumor sólido flutuando em um meio líquido (ascite)
31
manobra da descompressão súbita
ao alcançar determinada compressão, informa-se a ela que vai se retirar a mão abruptamente, cabendo-lhe dizer a alteração ocorrida quanto à intensidade da dor positivo - nítida exacerbação no momento em que se faz a descompressão sinal de peritonite sinal de blumberg
32
percussão
posição fundamental - decúbito dorsal sons: timpanismo, hipertimpanismo, submacicez e macicez
33
sons timpânicos
ar dentro de uma víscera oca normal em quase todo o abdome mais nítido na projeção do fundo do estômago
34
hipertimpanismo
quando aumenta a quantidade de ar obstrução intestinal, pneumoperitônio
35
som submaciço
menor quantidade de ar ou superposição de uma víscera maciça sobre uma alça intestinal
36
som maciço
ausência de ar projeção do fígado, baço e útero gravídico ascite, tumores, cistos contendo líquido
37
a percussão é necessária para
determinação do limite superior do fígado, pesquisa de ascite e avaliação da sonoridade do abdome
38
delimitação do limite superior do fígado
de início som claro pulmonar quinto/sexto EID som sobmaciço: limite superior do fígado
39
pneumoperitônio
sinal de jobert desaparecimento da macicez hepática, dando lugar ao timpanismo rx: camada de ar entre o fígado e o diafragma
40
pesquisa de ascite de grande volume
verifica-se o aspecto globoso do abdome (mais de 1500ml) cicatriz umbilical se torna plana ou protrusa piparote
41
piparote
em decúbito dorsal, o paciente ou um auxiliar coloca a borda cubital na mão sobre a linha mediana do abdome, exercendo uma ligeira pressão de modo a impedir a transmissão do impacto provocado pelo piparote passa-se então a golpear com o indicador a face lateral do hemiabdome direito se houver líquido em quantidade suficiente, a mão esquerda vai captar os choques das ondas líquidas
42
pesquisa de ascite de médio volume
piparote negativo pesquisa de macicez móvel: percutir todo o abdome com o paciente em decúbito dorsal, macicez nos flancos e som timpânico na parte média décubito lateral direito: ascite - timpanismo no flanco esquerdo e macicez no flanco direito decúbito lateral esquerdo: ascite - timpanismo no hemiabdome direito e macicez no esquerdo
43
Semicírculo de skoda
percute-se o abdome a partir do epigástrio, radialmente em direção aos limites do abdome transição entre o som timpânico para o submaciço e posteriormente maciço no sentido craniocaudal a junção dos pontos de transição forma semicírculos com concavidade voltada para cima
44
pesquisa de ascite de pequeno volume
menos de 500ml de líquido reconhecimento da ascite pode ser difícil percussão por piparote na região do baixo ventre, estando o paciente em pé e com a bexiga vazia USG método ideal para ascite de pequeno volume
45
avaliação da sonoridade do abdome
som timpânico e maciço comparar áreas homólogas [som maciço: na projeção do fígado e baço som timpânico: vísceras que contém alguma quantidade de gás: estômago, duodeno, intestino delgado e grosso massas: macicez circunscrita
46
ausculta
informações importantes a respeito da movimentação de gases e líquidos no TGI suspeita de íleo paralítico ou oclusão intestinal realizar antes da percussão e palpação normal: ocorrem mais ou manos a cada 5-10s ruídos de timbre agudo, de localização variável e de aparecimento imprevisível decorrentes da movimentação dos líquidos e gases diarreia e oclusão intestinal: mais intensos - borborigmos contrário no íleo paralítico - desaparecimento do peristaltismo silêncio abdominal - pensar em íleo