Farmaco Luma Flashcards

(204 cards)

1
Q

O que é farmacodinâmica?

A

O que o fármaco faz ao organismo

Envolve a interação do fármaco com seus receptores, mecanismo de ação e efeitos bioquímicos e fisiológicos resultantes.

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2
Q

Quais são os principais aspectos analisados em farmacodinâmica?

A

Interação fármaco-receptor, mecanismo de ação, efeitos bioquímicos e fisiológicos, relação entre concentração e resposta farmacológica

Inclui conceitos como eficácia, potência, agonismo e antagonismo.

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3
Q

Defina farmacocinética.

A

O que o organismo faz com o fármaco

Envolve processos de absorção, distribuição, metabolismo e eliminação (ADME).

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4
Q

Quais processos estão envolvidos na farmacocinética?

A
  • Absorção
  • Distribuição
  • Metabolismo
  • Eliminação

Esses eventos determinam a concentração plasmática do fármaco em função do tempo.

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5
Q

Qual é a relação entre farmacocinética e eficácia terapêutica?

A

A farmacocinética influencia diretamente a eficácia terapêutica e toxicidade do fármaco

Avalia a relação entre a dose administrada e a concentração alcançada no sangue.

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6
Q

O que representam as curvas dose-resposta?

A

Relação entre a dose ou concentração de um fármaco e a intensidade da resposta biológica gerada

São ferramentas fundamentais para entender como os fármacos agem no organismo.

A curva dose-resposta é a “impressão digital” de um fármaco, revelando como ele age e interage com outros medicamentos!

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7
Q

O que é eficácia (Emax)?

A

Resposta máxima passível de ser produzida por uma substância

É a resposta máxima que um fármaco pode produzir, independentemente da dose.

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8
Q

Como é representada a eficácia em uma curva dose-resposta?

A

Pela altura do platô

Quanto maior o Emax, maior o efeito máximo.

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9
Q

Defina potência (EC50).

A

Concentração necessária para produzir 50% do efeito máximo

Permite comparar a amplitude de efeito em uma mesma concentração.

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10
Q

Como um fármaco mais potente se comporta em relação à dose?

A

Atinge o mesmo efeito com uma dose menor

Curvas mais à esquerda indicam fármacos mais potentes.

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11
Q

O que determina a posição na direção horizontal de uma curva dose-resposta?

A

A potência do fármaco

Curvas mais à esquerda indicam fármacos mais potentes.

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12
Q

O que são agonistas?

A

Moléculas ou fármacos que se ligam a um receptor e o ativam, desencadeando uma resposta biológica

Imitam ou potencializam a ação de um ligante natural.

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13
Q

Quais são os tipos de agonistas?

A
  • Agonista total
  • Agonista parcial
  • Agonista inverso

Cada tipo possui diferentes características na ativação do receptor.

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14
Q

O que é um agonista total?

A

É um fármaco que se liga a um receptor e ativa-o, produzindo a resposta máxima possível

Exemplo: Fármacos que ativam completamente um receptor para gerar a resposta biológica desejada.

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15
Q

O que é um agonista parcial?

A

Ativa o receptor, mas induz uma resposta submáxima, mesmo em altas concentrações

Não consegue produzir a resposta máxima, mesmo quando usado em doses elevadas.

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16
Q

O que é um agonista inverso?

A

Se liga ao receptor e reduz sua atividade basal, produzindo um efeito oposto ao do agonista convencional

É utilizado para diminuir a atividade de um receptor que já está ativo.

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17
Q

O que são antagonistas?

A

Fármaco que se liga ao receptor mas não ativa, bloqueia ou inibe a ação de agonistas

Impede que o ligante natural ou outro agonista exerça seu efeito.

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18
Q

Quais são os tipos de antagonismo?

A
  • Antagonismo químico
  • Antagonismo fisiológico

Cada tipo de antagonismo tem mecanismos diferentes de ação.

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19
Q

O que caracteriza o antagonismo químico?

A

Duas substâncias se ligam diretamente entre si, neutralizando seus efeitos

Ocorre fora do receptor, onde um fármaco neutraliza quimicamente outro fármaco.

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20
Q

Dê um exemplo de antagonismo químico.

A

Protamina, que se liga à heparina, anulando sua ação anticoagulante

A protamina neutraliza a heparina, um anticoagulante, formando um composto inativo.

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21
Q

O que caracteriza o antagonismo fisiológico?

A

Dois fármacos atuam em vias opostas, mas não interagem diretamente

Não competem pelo mesmo receptor; um fármaco pode ser um vasoconstritor e o outro um vasodilatador.

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22
Q

Dê um exemplo de antagonismo fisiológico.

A

Adrenalina (vasoconstritora) e histamina (vasodilatadora)

Esses fármacos têm efeitos opostos em processos fisiológicos.

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23
Q

O que é antagonismo farmacocinético?

A

Ocorre quando um fármaco altera a disponibilidade de outro fármaco, reduzindo sua concentração no organismo.

Exemplos incluem a carbamazepina, que induz enzimas hepáticas, reduzindo a concentração de varfarina.

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24
Q

O que caracteriza o antagonismo farmacológico?

A

Ocorre quando dois fármacos interagem diretamente no nível do receptor, alterando a resposta um do outro.

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25
Quais são os tipos de sítios de ligação em antagonismo farmacológico?
* Competitivo * Não competitivo
26
O que é um antagonista competitivo reversível?
Compete com o agonista pelo mesmo sítio de ligação no receptor, podendo ser superado aumentando a dose do agonista.
27
Como um antagonista competitivo irreversível atua?
Liga-se de forma permanente ao receptor, impedindo a ação do agonista mesmo em altas concentrações. ## Footnote Exemplos incluem fármacos que formam ligações covalentes.
28
O que é um antagonista não competitivo?
Se liga a um sítio diferente do agonista no receptor, impedindo sua ativação, mesmo em altas concentrações do agonista.
29
Qual é o efeito de um antagonista não competitivo na curva dose-resposta?
Reduz a eficácia máxima, diminuindo o platô da curva dose-resposta.
30
Como os antagonistas são classificados na farmacologia?
* Superáveis * Não superáveis
31
O que caracteriza um antagonista superável?
Compete com o agonista pelo mesmo sítio de ligação, e seu efeito pode ser vencido aumentando a concentração do agonista.
32
Qual é o efeito da presença de um antagonista superável na curva dose-resposta?
Desloca a curva dose-resposta para a direita sem alterar a eficácia máxima.
33
Dê um exemplo de um antagonista ß-adrenérgico reversível.
Propranolol
34
Qual a diferença entre um antagonista competitivo reversível e um não competitivo superável?
O competitivo reversível é "vencido" por excesso de agonista, enquanto o superável não é totalmente compensado, pois age indiretamente.
35
O que é um antagonista não superável?
Um antagonista que se liga de forma irreversível ao receptor, impedindo permanentemente a ação do agonista ## Footnote Pode ser competitivo irreversível ou não competitivo.
36
Qual é o efeito de um antagonista não superável sobre a resposta máxima do agonista?
Mesmo altas doses do agonista não restauram a resposta máxima, reduzindo a eficácia do sistema ## Footnote O platô da curva fica mais baixo.
37
Como um antagonista não superável pode agir?
Ele pode se ligar irreversivelmente ao receptor ou alterar o receptor de forma que o agonista não consegue mais ativá-lo ## Footnote Exemplo: ligação covalente.
38
O que é sinergismo farmacológico?
Ocorre quando a interação entre 2 fármacos produz um efeito combinado maior do que a simples soma de seus efeitos individuais
39
O que caracteriza o sinergismo de somação?
Dois fármacos com mecanismos de ação diferentes produzem um efeito combinado maior que o efeito de cada um isoladamente, de maneira previsível e proporcional ## Footnote Não há alteração da potência individual dos fármacos.
40
Dê um exemplo de sinergismo de somação.
Dipirona (analgésico) + Cafeína (estimulante) → juntos proporcionam maior alívio da dor
41
O que caracteriza o sinergismo de adição?
Dois fármacos agem no mesmo receptor ou na mesma via fisiológica, e seu efeito combinado é igual à soma de suas ações individuais ## Footnote Exemplo: Dois anti-hipertensivos bloqueando B-receptores (propranolol + metoprolol).
42
Um antagonista não competitivo é sempre superável?
Não, um antagonista não competitivo é sempre não superável, pois bloqueia a resposta máxima independentemente da dose do agonista
43
O que é sinergismo de potencialização?
Ocorre quando um fármaco que isoladamente não teria efeito aumenta drasticamente o efeito de outro fármaco que age em um receptor ou via diferente
44
Dê um exemplo de sinergismo de potencialização.
Clonidina (agonista a2) potencializando a ação analgésica da Morfina
45
O que são receptores farmacológicos?
Proteínas que reconhecem e respondem a fármacos ## Footnote Eles podem ser classificados conforme sua estrutura e mecanismo de ação.
46
Quantos tipos principais de receptores farmacológicos existem?
4 tipos ## Footnote Os tipos são receptores ionotrópicos, metabotrópicos, ligados a quinase, e outros.
47
Defina receptores ionotrópicos.
Canais iônicos controlados por ligantes ## Footnote Eles regulam a condutância ao permitir a passagem de íons.
48
Qual é o mecanismo de ação dos receptores ionotrópicos?
Regulação por condutância ## Footnote O fármaco se liga diretamente ao receptor, que é um canal iônico.
49
Qual é a velocidade da resposta dos receptores ionotrópicos?
Muito rápida ## Footnote A resposta ocorre quase imediatamente após a ativação do canal.
50
Dê um exemplo de receptor ionotrópico.
Receptores de acetilcolina nicotínicos ## Footnote Exemplo: Na entra → despolarização.
51
Qual é a função dos receptores GABA-A?
Hiperpolarização → efeito inibitório ## Footnote Cl entra quando o canal é ativado.
52
Defina receptores metabotrópicos.
Acoplados à proteína G ## Footnote Eles ativam proteínas G que geram segundos mensageiros.
53
Qual é o mecanismo de ação dos receptores metabotrópicos?
Acoplamento à proteína Gs ## Footnote O ligante ativa uma proteína G que, por sua vez, ativa ou inibe enzimas.
54
Qual é a velocidade da resposta dos receptores metabotrópicos?
Moderada (segundos a minutos) ## Footnote A resposta é mais lenta do que a dos receptores ionotrópicos.
55
Dê um exemplo de receptor metabotrópico.
Receptores B-adrenérgicos ## Footnote Exemplo: Adrenalina → taquicardia e broncodilatação.
56
Qual é a função dos receptores u-opióides?
Analgesia e euforia ## Footnote Exemplo: Morfina se liga a esses receptores.
57
Defina receptores ligados a quinase.
Receptores de tirosina-quinase ## Footnote Eles possuem atividade de quinase na parte intracelular. Transmembranas com domínios citosólicos enzimáticos (quinases) ● O fármaco se liga a um receptor que possui atividade de quinase na parte intracelular ● Quando ativado, ele autofosforila resíduos de tirosina e ativa várias cascatas de sinalização intracelular que controlam crescimento celular, diferenciação e metabolismo
58
Qual é o mecanismo de ação dos receptores ligados a quinase?
Autofosforilação de resíduos de tirosina ## Footnote Isso ativa cascatas de sinalização intracelular.
59
Qual é a velocidade da resposta dos receptores ligados a quinase?
Lenta (minutos a horas) ## Footnote A resposta ocorre gradualmente após a ativação.
60
Dê um exemplo de receptor ligado a quinase.
Receptores de insulina ## Footnote Exemplo: Controle do metabolismo da glicose.
61
Qual é a função dos receptores de fatores de crescimento?
Controle do crescimento celular e diferenciação ## Footnote Eles são ativados por ligantes que sinalizam proliferação.
62
Qual é o mecanismo de ação dos receptores nucleares?
O fármaco entra na célula e se liga a um receptor localizado no citoplasma ou no núcleo, atuando como um fator de transcrição que regula a expressão gênica. ## Footnote O efeito é muito lento, levando horas a dias para se manifestar.
63
Quais são exemplos de receptores nucleares?
* Receptores de hormônios esteróides * Cortisol * Estrógeno * Testosterona ## Footnote Esses hormônios alteram o DNA e mudam a produção de proteínas.
64
O que é taquifilaxia?
É uma perda rápida do efeito farmacológico, frequentemente causada por depleção de mediadores ou regulação negativa dos receptores. ## Footnote A dessensibilização ocorre rapidamente após poucas doses ou pouco tempo de uso.
65
Quais são os mecanismos que podem levar à taquifilaxia?
* Depleção de mediadores * Internalização de receptores * Regulação negativa da resposta pós-receptor ## Footnote Um exemplo é o uso repetido de descongestionantes nasais como nafazolina.
66
O que caracteriza a dessensibilização do receptor?
Diminuição da resposta celular a um fármaco devido à modificação ou internalização dos receptores. ## Footnote O receptor ainda existe, mas responde menos.
67
Como ocorre a dessensibilização do receptor?
Pode envolver fosforilação do receptor, internalização para dentro da célula ou alterações conformacionais que impedem sua ativação. ## Footnote Um exemplo é o uso contínuo de agonistas ß2-adrenérgicos como salbutamol.
68
O que é hipersensibilização do receptor?
Ocorre quando uma célula aumenta o número de receptores em sua superfície, tornando-se mais sensível a um estímulo específico. ## Footnote É também conhecida como up-regulation.
69
Qual é o mecanismo da hipersensibilização do receptor?
A célula compensa a falta de estímulo produzindo mais receptores, tornando-se mais sensível a futuras exposições. ## Footnote Isso geralmente acontece em resposta à redução da estimulação agonista, como bloqueio crônico ou ausência de ligante.
70
O que ocorre quando o salbutamol é usado continuamente?
Dessensibilização dos receptores B2, diminuindo sua eficácia ## Footnote O uso crônico de agonistas pode levar à downregulation dos receptores.
71
Como reverter a dessensibilização dos receptores B2?
Usar um antagonista Beta 2 por um período controlado, induzindo a upregulation dos receptores ß2 ## Footnote Isso melhora a resposta ao voltar a usar o agonista, ajudando a evitar broncoespasmo.
72
Qual é a importância da regulação dos receptores B2?
Ajustar tratamentos prolongados, como no caso da asma ## Footnote A regulação é crucial para a eficácia do tratamento a longo prazo.
73
O que é a equação de Henderson-Hasselbalch?
Uma fórmula que relaciona o pH do meio, o pKa do fármaco e o grau de ionização de ácidos ou bases fracas ## Footnote É utilizada para prever a ionização de fármacos em diferentes ambientes corporais.
74
O que é pKa?
O pH no qual 50% da molécula está na forma ionizada e 50% na forma não ionizada ## Footnote Fundamental para entender a ionização de fármacos.
75
Quais fármacos são mais lipossolúveis?
Fármacos na forma não ionizada (molecular) ## Footnote Eles atravessam mais facilmente as membranas celulares.
76
Quais fármacos são mais hidrossolúveis?
Fármacos ionizados (carregados) ## Footnote Esses fármacos não atravessam facilmente as membranas e tendem a ficar retidos no compartimento.
77
Quando fármacos muito ionizados podem precisar de vias alternativas?
Quando não conseguem atravessar as membranas celulares e alcançar o sangue ## Footnote Exemplo: administração intravenosa pode ser necessária.
78
Qual é o pH do estômago?
pH ácido (~2) ## Footnote Esse ambiente é crítico para a absorção de certos fármacos.
79
Qual é o pH do sangue?
pH quase neutro (~7,4) ## Footnote Esse pH influencia a ionização de fármacos e sua absorção.
80
Como o ácido fraco (ex.: aspirina, pKa = 3,5) se comporta no estômago?
Tende a ficar não ionizado, resultando em melhor absorção ## Footnote No sangue, ele fica ionizado e não atravessa facilmente.
81
Como o ácido fraco se comporta no sangue?
Fica ionizado, não atravessando facilmente para voltar ao sistema ## Footnote Isso o retém na circulação sanguínea.
82
Como uma base fraca (ex.: morfina, pKa ≥ 8) se comporta no estômago?
Fica ionizada, resultando em pouca absorção ## Footnote Esse comportamento é contrário ao que ocorre em ambientes mais alcalinos.
83
Como uma base fraca se comporta no intestino?
Fica mais não ionizada, resultando em melhor absorção ## Footnote As bases fracas são absorvidas preferencialmente em ambientes mais alcalinos.
84
O que é a via oral (enteral)?
Administração pela boca, absorção pelo trato gastrointestinal ## Footnote A biodisponibilidade é menor que 100% devido à possível destruição do fármaco no estômago ou ao metabolismo de primeira passagem hepática.
85
Qual é a biodisponibilidade da via oral?
Menor que 100% ## Footnote Parte do fármaco pode ser destruída no estômago ou sofrer metabolismo de primeira passagem hepática.
86
Qual é o efeito de primeira passagem?
O fármaco absorvido passa pelo fígado antes de atingir a circulação geral ## Footnote Isso resulta em maior biotransformação hepática na via oral.
87
Quais são os pontos fortes da via oral?
Mais prático, seguro e confortável ## Footnote A via oral é frequentemente utilizada devido à sua conveniência.
88
Quais são os pontos fracos da via oral?
Absorção mais lenta, variável e metabolismo hepático pode reduzir a eficácia ## Footnote Isso pode afetar a quantidade de fármaco que chega à circulação sistêmica.
89
Qual é um exemplo de uso da via intramuscular?
Vacinas ## Footnote A via intramuscular é utilizada quando a via oral é impraticável.
90
O que caracteriza a via sub-lingual?
Colocação do fármaco sob a língua, absorção direta pelos capilares locais ## Footnote Isso resulta em alta biodisponibilidade, quase 100%.
91
Qual é a biodisponibilidade da via sub-lingual?
Alta, quase 100% ## Footnote Não sofre metabolismo de primeira passagem.
92
Como é a velocidade de absorção na via sub-lingual?
Rápida ## Footnote A absorção evita o metabolismo de primeira passagem.
93
Qual via apresenta maior biodisponibilidade?
Intravenosa ## Footnote A via intravenosa tem biodisponibilidade de 100% e não sofre metabolismo de primeira passagem.
94
Qual via sofre maior metabolismo hepático?
Oral ## Footnote O efeito de primeira passagem reduz a biodisponibilidade na via oral.
95
Qual é a velocidade de início de ação das diferentes vias?
IV > IM > SC > VO ## Footnote A velocidade de início de ação varia conforme a via de administração.
96
Qual é a ordem da Área Sob a Curva (ASC) das vias?
ASC IV > ASC IM > ASC SC > ASC VO ## Footnote Isso reflete a biodisponibilidade e a velocidade de absorção das diferentes vias.
97
Quais são as características das vias parenterais?
Injeção no músculo ou tecido subcutâneo ## Footnote A biodisponibilidade é alta, mas ligeiramente menor que a via intravenosa.
98
Como a biodisponibilidade da via intramuscular e subcutânea se compara à intravenosa?
Alta, mas ligeiramente menor que IV ## Footnote A ASC depende da perfusão local.
99
O que representa a Área Sob a Curva (ASC)?
A ASC representa a exposição total do organismo ao fármaco ao longo do tempo ## Footnote A ASC é um parâmetro fundamental para avaliar a biodisponibilidade.
100
Qual é a relação entre ASC e biodisponibilidade?
Quanto maior a ASC, maior a biodisponibilidade ## Footnote A biodisponibilidade indica a quantidade de fármaco que chega à circulação sistêmica.
101
Qual via de administração proporciona uma ASC maior?
A via injetável (endovenosa - IV) ## Footnote O fármaco é administrado diretamente na corrente sanguínea.
102
Por que a biodisponibilidade da via injetável é considerada 100%?
Não há perda por absorção ou metabolismo ## Footnote A ASC reflete toda a dose administrada.
103
Quais fatores podem reduzir a ASC na via oral?
* Degradação no trato gastrointestinal * Metabolização hepática antes de alcançar a circulação sistêmica ## Footnote Parte do fármaco pode ser degradada no estômago ou sofrer metabolismo de primeira passagem no fígado.
104
O que é um pró-fármaco?
Uma substância inativa ou pouco ativa que precisa ser metabolizada no organismo para se transformar em seu metabólito ativo ## Footnote O metabolismo geralmente ocorre por reações enzimáticas no fígado ou no intestino.
105
Qual é um exemplo clássico de pró-fármaco?
Clopidogrel ## Footnote O clopidogrel é convertido no fígado em um derivado tiol ativo, um potente antiplaquetário.
106
Quais são as vantagens dos pró-fármacos?
* Melhorar a absorção * Reduzir efeitos colaterais antes da ativação ## Footnote Isso permite que o fármaco atue de forma mais eficaz após ser metabolizado.
107
Complete: A biodisponibilidade da via oral é ______.
menor que 100% ## Footnote Isso ocorre devido à degradação e metabolização do fármaco antes de chegar à circulação sistêmica.
108
Qual é a diferença de ASC entre a via oral e a via endovenosa?
A ASC oral é menor do que a ASC endovenosa ## Footnote Nem toda a dose administrada pela via oral chega ao sangue.
109
Compare a administração de um fármaco por via oral e por via injetável
110
O que é um pró-fármaco?
É um medicamento administrado na forma inativa ou com pouca atividade ## Footnote Precisa ser metabolizado para se transformar no princípio ativo.
111
Onde ocorre principalmente a transformação de um pró-fármaco?
Principalmente no fígado ou no intestino ## Footnote Envolve reações químicas como hidrólise, oxidação ou redução.
112
Qual é a função da fase 1 do metabolismo hepático?
Introduzir ou expor grupos funcionais (-OH, -NH2) ## Footnote Inclui reações como oxidação, redução e hidrólise.
113
Qual é o resultado da fase 1 do metabolismo hepático?
Pode ativar, inativar ou gerar metabólito tóxico ## Footnote Exemplo: Oxidação da diazepam gera metabólitos ainda ativos.
114
O que é a fase 2 do metabolismo hepático?
Conjugação ## Footnote Liga o fármaco ou seu metabólito de Fase 1 a uma molécula endógena.
115
Qual é o objetivo da fase 2 do metabolismo hepático?
Formar um composto altamente polar e facilitar a excreção ## Footnote Torna o fármaco muito hidrossolúvel.
116
Quais reações ocorrem na fase 2 do metabolismo hepático?
Glicuronidação, sulfatação, conjugação com glutationa ## Footnote Essas reações ajudam na excreção do fármaco.
117
Por que usar um pró-fármaco?
Melhorar a absorção e reduzir efeitos colaterais ## Footnote Um pró-fármaco pode ser mais lipossolúvel e menos tóxico.
118
Qual é o efeito da glicuronidação da morfina?
Formação de metabólitos inativos ou ativos ## Footnote Ajuda na absorção e na redução de efeitos colaterais.
119
O que é clearance ou depuração?
Parâmetro para descrever a eliminação de um fármaco ## Footnote É o volume de plasma que fica completamente 'limpo' de um fármaco na unidade de tempo.
120
Preencha a lacuna: O metabolismo hepático transforma fármacos em formas mais _______ para eliminação.
polares
121
Verdadeiro ou falso: O metabolismo hepático ocorre somente no fígado.
Falso ## Footnote Também ocorre no intestino.
122
Qual é um exemplo de pró-fármaco usado como antiplaquetário?
Clopidogrel ## Footnote É ativado no fígado e inibe a agregação plaquetária.
123
Qual é o produto ativo da transformação do Enalapril?
Enalaprilato ## Footnote Utilizado como anti-hipertensivo.
124
Qual fármaco é transformado em morfina?
Codeína ## Footnote A morfina é um analgésico potente.
125
O que é clearance hepático?
É a capacidade do fígado de remover fármacos da corrente sanguínea, medido em volume de sangue depurado do fármaco por unidade de tempo (ex.: mL/min ou L/h).
126
Quais fatores interferem no clearance hepático?
* Fluxo sanguíneo hepático * Capacidade enzimática hepática * Ligação às proteínas plasmáticas
127
Como alterações no metabolismo hepático afetam a eliminação de fármacos?
Alterações como inibição enzimática ou insuficiência hepática afetam muito a eliminação do fármaco, tornando-os sensíveis a alterações na atividade das enzimas hepáticas.
128
O fluxo sanguíneo hepático influencia na eliminação de fármacos?
O fluxo sanguíneo não influencia tanto na eliminação de fármacos.
129
Quais são exemplos de fármacos sensíveis a alterações na atividade das enzimas hepáticas?
* Varfarina * Teofilina * Diazepam
130
O que caracteriza um alto clearance hepático (E > 0,7)?
O fígado remove rapidamente o fármaco do sangue e a fração de extração hepática (E) é alta (> 0,7).
131
Qual é a relação entre fluxo sanguíneo hepático e ajuste de dose em casos de alteração no fluxo?
É necessário ajustar a dose se houver alteração no fluxo sanguíneo, pois pequenas reduções no fluxo causam grande impacto na eliminação do fármaco.
132
Quais são exemplos de fármacos de alto clearance hepático?
* Lidocaína * Morfina * Propranolol
133
O que ocorre em pacientes com cirrose avançada e fármacos de alto clearance hepático?
Pode exigir ajuste de dose devido à comprometimento da atividade das enzimas CYP450.
134
Como a cirrose afeta o metabolismo dos fármacos?
Na cirrose, o fígado sofre dano estrutural e funcional, reduzindo a atividade das enzimas do sistema CYP450 e, consequentemente, o metabolismo dos fármacos.
135
O que caracteriza um baixo clearance hepático (E < 0,3)?
O fígado remove lentamente o fármaco da corrente sanguínea, e a fração de extração hepática (E) é baixa (< 0,3).
136
O baixo clearance hepático depende de qual fator?
Depende da atividade enzimática, especialmente do sistema CYP450.
137
Quando é necessário ajustar a dose em casos de baixo clearance hepático?
Se houver deficiência enzimática, como polimorfismos genéticos.
138
Qual a relação entre fluxo sanguíneo hepático e fármacos de alto clearance na cirrose?
Em cirrose, o fluxo hepático diminui, e fármacos de alto clearance dependem muito do fluxo para serem eliminados.
139
A função renal compensatória é suficiente para eliminar fármacos de alto clearance hepático?
Não, a eliminação principal é pelo fígado, não pelo rim.
140
A bile produzida neutraliza os fármacos?
Não, a bile ajuda na excreção, mas não neutraliza o fármaco.
141
O que é a meia-vida (t½) de um fármaco?
É o tempo necessário para que a concentração da substância no organismo seja reduzida à metade (50%) do seu valor inicial durante o processo de eliminação.
142
Qual a importância da meia-vida de um fármaco?
Determinar o intervalo entre doses e o tempo necessário para atingir o estado de equilíbrio.
143
Como a clearance hepática influencia a meia-vida do fármaco?
Influencia diretamente a meia-vida, a dosagem e a necessidade de ajustes em pacientes com disfunção hepática.
144
Qual é o exemplo de cálculo da meia-vida de um medicamento com 6 horas?
Após 6h → 50 mg/L, Após 12h → 25 mg/L, Após 18h → 12,5 mg/L, Após 24h → 6,25 mg/L.
145
Quais fatores influenciam a meia-vida de um fármaco?
A meia-vida é diretamente proporcional ao Volume de Distribuição (Vd) e inversamente proporcional ao Clearance.
146
O que é Clearance em farmacologia?
É a depuração; quanto mais rápido o corpo elimina o fármaco, menor a meia-vida.
147
Como o Volume de Distribuição (Vd) afeta a meia-vida?
Quanto mais o fármaco se distribui nos tecidos, maior tende a ser a meia-vida.
148
O que é o Steady State?
É o ponto em que a taxa de administração do fármaco é igual à taxa de eliminação.
149
Quando se atinge o Steady State?
Após 4 a 5 meias-vidas do fármaco.
150
Qual é a relação entre meia-vida e Steady State?
Para a maioria dos fármacos com cinética de primeira ordem, demora cerca de 4 a 5 meias-vidas para atingir o Steady State.
151
Por que 4 meias-vidas é importante no contexto do Steady State?
Após 4 meias-vidas, o corpo já eliminou a quantidade excedente da dose anterior ao mesmo tempo em que recebe a próxima dose, mantendo o equilíbrio.
152
Qual a importância de evitar intoxicação em relação à meia-vida?
É crucial para entender sobre ajuste de posologia e garantir que a concentração do fármaco não caia abaixo de um nível mínimo efetivo.
153
Como ajustar a posologia se a meia-vida for muito curta?
Pode ser necessário administrar o fármaco com mais frequência.
154
O que acontece se um fármaco tem meia-vida longa?
Ele pode ser administrado com menos frequência e demora dias para atingir o Steady State.
155
Preencha a lacuna: A meia-vida é ________ proporcional ao Volume de Distribuição (Vd).
diretamente
156
Preencha a lacuna: Quanto mais rápido o corpo elimina o fármaco, menor a ________.
meia-vida
157
Preencha a lacuna: O Steady State é alcançado com mínimas ________ entre doses.
flutuações
158
O que é o volume de distribuição (Vd)?
É um parâmetro farmacocinético que indica o quanto um fármaco se espalha pelo organismo após ser administrado ## Footnote O Vd não é um volume real, mas um valor teórico que ajuda a entender se o fármaco permanece mais no sangue ou se se distribui para os tecidos.
159
Qual é a implicação de um baixo Vd?
O fármaco fica mais no sangue ## Footnote Exemplos: heparina, varfarina.
160
Qual é a implicação de um alto Vd?
O fármaco se espalha mais pelos tecidos, como músculos e gordura ## Footnote Exemplos: diazepam, fentanil.
161
Quais fatores influenciam o Vd?
Solubilidade, ligação às proteínas plasmáticas, perfusão dos tecidos ## Footnote Cada um desses fatores afeta como o fármaco se distribui pelo organismo.
162
Como a solubilidade influencia o Vd?
Fármacos lipofílicos têm maior Vd; fármacos hidrofílicos têm menor Vd ## Footnote Fármacos lipofílicos atravessam facilmente as membranas celulares e se acumulam nos tecidos, enquanto fármacos hidrofílicos ficam no plasma.
163
O que ocorre com um fármaco que tem baixa ligação à albumina?
Ele fica livre para entrar nos tecidos, resultando em maior Vd ## Footnote A ligação à albumina é importante para a distribuição do fármaco.
164
O que acontece se um fármaco se liga fortemente à albumina?
Fica preso no plasma e não consegue distribuir para os tecidos, resultando em menor Vd ## Footnote A albumina é uma proteína do sangue que pode limitar a distribuição do fármaco.
165
Como a perfusão dos tecidos afeta o Vd?
Tecidos bem irrigados recebem o fármaco mais rápido e, se lipofílico, ele se acumula nesses tecidos, aumentando o Vd ## Footnote Fígado, rins e cérebro são exemplos de tecidos bem irrigados.
166
Qual é a principal causa da queda dos níveis de estrogênio na menopausa?
A menopausa ## Footnote A menopausa é um período na vida da mulher marcado pelo fim da menstruação e uma queda significativa nos níveis de estrogênio.
167
Quais são os sintomas comuns associados à queda dos níveis de estrogênio na menopausa?
* Fogachos (ondas de calor) * Atrofia vaginal * Osteoporose * Alterações metabólicas ## Footnote Estes sintomas resultam da falta de estrogênio no corpo após a menopausa.
168
Qual é o potencial risco cardiovascular relacionado ao estrogênio em mulheres mais velhas?
O estrogênio pode piorar o perfil lipídico e aumentar a resistência à insulina ## Footnote Isso pode agravar quadros de diabetes e síndrome metabólica.
169
O que pode resultar do piora do perfil metabólico devido ao estrogênio?
Facilita o depósito de gordura nas artérias e a formação de placas de aterosclerose (ateroma) ## Footnote O acúmulo de gordura nas artérias pode levar a doenças cardiovasculares.
170
Quando é indicada a terapia estrogênica isolada?
Apenas para mulheres histerectomizadas ## Footnote Mulheres que não têm útero podem usar estrogênio isolado sem o risco de câncer endometrial.
171
O que são os Moduladores Seletivos do Receptor de Estrogênio (MSREs)?
Compostos que atuam nos receptores de estrogênio com efeitos agonistas ou antagonistas, dependendo do tecido-alvo ## Footnote MSREs podem ser usados para tratar diversas condições relacionadas ao estrogênio.
172
Para que é usada a terapia combinada de estrogênio e progestágeno?
Para mulheres com útero ## Footnote O progestágeno protege o endométrio e reduz o risco de hiperplasia e câncer endometrial.
173
Por que o estrogênio isolado aumenta o risco de câncer endometrial?
Promove proliferação celular sem oposição da progesterona ## Footnote A falta de progesterona permite que o estrogênio cause crescimento excessivo do endométrio.
174
Qual é a função do Tamoxifeno no tratamento do câncer de mama RE+?
* Antagonista no tecido mamário * Agonista no endométrio * Agonista no osso ## Footnote O Tamoxifeno bloqueia o crescimento de tumores, mas pode aumentar o risco de câncer endometrial.
175
Quais são os riscos associados ao uso de estrogênio administrado oralmente?
Tromboembolismo venoso e acidente vascular cerebral (AVC) ## Footnote O estrogênio oral sofre efeito de primeira passagem pelo fígado, aumentando o risco de trombose.
176
Quais fatores são estimulados pelo estrogênio que aumentam o risco de trombose?
* Produção de fatores pró-coagulantes (como fibrinogênio, fator VII) * Redução da proteína anticoagulante (proteína S) ## Footnote Esses fatores contribuem para a formação de coágulos sanguíneos.
177
Qual é o uso do raloxifeno na saúde da mulher?
Tratamento e prevenção da osteoporose pós-menopausa ## Footnote O raloxifeno age como agonista no osso, preservando a densidade mineral óssea.
178
Como o raloxifeno atua na mama?
Antagonista, reduzindo o risco de câncer de mama RE+ ## Footnote Isso significa que o raloxifeno pode ajudar a prevenir o crescimento de tumores hormonais positivos.
179
Qual é o efeito do neutro no útero em relação ao câncer endometrial?
Não aumenta o risco de câncer endometrial ## Footnote Diferente do Tamoxifeno, que aumenta esse risco.
180
O que o uso de neutro no útero pode aumentar?
O risco de tromboembolismo venoso ## Footnote Porém, menos que o Tamoxifeno.
181
Para que é utilizado o Clomifeno?
Indução da ovulação em mulheres com infertilidade anovulatória ## Footnote Especialmente na síndrome dos ovários policísticos (SOP).
182
Como o Clomifeno atua no hipotálamo?
Bloqueia o feedback negativo do estrogênio ## Footnote Isso aumenta a secreção de FSH e LH pela hipófise.
183
Quais hormônios são estimulados pelo Clomifeno?
FSH e LH ## Footnote Isso estimula a ovulação.
184
Qual é um dos riscos associados ao uso de Clomifeno?
Gravidez múltipla ## Footnote Gêmeos, trigêmeos.
185
Quais são alguns sintomas do uso de Clomifeno?
Fogachos, alterações visuais temporárias, aumento de volume ovariano ## Footnote Sintomas que podem ocorrer durante o tratamento.
186
O que caracteriza os anticoncepcionais com efeito androgênico?
Contêm progestágenos com atividade androgênica ## Footnote Esses progestágenos imitam parcialmente a ação dos andrógenos.
187
Quais são os efeitos dos anticoncepcionais com efeito androgênico?
* Aumenta a libido * Boa eficácia contraceptiva * Menor risco de trombose ## Footnote Em comparação com anticoncepcionais não androgênicos.
188
Em quais condições deve-se evitar o uso de anticoncepcionais com efeito androgênico?
* Acne * Hirsutismo * Alopecia androgenética ## Footnote Podem agravar essas condições.
189
O que são antiandrogênios?
Medicamentos que bloqueiam os efeitos dos androgênios ## Footnote Como testosterona e diidrotestosterona (DHT).
190
Qual é a função da Finasterida?
Inibidor da enzima 5a-redutase tipo II ## Footnote Impede a conversão de testosterona em DHT.
191
Onde a isoenzima 5a-redutase tipo II está presente?
* Próstata * Folículos capilares ## Footnote Tecido onde a enzima atua.
192
Quais são as aplicações clínicas da Finasterida?
* Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) * Calvície Androgenética ## Footnote Reduz o volume da próstata e preserva os cabelos.
193
Quais são os efeitos adversos da Finasterida?
* Redução da libido * Disfunção erétil * Teratogenicidade ## Footnote Risco de malformações genitais em fetos masculinos.
194
Qual é a atividade da testosterona como um pró-hormônio?
A testosterona atua como um pró-hormônio com atividade androgênica moderada, pois tem baixa afinidade pelo receptor andrógeno.
195
Como a testosterona é convertida nos tecidos alvo?
Nos tecidos alvo, a testosterona é convertida em di-hidrotestosterona (DHT), que é muito mais potente.
196
Qual é a importância da DHT na diferenciação masculina?
A DHT é essencial para a diferenciação masculina, e sua ausência devido à deficiência de 5a-redutase pode levar a características femininas em homens.
197
Qual é a principal diferença entre tadalafil e sildenafil?
O tadalafil (Cialis) tem maior meia-vida (até 36 horas), enquanto o sildenafil (Viagra) tem início de ação mais rápido (15-30 minutos).
198
Quais são as aplicações clínicas do tadalafil?
As aplicações clínicas do tadalafil incluem: * Tratamento da disfunção erétil * Hiperplasia prostática benigna
199
Para que é utilizado o sildenafil?
O sildenafil é utilizado para o tratamento da disfunção erétil e hipertensão pulmonar (em algumas apresentações).
200
O que são inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5)?
São medicamentos que inibem a enzima fosfodiesterase tipo 5 (PDE5), responsável por degradar o GMPc.
201
Qual é o papel do GMPc nos vasos sanguíneos?
O GMPc causa relaxamento do músculo liso dos vasos sanguíneos.
202
Qual é o mecanismo de ação dos inibidores da PDE5 durante a estimulação sexual?
Durante a estimulação sexual, o óxido nítrico (NO) é liberado, aumentando a produção de GMPc, que relaxa o músculo liso dos corpos cavernosos facilitando o fluxo de sangue e ocorrendo a ereção.
203
Qual é a contraindicação absoluta para o uso de inibidores de PDE5?
A contraindicação absoluta é o uso concomitante com nitratos (ex: nitroglicerina) devido ao risco de hipotensão grave.
204
Como os inibidores da PDE5 afetam a concentração de cGMP nos corpos cavernosos?
Os inibidores da PDE5 aumentam a concentração de cGMP nos corpos cavernosos, promovendo o relaxamento do músculo liso e melhorando o fluxo sanguíneo peniano.