Fígado Flashcards

(59 cards)

1
Q

Origem embriologia do fígado?

A

Intestino anterior

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2
Q

Divisão morfológica do figado

A

Dividido de maneira macroscópica por estruturas conhecidas e visíveis (ligamento falciforme e hilo hepatico)

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3
Q

Divisão funcional do Counaud

A

Segmentos funcionais, unidades independentes
Ducto biliar, artéria hepaticas e ramo da veia porta
8 segmentos
A esquerda: I, II, IIII, IV
II: lateral
III e IV mediais

A direita: V, VI, VII, VIII
V e VIII anteriores
VI e VII posteriores

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4
Q

Hepatectomia direita

A

v, vi, vii e viii

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Q

Hepatectomia direita alargada

A

iv, v, vi, vii, viii

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6
Q

Hepatectomia esquerda

A

i, ii, iii, iv

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7
Q

Hepatectomia esquerda alargada

A

i, ii, iii, iv, v e viii

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8
Q

Segmentectomia hepática

A

Retirada de um segmento

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9
Q

Dissecações hepáticas não segmentares

A

Retirada da parte de um segmento

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10
Q

Quais os tumores hepáticos benignos?

A

Hemangioma cavernoso
Hiperplasia nodular focal
Adenona hepatico
Cistos biliares simples

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11
Q

Fisiopatologia do hemangioma cavernoso

A

Tumor hepatico mais comum formado por um enovelado de vasos sanguíneos
Mulheres, ACO e únicos e pequenos (geralmente)

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12
Q

Como é feito suspeita e diagnóstico de hemangioma cavernoso

A

Suspeita:
USG abdôme: imagem bem delimitado, homogenea e hiper ecoica

Tomografia contrastada de abdôme: imagem bem delimitada e regular, preenchimento total por contraste da periferia para o centro na fase portal do contraste
Pode ser feita ressonância
Não faz biópsia por risco de hemorragia

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13
Q

O que é Síndrome de Kasabach ou do coágulo retido

A

Possível e rara complicação do hemangioma quando a lesão é muito grande e quando há traumas causados por biópsias
Surgem focos de sangramento dentro da lesão e os fatores de coagulação são enviados de forma excessiva para dentro do fígado provocando distúrbios de coagulação sistêmicos

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14
Q

Conduta para assintomáticos de hemangioma cavernoso

A

Acompanhamento com exame de imagem semestrais ou anuais a depender do tamanho da lesão e suspensão de ACO

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15
Q

Conduta para sintomáticos de hemangioma cavernoso

A

1°: Embolização arterial: diminui/regride a lesão
2°: cirurgico, hepatectomia ou segmentectomia em casos de impossibilidade de embolização ou de recidivas

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16
Q

Descrição de hiperplasia nodular focal

A

Segundo tumor mais frequente, raro
Mulheres em idade fértil
Mal formação vascular congênita gera hiperplasia reacional próxima ao vaso, gera fibrose central com septacoes radiais (lesão em roda de carroça)
Sintomatologia pobre e o específica

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17
Q

Diagnóstico da hiperplasia nodular focal

A

Ultrassonografia de abdôme: suspeita
Tomografia ou ressonância: confirmação do diagnóstico, pode ser feita biópsia
Achados dos dois exames: fibrose central com septacoes radiais

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18
Q

Tratamento assintomático de hiperplasia nodular focal

A

Acompanhamento

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19
Q

Tratamento sintomáticos hiperplasia nodular focal

A

embolização arterial ou resseccao cirurgica

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20
Q

Em casos de dúvida do diagnóstico de hiperplasia nodular focal, qual o tratamento adequado?

A

Resseccao cirurgica

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21
Q

Fatores de risco do adenoma hepatico

A

ACO, esteroides anabolizantes, doenças de acúmulo de glicogênio
podem romper, sangrar e evoluir para malignidade

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22
Q

Diagnóstico de adenoma hepatico e achados

A

USG de abdôme (suspeita) e confirmação por tomografia ou ressonância
Achados: imagem maciça, sólida, regular, homogênea e parênquimatosa, sem fibrose e septacoes, sem calcificações

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23
Q

Tratamento cirúrgico do Adenoma hepatico (sintomáticos e assintomáticos)

A

Sintomáticos: resseccao segmentar independente do tamanho do adenoma
Assintomáticos: resseccao segmentar se o adenoma for maior que 5cm

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24
Q

Tratamento não cirúrgico para adenoma hepatico

A

para pacientes assintomáticos com adenomas menores que 5cm, acompanhamento e suspensão do fator de risco

25
Descrição cistos biliares simples
Cistos preenchidos por bile e recobertos por epitélio biliar simples, ocorrem devido a uma má formação congênita
26
Como é feito diagnóstico dos cistos biliares simples
USG suspeita e tomografia ou RNM confirma Imagem homogênea, regular com densidade de bile e conteúdo cístico
27
Tratamento dos cistos biliares simples
Assintomáticos: acompanhamento Sintomáticos: resseccao do cisto retirando todo o epitélio (mais eficaz) ou punção com agulha guiada por ultrassonografia e aspiração do cisto (mais recidivas)
28
Descrição de cistos parasitários
Tipo de patologia cirúrgica do fígado Lesões inicialmente císticas e com o tempo sofrem amplas calcificações Pequenas lesões geralmente assintomáticas e lesões maiores causam distensão da cápsula e geram dor abdominal
29
Tratamento dos cistos parasitários
Assintomáticos: antiparasitários específicos Sintomáticos: antiparasitários específico os + resseccao do cisto + esterilização da cavidade
30
Descrição dos abcessos hepáticos
São um tipo de patologia cirúrgica do fígado em que há coleções purulentas no parênquima hepático, podendo ser únicas ou múltiplas e de etiologia bacteriana ou amebiana
31
Principais bactérias dos abcessos hepáticos piogênicos
Bactérias gram negativas e anaerobias E. coli, enterococcus, Klebisela
32
Principais vias de contaminação para abcessos hepáticos piogenicos
via colangiolitica (via biliar), via portal, via sistema arterialF contiguidade e iatrogenica
33
Quadro clínico dos abcessos hepaticos piogenicos
febre com calafrios dor abdominal massa palpável se for volumoso
34
Diagnóstico do abcesso hepatico piogênico e achados
USG (suspeita) confirmação pela tomografia ou ressonância Achados: imagem heterogênea que sugere necrose com liquefação do parênquima hepático
35
Tratamento do abcesso hepatico piogênico
antibiótico terapia e drenagem do abcesso (pode ser percutânea com uma agulha guiada por ultrassom ou cirurgia)
36
Descrição dos abcessos hepaticos amebianos
Patologia do fígado causado por Entamoeba histolytica em locais de higiene e saneamento básico precários
37
Diagnóstico do abcesso hepatico amebiano
suspeita pela USG e confirmação por tomografia ou ressonância Achsdo principal: abcesso nos segmentos posteriores do lobo direito (vi e vii) e um halo/realce/halo perigerico causado pelo contraste
38
Tratamento dos abcessos hepaticos amebianos
Tratamento clínico com antibióticoterapia resolve 95% dos casos e cirúrgico apenas em recidivas
39
Tipos de tumores hepaticos malignos
Hepática economia ou adenocarcinoma hepatico Metástases hepáticas
40
Descrição hepatocarcinoma
Tumor hepatico maligno primário mais comum, agressivo, com crescimento rápido e prognóstico ruim Homens, relacionado a hepatite B e C
41
Etiologia do hepatocarcinoma
Hepatite B: mais comum, pode evoluir direto para neoplasia maligna pois se integra ao genoma sem passar pelo processo de cirrose Hepate c: paciente evolui de hepatite C para cirrose e da cirrose para adenocarcinoma Cirrose alcoólica é um fator de risco Hepatites alcoólica: pode evoluirá para cirrose e posteriormente para adenocarcinoma Outras causas: doenças autoimunes, esquistossomose, exposição crônica a aflotoxina (toxina fúngica presente em grãos mal armazenados)
42
Quadro clínico do hepatocarcinoma
Assintomático em lesões menores Sintomáticos: relacionados a cirrose (dor abdominal em hipocôndrio direito, emagrecimento importante, náusea e vômitos e massa abdominal palpável) e sintomas da distensão da cápsula
43
Diagnóstico do hepatocarcinoma Suspeita Exames lab e de imagem
Suspeita em pacientes que tem fator de risco (hepatite B, cirrose e esquistossomose) e piora do quadro clínico Exames: alfafetoproteína (marcador tumoral) e função hepática, USG de abdôme, tomografia abdominal e ressonância magnética Podem identificar: massa tumoral (modif no padrão de cirrose) e dx confirmado com biópsia
44
Tratamento do hepatocarcinoma
Estadiamento com tomografia de tórax e pelve Curativo: hepatectomia ou transparente se a (lesão grande) Paliativo: embolização da via arterial, termoablação e injeção tumoral de etanol (gera fibrose e reduz lesao) Objetivo paliativo: diminuir o tamanho do tumor para diminuir distensão de cápsula e diminuir a dor
45
Descrição metástase hepáticas
Tumor hepatico maligno mais comum Tumor hepatico maligno secundário
46
Principais focos das metástases hepáticas
neoplasias colorretais, pancreáticas, pulmonares, urogenitais e neuroendócrinos
47
Diagnósticos de metástases hepáticas
USG ABDÔME (suspeita) Tomografia e ressonância confirma Imagens sólidas parênquimatosas dispersas
48
Tratamento metástases hepáticas
Maioria paliativo: químio para tumor e embolização do tumor via arterial hemodinâmica para diminuir metástase Cirúrgico: situação específica Até 3 nódulos metastático e passíveis de resseccao Neoplasia primária colorretal ou neuroendócrinos Tumor primário passível de resseccao cirúrgica e de controle oncológico curativo
49
Resseccões hepaticas mais comuns
Direita, direita alargada, esquerda, esquerda alargada, segmentectomia e não segmentares
50
O que predispõe o adenocarcinoma hepatico
Hepatite B e C, hepatite alcoólica Esquistossomose, doenças auto imunes e aflotoxina
51
3 principais achados de síndrome icterica obstrutiva que sugerem neoplasia periampular em ordem decrescente
Neoplasia da cabeça de pâncreas Colangiocarcinoma distal Neoplasia da papila duodenal
52
Neoplasia do fígado que mais apresenta probabilidade de malignidade
Adenoma hepatico
53
Dentre as metástases hepáticas não neuroendócrinos, aquela cuja resseccao pode proporcionar melhora acentuada na qualidade de vida do paciente é:
Colorretal
54
Por que não pode realizar biópsia em hemangiomas?
Grande risco de sangramentos
55
Definição de adenomas hepaticos
Tumores benignos hepaticos que podem complicar ou degenerar para neoplasias malignas
56
Tratamento assintomaticos e sintomáticos com cistos biliares simples
Assintomaticos: acompanhamento Sintomáticos: resseccao de todo o custo retirando todo epitélio ou punção com agulha guiada por USG e aspiração do cisto
57
Marcador tumoral que pode estar elevado em hepatocarcinoma
Alfafetoproteína
58
Achado comum nos exames de imagem de hepatocarcinoma
lesões espicularas, irregulares e heterogêneas
59
Achados de imagem dos exames de metástases hepáticas
lesões múltiplas, sólidas, aspecto parenquimatoso, difusas no parênquima hepático