Fitossanidade/ Fitopatologia Flashcards
(101 cards)
De acordo com a tipologia dos danos ocasionados pelos patógenos em plantas, o que ela ajuda a identificar?
identificar e delimitar os tipos e variedades de plantas que podem desenvolver doenças nas mais diversas áreas geográficas e dessa forma diminuir os impactos agronômicos e não comprometer a capacidade de produção futura da cultura.
O que é um Dano Potencial?
Dano que pode ocorrer na ausência de
medidas de controle
O que é um Dano Real?
É o dano que já ocorreu ou que ainda está
ocorrendo
Como é dividido o Dano Real?
Dano Real Indireto (DRI) e Dano Real Direto (DRD).
O que ocorre no Dano Real Direto?
Afeta a quantidade ou qualidade do
produto ou ainda a capacidade futura
de produção.
Em quais grupos é dividido o DRD?
DRD primário e DRD secundário.
O que ocorre no DRD primário?
É o dano causado na pré-colheita e pós-colheita de
produtos vegetais devidos às doenças de
plantas.
Eles ocorrem desde a estocagem
das sementes, passando pela germinação,
crescimento da planta, colheita, manuseio e estocagem do produto colhido.
O que ocorre no DRD secundário?
– É o dano
cuja causa é o patógeno veiculado pelo
solo ou disseminado por órgãos de propagação vegetativa (sementes, tubérculos, ext.) de seu hospedeiro.
Incluem-se
aqui também os patógenos que debilitam, usualmente, pela desfolha prematura de seus hospedeiros.
A
O que compreende o Dano Real Indireto?
Compreende os efeitos econômicos e sociais das doenças de plantas que estão
além do impacto agronômico imediato,
podendo ocasionar danos no âmbito do
produtor, da comunidade rural, do consumidor, do Estado e do ambiente.
Qual é o conceito de praga segundo a Convenção Internacional
para Proteção de Plantas CIPP?
“qualquer espécie, raça ou biótipo de
vegetais, animais ou agentes patogênicos,
nocivos aos vegetais ou produtos vegetais”,
compreendendo animais (insetos, ácaros e
nematoides) e
doenças (causadas por fungos,
bactérias, vírus e viroides).
Doença da Requeima das batatas é causada por
fungo * Phytophthora infestans,*
A doença que afeta a cafeeicultura e que foi identificada na Africa Oriental em 1861?
A ferrugem do cafeeiro, causada pelo fungo Hemileia vastatrix
Qual a doença que marcou a história da citrocultura brasileira na década de 30?
Tristeza dos citros, causado pelo vírus Citrus Tristeza Virus (CTV),
Qual doença foi um dos maiores desafios ocasionados na cacauicultura brasileira?
Vassoura de bruxa do cacaueiro, causada pelo fungo Moniliophthora perniciosa
Qual doença que é uma das mais severas que acomete a cultura de soja no Brasil e foi introduzida no país em 2001?
a ferrugem asiática da soja,
causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi
Qual inseto foi introduzido no país em 2013, e possui a característica de ser polífago ( se alimenta de mais de um tipo de cultura)?
Helicoverpa armigera,
Quais culturas o da Helicoverpa armigera pode insfestar?
algodão,
soja, milho, tomate, feijão, sorgo, milheto, trigo, crotalária, girassol,
O que são Pragas Quarentenárias Presentes (PQP)?
aquelas já detectadas dentro do país, mas que estão confinadas a áreas específicas e sob rigoroso controle oficial.
O que são PRAGAS NÃO REGULAMENTADAS?
São aquelas cujo controle não é formalmente exigido por legislação ou diretrizes fitossanitárias específicas, devido à sua avaliação atual de risco relativamente baixo para as plantas, a agricultura ou o ambiente. Contudo, isso não significa que elas não possam causar danos, mas que os danos potenciais são considerados gerenciáveis sem a necessidade de intervenção regulatória específica.
Embora não sejam classificadas como pragas quarentenárias ou como PNQRs, PODEM PROVOCAR impactos negativos significativos de natureza não fitossanitária. Isso inclui danos que afetam a segurança comercial ou a segurança alimentar, mas que não se enquadram diretamente no âmbito das preocupações fitossanitárias tradicionais, como a saúde das plantas em si. Isso significa que, para essas pragas que não são oficialmente reconhecidas como ameaças fitossanitárias, e não são objeto de regulamentação internacional ou nacional específica, não se espera que os países imponham restrições ou controles fitossanitários.
Na ausência de regulamentações específicas, o manejo de pragas não regulamentadas geralmente fica a critério dos produtores agrícolas ou dos gestores. Eles podem optar por implementar medidas de controle conforme necessário, baseando-se em práticas de MIP/MID, que envolvem a combinação de métodos biológicos, culturais, físicos e químicos de controle para gerenciar as populações de pragas de maneira eficaz e sustentável.
O que são pragas não quarentenárias regulamentadas?
São pragas já presentes na região importadora ou consideradas menos críticas, mas que ainda exigem regulamentação devido ao seu impacto negativo no uso das plantas para plantio, com consequências economicamente INACEITÁVEIS. A regulamentação dessas pragas tem como objetivo minimizar esses impactos por meio de medidas de controle, estabelecimento de limites de tolerância, ou requisitos de tratamento para plantas e produtos vegetais importados. O impacto é conhecido.
O que são PRAGA REGULAMENTADA (PR) ?
Praga quarentenária ou praga não quarentenária que seja regulamentada. Estas regulamentações são implementadas para proteger a saúde das plantas dentro de um território, prevenindo prejuízos econômicos e ambientais significativos. A abordagem para cada tipo de praga regulamentada varia conforme a natureza da ameaça que ela representa, mas o objetivo comum é controlar sua introdução, propagação e impacto.
O que são Pragas Quarentenária Ausentes (PQA)?
Referem-se a pragas que ainda não foram oficialmente identificadas no território do país, representando um risco significativo caso sejam introduzidas. Existem atualmente cerca de 500 pragas quarentenárias – entre fungos, insetos, bactérias, vírus, nematoides e plantas daninhas – oficialmente reconhecidas como ausentes no Brasil.
com base na
Instrução Normativa nº 40, de 24 de novembro de
2006, sobre procedimentos técnicos
de análise de risco de pragas para pragas não
quarentenárias regulamentadas, quais são suas etapas?
Art. 5º A ARP para PNQR é composta por 3 (três) etapas, sendo:
Etapa 1: início do processo - identificação das pragas associadas ao Material de Propagação Vegetal (MPV), que não são pragas quarentenárias, mas podem ter importância regulatória e serem consideradas na ARP;
Etapa 2: avaliação do risco - inicia com a categorização individual das pragas associadas ao MPV e seu uso proposto, para determinar se satisfaz aos critérios de PNQR. A avaliação do risco continua com uma análise para determinar se o MPV constitui uma das principais fontes de infestação da praga, e se o impacto econômico da praga é inaceitável para o uso proposto do MPV; e
Etapa 3: manejo do risco - indicação do nível de tolerância da PNQR, para evitar os impactos econômicos inaceitáveis, identificados na etapa 2, e opções de manejo para garantir o nível de tolerância indicado.
. Em
relação ao sistema de avaliação da aptidão
agrícola dos solos no Brasil, é correto afirmar que
podem ser feitas em relação ao sistema de
avaliação da aptidão agrícola dos solos no Brasil:
1- O sistema de avaliação da aptidão agrícola foi desenvolvido para ser empregado em grandes extensões de terra, compatíveis com o nível de detalhamento dos levantamentos de solos conduzidos à época.
2- As classes são estabelecidas considerando os
seguintes fatores de limitação: deficiência de fertilidade, deficiência de água, deficiência de
oxigênio ou excesso de água, susceptibilidade à
erosão e impedimentos à mecanização.
3- A avaliação da aptidão agrícola considera as limitações dentro do contexto de diferentes níveis tecnológicos, que oferecem variados graus de possibilidade de aplicação de melhoramentos.
4- A avaliação da aptidão agrícola busca justamente compatibilizar a oferta de recursos ambientais à demanda das culturas, em diferentes contextos agrícolas.