Flashcards IPSA - HSFX

(137 cards)

1
Q

Definição:

Neonatologia

A

Ramo da pediatria que se dedica ao estudo e acompanhamento do recém-nascido

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2
Q

Definição:

Período Neonatal

A

Período que se inicia na data de nascimento e termina após 28 dias completos de idade pós-natal.

É subdividido em:
* precoce (primeiros7dias completos/168 horas)
* tardio (até 28 dias completos/672 horas)

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3
Q

Definição:

Recém Nascido

A

Do nascimento até os 28 dias

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4
Q

Definição:

Recém Nascido Termo

A

Nascido entre as 37 semanas e 41 semanas+6 dias

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5
Q

Definição:

Recém Nascido Pré Termo

A

Nascido antes das 37 semanas

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6
Q

Definição:

Recém Nascido Pós Termo

A

Nascido a partir das 42 semanas

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7
Q

Definição:

Leve para Idade Gestacional (LIG)

A

RN cujo peso se encontra abaixo do percentil 10para a respetiva idade gestacional, numa curva representativa da população

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8
Q

Definição:

Adequado para Idade Gestacional (AIG)

A

RN cujo peso se encontra entre o percentil 10 e 90para a respetiva idade gestacional, numa curva representativa da população

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9
Q

Definição:

Grande para Idade Gestacional (GIG)

A

RN cujo peso se encontra acima do percentil90para a respetiva idade gestacional, numa curva representativa da população

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10
Q

Definição:

Baixo peso ao nascer

A

RN cujo peso ao nascer se encontra < 2500g

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11
Q

Definição:

Muito baixo peso ao nascer

A

RN cujo peso ao nascer se encontra < 1500g

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12
Q

Definição:

Extremo baixo peso ao nascer

A

RN cujo peso ao nascer se encontra < 1000g

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13
Q

Definição:

Macrossómico ao nascer

A

RN cujo peso ao nascer se encontra ≥ 4000g

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14
Q

Definição:

Idade Gestacional

A

Período de tempo entre o primeiro dia da última menstruação e o dia do parto.
Pode classificar-se em:
* pré-termo
* termo
* pós-termo

Expressa em semanas completas – exemplo: 26 semanas e 4 dias são 26 semanas de idade gestacional

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15
Q

Definição:

Idade pós-menstrual

A

Idade gestacional somada à idade pós-natal (ou idade cronológica)

Expressa em semanas e dias

Termo preferencial para descrever bebés prematuros no período perinatal, sendo utilizada até o bebé ter idade de termo

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16
Q

Definição:

Idade Real

A

Idade real, cronológica ou pós-natal

Tempo decorrido desde o nascimento

Expressa em dias, semanas, meses ou anos

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17
Q

Definição:

Idade Corrigida

A

Idade do bebé corrigida pelo grau de prematuridade

Calcula-se subtraindo a idade cronológica ao número de semanas nascidas antes das 40 semanas de gestação

É a idade que o bebé teria se tivesse nascido no termo (40 semanas)

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18
Q

Definição:

Índice de Apgar

Como se aplica e dimensões avaliadas

A

Este sistema foi originalmente descrito pela anestesista Virginia Apgar em 1952, e publicado pela primeira vez em 1953

É uma expressão numérica da condição do recém-nascido numa escala de 0 a 10

As pontuações são geralmente registadas 1, 5 e 10 minutos após o parto

Este índice é um método rápido para avaliar o recém-nascido após o parto e a resposta a manobras de reanimação, quando aplicadas

Uma pontuação de:
* 7-10 é normal
* 4-7 geralmente requer algumas medidas de ressuscitação
* < 3 requer reanimação imediata

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19
Q

Doença das Membranas Hialinas

Definição + Epidemiologia + Fisiolpatologia

A

A DMH é a doença mais frequente no período neonatal, sendo a maior causa de morbilidade (10%)

Afeta cerca de 1% de todos os nados vivos, em especial, os prematuros, com idade gestacional < 28 semanas e com peso inferior a 1500g (muito baixo peso)

A síndroma de dificuldade respiratória (SDR) do RN pré-termo ou SDR do tipo I (anteriormente designada doença da membrana hialina/DMH), constitui um problema respiratório típico da imaturidade pulmonar resultante da deficiência em surfactante pulmonar (SP) endógeno.

O termo “surfactante” corresponde à designação funcional de um material heterogéneo e complexo de natureza lipoproteica, relativamente insolúvel, com grande plasticidade (distendendo-se em grau variável) cuja propriedade principal consiste em diminuir a tensão superficial na interface ar-líquido da porção respiratória do pulmão.

Constituindo a causa mais frequente de dificuldade respiratória no RN pré-termo, a sua gravidade (com repercussão na mortalidade) é inversamente proporcional à idade de gestação.

Globalmente, a DMH ocorre em cerca de 0,5 a 1% dos nados-vivos: em cerca de 60-80% dos RN pré-termo com < 28 semanas, em cerca de 15-30% dos pré-termo com idades gestacionais compreendidas entre 32 e 36 semanas, raramente em RN de termo.

O Quadro 1 integra os factores clássicos que aumentam ou diminuem o risco de DMH

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20
Q

Doença das Membranas Hialinas

Classificação

A
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21
Q

Caracteriza a Dificuldade Respiratóriano RN

Definição + Manifestações

A

A dificuldade respiratória após o nascimento é comum e tipicamente causada por uma função respiratória anormal durante a transição da vida fetal para a vida neonatal, podendo também estar associada a imaturidade pulmonar

Manifesta-se por:
* Taquipneia
* Adejo nasal
* Tiragem
* Gemido
* Cianose central

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22
Q

Caracteriza a Dificuldade Respiratóriano RN

Diferentes tipos e etiologias

A
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23
Q

Quais são os Sinais de Dificuldade Respiratóriano RN

A
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24
Q

Caracteriza a Displasia Broncopulmonar

A

DEFINIÇÃO
A displasia broncopulmonar (DBP) é um termo utilizado para definir a doença pulmonar crónica que ocorre em bebés pré-termo
Diagnostica-se pela necessidade de suplementação com oxigénio aos28 dias de vida

Nos recém-nascidos prematuros de muito baixo peso, a DBP continua a ser a causa mais comum de morbilidade e mortalidade
Apresenta uma elevada morbilidade multissistémica e repercussões que se podem estender até à idade adulta
A mortalidade é atribuída a insuficiência respiratória, hipertensão arterial pulmonar ou infeção hospitalar

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25
Caracteriza o **Pneumotórax no recém-nascido** | Características e manifestações + diagnóstico
***Presença de ar ectópico, na cavidade pleural, entre o pulmão e a parede torácica*** *Maior incidência no RN prematuro*, com *patologia respiratória de base* (síndrome de dificuldade respiratória [SDR], aspiração meconial [SAM] ou enfisema lobar congénito), podendo resultar de pressões inspiratórias elevadas durante a ventilação manual ou mecânica. **EO: assintomático** → SDR de intensidade variável; assimetria torácica com diminuição dos sons cardíacos e murmúrio vesicular no lado afetado. *Se pneumotórax hipertensivo, pode apresentar hipotensão, bradicardia, hipoxemia, agravamento súbito*. ***Sinal de transiluminação*** - propagação da luz no lado do pneumotórax. [figura A] *Gasometria Arterial*: Normal ou ↓ PaO2 | Acidose respiratória ou mista ***Radiografia de tórax: Essencial para o diagnóstico*** [B] * Hipertransparência delineando a pleura * Mediastino deslocado para lado contralateral * Atelectasia pulmonar ipsilateral * Cúpula diafragmática aplanada * *Sinais mais evidentes e diminuição da silhueta cardíaca, se pneumotórax hipertensivo.*
26
Caracteriza o **Pneumotórax no recém-nascido** | Monitorização e vigilância
O2 suplementar a 100% ⮕ evitar nos RN prematuros; ***Se pneumotórax hipertensivo*** (com ↓SpO2 e bradicardia) → ***tratamento emergente!*** **Toracocentese** [figura A] * Punção no 2º espaço intercostal, na linha médio-clavicular * Posicionar RN em decúbito dorsal * Confirmar com Rx e colocar dreno torácico se necessário **Drenagem Torácica** [figura B] * Colocação 4º/5º espaço intercostal, entre a linha axilar anterior e a linha médio-axilar * Posicionar RN com o membro superior e hemitórax afetado elevados * Confirmar com Rx posição do dreno
27
# Definição: **Risco Infecioso Neonatal**
Risco infecioso bacteriano perinatal é a *probabilidade de ocorrência de infeção bacteriana no recém nascido*, ou seja, o **risco de desenvolver sepsis neonatal**, adquirida no período periparto e dependente de condição materna
28
Quais são os **Fatores de Risco Infecioso Neonatal**? | 11
* Prematuridade espontânea * Colonização materna com Streptococcus do grupo B * Febre materna periparto * Rotura prematura de membranas (antes do início do trabalho de parto) * Rotura pré-termo de membranas (< 37 semanas) * Rotura prolongada de membranas (> 18 horas) * Corioamnionite * Mãe com bacteriemia * Mãe com infeção urinária periparto * História de outro irmão com sepsis precoce * Irmão gémeo com sepsis precoce
29
**Sépsis Neonatal - Definição**
Sepsis neonatal: ***Síndrome de resposta inflamatória sistémica na presença de infeção suspeita ou confirmada com ou sem bacteriemia, que ocorre até aos 28 dias de vida***. Divide-se em: **Sepsis precoce:** *sepsis com manifestações clínicas até às 72h de vida*, com *transmissão perinatal*, na maioria dos casos vertical ⮕ Microrganismos da flora genito-urinária e gastrointestinal materna **Sepsis tardia:** *sepsis com manifestações clínicas após as 72h de vida*, *adquirida no período perinatal ou pós-natal*; geralmente infeção hospitalar/nosocomial ⮕ Infeção hospitalar // Infeção adquirida na comunidade // Transmissão vertical
30
Quais são os **Agentes etiológicos da sépsis neonatal precoce**
31
Quais são os **Agentes etiológicos da sépsis neonatal tardia**
32
Quais são as **Manifestações de Sepsis no Recém Nascido**
33
**TORCH** stands for:
34
**SCORTCH** stands for:
35
# SCORTCH Quando devemos suspeitar de Transmissão Vertical de **Sífilis**? | 10
1. Sepsis 2. Desenvolvimento cerebral anormal 3. Exantema tipo blueberry muffin ou exantema bolhoso 4. Doença ocular 5. Perda auditiva 6. Alterações hepáticas 7. *Alterações cardíacas* 8. Alterações dos membros 9. Restrição de crescimento fetal 10. Alterações imagiológicas pré-natais | Tem tudo
36
# SCORTCH Quando devemos suspeitar de Transmissão Vertical de **CMV**? | 9
1. Sepsis 2. Desenvolvimento cerebral anormal 3. Exantema tipo blueberry muffin ou exantema bolhoso 4. Doença ocular 5. Perda auditiva 6. Alterações hepáticas 7. Alterações dos membros 8. Restrição de crescimento fetal 9. Alterações imagiológicas pré-natais | Sem alterações cardíacas em relação ao S e O
37
# SCORTCH Quando devemos suspeitar de Transmissão Vertical de **O - Outros: Parvovírus B19, Enterovírus, Zika, Chagas, Malária**? | 9
1. Sepsis 2. Desenvolvimento cerebral anormal 3. Exantema tipo blueberry muffin 4. Doença ocular 5. Perda auditiva 6. Alterações hepáticas 7. *Alterações cardíacas* 8. Alterações dos membros 9. Restrição de crescimento fetal 10. Alterações imagiológicas pré-natais | Sem exantema bolhoso em relação ao S
38
# SCORTCH Quando devemos suspeitar de Transmissão Vertical de **Rubéola**?
1. Desenvolvimento cerebral anormal 2. Exantema tipo blueberry muffin ou exantema bolhoso 3. Doença ocular 4. Perda auditiva 5. Alterações hepáticas 6. Alterações cardíacas 7. Alterações dos membros 8. Restrição de crescimento 9. Alterações imagiológicas pré-natais | SEM SEPSIS EM RELAÇÃO AO S, C e O
39
# SCORTCH Quando devemos suspeitar de Transmissão Vertical de **Toxoplasmose**?
1. Sepsis 2. Desenvolvimento cerebral anormal 3. Exantema tipo blueberry muffin 4. Doença ocular 5. Perda auditiva 6. Alterações hepáticas 7. Restrição de crescimento fetal 8. Alterações imagiológicas pré-natais ## Footnote Sem exantema bolhoso em relação ao S, C e R Sem alterações cardíacas em relação ao S e O Sem alterações dos membros ao S, C, O e R
40
# SCORTCH Quando devemos suspeitar de Transmissão Vertical de **Varicella Zoster Virus**? | "C = Chicken Pox"
1. Sepsis 2. Desenvolvimento cerebral anormal 3. Exantema tipo blueberry muffin 4. ***Bolhas*** 5. Doença ocular 6. Perda auditiva 7. Alterações dos membros 8. Restrição de crescimento fetal 9. Alterações imagiológicas pré-natais ## Footnote Sem exantema bolhoso em relação ao S, C e R Sem alterações cardíacas em relação ao S e O Sem alterações hepáticas em relação ao S, C, O, R e T + BOLHAS
41
# SCORTCH Quando devemos suspeitar de Transmissão Vertical de **HSV, HIV, HBV, HCV, HTLV-1+**?
1. Sepsis 3. Exantema tipo blueberry muffin 4. ***Lesões vesiculares*** 5. Doença ocular 6. Perda auditiva 7. Alterações hepáticas 8. Restrição de crescimento fetal 9. Alterações imagiológicas pré-natais ## Footnote **Sem desenvolvimento cerebral anormal em relação aos outros todos** Sem exantema bolhoso em relação ao S, C e R Sem alterações cardíacas em relação ao S e O Sem alterações dos membros ao S, C, O, R e C + LESÕES VESICULARES
42
O **Programa Nacional de Vacinação** inclui que vacinas?
* BCG * HEPATITE B * HAEMOPHILUS INFLUENZAE TIPO b * Difteria, Tétano e Tosse Convulsa * VACINA ANTI-PNEUMOCÓCCICA PN13 * MENINGOCOCO GRUPO B * MENINGOCOCO GRUPO C * POLIOMIELITE * Sarampo, Parotidite epidémica e Rubéola (VASPR) * HPV
43
# PNV - BCG **Agente**: _\_\_\_\_\_\_ **Tipo de vacina**: _\_\_\_\_\_\_ **Timing**: _\_\_\_\_\_\_ **Administração**: _\_\_\_\_\_\_ **Características** (particularidades): * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_ → _\_\_\_\_\_\_ (obrigatória?) **Indicada** em _\_\_\_\_\_\_: * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_ **Contraindicada**: * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_ **Reações adversas**: * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_
Agente: ***Mycobacterium tuberculosis*** Tipo de vacina: **viva atenuada** (*Mycobacterium bovis*) Timing: **Nascimento** Administração: ***intradérmica*** Características (particularidades): * **não administrar nenhuma vacina no mesmo braço nos 3 meses seguintes** (***risco linfadenite***) * **se > 1 ano é necessário IGRA** ou **teste cutâneo** (prova tuberculínica de Mantoux) **negativos** para se administrar a vacina → **Não é obrigatória** Indicada em **grupos de risco**: * crianças (ou filhas de pais) provenientes de países com alta incidência de TB * pais dependentes de álcool e drogas * comunidades com elevada prevalência de TB. **Contraindicada**: * TB ativa * se toma de outras vacinas vivas **Reações adversas**: * linfadenite * infeção disseminada
44
# PNV - Hepatite B **Agente**: _\_\_\_\_\_\_ **Tipo de vacina**: _\_\_\_\_\_\_ **Timing**: _\_\_\_\_\_\_ **Administração**: _\_\_\_\_\_\_ **Características** (particularidades): * _\_\_\_\_\_\_ **Contraindicada**: * _\_\_\_\_\_\_ **Reações adversas**: * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_
Agente: ***Vírus da Hepatite B*** Tipo de vacina: **subunidades** (*Ag de superfície recombinante*) Timing: **Nascimento, 2M e 6M** Administração: **intramuscular** Características (particularidades): * Deve-se **revacinar os grupos de risco se o nível de imunidade for baixo** **Contraindicada**: * **RN < 2000g** e **< 1 mês** (*exceto se filhos de mães AgHBs+*; em *RN pretermo é administrada se >= 2000g ou >1mês, o que ocorrer primeiro*) **Reações adversas**: * febre * astenia * mal-estar
45
# PNV - Haemophilus influenzae b **Agente**: _\_\_\_\_\_\_ **Tipo de vacina**: _\_\_\_\_\_\_ **Timing**: _\_\_\_\_\_\_ **Administração**: _\_\_\_\_\_\_ **Características** (particularidades): * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_ **Reações adversas**: * _\_\_\_\_\_\_
Agente: ***Haemophilus influenzae tipo b*** (epiglotite e meningite) Tipo de vacina: **conjugada** (*polissacáridos + adjuvante*) Timing: **2M, 4M, 6M e 18M** Administração: **intramuscular** Características (particularidades): * < 2 anos e DI Hib → vacinação; * ≥ 2 anos e DI Hib → não é necessário vacinar (imunidade duradoura). **Reações adversas**: * febre (30%)
46
# PNV - DTPa **Agente**: _\_\_\_\_\_\_ **Tipo de vacina**: _\_\_\_\_\_\_ **Timing**: * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_ **Administração**: _\_\_\_\_\_\_ **Indicada**: * _\_\_\_\_\_\_ **Contraindicada**: * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_ **Reações adversas**: * _\_\_\_\_\_\_
Agente: ***Corynebacterium diphteriae, Clostridium tetani, Bordetella pertussis*** Tipo de vacina: **toxóide** diftérico (D), toxóide tetânico (T), toxóide Bordetella pertussis (Pa) Nota: toxóides = componentes tóxicos inativados Timing: * **DTPa - 2M, 4M, 6M, 18M, 5A** * **Td - 10A, 25A, 45A, 65A e depois de 10A em 10A** * **Tdpa - uma dose em cada gravidez** Administração: **intramuscular** Indicada: * **Grávida (às 32 semanas) e RN (depois dos 2 meses)** Contraindicada: * **Encefalopatia de origem desconhecida 7 dias após administração da vacina** * **Se componente Pa contraindicado, dá-se TD** Reações adversas: * **convulsões febris** (reação ao componente Pa → prescrever paracetamol no momento da vacinação)
47
# PNV - Vacina antipneumocócica PN13 **Agente**: _\_\_\_\_\_\_ **Tipo de vacina**: _\_\_\_\_\_\_ **Timing**: * _\_\_\_\_\_\_ **Administração**: _\_\_\_\_\_\_
Agente: ***Streptococcus pneumoniae, 13 serotipos*** Tipo de vacina: **conjugada** Timing: * **2M, 4M, 12M** (idade máxima para completar esquema vacinal de < 5 anos) Administração: **intramuscular**
48
# PNV - Meningococo grupo b **Agente**: _\_\_\_\_\_\_ **Tipo de vacina**: _\_\_\_\_\_\_ **Timing**: * _\_\_\_\_\_\_ **Particularidades do timing**: * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_ **Vacinação de recurso**: * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_ **Administração**: _\_\_\_\_\_\_ **Reações adversas**: * _\_\_\_\_\_\_
Agente: ***Neisseria meningitidis grupo B*** Tipo de vacina: **vacinologia reversa** (sequenciação de proteínas que induzem imunidade): * proteína NHBA * proteína fHbp * proteína NadA * vesículas da membrana externa Timing: **2M, 4M,12M** Particularidades do timing: * Crianças que iniciaram a vacinação por prescrição médica podem completar o esquema no âmbito do PNV, até ao dia **antes de fazerem 5 anos de idade** * Crianças que tiveram **doença invasiva antes dos 2 anos** de idade **podem e devem iniciar/completar o esquema vacinal da MenB ≥1 mês após o início da doença**, até ao dia antes de fazer 5 anos de idade, de acordo com o esquema vacinal recomendado para a sua idade Vacinação de recurso: * *Se início de 2M a 11M*: 2 doses + reforço após pelo menos 12M * *Se início de 12M a 23M*: 2 doses + reforço antes dos 5A. * *Se início de 24M e 4A*: 2 doses * o intervalo entre as doses é 8M Administração: **intramuscular** Reações adversas: * **febre** (⚠️ única vacina com indicação para administração de paracetamol prévio à inoculação)
49
# PNV - Meningococo tipo c **Agente**: _\_\_\_\_\_\_ **Tipo de vacina**: _\_\_\_\_\_\_ **Timing**: * _\_\_\_\_\_\_ **Administração**: _\_\_\_\_\_\_ **Reações adversas**: * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_
Agente: ***Neisseria meningitidis grupo C*** Tipo de vacina: **polissacarídeos** Timing: **1 dose aos 12 meses** Administração: **intramuscular** Reações adversas: * **febre** * **irritabilidade** * **reações locais**
50
# PNV - Poliomielite **Agente**: _\_\_\_\_\_\_ **Tipo de vacina**: _\_\_\_\_\_\_ **Timing**: * _\_\_\_\_\_\_ **Administração**: _\_\_\_\_\_\_ **Particularidade**: _\_\_\_\_\_\_ **Reações adversas**: * _\_\_\_\_\_\_
Agente: ***Vírus da Poliomielite*** Tipo de vacina: **Inativada VIP** Timing: **2M, 4M, 6M, 18M, 5A** Administração: **intramuscular** Nota: **nos países em desenvolvimento pode fazer-se administração oral (vacina viva atenuada VAP)** pois o *vírus é excretado nas fezes favorecendo a imunidade de grupo* Reações adversas: * **reações locais**
51
# PNV - VASPR **Agente**: _\_\_\_\_\_\_ **Tipo de vacina**: _\_\_\_\_\_\_ **Timing**: * _\_\_\_\_\_\_ **Administração**: _\_\_\_\_\_\_ **Contraindicada**: _\_\_\_\_\_\_ **Reações adversas**: * _\_\_\_\_\_\_
Agente: ***Sarampo, Parotidite epidémica e Rubéola*** Tipo de vacina: **viva atenuada** Timing: **12M, 5A** Administração: **intramuscular** Contraindicada: **grávidas** Reações adversas: * **febre**
52
# PNV - HPV **Agente**: _\_\_\_\_\_\_ **Tipo de vacina**: _\_\_\_\_\_\_ **Timing**: * _\_\_\_\_\_\_ **Administração**: _\_\_\_\_\_\_ **Reações adversas**: * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_
Agente: ***HPV*** Tipo de vacina: **DNA, nonavalente** Timing: **10A - com 6 meses de intervalo entre cada dose** Administração: **intramuscular** Reações adversas: * **febre** * **cefaleias** * **tonturas** * **reação local** (recomenda-se vigilância, em posição sentada ou deitada, durante 15 a 30 minutos, para prevenir o risco de queda)
53
Quais são as principais **vacinas extra PNV**? | 6
* Vacina anti-pneumocócica * Vacina anti-gripe * Vacina da *N. meningitidis* grupos ACWY * Vacina da Hepatite A * Vacina do Rotavírus * Vacina anti-varicela
54
# Extra PNV - anti-pneumocócica **Agente**: _\_\_\_\_\_\_ **Tipo de vacina**: _\_\_\_\_\_\_ **Timing**: * _\_\_\_\_\_\_ **Recomendações**: _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_
Agente: ***Streptococcus pneumoniae, contra 20/23 serotipos*** Tipo de vacina: **polissacárida (23-valente); conjugada (20-valente)** Timing: **≥ 6 semanas, 3 doses (Pn20); 24M (Pn23)** Recomendações: vacinas recomendadas a **grupos com risco de doença invasiva pneumocóccica** **Imunocompetentes**: * doença cardíaca, respiratória ou hepática crónicas * pré-transplante de órgão * dador de medula óssea * fístulas de LCR * DM * implantes cocleares **Imunocomprometidos**: * imunodeficiência primária * asplenia ou disfunção esplénica * Síndrome de Down * doença neoplásica ativa * imunossupressão iatrogénica * infeção por VIH * síndrome nefrótico
55
# Extra PNV - Vacina anti-gripe **Agente**: _\_\_\_\_\_\_ **Tipo de vacina**: _\_\_\_\_\_\_ Nota: _\_\_\_\_\_\_ **Administração**: _\_\_\_\_\_\_ **Timing**: * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_ **Recomendações**: * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_
Agente: ***Vírus Influenza tipo A (subtipos classificados de acordo com os antigénios de superfície [H1N1, H3N2]) e tipo B*** Tipo de vacina: **inativada tetravalente (A(H1N1), A(H3N2), B/Victoria e B/Yagamata)** Nota: A composição da vacina a ser comercializada em cada época baseia-se na identificação das estirpes circulantes no ano prévio Administração: **intramuscular** Timing: * **≥ 6 meses - 1 dose anual no período sazonal (outono-inverno)** * **≤ 8 anos vacinadas pela 1ªvez - 2 doses, com intervalo de, pelo menos, 4 semanas** Recomendações **Gratuita**: * ≥ 6 meses e residentes/internados por períodos prolongados em lares/instituições prestadoras de cuidados de saúde e com determinadas condições/doenças crónicas (cardiopatia congénita hemodinamicamente significativa, displasia bronco-pulmonar moderada-grave, trissomia 21 ,...) * grávidas **Independentemente da gratuitidade**: * coabitantes e prestadores de cuidados a crianças com < 6 meses e que tenham risco elevado de desenvolver complicações
56
# Extra PNV - VACINA CONTRA N. MENINGITIDIS DOS GRUPOS ACWY **Agente**: _\_\_\_\_\_\_ **Tipo de vacina**: _\_\_\_\_\_\_ **Administração**: _\_\_\_\_\_\_ **Timing**: * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_ **Recomendações**: * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_
Agente: ***Neiserria meningitidis, grupos A, C, W e Y*** Tipo de vacina: **polissacáridos conjugados com toxóide tetânico ou proteína CRM197** Administração: **intramuscular** Timing: * **A partir das 6 semanas (MenACWY-TT) - 1 a 2 doses primárias + 1 dose de reforço** * **A partir dos 2 anos (MenACWY-CRM197) - 1 única dose** Recomendações * Viajantes com estadias prolongadas ou residentes em países com doença hiperendémica ou epidémica e sempre que exigido pela autoridade local * Crianças e adolescentes com fatores de risco para doença invasiva meningocóccica * Vacinação pode ser feita a qualquer idade a partir das idades definidas, mas recomendado o mais precoce possível
57
# Extra PNV - VACINA DA HEPATITE A **Agente**: _\_\_\_\_\_\_ **Tipo de vacina**: _\_\_\_\_\_\_ **Administração**: _\_\_\_\_\_\_ **Timing**: * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_ **Recomendações**: * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_
Agente: ***Vírus da Hepatite A (VHA)*** Tipo de vacina: **inativada** Administração: **intramuscular** Timing: * **≥ 12m - 2 doses com intervalo de 6 a 12 meses (preferível 12 meses)** Recomendações * **Pós-exposição**: contactos de casos confirmados de hepatite A (devem ser vacinados até 2 semanas após a última exposição) * **Pré-exposição**: em grupos de risco (Adolescentes com comportamentos sexuais de risco para transmissão de VHA, em particular no contexto de surtos; viajantes para países endémicos; pessoas que vivem com VIH) * **Incluída no PNV**: candidatos a transplante hepático e crianças sob terapêutica com fatores de coagulação derivados do plasma
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# Extra PNV - Vacina do Rotavírus **Agente**: _\_\_\_\_\_\_ **Tipo de vacina**: _\_\_\_\_\_\_ **Administração**: _\_\_\_\_\_\_ **Timing**: * _\_\_\_\_\_\_ **Contraindicações**: * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_ **Recomendações**: * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_
Agente: ***Rotavirus, vírus RNA da família Reoviridae*** Tipo de vacina: **viva atenuada** Administração: **oral; contra 1 ou 5 genótipos** Timing: * **a partir das 6s e terminar até aos 6M; 2 ou 3 doses (dependendo da vacina)** Contraindicações: * **Suspeita ou diagnóstico de imunodeficiência** * **História de invaginação intestinal ou malformação congénita GI não corrigida que predispõe para maior risco de invaginação intestinal** * **Adiar se doença febril grave, vómitos ou diarreia aguda** Recomendações: * **Recomendada a todas as crianças!** * No PNV para **grupos de risco**: doença cardiovascular grave, doença renal, doença hereditária do metabolismo, doença hepática, doença neurológica, …
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# Extra PNV - Vacina anti-varicela **Agente**: _\_\_\_\_\_\_ **Tipo de vacina**: _\_\_\_\_\_\_ **Administração**: _\_\_\_\_\_\_ **Timing**: * _\_\_\_\_\_\_ **Não Recomendado**: * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_ **Recomendado**: * _\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_ Nota: _\_\_\_\_\_\_
Agente: ***Vírus Varicela zoster (DNA)*** Tipo de vacina: **viva atenuada (estirpe Oka)** Administração: **subcutânea** Timing: **≥ 12m - 2 doses** * Varivax® - **2m a 12 anos** com intervalos ≥ 4 semanas; ≥13 anos com intervalos de 4-8 semanas * Varilrix®- pelo menos, **6 semanas após a 1ªdose** ***Não recomendado***: * geralmente **não recomendado por rotina em crianças saudáveis** fora de um PNV * **imunodeprimidos** (ex. criança com infecção VIH com contagem de CD4 < 15%) * **grávidas** * **< 1 ano** * *indivíduos submetidos a terapêutica com salicilatos* ***Recomendado***: * **adolescentes sem história prévia de varicela** * **crianças que contactam habitualmente com imunodeprimidos** Nota: Se história negativa/incerta de infeção prévia, poderão ser determinados os IgG, previamente à vacinação
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Caracteriza os pontos importantes a ter em conta na **Vacinação de um Recém-Nascido Pré-Termo**
RN pré-termo 1. → ***ACs maternos*** presentes em **menores níveis** e durante **menos tempo** do que os RNT 2. → *↑ morbilidade e/ou gravidade das doenças evitáveis por vacinação* 3. → ***a vacinação no RN pré termo, clinicamente estável, não deve ser adiada*** O esquema recomendado no PNV deve ser feito nas mesmas doses e mesma idade cronológica que os RNT, independentemente do peso ao nascer → **Exceções: *BCG e VHB***
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Como devemos decidir o local de vacinação de um bebé de 2 meses?
Administração das vacinas recomendadas para os **2 meses de idade**: * Lactentes com Idade Gestacional < 28 semanas → hospital * IG ≥ 28 e < 37 semanas → Cuidados de Saúde Primários (exceto se houver necessidade de internamento)
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Quais são as vacinas que não devem ser administradas *'as usual'* num Recém-Nascido Pré-Termo? Porquê?
***BCG*** * Vacinar *quando atingir 2000g*, se pertence a **grupo de risco** * Se **≥12 m**, *indicação para prova tuberculínica ou IGRA antes da vacinação* **Contraindicações**: * RN de mãe VIH+ * suspeita ou confirmação de imunodeficiência * tuberculose ativa * doença cutânea generalizada ***Vacina VHB*** 1-**Se Mãe AgHBs negativo** * Vacinar quando atingir 2000g ou 1 mês de idade * Doses seguintes aos 2 e 6 meses, conforme PNV (intervalo min. de 4 sem. entre a 1ª e 2ª dose) → total 3 doses 2-**Se Mãe AgHBs positivo** + **RN com peso ao nascer < 2000g** * Administrar nas primeiras 12h de vida 1 dose vacina VHB e imunoglobulina específica anti-hepatite B * Doses seguintes aos 1, 2 e 6 meses de idade → 4 no total 3-**Se Mãe AgHBs positivo** + **RN com peso ao nascer >2000g** * Administrar nas primeiras 12h de vida 1 dose vacina VHB e imunoglobulina específica anti-hepatite B * Doses seguintes aos 1 e 6 meses de idade → 3 no total 4-**Se Mãe AgHBs desconhecido** * investigar imediatamente serologia materna! * → Negativo "1-" // Positivo "2-" ou "3-" * Se não for possível obter resultados até às 12h de vida, proceder como se mãe AgHBs positivos → "2-" ou "3-"
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Caracteriza os pontos a saber na administração da vacina do VHB no Recém-Nascido Pré-Termo
***Vacina VHB*** 1-**Se Mãe AgHBs negativo** * Vacinar quando atingir 2000g ou 1 mês de idade * Doses seguintes aos 2 e 6 meses, conforme PNV (intervalo min. de 4 sem. entre a 1ª e 2ª dose) → total 3 doses 2-**Se Mãe AgHBs positivo** + **RN com peso ao nascer < 2000g** * Administrar nas primeiras 12h de vida 1 dose vacina VHB e imunoglobulina específica anti-hepatite B * Doses seguintes aos 1, 2 e 6 meses de idade → 4 no total 3-**Se Mãe AgHBs positivo** + **RN com peso ao nascer >2000g** * Administrar nas primeiras 12h de vida 1 dose vacina VHB e imunoglobulina específica anti-hepatite B * Doses seguintes aos 1 e 6 meses de idade → 3 no total 4-**Se Mãe AgHBs desconhecido** * investigar imediatamente serologia materna! * → Negativo "1-" // Positivo "2-" ou "3-" * Se não for possível obter resultados até às 12h de vida, proceder como se mãe AgHBs positivos → "2-" ou "3-"
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Caracteriza o **VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO (VSR)**
É uma **causa muito comum de infeção em idade pediátrica**, originando **epidemias anuais sazonais** essencialmente no *outono-inverno*, geralmente entre *outubro e março*, sobrecarregando significativamente os serviços de saúde Assim, recomenda-se a **imunização** com um ***anticorpo monoclonal de ação longa*** - nirsevimab (Beyfortus®) → imunização passiva específica para o VSR * para prevenção de doença das vias aéreas inferiores causada por este vírus em recém-nascidos e lactentes, durante a sua primeira época de VSR * incluída na campanha de vacinação sazonal
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Caracteriza a **Vacinação para o VSR**, de acordo com a sua **população-alvo**
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Caracteriza a **Vacinação para o VSR**, de acordo com a sua **Posologia e Via de administração**
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***Vacina do VSR - a ter em conta*** **Administração concomitante com outras vacinas:** * _\_\_\_\_\_\_\_\_ **Local de administração:** * **< 12M** → _\_\_\_\_\_\_\_\_ * **> 12M** → _\_\_\_\_\_\_\_\_ **Duração de proteção** → _\_\_\_\_\_\_\_\_ **Vigilância pós-imunização:** * _\_\_\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_\_\_ **Como prevenir e infeção por VSR?** → Medidas gerais de _\_\_\_\_\_\_\_\_: * _\_\_\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_\_\_ **Medidas de imunização:** * _\_\_\_\_\_\_\_\_ * _\_\_\_\_\_\_\_\_ → _\_\_\_\_\_\_\_\_ → _\_\_\_\_\_\_\_\_
**Administração concomitante com outras vacinas:** * Quando administrado concomitantemente com outras vacinas injetáveis, deve ser com **seringas separadas** e em **locais de injeção diferentes** * *distância ≥ 2,5 cm*, se no mesmo membro Local de administração: * < 12M → inoculação deve ocorrer na **coxa** * > 12M → inoculação deve ocorrer na **parte superior do braç**o *ou na coxa, caso não exista desenvolvimento muscular suficiente* Duração de proteção → **pelo menos, 5M** Vigilância pós-imunização: * Pelo menos **30 minutos** * O cuidador deve estar informado e atento a possíveis reações adversas (**0,7% erupção cutânea**; **0,5% febre**); Como prevenir e infeção por VSR? → Medidas gerais de **higiene**: * *lavagem frequente das mãos* * *medidas de etiqueta respiratória* * *evitar exposição da criança ao tabaco* Medidas de imunização: * administração do **anticorpo monoclonal Nirsevimab** ao *recém-nascido ou lactente* * ou **vacinação contra o VSR à grávida** → Caso a criança *nasça menos de 14 dias após a vacinação materna*, recomenda-se a **administração do anticorpo monoclonal** → Em circunstâncias em que exista um benefício adicional, é recomendada a administração do anticorpo
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Caracteriza o CMV: * Aspetos gerais * Epidemiologia
O CMV é um **vírus da família herpes** que se **transmite pelo contacto íntimo com fluidos corporais** No RN pode causar **doença sistémica grave** e **sequelas permanentes** A ***transmissão vertical*** pode ocorrer por: * **via transplacentar → infeção congénita** * **intraparto** * Ou **pós-natal → através do leite materno** **Agente mais comum de infeções congénitas (0,5-2%)** e **principal causa infeciosa de atraso de desenvolvimento motor** e **surdez neurossensorial** na criança Dos ***RN infetados***: * **10 a 15% são sintomáticos** → dos quais **50% terão um quadro de infeção sistémica grave**
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Caracteriza o CMV: * Clínica
**Principal causa infeciosa de atraso de desenvolvimento motor** e **surdez neurossensorial** na criança Dos ***RN infetados***: * **10 a 15% são sintomáticos** → dos quais **50% terão um quadro de infeção sistémica grave** No RN pode haver: 1. alterações do SNC 2. surdez neurossensorial (pode manifestar-se até aos 5 anos de idade) 3. prematuridade 4. restrição do crescimento fetal 5. hepatoesplenomegalia 6. icterícia 7. exantema petequial ou purpúrico 8. sepsis 9. colite 10. alterações oftalmológicas (coriorretinite, atrofia ótica)
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Caracteriza o **Diagnóstico Pré-Natal** do **CMV**
O rastreio serológico universal e sistemático durante a gravidez não está recomendado actualmente em Portugal A DGS recomenda serologia para CMV no período pré-concecional SEROLOGIA MATERNA - Imagem DIAGNÓSTICO DE INFEÇÃO FETAL PCR do CMV no LA Ecografia/RM cerebral
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Caracteriza o **Diagnóstico Pós-Natal** do **CMV**
*DIAGNÓSTICO DE INFEÇÃO* NO **PERÍODO NEONATAL**: ***1ª linha***: **Deteção do vírus por PCR na urina** durante os *primeiros **14-21** dias de vida* * elevada sensibilidade * um ***resultado (-) exclui infeção congénita a CMV*** * *após os 21 dias* de vida → um **resultado (+)** pode dever-se a uma **infeção pós-natal** ***2ª linha:*** **Deteção do vírus por PCR na saliva** - antes da alimentação * pode ser **(+)** por *contaminação de vírus* presente no *leite materno* * **necessidade de confirmação na urina** *DIAGNÓSTICO DE INFEÇÃO CONGÉNITA APÓS O PERÍODO NEONATAL* → diagnóstico retrospetivo: **Identificação do vírus por PCR** no **cartão de rastreio metabólico neonatal** → ***cartão de Guthrie*** * resultado **(-)** → **não permite excluir infeção congénita** * resultado **(+)** → **confirma infeção congénita**
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Tratamento e Seguimento da Infeção por CMV
***Valganciclovir ou Ganciclovir*** * casos selecionados → doença grave, atingimento do SNC e/ou défice auditivo ***Seguimento multidisciplinar*** * Pediatria * Neurodesenvolvimento * Audiologia * Oftalmologia
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Quais são os **fatores de risco para sepsis e meningite** no período neonatal | 7
1. **prematuridade** e **baixo peso ao nascer** 2. **colonização materna**→***streptococcus*** do **grupo B** 3. **febre materna periparto** 4. **rotura de membranas** (prematura, pré-termo e/ou prolongada (>18 horas) 5. **corioamnionite** 6. *mãe com **bacteriemia*** 7. *mãe com **infeção urinária periparto***
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Quais são os agentes mais frequentes na **Transmissão perinatal** da meningite no período neonatal?
Agentes etiológicos mais frequentes * cerca de 70% dos casos: Streptococcus do grupo B e E. coli; * outras bactérias de Gram negativo (Klebsiella, Enterobacter e Serratia) * Staphylococcus coagulase negativo * Listeria monocytogenes * outros Streptococcus * anaeróbios
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Quais são os agentes mais frequentes na **Transmissão pós-natal** da meningite no período neonatal?
Agentes etiológicos mais frequentes: **Meio hospitalar** * Staphylococcus coagulase-negativo * S. aureus * Enterococcus * Outras bactérias de Gram negativo * Fungos **Comunidade** * Neisseria meningitidis * Streptococcus pneumoniae * Streptococcus do grupo A * vírus (enterovírus, parechovirus, herpes)
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Quais são as **Manifestações clínicas e diagnóstico** da Meningite no período neonatal?
***Sinais inespecíficos!*** * Prostração, choro pouco vigoroso, * hiper ou hipotermia, palidez, má perfusão periférica, * taquicardia ou bradicardia, taquipneia/bradipneia/apneia, * gemido, intolerância/recusa alimentar, irritabilidade, * convulsões, abaulamento da fontanela anterior, hipotonia, * diminuição do débito urinário **Avaliação laboratorial** * hemograma, PCR e procalcitonina * hemocultura * exame citoquímico e bacteriológico do LCR * painel PCR de agentes de meningite/meningoencefalite no LCR) * Exames de imagem (ecografia cerebral, RM cranio-encefálica)
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Caracteriza a **Terapêutica** da Meningite no período neonatal
***Infeção precoce*** → ***Ampicilina + Gentamicina*** * Adicionar **Cefotaxima** → se *suspeita de Gram negativo resistente à ampicilina* * Adicionar **Vancomicina** → se *história recente de instrumentação* (ex: amniocentese) ***Infeção tardia***: **Ambulatório** → *Ampicilina + Cefotaxima* **Internamento** → *Vancomicina + Cefotaxima + Aminoglicosídeo* * **Ceftazidima** se suspeita de *Pseudomonas* ***Infeção fúngica*** → **Anfotericina B ou Fluconazol**
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Caracteriza a **Monitorização** da Meningite no período neonatal
* **medição diária** do **perímetro cefálico** * **avaliação de tensão** da **fontanela anterior** * **exame neurológico** Presença de sinais focais ou de hipertensão intracraniana Parâmetros inflamatórios e de repercussão sistémica
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Caracteriza as **complicações** da Meningite no período neonatal
**Agudas** * Edema cerebral * ↑ Pressão intracraniana * SIHAD - * Ventriculite * Disfunção dos pares cranianos * Hidrocefalia * Abcesso cerebral * Enfarte isquémico * Empiema **Crónicas** * Hidrocefalia * Leucomalácia multiquística * Porencefalia * Atrofia cerebral * Atraso  desenvolvimento * Epilepsia * Paralisia cerebral * Surdez * Défice visual e/ou auditivo
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Caracteriza a **Policitemia e Hiperviscosidade**: * Definição e aspetos gerais * Etiologia * Manifestações
**Policitemia no recém-nascido (RN)**: * *verificação de **hematócrito*** ou ***concentração de hemoglobina (Hb)*** → **superior a 2 desvio-padrão** para a *idade gestacional e idade pós-natal* No **RN de termo** considera-se policitemia: * **hematócrito venoso >65%** ou **Hb >22 g/dL** A *policitemia acompanha-se frequentemente de **hiperviscosidade sanguínea***: * verifica-se uma correlação linear entre tais parâmetros para valores entre 42 e 65%, e exponencial para valores superiores a 65%. Contudo, os dois termos não são sinónimos **Hiperviscosidade**^ é definida como: * **viscosidade sanguínea superior a 12 cP** (centipoise), medida a uma velocidade de corte de 11,5/seg Etiologia: **Primária**: * **↑ nº eritrócitos** → devido ao **↑ eritropoietina fetal** **Secundária**: * *transfusão eritrocitária* (in utero) * ou *↓ volémia* Manifestações Clínicas: 1. **Assintomática** 2. *Manifestações agudas e/ou tardias*: * SNC (Letargia, irritabilidade, tremores, etc.) * Renais (↓TFG, ↓ débito urinário, proteinúria etc.) * Gastrintestinais (Intolerância alimentar, etc.) * Cardiorrespiratórias (Taquipneia, taquicardia, cardiomegalia, derrame pleural, apneia, etc.) * Metabólicas (Hipoglicemia, hipocalcemia, etc.) * Hematológicas (Trombocitopenia e ↓ fatores antagonistas da coagulação) ## Footnote ^Na prática clínica utiliza-se o valor do hematócrito como representativo da viscosidade sanguínea, uma vez que o aparelho para determinar a viscosidade sanguínea (viscosímetro) não existe na maioria das unidades de recém-nascidos
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Caracteriza a **Policitemia e Hiperviscosidade**: * Diagnóstico
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**Icterícia Neonatal - Definição**
Coloração amarela das escleróticas e pele por acumulação de bilirrubina nos tecidos, visível com bilirrubina > 5mg/dL. Muito comum: 25-50% em RN de termo 80% em RN pré-termo
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**Icterícia Neonatal - Causas**
**Hiperbilirrubinemia indireta / não conjugada:** → Icterícia fisiológica → mais frequente * Pico aos 3-4 dias; resolve-se em 1-2 semanas de vida * Causada por: Imaturidade enzimática do RN Aumento da circulação entero-hepática → Icterícia do aleitamento materno (fisiológica) * Pico mais tardio; mantém-se por 2-3 meses → Policitemia do RN → Hematoma (partos traumáticos) → Hemorragias (e.g. HIPV, hemorragia pulmonar) → Doença hemolítica → Isoimunização - ABO, Rh, outros grupos (Kell) → Doença de Gilbert → Síndrome de Criggler-Najjar → Doença de Lucey-Driscoll **Hiperbilirrubinemia direta/conjugada** * Nutrição parentérica durante >2 semanas * Atrésia das vias biliares * Compressão extrínseca por quisto do colédoco * Manifestação de sépsis (Listeria, E. coli...) * Infeção urinária * Infeções TORCH, hepatite B/C, enterovírus * Défice de ⍺1-antitripsina * Síndrome da bílis espessa * Litíase biliar * Galactosemia; Intolerância hereditária à frutose; Tirosinemia; S. Zellweger * Hepatite neonatal idiopática * Hipotiroidismo
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**Icterícia Neonatal – Exame Objetivo**
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Na Icterícia Neonatal quais são os Sinais de alarme?
* muito precoce (< 24h) * muito prolongada (>3-4s) * direta/conjugada
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Como devemos orientar a terapêutica da iceterícia neonatal?
*Consulta de ferramentas online que efetuam o cálculo* (Bilitool.org), tendo em conta: * quanto menor a idade gestacional, o risco de hiperbilirrubinémia é maior, contudo o limiar da fototerapia é mais baixo → devido aos fatores de neurotoxicidade Algoritmo: 1. **Medição de TcB ou TSB** em **RN ≥ 12 horas de vida** * determinar o *limiar de fototerapia específico* com base na IG e na **presença de fator de risco de neurotoxicidade** 2. **medir TSB** →*se TcB exceder 3,0 mg/dL abaixo do limiar para fototerapia* →*se TcB ≥15 mg/dL* Se TSB ≥ limiar de fototerapia → INICIAR FOTOTERAPIA! Se TSB < limiar de fototerapia → tabela | TcB – Bilirrubina Transcutânea e TSB – Bilirrubina Sérica Total ## Footnote Fatores de Risco de Neurotoxicidade: * IG < 38 semanas * Albumina < 3,0 g/dL * Deficiência de G6DP * Doença Hemolítica do RN ou outras condições hemolíticas * Sepsis * Instabilidade clínica significativa nas últimas 24h RN < 24h → avaliação de possíveis doenças hemolíticas antes de iniciar fototerapia
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Tremor fisiológico: * Definição * Fisiopatologia * Classificação * Características ao EO
Definição: * ***Fenómeno motor não epiléptico***, caracterizado por **movimentos involuntários**, **rítmicos**, **oscilatórios** e de **igual amplitude em torno de um eixo fixo**, **envolvendo as extremidades e o mento** Fisiopatologia → não é totalmente conhecida, propondo-se as seguintes hipóteses: 1. ***imaturidade dos interneurónios inibitórios espinhais*** → causando **reflexos de estiramento muscular exagerados** o tremor *resolve-se com o progressivo desenvolvimento* do sistema nervoso central 2. **Níveis ↑ ↑ de catecolaminas na circulação**, nos primeiros dias de vida. Classificação: Geralmente, é um **tremor fino** * tem *alta frequência* (>6 ciclos/segundo) * *baixa amplitude* (< 3cm) Características ao exame objetivo: * **muito frequente nos recém-nascidos saudáveis**, *desaparecendo*, normalmente, ao *3ºdia de vida* * pode ser **espontâneo**, mas, na *maioria das vezes*, **ocorre após estimulação externa** (manipulação, stress) * ***tremor cessa com a contenção e flexão passiva do membro ou durante a sucção*** (teste de estimulação da sucção positivo) * *ausência de alterações do sistema nervoso autónomo* (nomeadamente fenómenos oculares, obstrução nasal, taquicárdia, sodurese), importante para diagnóstico diferencial com convulsões
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Tremor patológico: * Classificação * Etiologia * Características ao exame objetivo
Classificação: * **Tremor grosseiro** *baixa frequência* (< 6 cps) *alta amplitude* (> 3 cm) Etiologia: 1. **Hipoglicémia** 2. **Alterações eletrolíticas** (hipocalcemia, hipomagnesémia, hiponatremia e hipernatremia) 3. **Policitémia** 4. **Défice de vitamina D** 5. **Sépsis/meningite/infeção TORCH** 6. **Hipotermia** 7. **Hipertiroidismo** 8. **Síndrome de abstinência** 9. **Encefalopatia hipóxico-isquémica** 10. **Hemorragia intra-craniana** Características ao exame objetivo: * *Presente para **além do 3º dia de vida*** * *Tremor não cessa* com a **contenção e flexão passiva do membro** ou **durante a sucção** (*teste de estimulação da sucção negativo*) * Acompanhado de outros *sinais clínicos*, indicativos de *patologia subajacente* (ex: hipotonia, irritabilidade, cianose, taquipneia, alteração do tónus muscular, febre, entre outros).
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Craniotabes → Definição
amolecimento do crânio por diminuição da espessura dos ossos
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Craniotabes → Etiologia e Fatores de risco
Etiologia: ***raquitismo*** (placas de crescimento ainda não se fundiram) é a principal causa associada às crianças. Pode, ainda assim, ser apenas um achado incidental ao exame objetivo do recém-nascido, sendo um fenómeno fisiológico nestes casos Fatores de Risco: 1. **Sífilis** 1. **Hiperparatiroidismo** 1. **Hidrocefalia** 1. **Défice de vit. D na gravidez** 1. **Osteogénese imperfeita** 1. **Hipofosfatasia**
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Craniotabes → EO e Terapêutica
Exame objetivo: * À **palpação da cabeça**, quando é exercida pressão sobre a mesma, a consistência é descrita como ***“bola de ping-pong”*** → criando uma *deformidade que desaparece quando a pressão é aliviada* Tratamento: * **Não é necessário terapêutica**, apresentando ***resolução espontânea por volta dos 2/3 meses de idade!***
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Raquitismo: **Condição _\_\_\_\_\_\_** caracterizada por _\_\_\_\_\_\_ _\_\_\_\_\_\_ e _\_\_\_\_\_\_ _\_\_\_\_\_\_ Causas: 1. _\_\_\_\_\_\_ 2. _\_\_\_\_\_\_ 3. _\_\_\_\_\_\_ 4. _\_\_\_\_\_\_ Deformidades ósseas: * **Encurvamento _\_\_\_\_\_\_** (mais comum nos **_\_\_\_\_\_\_ _\_\_\_\_\_\_**) * **Distensão das _\_\_\_\_\_\_ _\_\_\_\_\_\_** * **Craniotabes** * **Deformidades no _\_\_\_\_\_\_** (ex: _\_\_\_\_\_\_) Consequências: * **↑ do risco de _\_\_\_\_\_\_** * **alterações no _\_\_\_\_\_\_** * **atraso no _\_\_\_\_\_\_ _\_\_\_\_\_\_** Incidência: * Entre **_\_\_\_ a _\_\_\_% RN _\_\_\_\_\_\_** * *Mais frequente* em **RN _\_\_\_\_\_\_** * *Maior* durante o **período _\_\_\_\_\_\_**, diminuindo em novembro, (relação com o período de exposição solar e níveis de vitamina D)
Raquitismo: **Condição pediátrica** caracterizada por ***deficiente mineralização*** e ***disrupção da microarquitetura na placa de crescimento*** Causas: 1. **Défice de vitamina D** 2. **Acidose tubular proximal** 3. **Hipofosfatemia** 4. **Baixa ingestão oral de cálcio** Deformidades ósseas: * **Encurvamento dos osso** (mais comum nos **ossos longos**) * **Distensão das junções cartilagem-osso** (ex: “rosary rachitic”) * **Craniotabes** * **Deformidades no joelho** (ex: “genu varum”) Consequências: * **↑ do risco de fratura** * **alterações no crescimento** * **atraso no encerramento das fontanelas** Incidência: * Entre **20-30% RN saudáveis** * *Mais frequente* em **RN pré-termo** * *Maior* durante o **período abril- maio**, diminuindo em novembro, (relação com o período de exposição solar e níveis de vitamina D)
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Cita as vantagens do Aleitamento materno | 6+7
***Mãe*** 1. Económico e conveniente 1. Não necessita de preparação 1. Diminui risco de osteoporose e DM2 1. Diminuição do risco de cancro da mama, útero e ovários 1. Recuperação mais rápida do peso 1. Involução uterina mais rápida ***Recém nascido*** 1. Previne infeções e alergias 1. Alimento equilibrado em nutrientes 1. Confere imunidade passiva 1. Contém endorfinas (minimiza a dor) 1. Fácil digestão e absorção 1. Promove vínculo afetivo 1. Bebés mais calmos
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Contraindicações do Aleitamento Materno | 4 + 5
***Definitivas:*** 1. Infeção materna por **vírus VIH, HTLV I or II ou Ébola**  1. Consumo materno de **drogas ilícitas** 1. **Medicação imprescindível** que seja contraindicada na amamentação 1. Erros inatos no metabolismo: **galactosemia e fenilcetonúria** ***Temporárias:*** **Permitida extração de leite materno ao RN** * *Tuberculose não tratada/ativa* * *Infeções com lesões cutâneas ativas*: escabiose, varicela (contraída nos 5 dias antes ou 2 dias depois do parto). ***Não permitida extração de leite materno*** * Mãe tem *brucelose não tratada* * *Medicamentos feitos pela mãe* (LactMed database); * *Infeção por HSV (Herpes simplex) com lesões mamárias*
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Caracteriza o Rastreio de Cardiopatias Congénitas
Teste realizado com recurso a um ***oxímetro de pulso***, que vai medir a **saturação sanguínea de O2** Esta medição vai permitir **detetar valores mais baixos**, mesmo sem haver *manifestações clínicas de hipoxemia*; situação muitas vezes associada a casos de *cardiopatia congénita*, que comprovadamente beneficia de intervenção precoce na evicção de complicações e mortalidade **Deve ser realizado:** * Em **todos os recém-nascidos** * Idealmente ***após as primeiras 24h de vida*** neste período ocorre frequentemente *hipoxemia fisiológica por transição para o ambiente extrauterino* * **antes da alta** **Procedimento:** 1. Coloca-se um **sensor na mão direita do RN** e **outro num dos pés**, que vão traduzir ***valores de saturação pré e pós-ductal, respetivamente*** 2. Faz-se a **medição simultânea ou sequencial das saturações** em cada local e **calcula-se o diferencial entre as duas**.
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Quais são os alvos primário de rastreio por oximetria de pulso? | 7
1. Atrésia da artéria pulmonar 2. Atrésia da válvula tricúspide 3. Retorno venoso pulmonar anómalo total 4. Síndrome do coração esquerdo hipoplásico 5. Tetralogia de Fallot 6. Transposição das grandes artérias 7. Truncus arteriosus
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Caracteriza o algoritmo do rastreio das Cardiopatias Congénitas
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Caracteriza o Rastreio do Reflexo Vermelho do Olho
**Reflexo do fundo ocular** que *permite verificar* a **integridade dos meios transparentes do olho** * *película lacrimal* * *córnea* * *humor aquoso* * *cristalino* * *humor vítreo* Deve ser realizado: * **Após nascimento** e **antes da alta** - idealmente, nas primeiras 72h * No *primeiro contacto de cuidados de saúde pós-natal*, em ambulatório, caso o bebé tenha nascido em casa Procedimento: 1. o exame necessita de um **oftalmoscópio** e deve ser realizado numa **sala escura** 2. o oftalmoscópio deve ser *posicionado a **50 cm do olho aberto do bebé*** 3. deve **iluminar-se cada olho com a luz** e *procurar um reflexo vermelho normal* na parte central do olho (pupila) 4. Se o reflexo for fraco, a luz deve ser movida de um lado para o outro. *Resultados do teste:* ***Normal:*** * **Reflexo vermelho/laranja homogéneo** em **ambos os olhos** * *Simetria na cor, intensidade e brilho* * **Ausência de opacidades ou manchas brancas** ***Alterado:*** ***Ausência de reflexo vermelho*** ou ***presença de reflexo branco (leucocória)***, ***assimetria ou cor anormal***, que pode indicar: * *Opacidades do humor vitreo* ou *cataratas congénitas* * *Retinoblastoma*, *retinopatia de prematuridade/infância*, *coriorretinite ou descolamento da retina* * *Glaucoma* * *Erros refrativos significativos*
99
Caracteriza a **Perda Ponderal no RN**
100
A que situações devemos relacionar a Perda Ponderal no RN?
101
Doença Displásica da Anca (DDA) → Definição
Situação onde o **encaixe da cabeça do fémur com o acetábulo do osso pélvico** está ***comprometida***, *parcial* ou *completamente* Pode afetar **uma ou ambas as ancas do bebé**, sendo *mais comum no lado esquerdo* Afeta cerca de **2 crianças em cada 1000 nascimentos** Habitualmente é suspeitada pela presença de alguns sinais clínicos (Barlow, Ortolani, etc) e confirmada por exames complementares, nomeadamente a ecografia da anca entre as 6 semanas e os 6 meses.
102
Doença Displásica da Anca (DDA) → Fatores de risco | 10
1. **História familiar** 1. **Posição pélvica *in utero*** 1. **Sexo feminino** 1. **Peso** ao nascimento superior a 4kg 1. Primeira gravidez 1. Gravidez gemelar 1. **Laxidão ligamentar** (as hormonas maternas durante o parto afetam também o bebé) 1. Posicionamento post natal (extensão dos membros e uso de ligaduras contrariando a posição normal do RN em flexão - muito associado a práticas culturais) 1. Doenças congénitas (paralisia cerebral, espinha bífida) 1. Deformações dos pés (talipes equinovarus)
103
Doença Displásica da Anca (DDA) → Tratamento
***Arnês de Pavlik*** * correias que seguram as ancas do bebé numa posição estável, durante 6 a 12 semanas ***Cirurgia*** * decisão individualizada
104
Doença Displásica da Anca (DDA) → Complicações | 4
(caso não tratada) 1. Claudicação da marcha 1. Dor na anca 1. Osteoartrite 1. Assimetria dos membros inferiores
105
Quais são os **Sinais Clínicos da DDA no RN**?
1. Sinal de Barlow 2. Sinal de Ortolani 3. Diferença na Amplitude e Assimetria do Movimento 4. Sinal de Galeazzi 5. Sinal de Telescopagem (Pistoning) 6. Assimetria das pregas
106
Caracteriza o **Sinal de Barlow**
1. **segurar os joelhos do bebé** 2. **forçar a adução** e a **deslocação posterior da coxa**, para *tentar provocar a saída da cabeça do fémur do acetábulo* No caso de se sentir um ressalto, estamos perante uma anca instável e luxável ## Footnote Barlow e Ortolani * Pesquisados delicadamente em separado e para cada um dos membros isoladamente, e **nunca em DDA em tratamento** * Estes sinais desaparecem habitualmente a partir da 2ª ou 3ª semana de vida
107
Caracteriza o **Sinal de Ortolani**
Inverso do de Barlow - objetivo de reduzir a anca luxada 1. **segurar os joelhos do bebé** 2. **forçar a aBdução** e a **elevação da articulação coxo-femoral**, *permite levantar o grande trocânter e palpar a entrada da cabeça do fémur dentro do acetábulo* No caso de se sentir um ressalto, estamos perante uma luxação da anca, em princípio redutível ## Footnote Barlow e Ortolani * Pesquisados delicadamente em separado e para cada um dos membros isoladamente, e **nunca em DDA em tratamento** * Estes sinais desaparecem habitualmente a partir da 2ª ou 3ª semana de vida
108
Caracteriza a **Diferença na Amplitude e Assimetria do Movimento** na DDA
Testes de **movimento passivo** podem mostrar que: * **um quadril tem uma amplitude de movimento diferente** em comparação ao outro * ***especialmente na flexão e abdução*** *A limitação de abdução é um dos sinais mais confiáveis nos RN* Essa *limitação é mais perceptível* **a partir dos 3 meses**
109
Caracteriza o **Sinal de Galeazzi**
1. colocar a anca do bebé em flexão 2. pés assentes numa superfície 3. avaliar a assimetria dos membros inferiores
110
Caracteriza o **Sinal de Telescopagem (Pistoning)**
1. bebé em decúbito dorsal 2. colocar uma mão na bacia 3. com a outra devem-se fazer movimentos repetitivos de compressão e descompressão (movimento de vaivém) Considera-se normal quando a anca está reduzida e o impulso transmitido se sente na mão * caso o impulso seja transmitido noutra direção e não se sinta na mão, considera-se que a anca está luxada
111
Caracteriza a **Assimetria das pregas** no RN
as pregas cutâneas glúteas, femorais ou inguinais podem ser assimétricas, especialmente em RN com displasia unilateral
112
Quais são as lesões extracranianas que podem ocorrer no parto?
1. Cefalohematoma 2. *Caput succedaneum* 3. Hemorragia subgaleal
113
Caracteriza o **Cefalohematoma**
***Acumulação de sangue subperiósteo*** por *rutura de vasos durante o parto* * *mais comum* na **região parietal** * **respeita as suturas** → *margens distintas*. * **inicialmente firme**, mais **flutuante após 48h**. * surge após o parto, **aumenta nas 1ªs 12-24h**. **Raramente grave**
114
Caracteriza o ***Caput succedaneum***
*Compressão exercida durante o parto* → ***edema difuso dos tecidos moles*** do **couro cabeludo** * **estende-se pela linha média** * ***atravessa as linhas de sutura*** * presente ao nascimento * **não aumenta de tamanho** * **resolução em < 48h** **Complicações são raras**
115
Caracteriza a ***Hemorragia subgaleal***
***Tumefação flutuante*** com *crescimento insidioso* no couro cabeludo, especialmente na **zona occipital**, com **hematomas superficiais**, devido: * **Trauma** (uso de fórceps ou ventosa) * *alterações na coagulação ou hemostase primária* * *malformações vasculares ou tumorais* Características: * **atravessa as linhas de sutura** * surge nas **1ªs horas pós-parto (12-72h)** * pode causar **choque hemorrágico** * *mortalidade entre 5-14%*
116
***Fratura de clavícula no parto*** * Fratura óssea **_\_\_\_\_\_\_** associada ao parto * Normalmente é **_\_\_\_\_\_\_** **Fatores de risco**: 1. _\_\_\_\_\_\_ 2. _\_\_\_\_\_\_ 3. _\_\_\_\_\_\_ **Clínica**: * diminuição/ausência do **_\_\_\_\_\_\_** do membro afetado * sinais **_\_\_\_\_\_\_** (nomeadamente edema e rubor) * deformação **_\_\_\_\_\_\_ da _\_\_\_\_\_\_** * **_\_\_\_\_\_\_ e _\_\_\_\_\_\_** à palpação * **_\_\_\_\_\_\_** * **_\_\_\_\_\_\_ / _\_\_\_\_\_\_** do reflexo de **_\_\_\_\_\_\_** Por vezes assintomática, sendo o diagnóstico feito devido: * à **_\_\_\_\_\_\_ do _\_\_\_\_\_\_** após **_\_\_\_ a _\_\_\_ dias** Pode estar associada à **lesão do _\_\_\_\_\_\_** **Diagnóstico**: * para além da clínica, esta poderá ser confirmada por **_\_\_\_\_\_\_** **Tratamento e Prognóstico**: A fratura de clavícula tem um **_\_\_\_\_\_\_** prognóstico, não necessitando de um tratamento específico Para diminuir a dor e o desconforto no bebé, podem ser adoptados alguns cuidados, nomeadamente: * **_\_\_\_\_\_\_ o _\_\_\_\_\_\_ _\_\_\_\_\_\_** * **Vestir o bebé pelo lado afetado em _\_\_\_\_\_\_ lugar** e **despir o lado afetado em _\_\_\_\_\_\_ lugar** * **Evitar mover o braço do bebé acima do nível _\_\_\_\_\_\_** * **Evitar _\_\_\_\_\_\_ lado afetado** * **Evitar _\_\_\_\_\_\_ lado afetado** * **Se a dor for _\_\_\_\_\_\_, poderá recorrer-se ao uso de _\_\_\_\_\_\_**
***Fratura de clavícula no parto*** * Fratura óssea **mais comum** associada ao parto * Normalmente é **unilateral** Fatores de risco: 1. **macrossomia fetal** 2. **distocia de ombros** 3. **uso de instrumentos durante o parto** (fórceps, ventosa) Clínica: * diminuição/ausência do **movimento** do membro afetado * sinais **inflamatórios** (nomeadamente edema e rubor) * deformação **grosseira da clavícula** * **dor e crepitação** à palpação * **petéquias** * **assimetria/ausência** do reflexo de **Moro** Por vezes assintomática, sendo o diagnóstico feito devido: * à **formação do calo ósseo** após **7 a 10 dias** Pode estar associada à **lesão do plexo braquial** Diagnóstico: * para além da clínica, esta poderá ser confirmada por **radiografia** Tratamento e Prognóstico: A fratura de clavícula tem um **bom** prognóstico, não necessitando de um tratamento específico Para diminuir a dor e o desconforto no bebé, podem ser adoptados alguns cuidados, nomeadamente: * **Imobilizar o lado afetado** (por exemplo envolver o bebé de forma a ter o cotovelo dobrado sobre o tórax) * **Vestir o bebé pelo lado afetado em primeiro lugar** e **despir o lado afetado em último lugar** * **Evitar mover o braço do bebé acima do nível dos ombros** * **Evitar pegar no bebé pelo lado afetado** * **Evitar deitar o bebé no lado afetado** * **Se a dor for persistente, poderá recorrer-se ao uso de analgésico**
117
# Lesões benignas da pele do Recém-Nascido
Eritema tóxico
118
# Lesões benignas da pele do Recém-Nascido
Melanose pustular neonatal transitória
119
# Lesões benignas da pele do Recém-Nascido
Hiperplasia das glândulas sebáceas
120
# Lesões benignas da pele do Recém-Nascido
Milia
121
# Lesões benignas da pele do Recém-Nascido
Miliária Cristalina
122
# Lesões benignas da pele do Recém-Nascido
Miliária Rubra
123
# Lesões benignas da pele do Recém-Nascido
Miliária Profunda
124
# Lesões benignas da pele do Recém-Nascido
Acropustulose da infância
125
# Lesões benignas da pele do Recém-Nascido
Dermatite seborreica
126
# Lesões benignas da pele do Recém-Nascido
Acne Neonatal
127
# Lesões benignas da pele do Recém-Nascido
*Sucking Blisters*
128
# Lesões benignas da pele do Recém-Nascido
Necrose gorda do tecido subcutâneo
129
# Lesões benignas da pele do Recém-Nascido
Mancha de salmão
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# Lesões benignas da pele do Recém-Nascido
Mancha mongólica
131
# Lesões benignas da pele do Recém-Nascido
Sinal do Arlequim
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# Lesões benignas da pele do Recém-Nascido
Hemangioma infantil
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# Lesões benignas da pele do Recém-Nascido
Petéquias benignas
134
***Eritema tóxico*** **Definição**: * lesão **_\_\_\_\_\_\_** da pele, caracterizada pela presença de **_\_\_\_\_\_\_ _\_\_\_\_\_\_**, com **_\_\_\_ a _\_\_\_cm** de diâmetro, **_\_\_\_\_\_\_ no RN** **Epidemiologia**: * ocorre em **_\_\_\_\_\_\_** dos casos, sem relação com o sexo ou etnia * raro em **_\_\_\_\_\_\_** e **_\_\_\_\_\_\_ com _\_\_\_\_\_\_** **Etiologia**: * **_\_\_\_\_\_\_** **Clínica**: * **_\_\_\_\_\_\_ ou _\_\_\_\_\_\_** * rodeadas de **áreas _\_\_\_\_\_\_ _\_\_\_\_\_\_** de contornos **_\_\_\_\_\_\_** (semelhantes a picadas de inseto) * surgem normalmente entre as **_\_\_\_ e _\_\_\_ horas de vida**, podendo ter também um **surgimento _\_\_\_\_\_\_, entre o _\_\_\_ - _\_\_\_ dias de vida** **Evolução das lesões**: * **início na _\_\_\_\_\_\_**, **expandindo-se depois para o _\_\_\_\_\_\_** e **_\_\_\_\_\_\_** * poupando as **_\_\_\_\_\_\_** e as **_\_\_\_\_\_\_** **Diagnóstico**: * **características _\_\_\_\_\_\_ das lesões** * **_\_\_\_\_\_\_ _\_\_\_\_\_\_ do RN** * em **_\_\_\_%** dos casos, também se verifica **_\_\_\_\_\_\_ _\_\_\_\_\_\_** **Prognóstico**: * **_\_\_\_\_\_\_ _\_\_\_\_\_\_** em aproximadamente **_\_\_\_\_\_\_**
***Eritema tóxico*** Definição: * lesão **benigna** da pele, caracterizada pela presença de **manchas avermelhadas**, com **1-2cm** de diâmetro, **dispersas pelo corpo do RN** Epidemiologia: * ocorre em **½** dos casos, sem relação com o sexo ou etnia * raro em **prematuros** e **neonatos com peso < 2500g** Etiologia: * **reação enxerto-versus-hospedeiro contra linfócitos maternos** Clínica: * **pápulas ou papulopústulas** * rodeadas de **áreas inflamatórias eritemato-edematosas** de contornos **irregulares** (semelhantes a picadas de inseto) * surgem normalmente entre as **24 e 48 horas de vida**, podendo ter também um **surgimento tardio, entre o 7º-10º dias de vida** Evolução das lesões: * **início na face**, **expandindo-se depois para o tronco** e **extremidades** * poupando as **palmas das mãos** e as **plantas dos pés** Diagnóstico: * **características clínicas das lesões** * **bom estado geral do RN** * em **15%** dos casos, também se verifica **eosinofilia periférica** Prognóstico: * **resolução espontânea** em aproximadamente **7 dias**
135
***Acrocianose neonatal*** **Definição**: * **_\_\_\_\_\_\_ _\_\_\_\_\_\_** no recém-nascido **Prevalência**: * **_\_\_\_\_\_\_** → **_\_\_\_\_\_\_** em recém nascidos, quando se encontra **_\_\_\_\_\_\_ às _\_\_\_\_\_\_** = **_\_\_\_\_\_\_ de _\_\_\_\_\_\_** **Causa**: * **_\_\_\_\_\_\_ _\_\_\_\_\_\_** predominantemente para regiões **_\_\_\_\_\_\_** (coração, pulmão, cérebro) nas **_\_\_\_\_\_\_ horas de vida** do recém nascido * **_\_\_\_\_\_\_ da _\_\_\_\_\_\_ corporal** **Localização**: * às **_\_\_\_\_\_\_**, sobretudo **_\_\_\_\_\_\_ das _\_\_\_\_\_\_** e **_\_\_\_\_\_\_ dos _\_\_\_\_\_\_** **Diagnóstico**: * **_\_\_\_\_\_\_** * **_\_\_\_\_\_\_ de _\_\_\_\_\_\_** **Prognóstico e tratamento**: * **_\_\_\_\_\_\_ _\_\_\_\_\_\_** ou com **_\_\_\_\_\_\_** do recém-nascido
***Acrocianose neonatal*** Definição: * **cianose periférica** no recém-nascido Prevalência: * **comum** → **fisiológica** em recém nascidos, quando se encontra **restrita às extremidades** = **ausência de cianose central** Causa: * **circulação sanguínea** predominantemente para regiões **centrais** (coração, pulmão, cérebro) nas **primeiras horas de vida** do recém nascido * **diminuição da temperatura corporal** Localização: * às **extremidades**, sobretudo **face palmar das mãos** e **face plantar dos pés** Diagnóstico: * **clínico** * **exclusão de cianose central** Prognóstico e tratamento: * **resolução espontânea** ou com **aquecimento** do recém-nascido
136
***Mancha mongólica*** **Definição**: * lesão **_\_\_\_\_\_\_** da pele → **_\_\_\_\_\_\_ _\_\_\_\_\_\_** **Prevalência**: * muito **_\_\_\_\_\_\_** em bebés com ascendência **_\_\_\_\_\_\_**, **_\_\_\_\_\_\_** e **_\_\_\_\_\_\_** * pode também estar presente em bebés **_\_\_\_\_\_\_** **Causa**: * **_\_\_\_\_\_\_** na migração de alguns **_\_\_\_\_\_\_** da **_\_\_\_\_\_\_ para a _\_\_\_\_\_\_** até às **_\_\_** semanas, acumulando-se anormalmente na **_\_\_\_\_\_\_** **Coloração**: * **_\_\_\_\_\_\_** * **_\_\_\_\_\_\_** * menos frequentemente → **_\_\_\_\_\_\_ ou _\_\_\_\_\_\_** **Localização**: * **_\_\_\_\_\_\_** * **_\_\_\_\_\_\_** * **_\_\_\_\_\_\_** * ou **_\_\_\_\_\_\_** **Diâmetro**: * tipicamente **_\_\_\_\_\_\_** * pode ser **_\_\_\_\_\_\_** **Diagnóstico**: * **_\_\_\_\_\_\_** * importante identificação por fazer diagnóstico diferencial com **_\_\_\_\_\_\_** **Prognóstico e tratamento**: * geralmente desaparece no **_\_\_\_\_\_\_** de vida * podendo desaparecer até aos **_\_\_\_\_\_\_** de idade
***Mancha mongólica*** Definição: * lesão **benigna** da pele → **mácula congénita** Prevalência: * muito **comum** em bebés com ascendência **asiática**, **africana** e **hispânica** * pode também estar presente em bebés **leucodérmicos** Causa: * **défice** na migração de alguns **melanócitos** da **derme para a epiderme** até às **20** semanas, acumulando-se anormalmente na **derme** Coloração: * **azul violácea** * **acinzentada** * menos frequentemente → **esverdeada ou castanha** Localização: * **dorso** * **região glútea** * **flancos** * ou **ombros** Diâmetro: * tipicamente **< 5cm** * pode ser **>10cm** Diagnóstico: * **clínico** * importante identificação por fazer diagnóstico diferencial com **hematomas** Prognóstico e tratamento: * geralmente desaparece no **1º ano** de vida * podendo desaparecer até aos **10 anos** de idade
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***Melanose pustulosa transitória neonatal*** **Definição**: * condição dermatológica **_\_\_\_\_\_\_**, **_\_\_\_\_\_\_**, que ocorre nos **_\_\_\_\_\_\_** de vida * caracterizada pelo aparecimento de lesões **_\_\_\_\_\_\_** **Prevalência**: * cerca de **_\_\_%** dos recém-nascidos * mais prevalente na raça **_\_\_\_\_\_\_** * afeta ambos os sexos com a **_\_\_\_\_\_\_** frequência **Causa**: a sua etiologia é **_\_\_\_\_\_\_** **Apresentação**: 1. inicialmente, lesões **_\_\_\_\_\_\_** **_\_\_\_\_\_\_**, sob base **_\_\_\_\_\_\_** 2. posteriormente, as **_\_\_\_\_\_\_ _\_\_\_\_\_\_**, dando lugar a **_\_\_\_\_\_\_ _\_\_\_\_\_\_**, rodeadas por um fino **_\_\_\_\_\_\_ _\_\_\_\_\_\_** **Localização**: * mais frequente na **_\_\_\_\_\_\_, _\_\_\_\_\_\_ e _\_\_\_\_\_\_** * também comum nas **_\_\_\_\_\_\_ e _\_\_\_\_\_\_** **Diâmetro**: * até cerca de **_\_\_\_\_\_\_** **Diagnóstico**: * essencialmente **_\_\_\_\_\_\_** * é típica a **_\_\_\_\_\_\_** de sintomas sistémicos e de alterações laboratoriais Exames que podem auxiliar na confirmação da suspeita clínica: * **_\_\_\_\_\_\_ _\_\_\_\_\_\_ ou _\_\_\_\_\_\_** do conteúdo das lesões, revelando **_\_\_\_\_\_\_** e, eventualmente, **_\_\_\_\_\_\_** **Prognóstico e tratamento**: * resolve **_\_\_\_\_\_\_**, sem sequelas a longo prazo
***Melanose pustulosa transitória neonatal*** Definição: * condição dermatológica **benigna**, **autolimitada**, que ocorre nos **primeiros dias** de vida * caracterizada pelo aparecimento de lesões **vesico-pustulosas** Prevalência: * cerca de **3%** dos recém-nascidos * mais prevalente na raça **negra** * afeta ambos os sexos com a **mesma** frequência Causa: a sua etiologia é **desconhecida** Apresentação: 1. inicialmente, lesões **vesico-pustulosas** **superficiais**, sob base **não eritematosa** 2. posteriormente, as **pústulas** **rompem**, dando lugar a **manchas hiperpigmentadas**, rodeadas por um fino **colarete descamativo** Localização: * mais frequente na **face, pescoço e dorso** * também comum nas **regiões palmar e plantar** Diâmetro: * até cerca de **3 milímetros** Diagnóstico: * essencialmente **clínico** * é típica a **ausência** de sintomas sistémicos e de alterações laboratoriais Exames que podem auxiliar na confirmação da suspeita clínica: * **coloração Giemsa ou Wright** do conteúdo das lesões, revelando **neutrófilos** e, eventualmente, **eosinófilos** Prognóstico e tratamento: * resolve **espontaneamente**, sem sequelas a longo prazo