Formação e Estrutura das Palavras Flashcards
(25 cards)
O que é
MORFEMA?
: é a menor parte significativa de uma palavra, é um pedacinho que a compõe.
O que é
RADICAL?
: também é conhecido como morfema lexical, é responsável pelo significado da palavra
LIVR - O POBR - E ALUN - O DIGN - A
radical radical radical radical
o que são
palavras cognatas?
são aquelas que possuem o mesmo radical. Exemplos: terra, terreiro, terrestre, terráqueo, terraço, enterrar.
o que são
AFIXOS?
: aparecem antes ou depois do radical, alterando sua composição. São os prefixos e sufixos.
o que são
PREFIXOS?
: aparecem antes do radical. Exemplos: IN-DIGNO, A- MORAL, DES- LEAL.
o que são
SUFIXOS?
: aparecem depois do radical. Exemplos: MORAL -MENTE, LEAL- DADE.
o que é
DESINÊNCIA?
: indica como a palavra está flexionada, pode ser nominal ou verbal.
o que é
DESINÊNCIA NOMINAL?
: revela se a palavra é do gênero masculino ou feminino, se é singular ou plural.
-O ALUN - O (indica que o gênero é masculino)
-A ALUN- A (indica que o gênero é feminino) -S ALUNO-S (indica que, além de masculina, a palavra é plural)
o que é
DESINÊNCIA VERBAL?
: revela a pessoa (1ª, 2ª ou 3ª), o tempo (presente, pretérito…), o modo (Indicativo, Subjuntivo, Imperativo) e número (singular ou plural).
Exemplo: compr- o (a desinência deste verbo nos permite afirmar que ele está conjugado na primeira pessoa do singular, no presente do Indicativo)
Exemplo: compra- sse (a desinência deste verbo nos permite afirmar que está conjugado no pretérito imperfeito do Subjuntivo e no singular, mas a pessoa deve ser identificada pelo contexto, pois pode ser primeira ou terceira: eu comprasse ou ele/ela comprasse.
o que é
VOGAL TEMÁTICA?
: aparece após o radical ligando-o aos sufixos ou à desinência. Pode ser nominal ou verbal.
o que é
vogal temática DOS NOMES
: A E O, quando as palavras terminarem em vogais átonas finais. Quando as palavras terminam em vogais tônicas, dizemos que elas são atemáticas: palavras sem vogal temática.
o que é
vogal temática DOS VERBOS
: A E I
Quando o verbo tem vogal temática A - dizemos ser de 1ª conjugação (amAr, cantAr, pulAr)
Quando o verbo tem vogal temática E - dizemos ser de 2ª conjugação (vivEr, esquecEr, bebEr)
Quando o verbo tem vogal temática I - dizemos ser de 3ª conjugação (partIr, sorrIr, aplaudIr)
o que é
LETRA OU CONSOANTE DE LIGAÇÃO?
: aparece na palavra por motivos “eufônicos”, para facilitar/viabilizar/embelezar a pronúncia.
DERIVAÇÃO PREFIXAL
: ocorre com a adição de prefixo à palavra primitiva.
Exemplos: incapaz, desleal, anormal,bicampeão, prever.
DERIVAÇÃO SUFIXAL
: ocorre com a adição de sufixo à palavra primitiva.
Exemplos: felizmente, mortal, brasileiro, livraria, chuvoso.
Atenção! O sufixo “mente”, na maioria dos casos, indica que a palavra é advérbio de modo.
DERIVAÇÃO PREFIXAL E SUFIXAL
: ocorre com a adição de prefixo + sufixo.
Atenção! Podemos retirar apenas o prefixo ou apenas o sufixo, a palavra continuará existindo na Língua Portuguesa.
Exemplo:infelizmente (in + feliz + mente)
- Podemos retirar apenas o prefixo “in” e a palavra “felizmente” continua existindo em nossa língua.
- Também podemos retirar apenas o sufixo “mente” e a palavra “infeliz” continua existindo em nossa língua.
DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA
: ocorre com a adição simultânea de prefixo + sufixo.
Atenção! Não podemos retirar só o sufixo ou só o prefixo. Ou empregamos ambos ou retiramos ambos.
Exemplos: abençoar (a + bênção + ar) , emagrecer( e + magro+ ecer), desalmado (des + alma + ado)
- Percebam que não existe “abenço”, nem “bençoar”, a mesma situação é verificada nos outros exemplos.
DERIVAÇÃO REGRESSIVA
: ocorre quando palavra é formada por redução, e não por acréscimo.
Exemplos: comprar -> compra, beijar -> beijo, pescar -> pesca, fugir -> fuga, dançar-> dança
Fique de olho! Em regra, quando o substantivo expressar ação (compra, pesca, beijo, fuga, dança), ele será palavra derivada e o verbo será a palavra primitiva, como mostram os exemplos acima.
Fique de olho! Quando o substantivo for concreto e representar objeto/coisa/substância, o verbo que derivará dele, vejamos:
âncora -> ancorar (ancorar deriva de “âncora” por sufixação)
arquivo -> arquivar (arquivar deriva de “arquivo” por sufixação)
telefone -> telefonar (telefonar deriva de “telefone” por sufixação)
DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA
: a palavra em si não sofre alteração, o que muda é sua classificação morfológica e seu sentido, ou seja, para constatarmos este tipo de derivação precisamos analisar a palavra em cada contexto, vejamos:
Ele não foi ao parque porque estava cansado. (conjunção)
Ele não foi ao parque, mas não sei o porquê. (substantivo)
Tenho treze sapatos de festa. (numeral)
O treze é um número de sorte.(substantivo)
Tenho medo de fantasma. (substantivo)
Descobriram um funcionário fantasma naquele órgão. (adjetivo)
Atenção! As bancas geralmente trabalham o tema derivação imprópria por meio de exemplos de substantivação (transformação de uma palavra de outra classe gramatical em substantivo).
COMPOSIÇÃO POR JUSTAPOSIÇÃO
: ocorre quando unimos duas palavras ou radicais, sem alteração fonética.
Exemplos: girassol, abelha-rainha, couve-flor, sexta-feira, passatempo.
COMPOSIÇÃO POR AGLUTINAÇÃO
: ocorre com perda/alteração de elementos das palavras aglutinadas, nunca empregamos hífen.
Exemplos: lobisomem (lobo + homem), embora (em + boa + hora), planalto (plano + alto), fidalgo (filho + de + algo).
Redução/Abreviação
: Ocorre quando algumas palavras, no dia-a-dia, passam a ser empregadas também em forma reduzida, vejamos:
televisão -> tevê
botequim -> boteco
cinema -> cine
automóvel -> auto
Onomatopeia
: Ocorre quando as palavras tentam imitar sons.
Exemplos: zum-zum, miar, rugir, blá-blá-blá, zumbir, piar.
Hibridismo
: Ocorre quando as palavras são formadas por elementos de línguas diferentes, vejamos:
Exemplos: sociologia (socio/latim + logia/grego), automóvel (auto/grego + móvel/latim).