Fraturas da coluna cervical Flashcards
(37 cards)
Epidemiologia das fraturas da coluna cervical
Distribuição bimodal
Predileção pelo sexo masculino
Região cervical superior é o local que mais ocorre fratura
Principal local de fratura na região subaxial
40% das fraturas ocorrem em C6 - C7
Exame padrão ouro para diagnóstico de fraturas da coluna cervical
TC
Descreva os critérios de Nexus
Possuem 5 critérios de baixo risco que não podem estar presentes para excluir a possibilidade de lesão da coluna
- Déficit neurológico focal
- Intoxicação
- Sensibilidade cervical
- Consciência (alteração)
- Secundary (lesões secundárias)
Índice de Power
Divisão da distância entre o básio e o arco posterior de C1 pela distância entre o opístio e o arco anterior de C1
Regra dos 12 de Harris
Envolve a mensuração do intervalo básio-axis e do intervalo básio-odontoide. Essas duas distâncias devem medir menos de 12 mm nos pacientes com a articulação occipitocervical intacta.
Descreva os intervalos Atlanto-Odontóide
- IAO anterior < 3 mm
- IAO posterior < 13 mm
Critérios de instabilidade para fraturas do Odontóide
Angulação > 10° + desvio > 5 mm
Cite as linhas anatômicas da coluna cervical
- Linha anterior dos corpos vertebrais;
- Linha espinolaminar;
- Linha interespinhosa.
Série trauma da coluna cervical
AP; Lateral; Odontóide com a boca aberta
Fratura de Jefferson
Fratura em explosão cursando com o deslocamento das massas laterais
Regra de Spencer
Se a saliência lateral combinada das massas lateralis de C1, em relação à saliência de C2, for superior a 6,9 mm, pode-se inferir uma ruptura do ligamento transvers + fratura do atlas.
Que outro nome damos para a fratura da pars interarticularis?
Fratura do enforcado
Classificação de Levine e Edwards
Utilizada para as fraturas da Pars Intraarticularis
I: mínimo desvio <3,5 mm, sem evidência de angulação; mais comum
IA: parte posterior do corpo tem continuidade com o fragmento da pars; pode comprimir estruturas nervosas (modificação feita por Starr e Einsmont)
II: translação + angulação (lesão do espaço de C2-C3)
IIa: angulação importante sem translação
III: luxação C2-C3.
- Mecanismo de lesão
Tipo I: hiperextensão;
Tipo II: hiperextensão + compressão axial;
Tipo IIa: flexão + distração;
Tipo III: flexão + compressão
Tratamento
Tipo I: colar cervical
Tipo Ia: cirúrgico se TRM
II: Tração + imobilização;
IIa: não fazer tração –> artrodese C2-C3
III: cirúrgico
Mecanismo do trauma das luxações Occipitocervicais (C0 - C1)
Resultantes de forças distrativas de alta energia incidentes na junção occipitocervical
Descreva a classificação de Taynelis
- Tipo I: desvio anterior do occipício em relação ao arco de C1;
- Tipo II: separações axiais da junção occipitocervical
- Tipo IIB = distração axial.
- Tipo III: desvio posterior.
Tratamento das luxações occipito-cervicais
- Tratamento conservador: imobilização por halo; tração é CONTRAINDICADA; alto risco de deterioração neurológica.
- Tratamento cirúrgico: artrodese occiopito cervical.
Mecanismo do trauma nas fraturas do Côndilo Occipital
Estáveis = impacção da cabeça
Instáveis = mecanismos distrativos
Exame padrão ouro para detecção das fraturas Occipito-cervicais
TC
Descreva a classificação de Anderson e Montesano
Classificação utilizada para as fratura Ocipito Cervicais
- Tipo I: fraturas por impactação;
- Tipo II: fraturas da base do crânio que se estendem até o côndilo;
- Tipo III: fraturas por avulsão com desvio.
- Tipo IV: fratura luxação em anel de todo o côndilo occipiatal
Descreva a Classificação de Tuli
Classificação utilizada para as fratura Ocipito Cervicais
- Tipo I: sem desvios e estáveis;
- Tipo IIA: fraturas com desvio, mas sem lesão ligamentar;
- Tipo IIB: fraturas com desvio e lesão ligamentar. (> 8 mm de rotação axial occipito C1; > 1 mm de translação occipito C1; > 7 mm de ove-rhang de C1 em C2; > 45° rotação C1-C2; > 4 mm translação C1-C2; ligamento transverso avulsiona-do; lesão ligamentar na RNM; < 13 mm corpo pos-terior de C2 e anel posterior de C1).
Tratamento das fraturas Occipito Cervicais
Tratamento conservador: maioria dos casos, colar cervical rígido 8-12 semanas; Tipo III halo-colete ou cirurgia.
Tratamento cirúrgico: lesões instáveis, fusão occipito cervical.
Mecanismo do trauma das fraturas do Atlas
Compressão axial ou hiperextensão
Número mínimo de locais lesionados nas fraturas do Atlas
Não é mecanicamente possível fraturar C1 em apenas um local, no mínimo haverá dois locais fraturados.