Fraturas por estresse Flashcards

(93 cards)

1
Q

Conceito: Fx por estresse

A

osso normal submetido a carga anormal ou incomum

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Q

Conceito: Fx por insuficiencia

A

osso anormal ou fragilizado submetido a carga normal

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3
Q

Fisiopatologia

A

Fadiga do osso submetido a esforço repetitivo

Resultam de carregamento ciclico e repetitivo sobre a estrutura óssea

Falta de tempo para o remodelamento ósseo – predominando fase de reabsorção - Local suscetível

Feedback + e causa fratura por stress

Pico de reabsorcao em 3 sem e de formacao em 3 meses

Concentração do estresse: inicio fissura
Uso excessivo: propagação
Falha estrutural: Fx completa

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4
Q

Clínica

A

Não decorrem de eventos traumaticos agudos

Mais comum nos MMII

Dor leve que piora aos esforços ( aplicacao de carga – dor )
Progressão até dor em repouso e noturna

Início após aumento do treino, mudanças em superfície ou técnica ou alteração no tênis

Não atletas – situação nova de grande demanda

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5
Q

Anmense e exame fisico

A

Dor – após treino – repouso – noturna

Avaliar – fx´s antigas, desordem alimentar, dismetria de membros, desbalanço muscular

Dor a palpação do local, edema, sem dor a mobilização articular ou muscular

Adultos jovens – atletas recreativos ou profissionais

Dor extensao coluna – fx pars
Dor medial coxa - fx femur

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6
Q

Fatores de risco

A

Biológicos:
Suprimento sanguineo (diminuido)
Sexo feminino
Hormonal
Genético
Neuromuscular

Mecânicos:
Alinhamento
Biomecânica
Calçados

Modificàveis:
Condição pré esporte
Frequencia
Intensidade

  • NÃO existe relacao entre baixa de testosterona em homens e fx stress*
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7
Q

TRÍADE DA ATLETA MULHER

A

DISFUNÇÃO MENSTRUAL

DISTURBIO ALIMENTAR

OSTEOPENIA

2-4x mais chance de fx por stress

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8
Q

TESTE DA CORDA (HOP TEST)

A

PEDIR PARA O PACIENTE QUE PULE NO LUGAR APENAS COM O APOIO DO MEMBRO INVESTIGADO. POSITIVO QUANDO DESENCADEAR FORTE DOR OU INCAPACIDADE DA REGIÃO LESADA.

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9
Q

Imagens

A

RX
TC
RNM
CINTILO
USG
DMO

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10
Q

RX: INICIO ALTERAÇÕES

A

Apresenta alterações após 2-3 semanas de sintomas

Espessamento da cortical
Reação periosteal após 3 MESES

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11
Q

RX: SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE

A

Baixa sensibilidade, alta espeficidade

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12
Q

RX: SINAL INICIAL E EVOLUÇÃO

A

Sinal inicial – CORTEX CINZENTO

Evolução: linha de fratura radiolucente

Se consolidação -> espessamento

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13
Q

RX: MELHORES E PIORES LOCAIS DX

A

Melhor para FÍBULA e METATARSO

Baixa probabilidade de dx em femur, pars interarticularis e ossos do tarso

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14
Q

Cintilografia: QUANDO PEDIR

A

Em caso de RX sem alterações

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15
Q

Cintilografia: SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE

A

Exame mais sensível – 100%, baixa espeficidade

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16
Q

Cintilografia: ALTERAÇÃO

A

Hipercaptação focal nas 3 fases do exame

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17
Q

Cintilografia: PRÓS E CONTRAS

A

Não é boa para acompanhamento: demora negativar

Boa para pacientes com multiplas FX de stress( tibia + MTT)

Diag precoce (1-2 sem antes do Rx)

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18
Q

PET-TC: QUANDO

A

Em suspeitas de fx pars articulares e sacro

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19
Q

RNM

A

Maior sensibilidade e espeficidade

Principal ferramenta

T2 banda com hipossinal correspondendo a fratura com acentuação do edema ao redor

Hiposinal em T1 e T2

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20
Q

DMO

A

Multiplas fraturas de stress
Tríade da mulher atleta

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21
Q

TC

A

Para estudo e planejamento (ex. navicular)
Util para consolidação
Para complicações: PSA – melhor que RNM
DDX com osteoma osteoide
Fx da PARS E NAVICULAR

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22
Q

Ecografia

A

ossos superficiais\ pé

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23
Q

LOCAIS DE MAIOR RISCO PARA FRATURA POR ESTRESSE

A

Tíbia (50%)
Tarso (25%)
Mtt (8,8%)
Fêmur ( 7,2%)

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24
Q

RISCOS DA FX POR ESTRESSE

A

CONSOLIDAÇÃO RETARDADA OU NÃO CONSOLIDAÇÃO
- REFRATURA
- GRAVE CONSEQUENCIA EM CASO DE FRATURA COMPLETA

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25
Classificação
Estágios Kaeding-Miller Fredericson
26
Estágios
1 a 3 Aspecto radiográfico
27
Estágio 1
1 – Microfratura
28
Estágio 2
2 – Propagação e coalescencia das microfraturas
29
Estágio 3
3 – Fratura final gerada pela coalescencia das microfraturas que provocam falha estrutural
30
Kaeding-Miller
I-V Avalia dor e achados de imagem
31
Kaeding-Miller I
Único sem dor Evidencia de fx, mas sem linha de fratura
32
Kaeding-Miller II
Dor + Evidencia de fx, mas sem linha de fratura
33
Kaeding-Miller III
Dor + Linha de fratura sem desvio
34
Kaeding-Miller IV
Dor + Fratura com ate 2cm desviada
35
Kaeding-Miller V
Dor + Retardo consolidação/ PSA
36
Fredericson
Avalia RX, Cintilo e RNM Normal e I-IV
37
Fredericson: normal
Tudo normal
38
Fredericson: I
RX: normal Cintilo: area de aumento de atividade mal definida RNM: edema periosteal em STIR e T2, mas medula ossea normal em T1 e T2
39
Fredericson: II
RX: normal Cintilo: aumento intenso e area mal definida RNM: edema perioesteal moderado a severo e medular em STIR e t2
40
Fredericson: III
RX: linha discreta e discreta reação periosteal Cintilo: area atividade aumentada e bem delimitada (fusiforme ou focal) RNM: edema medular (t1 e t2 positicos) mas sem linha de fratura
41
Fredericson: IV
RX: fratura ou reação periosteal Cintilo: Aumento mais intenso transcortical e localizado RNM: linha de fx em t1 e t2
42
Tratamento geral
Fundamental: aumentar repouso para permitir remodelamento Divide-se por 1° fase 2° fase
43
Tratamento: 1° fase
Atletas – mudança de exercícios para diminuir carga no local da fx Retirar fatores de risco Braces, estimulação elétrica e USG Tempo conforme dor
44
Tratamento: 2° fase
2 semanas após interromper a dor na deambulacao Exercícios aeróbicos progressivos (manter condicionamento) Não há relação quanto ao uso de AINES e retardo consolidação
45
Fx colo femoral: padrão
Jovens – fx inferior e medial – compressão Idosos – fx superior – tensão
46
Fx colo femoral: tratamento
Estagio 1 e 2 – repouso sem carga (6 sem) Estagio 3: Compressão – conservador Tensão – conservador/canulados( alguns autores ) Estágio 4 – Sem desvio canulado Com desvio RAFI jovens Artroplastia para idosos
47
Femur - colo: classificação
Fullerton e Snowdy A, B, C
48
Fullerton e Snowdy A
fx de tensao Superior, lateral, instaveis, propensas a sofrer desvio
49
Fullerton e Snowdy B
fx por compressao inferior, mediais, estaveis
50
Fullerton e Snowdy C
fx desviadas
51
Femur-colo : sequela
Se demora no diagnóstico : desvio da fratura e NAV
52
Fx diáfise do fêmur: quem e onde
Atletas Cortical medial ou posteromedial Terço proximal e médio "teste da perna pendurada"
53
Fx diáfise do fêmur: tratamento
Fraturas em area de compressão, estáveis Tratamento conservador muletas 1 a 4 sem Reabilitação em 2 sem Retorno ao esporte após 8 a 16 sem HIM se fx completa
54
Teste do fulcro
O paciente é posicionado sentado com as pernas pendentes ao longo da mesa de exame. Com uma das mãos sobre o joelho do paciente, o examinador pressiona-o para baixo, enquanto a outra mão ou o antebraço é colocada(o) sob o terço médio da coxa, pressionando-a para cima. A tensão gerada no local da fratura levará à dor durante a execução da manobra, tornando o teste positivo.
55
Fx tíbia: importância
Mais comum em MMII – 50%
56
Fx tíbia: dx diferencial
Sd stress medial – inflamação na origem do TP e soleo – dor postero-medial que melhora após aquecimento e pior pela manhã Sd compartimental crônica – dor tipo aperto, após inicio dos exercícios, sem dor ossea
57
Fx tíbia: onde e quem
Maioria posteromedial (baixo risco) área compressão, corredores Proximal ou distal – transversal Anterolateral (alto risco) Mais Incomum --- regiao de tensão Esportes de saltos Evoluem para fx completa e PSA Fibula distal - comum
58
Fx tíbia: Tratamento
Posteromedial: Tto conservador – retorno em aprox 3 meses Sem carga Diáfise anterior Tto conservador – 4-6 meses – dor residual HIM – tto de escolha – pode evoluir com PSA Retorno ao esporte após 4 meses
59
Temível linha negra
Hipertrofia cortical anterior tíbia linha ou cunha associado a pseudoartrose
60
Fx maléolo medial: quem e clinica
Corredores e saltadores Dor e edema em maleolo medial Raras
61
Fx maléolo medial: imagem
Traço tipicamente vertical É uma fratura instável
62
Fx maléolo medial: tratamento
Se aparente no RX – cirurgia Se aparente só na RNM - imobilização
63
Fx maléolo medial: tto conservador
Estágios 1 e 2 – bota – 6 – 8 semanas retorno 3 e 4 – conservador tb – retorno em 4-5 meses
64
Fx maléolo medial: tto cirurgico
Parafuso compressão – PSA, atletas elite, dor crônica
65
Fx navicular: quem e clinica
Atletas de corrida e salto Dor vaga no arco medial e dorsal Terço medio do osso
66
Fx navicular: imagem
RX – alta tx de falsos negativos ---pedir RNM e TAC
67
Fx navicular: tto
Tto conservador – 6 sem sem carga Fx desviada, Psa E retardo consolidacao = parafusos de compressão
68
Fx metatarsais: quem?
Comum em corredores longas distâncias (>32km/semana) e dançarinos de ballet (2º mtt proximal)
69
Fx metatarsais: mais comum
Mais comum – colo 2° MTT dor que piora com ativ fisica 50% precisam de cx - PSA 1-4 mtt são de baixo risco (mais comum 90%) 5º mtt alto risco (10%)
70
Fx metatarsais: base 5 mtt-- qm e tto
Jogadores de basquete Consolidação lenta e alta tx recorrência Se sintomas agudos (2-3sem) – retira carga 6-8sem Se recorrência ou crônico – parafuso compressão com ou sem enxerto Tratamento inicial: 8sem de gesso
71
Fratura de Jones
elevada incidência de retardo de consolidação e pseudoartrose Classificação de TORG
72
Classificação de TORG
Fratura de Jones tipo 1 (diafisárias agudas) tipo 2 (diafisárias com retarde de consolidação) tipo 3 (diafisárias com pseudoartrose) Tipos 2 e 3 – Tratamento cirurgico ( enxerto + compressão)
73
MMSS: Quem?
Remadores, nadadores e arremessadores
74
MMSS: baseball
mais comum 1/3 proximal olécrano
75
MMSS: Ginastas jovens
fise do RD
76
MMSS: MTC
Tenistas
77
MMSS: Costelas
Remadores
78
MMSS: mais comuns
Úmero distal, ulna proximal mais comuns(rádio diafisário é incomum) Arremessadores
79
Pelve: tudo
Ramos pubicos e sacro Corredores fundistas Mulheres recrutas Dor na virilha, ppte palpacao profunda, impede de treinar – ramos pubicos Sacro – dor nadegas e lombar baixa --- SPECT Dx por Rx ou cintilografia TTO: 8 a 12 sem de modificacao de treino
80
FULLERTON e SNOWDY--tto
Tipo A (lateral – tensão): É indicada retirada do apoio imediata e a fixação interna com parafusos canulados. Tipo B (medial – compressão): conservadoramente com repouso e apoio protegido e radiografias semanais de controle. Se o paciente não pode controlar o apoio a fixação interna está indicada. Tipo C: São as fraturas deslocadas, sempre de tratamento cirúrgico seguindo os princípios de qualquer fratura de colo garden IV
81
Na evolução da fratura de estresse do colo do segundo metatarsal, a dor e o edema são, respectivamente, A) aguda e difusa; ausente. B) tardia e difusa; ausente. C) tardia e localizada; presente. D) aguda e localizada; presente
B
82
A fx por stress dos MTT é mais comum em: A) homens jovens B) homens na andropausa C) mulher jovem D) mulher na menopausa
D pensar na Sd mulher atleta: disturbios alimentares , irregularidade menstruais, osteopenia
83
há correlacao inadequada qto a fx por estresse nos MMSS na pratica de: A-beisebol,umero diaf prox em adolescentes B-tenis – MTC C- natacao – avulsao do olecrano D- musculacao – acromio-clavicular
Avulção do olecrano: Ginastas ou esportes de arremesso
84
Na fratura de estresse do colo do femur, o tratamento cirurgico precoce e indicado quando a localizacao do traco e a) inferior. b) superior. c) anterior. d) posterior.
b Inferior – bom PX – area de compressão - conservador Superior- Ruim PX- área de tensão- cirurgia
85
Fraturas de Alto risco
Colo fêmur: cortical de tensão (lateral) Patela: cortical de tensão Tíbia: cortical anterior Maleolo medial 5 MTT: metáfise proximal Sesamoide Colo do tálus
86
Fx colo femoral: clínica
Dor na virilha Marcha antalgica Diag demora 5-13 meses
87
Fx maléolo medial: clínica
dor/sensibilidade medial Alinhamento em VARO
88
De forma geral: tto
Depende do Kaeding-Miller
89
De forma geral: tto Kaeding-Miller I
Observação
90
De forma geral: tto Kaeding-Miller II
Baixo risco: Repouso relativo por 6 sem Se continua imagem/clinica: repouso completo por 6 sem Se continua: cirurgia Alto risco repouso completo por 6 sem Se continua: cirurgia
91
De forma geral: tto Kaeding-Miller III
Baixo risco repouso completo por 6 sem Se continua: cirurgia Alto risco: Cirurgico
92
De forma geral: tto Kaeding-Miller IV
Cirurgico
93
De forma geral: tto Kaeding-Miller V
Cirurgico: enxerto