GAS 1 Flashcards

(596 cards)

1
Q

Plexo nervoso entre camadas muscular circular e longitudinal do TGI

A

Auerbach

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2
Q

Plexo nervoso submucoso no TGI

A

Meissner

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3
Q

Camadas do esôfago

(5)

A
  1. Mucosa
  2. Submucosa (com glândulas)
  3. Muscular interna circular
  4. Muscular externa longitudinal
  5. Adventícia
    * Pode ter serosa na porção intraperitoneal
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4
Q

Disfagia de transferência

A

Mais inicial = associada ao engasgo

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5
Q

Disfagia de condução

A

Relacionada à fase involuntária da deglutição = entalo

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6
Q

Diante de uma queixa de disfagia de condução, o primeiro exame a ser solicitado é…

A

Esofagografia baritada

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7
Q

Causas de disfagia de condução

(2)

A
  1. Obstrução mecânica
  2. Distúrbio motor
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8
Q

Causa da acalásia

A

Destruição dos plexos mioentéricos de Auerbach

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9
Q

Definição de acalásia

A

Hipertonia do EEI (> 35 mmHg) + Perda do relxamento fisiológico + peristalse anormal

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10
Q

Esofagografia baritada: Sinal do bico de pássaro ou chama de vela

A

Afilamento do contraste no TGI -> Indica Acalásia

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11
Q

Além da esofagografia baritada, que outros exames solicitar na suspeita de acalásia?

(2)

A
  1. EDA = Excluir câncer
  2. Esofagomanometria (padrão ouro nos distúrbios motores)
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12
Q

Classificação de Mascarenhas

(4)

A

Classifica a acalásia em graus:
I) Até 4 cm
II) Entre 4 e 7 cm
III) Entre 7 e 10 cm
IV) Acima de 10 cm

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13
Q

Tto de acalásia grau I

A

Conservador (nitrato/ BCC/ Sildenafila) = relaxar esfíncter

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14
Q

Tto de acalásia grau II

A

Dilatação endoscópica

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15
Q

O que é dolicomegaesôfago?

A

Acalásia grau IV -> associado à neoplasia de esôfago (pré-maligno)

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16
Q

Tto de acalásia grau III

A

Cardiomiotomia a Heller + fundoplicatura

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17
Q

Tto de acalásia grau IV

A

Esofagectomia (condição pré-maligna)

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18
Q

Explique a cardiomiotomia a Heller + fundoplicatura

A

Quebra o EEI + “esfíncter” de fundo de estômago

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19
Q

Definição de Espasmo Esofagiano Difuso

A

Contrações simultâneas do esôfago -> Disfagia de condução

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20
Q

Diferença clínica entre EED e acalásia

A

Principalmente a dor retroesternal

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21
Q

Que doença funcional do esôfago deve entrar no diagnóstico diferencial de IAM?

A

Espasmo esofagiano difuso

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22
Q

Esofagografia baritada: Saca-rolhas

A

Espasmo esofagiano difuso

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23
Q

Padrão ouro para diagnóstico de Espasmo esofagiano difuso? Achado característico.

A

Esofagomanometria… Contrações simultâneas

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24
Q

O que pode ser feito para detecção do EED durante a esofagomanometria?

A

Indução com betanecol para induzir cólica

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25
Tto de Espasmo Esofagiano Difuso | (2)
1. Se sintomas = nitrato/ BCC... 2. Miotomia longitudinal (não se faz na prática)
26
Quando considerar refluxo gastroesofágico patológico?
Quando houver repercussões clínicas ou endoscópicas
27
Clínica típica da DRGE
Pirose + Regurgitação
28
Diferença entre pirose e azia
A topografia da azia é epigástrica, enquanto a da pirose é esofagiana
29
As complicações da DRGE acontecem em cerca de ... dos pacientes
50%
30
Principais complicações da DRGE | (4)
1. Esofagite 2. Úlceras 3. Estenose péptica 4. Esôfago de Barret
31
32
O diagnóstico da DRGE pode ser clínico apenas se…
Sintomas típicos/ esofágicos (Pirose e regurgitação)
33
Sintomas atípicos da DRGE
1. Faringite 2. Rouquidão 3. Tosse 4. Broncoespasmo 5. Pneumonia
34
A EDA na DRGE é normal em … dos casos
50%
35
Quando está indicada a EDA na propedêutica do DRGE?
Se > 40 anos E/OU Sinais de alarme E/OU Prova terapêutica negativa
36
Sinais de alarme para CA de esôfago (4)
1. Sangramento 2. Disfagia de condução 3. Anemia 4. Perda de peso
37
Exame complementar padrão ouro para diagnóstico da DRGE
PHmetria
38
Quando realizar a PHmetria no contexto de DRGE?
Em último caso para confirmar o diagnóstico
39
Medidas não farmacológicas para o DRGE (5)
1. Elevar a cabeceira 2. Fracionar dieta 3. Evitar alimentos “gatilhos” 4. Não deitar após refeição 5. Perda de peso
40
Tratamento farmacológico de 1ª escolha para DRGE
Inibidor de bomba de H+
41
Tratamento farmacológico de 1ª escolha para DRGE
Inibidor de bomba de H+
42
(DRGE) Conduta se IBP falharem em dose plena durante 8 semanas?
Dobra dose
43
44
Indicações cirúrgicas no tratamento da DRGE (3)
1. Complicações 2. Uso crônico de IBP 3. Sem melhora
45
Cirurgia antirrefluxo
Fundoplicatura VLP
46
Que exames solicitar antes da correção cirúrgica da DRGE
PHmetria ou EDA (se diagnóstico não confirmado) + Esofagomanometria (para escolha da técnica)
47
Fundoplicatura de Nissen
Fundoplicatura 360º
48
Quando optar por uma fundoplicatura parcial na correção do DRGE?
< 30 mmHg ou < 60% da atividade peristáltica
49
Esôfago de Barret
Complicação da DRGE = metaplasia intestinal do esôfago
50
Diferença do epitélio intestinal para o esofagiano
Esôfago = estratificado escamoso Intestino = simples colunar
51
História natural do Esôfago de Barret
1. Adaptação do epitélio (terço mais inferior do esôfago) 2. Melhora clínica dos sintomas do DRGE 3. Lesão pré-adenocarcinomatosa
52
Diagnóstico Esôfago de Barret
EDA (mucosa vermelho salmão) + Bx
53
Tratamento do Esôfago de Barret
IBP + Vigilância EDA
54
Vigilância EDA para pacientes com Esôfago de Barret
1. Metaplasia = 3 - 5 anos 2. Displasia de baixo grau = 6 - 12 meses ou ablação endoscópica 3. Displasia de alto grau (CIS) = ablação endoscópica ou esofagectomia 4. Adenocarcinoma invasivo
55
Fases de malignização no Esôfago de Barret
1. Metaplasia intestinal 2. Displasia de baixo grau 3. Displasia de alto grau = carcinoma in situ 4. Adenocarcinoma invasivo
56
Tipos histológicos do CA de esôfago
Epidermoide e Adenocarcinoma
57
A que tipo histológico do CA de esôfago está associado o Esôfago de Barret?
Adenocarcinoma
58
CA de esôfago mais comum no Brasil
Epidermoide
59
Características do CA de esôfago epidermoide
1. Terço médio 2. Associado a etilismo, defumado, bebidas quentes e tabagismo 3. Associado a calásia 4. Associado a estenose cáustica 5. Coexiste com tiloses palmar e plantar
60
Características do CA de esôfago adenocarcinoma
1. Terço distal 2. Associado ao Esôfago de Barret 3. Associado com obesidade e tabagismo
61
Fator de risco para CA de esôfago, independente do tipo histológico
Tabagismo
62
Clínica do CA de esôfago
Disfagia de condução com sinais de alarme (anemia, sangramentos, perda de peso, rouquidão...)
63
CA de esôfago da Esofagografia baritada
Sinal da maçã mordida
64
Padrão ouro para diagnóstico do CA de esôfago
EDA + Bx
65
Definição de CA de esôfago precoce
Acomete até a submucosa (T1)
66
Que exames lançar mão para estadiar CA de esôfago? | (2)
1. USG endoscópico = padrão ouro para "T" e "N" 2. TC de abdome = avaliar "M"
67
Estadiamento "T" do CA de esôfago
T1a = até mucosa T1B = até submucosa T2 = até a muscular T3 = até a adventícia T4A = invade estruturas adjacentes (ressecável) T4B = invade estruturas adjacentes (irressecável)
68
Quando está indicada a paliação no CA de esôfago?
Se irressecável (T4b) ou metástase (M1)
69
Tratamento cirúrgico do CA de esôfago
Esofagectomia + linfadenectomia (pode-se fazer mucosectomia se T1a)
70
Indicação de terapia neoadjuvante no CA de esôfago | (4)
1. T3 ou T4 2. N + 3. Maior que 3 cm 4. Indiferenciado
71
Classifique as hérnias de hiato
Tipo 1: por deslizamento Tipo 2: por rolamento Tipo 3: misto Tipo 4: outras vísceras herniadas
72
Hérnia de hiato tipo 1: definição e conduta
JEG herniada (achado apenas da EDA) + fundo gástrico normal... Conservadora
73
Hérnia de hiato tipo 2: definição e conduta
JEG normal + fundo gástrico herniado... Cirúrgico apenas se grande ou sintomático
74
Hérnia de hiato tipo 3: definição e conduta
JEG e fundo gástrico herniados... Cirúrgico se grande ou sintomático
75
Hérnia de hiato tipo 4: definição e conduta
Outras vísceras herniadas... Cirúrgico se grande ou sintomático
76
Principais causas da Síndrome de Boerhaave
1. Perfuração espontânea (15%) 2. Corpo estranho (14%) 3. Trauma (10%) 4. Neoplasia (1%) 5. Iatrogenia EDA (> 50%)
77
Tríade de Mackler
Vômitos + Dor torácica + Enfisema subcutâneo... Na perfuração de esôfago
78
Diagnóstico da Síndrome de Boerhaave
Esofagografia contrastada (Gastrografin) ou TC com contraste oral
79
Como avaliar o prognóstico da perfuração de esôfago?
Critérios de Pittsburgh
80
Critérios de Pittsburgh | (10)
1. > 75 anos 2. Derrame pleural 3. Taquicardia 4. Leucocitose 5. Febre 6. Comprometimento respiratório 7. Não identificado por contraste 8. > 24h para diagnóstico 9. Neoplasia 10. Hipotensão
81
Conduta na Síndrome de Boerhaave | (4)
1. ATB +/- antifúngico 2. Cirurgia 3. Drenagem ampla de tórax 4. Gastrostomia ou jejunostomia
82
Cirurgias de correção de Boerhaave | (3)
1. Retalho se diagnóstico < 24h 2. Esofagostomia se diagnóstico > 24h 3. Stent se inoperável ou pequeno
83
Diferença entre divertículo falso e verdadeiro
O verdadeiro é formado por todas as camadas do órgão
84
Triângulo de Laimer e de Killlian
O de Laimer é para cima e o de Killian é para baixo
85
Triângulo de Killian
Parte com fragilidade muscular na parte transversa do m. constrictor inferior da faringe... Predispõe ao divertículo de Zenker
86
O divertículo de Zenker é verdadeiro/ falso
Falso
87
O divertículo de Zenker é formado por tração/ pulsão
Pulsão
88
Clínica do divertículo de Zenker
1. Disfagia 2. Halitose 3. Regurgitação 4. Massa palpável que cresce após alimentação e desaparece após compressão
89
(V ou F) Divertículo de Zenker é mais comum em idosos e costuma acontecer do lado direito
Falso... Lado esquerdo
90
Exame de escolha para diagnóstico de divertículos esofágicos
Esofagografia baritada (imagem em adição)
91
92
Cirurgia para correção de divertículo de Zenker
Se < 2 cm = miotomia Se 2 - 5 cm = miotomia + pexia Se > 5 cm = miotomia + ectomia
93
Divertículos por tração costumam ser falsos/ verdadeiros
Verdadeiros
94
Divertículos por pulsão costumam ser verdadeiros/ falsos
Falsos
95
Divertículos médio-esofágicos tendem a ser verdadeiros/falsos e formados por pulsão/tração
Verdadeiros… Tração
96
Divertículos por pulsão estão associados a que distúrbio?
Acalásia (motores)
97
Divertículos por tração estão associados a que distúrbios?
Inflamação, infecção, fibrose…
98
Tratamento geral para Divertículos esofágicos
Ressecção apenas se sintomáticos e > 2 cm/ Sempre tratar causa base!
99
“Asma do esôfago”
Esofagite eosinofílica
100
Fatores de risco para esofagite eosinofílica
1. História familiar 2. Asma 3. Atopia 4. Eczema 5. Rinite 6. Sexo masculino
101
Diagnóstico de esofagite eosinofílica
EDA + Bx + Excluir outras causas de eosinofilia
102
Achados EDA na esofagite eosinofilica (4)
1. Traqueização 2. Sulcos longitudinais com exsudato 3. Estenoses 4. + de 15 eosinófilos/ campo
103
Achados EDA na esofagite eosinofilica (4)
1. Traqueização 2. Sulcos longitudinais com exsudato 3. Estenoses 4. + de 15 eosinófilos/ campo
104
Tratamento da esofagite eosinofílica (3)
1. Retirar gatilhos alimentares 2. IBP 3. Fluticasona ou Budesonida spray (ctc tópico)
105
Causas mais comuns de esofagite infecciosa | (3)
1. Candida (+ comum) 2. Herpes simplex virus 3. CMV
106
Fatores de risco para esofagite infecciosa
1. Acalásia 2. Diabetes 3. ATB prolongado
107
Método diagnóstico para esofagite infecciosa
EDA + Bx
108
EDA e Bx da do acometimento esofágico da Candida
Placas cor creme/ hifas e leveduras
109
EDA e Bx da do acometimento esofágico da HSV-1
Úlceras em vulcão/ células multinucleadas com inclusões virais (cowdry A)
110
No momento da EDA, lesões suspeitas de HSV-1 devem ser biopsiadas no halo/centro da lesão
Halo
111
No momento da EDA, lesões suspeitas de CMV devem ser biopsiadas no halo/centro da lesão
Centro
112
EDA e Bx da do acometimento esofágico do CMV
Úlceras lineares, profundas e pouco numerosas/ inclusões virais em olhos de coruja
113
Tratamento para esofagite herpética
Aciclovir VO 14 - 21 dias
114
Tratamento esofagite por CMV
Ganciclovir IV 14 - 21 dias
115
Tratamento da esofagite por candida
Fluconazol VO 7 - 14 dias
116
Objetos de risco num contexto de ingestão de corpo estranho | (4)
1. Pilha 2. Imã 3. Pontiagudos 4. Longos
117
Exame a ser solicitado na suspeita ou para confirmação de ingestão de corpo estranho
Rx de pescoço, tórax e abdome (AP e perfil)
118
Como diferenciar moeda de bateria no Rx, num contexto de ingestão de corpo estranho?
Sinal de duplo halo em bateria
119
Conduta na ingestão de corpo estranho (objeto SEM risco)
1. Se objeto SEM RISCO do estômago em diante = Rx de controle 2. Se objeto SEM RISCO impactado no esôfago = EDA de urgência (até 24h) *Obs: nos casos de obstrução do TGI ou respiratória, sempre se faz EDA de emergência
120
Conduta na ingestão de corpo estranho (objeto COM risco)
1. Se objeto COM RISCO até o duodeno = EDA de emergência (2 - 6h) 2. Se objeto COM RISCO além do duodeno = Rx de controle *Obs: nos casos de obstrução do TGI ou respiratória, sempre se faz EDA de emergência
121
Que droga pode se utilizar em adultos num contexto de ingestão de corpo estranho?
Glucagon IV
122
Síndrome de Zollinger-Ellison
Excesso de gastrina produzida por TNE (gastrinoma)
123
Limites do triângulo de pássaro (triângulo do gastrinoma)
1. Ducto cístico 2. Colo do pâncreas 3. 2ª/3ª porção duodenal
124
A síndrome Zollinger-Ellison está muito associada a ocorrência de que outra síndrome?
NEM-1 (Paratireoide/ pâncreas/ pituitária)
125
Clínica de Zollinger-Ellison
1. Dor abdominal (história de DUP) 2. Sintomas de DRGE 3. Diarreia
126
Diagnóstico de Síndrome de Zollinger-Ellison
1. Dosar gastrina (se baixa, descartar SZE) 2. Ph gástrico (se > 2, descartar SZE) 3. Repetir gastrina sérica em jejum... Se > 1000 = SZE/ Se < 150 = descarta SZE/ Se borderline = teste da secretina 4. Se gastrina aumentar 200 ou mais no teste da secretina = SZE
127
Octreotide
Análogo da somatostatina
128
Uma vez diagnosticado laboratorialmente o Zollinger-Ellison, como proceder?
Solicitar exame de imagem... TC de tórax contrastado (octreotide)
129
Tratamento da Síndrome de Zollinger-Ellison
IBP em dose alta + ressecção oncológica
130
Vias de estimulação da bomba de prótons no estômago | (3)
1. Gastrina 2. Nervo vago (Ach) 3. Histamina
131
Células D
📌 Localização: Corpo e antro gástrico. 📌 Função: Produzem somatostatina, que inibe a secreção de gastrina, HCl e pepsinogênio.
132
Células Enterocromafins-Like
📌 Localização: Corpo do estômago. 📌 Função: Secretam histamina, que estimula diretamente as células parietais a produzirem HCl.
133
Células G
📌 Localização: Região antropilórica. 📌 Função: Produzem gastrina, hormônio que estimula: ✔ Secreção de HCl (via ativação das células parietais). ✔ Motilidade gástrica.
134
Células principais do estômago
📌 Localização: Corpo e fundo gástrico. 📌 Função: Secretam pepsinogênio, um zimogênio ativado em pepsina pelo ambiente ácido, promovendo digestão proteica.
135
Células Oxínticas (Parietais)
📌 Localização: Corpo e fundo do estômago. 📌 Funções principais: ✔ Produção de Ácido Clorídrico (HCl) → Mantém pH baixo (~1-2), ativa o pepsinogênio e promove a digestão de proteínas. ✔ Secreção de Fator Intrínseco → Essencial para absorção de vitamina B12 no íleo.
136
Células mucosas do colo das glândulas gástricas
📌 Localização: Na região superior das glândulas gástricas. 📌 Função: Produzem muco solúvel menos alcalino, contribuindo para a proteção do epitélio.
137
Células mucosas superficiais do estômago
📌 Localização: Revestem a mucosa gástrica. 📌 Função: Produção de muco alcalino e bicarbonato, formando uma barreira protetora contra o ácido gástrico e prevenindo autodigestão da mucosa pelo suco gástrico.
138
Definição de doença ulcerosa péptica
Perda de mucosa GÁSTRICA OU DUODENAL em direção a camadas mais profundas
139
Qual a particularidade da túnica muscular do estômago em relação ao resto do TGI?
Uma camada muscular oblíqua interna
140
Principais facilitadores para desenvolver DUP | (2)
1. H. Pylori 2. AINEs
141
Fisiopatologia da DUP
Desbalanço entre produção de barreira e de HCL (Ácido > Barreira)
142
Fisiopatologia da infecção por H. pylori
Gatrite antral -> neutralização das céls. D -> Hipercloridria -> Predispõe a DUP Infecção disseminada -> Destruição das céls. Parietais -> hipocloridria + barreira não é produzida -> Predispõe a DUP
143
Explique dispepsia
Sintoma bem inespecífico, relacionado ao desconforto epigástrico, saciedade precoce e plenitude pós-prandial
144
Diferencie a clínica de DUP gástrica e DUP duodenal
A dor epigástrica da DUP gástrica piora logo após a refeição… Por outro lado, a duodenal piora 2-3h depois da refeição
145
Abordagem inicial da síndrome dispéptica
EDA se sinais de alarme (anemia, sangramento, disfagia, odinofagia, vômitos, H. F. de Ca, > 45 anos…)
146
Procedimentos da EDA na investigação de H. Pylori (3)
1. Teste da Urease 2. Biópsia (histologia) 3. Coleta para cultura
147
Caso haja disponibilidade, que outros exames podem ser utilizados para diagnóstico de DUP por H. Pylori? (3)
1. Ureia respiratória 2. Antígeno fecal 3. Sorologias
148
Tratamento da infecção por H. Pylori
Claritromicina 500mg 12/12h + Amoxicilina 1g 12/12h + Omeprazol 20mg 12/12h por 14 dia
149
Como confirmar cura terapêutica da infecção por H. Pylori
Teste de controle (de preferência não invasivo… EDA apenas se indisponibilidade) 4 semanas após término do tto
150
Principal causa de dispepsia
Dispepsia funcional
151
Principal causa de dispepsia
Dispepsia funcional
152
Durante uma EDA é obrigatório biopsiar úlcera gástrica/ duodenal
Gástrica
153
Indicações cirúrgicas para DUP
1. Intratabilidade clínica 2. Complicações com urgência (perfuração, HD refratária…)
154
Classificação de Johnson para DUP
I) Pequena urvatura baixa = Hipocloridria II) Corpo + Duodeno = Hipercloridria III) Pré-pilórica = Hipercloridria IV) Pequena curvatura alta = Hipocloridria V) Não se encaixa em nenhuma
155
Localização mais comum da DUP
Pequena curvatura do estômago
156
Como diminuir a acidez do estômago cirurgicamente?
Vagotomia +/- Antrectomia
157
Tratamento cirúrgico da DUP tipo I de Johnson
Antrectomia + BI
158
Tratamento cirúrgico da DUP tipo II de Johnson
Vagotomia + antrectomia + BII
159
Tratamento cirúrgico da DUP tipo III de Johnson
Vagotomia + antrectomia + BII
160
Tratamento cirúrgico da DUP tipo IV de Johnson
Gastrectomia subtotal + y de roux
161
Conduta em caso perfuração de úlcera na emergência
Ráfia + proteção com omento (Patch de Graham)
162
Causa importante da síndrome de Dumping
Complicação pós-gastrectomia devido a ausência de piloro
163
Diferencie a síndrome de dumping precoce da tardia
Precoce: 1) Logo após alimentação 2) Náusea, distensão, rubor, FC alta, dor, diarreia Tardia: 1) 1-3h após alimentação devido a pico de insulina 2) Hipoglicemia
164
Medidas não farmacológicas para Síndrome de Dumping
1. Deitar após refeições 2. Fracionar dieta 3. Reduzir carbo
165
Principais complicações pós-gastrectomia (3)
1. Síndrome de Dumping 2. Gastrite alcalina 3. Síndrome da alça aferente
166
Fisiopatologia da gastrite alcalina
Refluxo biliar contínuo (especialmente em reconstrução B2, mas pode ocorrer em B1) -> Dor epigástrica contínua que não alivia com vômitos
167
Fisiopatologia da Síndrome da Alça Aferente
Obstrução da alça aferente (só ocorre em B2) -> Dor que piora com alimentação e alivia com vômitos em jato
168
Gastrite alcalina X Síndrome da alça aferente
Gastrite alcalina: 1) Pode ocorrer em B1 e B2 (B2 > B1) 2) Dor epigástrica contínua Síndrome da Alça Aferente: 1) Só ocorre em B2 2) Dor que piora com alimentação e alivia com vômitos
169
Tratamento de gastrite alcalina sec à reconstrução do TGI
B2 -> Y de roux
170
Tratamento de síndrome da alça aferente sec à reconstrução do TGI
B2 -> Y de roux
171
Principal tipo histológico do CA gástrico
Adenocarcinoma
172
Fatores de risco CA gástrico
1. Alto risco socioeconômico 2. Gastrite crônica atrófica 3. Anemia perniciosa 4. H. Pylori 5. Sangue tipo A 6. Dieta rica em nitrosaminas 7. Tabagismo 8. Cirurgia gástrica prévia 9. H. Fam. De CA gástrico
173
Metástases mais comuns no CA gástrico
Fígado e peritônio
174
Sinal da Irmã Maria José
Nódulo periumbilical indicativo de metástase de adenocarcinoma gástrico
175
Linfonodo de Virchow
Linfonodo supraclavicular esquerdo indicativo de metástase maligna
176
Linfonodo de Irish
Linfonodo axilar esquerdo indicativo de metástases malignas
177
Linfonodo de Irish
Linfonodo axilar esquerdo indicativo de metástases malignas
178
Tumor de Krukenberg
Metástase ovariano de tumor do TGI, normalmente adenocarcinoma gástrica
179
Classificações do CA gástrico (2)
1. Microscópica -> Lauren 2. Macroscópica -> Borrmann
180
Subtipo intestinal do câncer gástrico | (7)
1. Formação glandular 2. Menos indiferenciado 3. Associação com H. pylori 4. Homes > Mulheres (idade avançada) 5. Disseminação hematogênica 6. Instabilidade microssatélite 7. Mais distal
181
Subtipo difuso do câncer gástrico
1. Célula em anel de sinete 2. Mais indiferenciado 3. Mais proximal 4. Grupo sanguíneo A 5. Homens = mulheres (meia idade) 6. Disseminação linfática 7. Mutações na E-Caderina
182
Classificação de Borrmann
I: lesão polipoide II: úlcera com bordos elevados III: úlcera infiltrativa IV: infiltrado difuso (linite plástica)
183
Exames para estadiamento do câncer gástrico
1. TC de abdome, tórax e pelve 2. US endoscópico (no momento da EDA) -> Estadiamento locorregional (t e n) 3. VLP detecta metástases peritoneais não flagradas na TC Obs: PET-Scan se disponibildade
184
Estadiamento "T" do câncer gástrico
T1a = mucosa T1b = submucosa T2 = muscular T3 = adventícia T4 = serosa (peritônio visceral) ou estruturas adjacentes
185
Câncer gástrico precoce
T1 (a ou b)
186
Quando pode ser feita a ressecção endoscópica do câncer gástrico?
Se for T1a, sem ulceração, < 2 cm, bem diferenciado e sem lesão linfovascular
187
Tratamento de câncer gástrico não metastático | ()
1. Ressecção com margem de 6 cm (sb intestinal) ou de 8 cm (sb difuso) 2. Linfadenectomia a D2
188
(CA gástrico) Se o tumor for proximal, costuma-se fazer uma gastrectomia total/ parcial.
Total
189
Quando está indicada a adjuvância no câncer gástrico?
T3 ou T4 ou N+
190
2º tipo mais comum de câncer gástrico
Linfoma (local extranodal mais comum)
190
Fator de risco para linfoma gástrico
H. pylori (inflamação crônica -> recrutamento linfocitário -> linfoma do MALT
191
Sintomas B do Linfoma | (3)
1. Febre 2. Sudorese noturna 3. Perda de peso
192
Subtipos de linfoma gástrico
1. MALT 2. Difuso de Grandes Células B
193
Uma vez diagnosticado o linfoma gástrico, que procedimento deve ser realizado imediatamente (fora do TGI)?
Bx de medula óssea
194
Tratamento de linfoma gástrico MALT
1. Erradicar H. pylori 2. EDA + Bx 6/6 meses 3. Se doença avançada = Rituximabe
195
Tratamento de linfoma gástrico difuso de grandes células B
R-CHOP: Rituximabe + Ciclofosfamida + Doxorrubicina + Vincristina + Prednisona
196
GIST
Tumor gástrico mesenquimal (sarcoma), originado das células de Cajal, pode acometer outras regiões do TGI também
197
Células de Cajal
"Marca-passo do TGI"
198
Principal marcador do GIST
CD-117 (C-KIT)
199
Como diagnosticar GIST?
EDA sem biópsia (aspecto macroscópico)
200
Por que se deve evitar ao máximo Bx em suspeita de GIST? | (3)
1. Menor acuracidade 2. Maior risco de disseminação 3. Risco de sangramento importante
201
Tratamento cirúrgico do GIST
Se > 2 cm = ressecção com margens livres sem linfadenectomia Se < 2 cm = acompanhamento EDA (se assintomático)
202
Imatinibe (Gleevec)
1. Inibidor da tirosina quinase 2. Utilizado como neo(adjuvante) no GIST em caso de recorrência/ metástase/ moderado ou alto risco
203
Como classificar um GIST como de moderado/ alto risco?
1. Se < 5 cm e 6 - 10 mitoses 2. Se 5 - 10 cm e > 5 mitoses 3. Se > 10 cm 4. Se > 10 mitoses
204
Ângulo de Treitz
Divide o duodeno do jejuno
205
Sintoma que confirma Hemorragia Digestiva Alta
Hematêmese
206
Melena
Fezes escuras devido à digestão de sangue (sugere Hemorragia Digestiva Alta)
207
Hematoquezia
Saída de sangue vermelho vivo pelo reto (sugere Hemorragia Digestiva Baixa) *Obs: não exclui HDA
208
Manejo da Hemorragia Digestiva Alta | (6)
1. Estabilização clínica (PAS > 100 mmHg) 2. Lab (Hb, Ht, Ur, Cr, Coagulo, Iono) 3. Dieta zero 4. SNG (?) 5. Drogas (IBP venoso IV ou ceftriaxone/ terlipressina se cirrose) 6. Buscar etiologia
209
Causas de Hemorragia Digestiva Alta sem hipertensão portal | (8)
1. DUP 2. Mallory-Weiss 3. Gastrite 4. Esofagite 5. Neoplasia 6. Dieulafoy 7. GAVE 8. Hemobilia
210
EDA no Hemorragia Digestiva Alta
Em até 24h da admissão (12h se suspeita de varizes) *Após estabilização hemodinâmica* Se não estabilizar = Angioembolização ou Cx
211
Complicação mais comum da DUP
Sangramento
212
Classificação de Forrest
Prediz risco de sangramento da úlcera péptica
213
Estratificação de risco de sangramento da úlcera péptica | (3)
Alto risco: 1A = Ativo pulsátil 1B = Ativo babando 2A = Vaso visível Intermediário risco: 2B = Coágulo Baixo risco: 2C = Hematina 3 = Base clara e limpa | Classificação de Forrest
214
Tratamento da DUP com alto risco de sangramento
Terapia endoscópica (clipagem, coagulação térmica, injeção de epinefrina)
215
Tratamento da DUP com baixo risco de sangramento | (5)
1. Reintroduzir dieta 2. Erradicar H. pylor (se +) 3. Suspender AINEs 4. IBP VO 5. Alta precoce
216
(HDA) Se falha na terapia EDA, como proceder?
1. Tentar nova EDA -> se falha 2. Arteriografia (embolização) -> se falha 3. Cx (Rafia +/- tratar úlcera)
217
Principal causa de varizes esofágicas
Cirrose hepática
218
219
Tratamento medicamentoso da HDA sec. à Hipertensão Portal (3)
1. Ceftriaxone -> Cipro VO quando possível 2. Vasoconstritor esplancnico 3. Carvedilol (não iniciar nos primeiros dias)
220
Tratamento endoscópico das varizes esofágicas
Ligaduras elásticas OU Se varizes gástricas isoladas = Cianoacrilato
221
BALÃO DE SENGSTAKEN-BLAKEMORE
Terapia ponte para conter HDA no contexto de varizes esofágicas
222
Se terapia EDA falhar na HDA sec. à HP, como proceder?
1. 2ª tentativa -> Se falha 2. TIPS ou Cx
223
Síndrome Mallory-Weiss
Vômitos vigorosos pós-libação alcoólica -> Lacerações na JEG -> HDA
224
TTO Síndrome de Mallory-Weiss
IBP + Antieméticos (+ terapia EDA se sangramento ativo) -> Bom prognóstico
225
Lesão de Dieulafoy
Artéria dilatada aberrante na submucosa gástrica, circundada por mucosa normal -> HDA volumoso, tipicamente no fundo gástrico
226
Fatores de risco para lesão de Dieulafoy (3)
1. Homens 2. AINEs 3. Doença cardiovascular
227
Fatores de risco para lesão de Dieulafoy (3)
1. Homens 2. AINEs 3. Doença cardiovascular
228
Tratamento da lesão de Dieulafoy
EDA Hemostática
229
GAVE (Ectasia Vascular Antral Gástrica)
Dilatação das vênulas no antro em “melancia”
230
Fatores de risco GAVE (3)
1. Mulheres idosas 2. Esclerodermia 3. Cirrose
231
Fatores de risco para hemobilia
1. Trauma 2. Procedimento cirúrgico biliar 3. Neoplasia hepatobiliar
232
Tríade de Sanblom/ Quincke
Hemorragia + dor em HCD + icterícia (hemobilia)
233
Diagnóstico EDA da hemobilia
Sangramento através da papila
234
Tratamento da hemobilia
Embolização arterial
235
Fístula aortoentérica: fatores de risco
1. Aneurisma de aorta abdominal 2. Prótese de aorta
236
Quadro clínico da fístula aortoentérica
Sangramento catastrófico, mas com sangramentos sentinela
237
Diagnóstico e tratamento da fístula aortoentérica
Diagnóstico = TC de abdome Tratamento = Cx
238
Os sangramentos altos costumam ter prognóstico melhor/pior que os sangramentos baixos do TGI
Pior
239
Causas de Hemorragia digestiva baixa (5)
1. Doença Diverticular 2. Angiodisplasia 3. Neoplasia 4. Causas anorretais 5. Colite
240
Exame de escolha pra investigação de hemorragia digestiva baixa
Colonoscopia após estabilização clínica e preparo intestinal
241
Conduta se instabilidade refratária em Hemorragia Digestiva Baixa
Angiografia (guiado por angio-TC)
242
Quando utilizar Cx com Hemácias Marcadas num contexto de Hemorragia Digestiva Baixa?
Sangramento de difícil diagnóstico -> Topografa o sangramento (exame mais sensível)
243
Lado em que os divertículos mais sangram
Direito
244
Lado mais comum para diverticulite
Esquerdo
245
Tratamento preferencial da HDB por divertículos
Terapia endoscópica homeostática
246
Angiodisplasia (Hemorragia Digestiva Baixa)
Má formação vascular de origem venosa (lesão em samambaia)
247
Locais mais frequentemente acometidos pela "lesão em samambaia" no TGI
Ceco e colo ascendente
248
Divertículo de Meckel
Anomalia congênita mais comum do TGI -> Fechamento incompleto do conduto onfalomesentérico
249
Onde se forma tipicamente o Divertículo de Meckel
Borda antimesentérica do intestino delgado
250
Regra dos 2: Divertículo de Meckel
1. 2% da população 2. 2 pés da válvula ileocecal (60 cm) 3. 2 polegadas de comprimento (5 cm) 4. 2 cm de diâmetro 5. 2 tipos de mucosa (gástric e pancreática)
251
Padrão ouro para diagnóstico de divertículo de Meckel
Cx com 99m tc-pertecnetato (marcador específico da mucosa gástrica) -> não confirma sangramento, mas confira divertículo
252
Tratamento do Divertículo de Meckel
Se achado incidental = conservador... Se sintomático = diverticulectomia (+ enterectomia se sangramento)
253
Síndrome do intestino irritável
Dor abdominal crônica e alterações do hábito intestinal
254
Associações comuns da Síndrome do Intestino Irritável (3)
1. Sexo feminino 2. Fibromialgia 3. Doenças psiquiátricas
255
Clínica da dor abdominal na Síndrome do Intestino Irritável
Dor abdominal crônica que piora com alimentação ou estresse/ pode melhorar ou piorar com defecação
256
Principais formas clínicas da Síndrome do Intestino Irritável
1. Com predomínio de diarreia 2. Com predomínio de constipação 3. Misto
257
Diagnóstico da Síndrome do Intestino Irritável
Eliminar outras causas + critérios de Roma IV
258
Critérios de Roma IV
Síndrome do intestino irritável se = dor abdominal recorrente + 1 dos abaixo: 1. Relação com evacuação 2. Mudança na frequência da defecação 3. Mudança na consistência das fezes
259
Critérios de Roma IV
Síndrome do intestino irritável se = dor abdominal recorrente + 1 dos abaixo: 1. Relação com evacuação 2. Mudança na frequência da defecação 3. Mudança na consistência das fezes
260
Que laboratoriais solicitar num contexto de investigação de Síndrome do Intestino Irritável (4)
1. HMG 2. PCR/ Calprotectina 3. EPF 4. Sorologia para doença celíaca
261
Que laboratoriais solicitar num contexto de investigação de Síndrome do Intestino Irritável (4)
1. HMG 2. PCR/ Calprotectina 3. EPF 4. Sorologia para doença celíaca
262
Sinais de alarme para colonoscopia
1. Acima de 50 anos 2. Sangramento 3. Anemia 4. Perda de peso 5. História familiar de CA ou DII
263
Tratamento farmacológico da Síndrome do Intestino Irritável
Dor -> Hioscina ou escopolamina Diarreia -> Loperamida ou Colestiramina Constipação -> Psyllium ou Polietilenoglicol Dor refratária -> Tricíclicos
264
Colestiramina
Antidiarreico quelante de sais biliares
265
Fisiopatologia da Síndrome do Intestino Irritável
Hipersensibilidade visceral + alterações de peristalse
266
Medidas não farmacológicas na Síndrome do Intestino Irritável
Retirar alimentos gatilhos, produtores de gás, lactose, frutose, álcool, cafeína… Praticar atividade física!
267
Síndrome do Intestino Irritável é caracterizado por (2)
Dor abdominal crônica e alterações do hábito intestinal
268
Fatores de risco para Síndrome do Intestino Irritável (3)
1. Sexo feminino 2. Distúrbios psiquiátricos 3. Fibromialgia
269
Diarreia
3 ou mais evacuações por dia com conteúdo amolecido
270
Características da diarreia alta | (4)
1. Intestino delgado 2. Grande volume 3. 3 - 5 evacuações por dia 4. Com restos alimentares
271
Características diarreia baixa | (4)
1. Intestino Grosso 2. 8 - 10 evacuações por dia 3. Volume menor 4. Tenesmo e urgência
272
Disenteria
Diarreia com muco e sangue, normalmente denota característica invasiva
273
Diarreia aguda
Dura menos que 2 semanas
274
Diarreia crônica
Dura mais de 4 semanas
275
Síndrome disabsortiva
Dificuldade em absorver (I.D.) ou digerir (pâncreas) os alimentos/nutrientes
276
Manifestação clínica típica da Síndrome Disabsortiva
Diarreia alta (esteatorreia)
277
Teste quantitativo para confirmar Sd. Disabsortiva
Gordura Fecal (> 7g/dia)
278
Teste qualitativo para confirmar Sd. Disabsortiva
Sudan III
279
Como avaliar topografia da disabsorção na Sd. Disabsortiva?
D-xilose urinária
280
D-xilose urinária na propedêutica da Sd. Disabsortiva
Se > 5g/urina = intestino absorveu -> Disfunção Pancreática Se < 5g/urina = intestino não absorve -> Disfunção de Delgado
281
Etiologia da Doença de Whipple
Tropheryma whipplei (gram +)
282
Epidemiologia da Doença de Whipple
1. 30 novos casos por ano nos EUA (rara) 2. Homens 3. > 50 anos 4. Zona rural
283
Achado patognomônico da Doença de Whipple
Mioarritmia oculomastigatória
284
Diagnóstico doença de Whipple
EDA com Bx = infiltrado de macrófagos no intestino (corante PAS)
285
Tratamento da Doença de Whipple
Ceftriaxone IV (2 semanas) seguido de 1 ano de SMZ/TMP
286
Glúten
Proteína presente no trigo, centeio, cevada, malte
287
Fisiopatologia da Doença Celíaca
Reação autoimune contra a fração gliadina no glutén em indivíduos geneticamente predispostos -> Infiltrado linfocitário na mucosa do delgado -> Inflamação e atrofia das vilosidades
288
Enzima envolvida na fisiopatologia da doença celíaca
Transglutaminase tecidual (tTG)
289
Predisposição genética à doença celíaca
HLA-DQ2 e HLA-DQ8
290
Manifestações extra-intestinais da Doença Celíaca | (8)
1. Anemia Ferropriva 2. Osteoporose Precoce 3. Aftas Orais Recorrentes 4. Dermatite Herpetiforme 5. Infertilidade 6. Neurológicas 7. Psiquiátricas 8. Aumento de aminotransferases
291
Condições associadas à doença celíaca | (5)
1. Sd. Down 2. Sd. Turner 3. Hashimoto 4. Def. de IgA 5. DM1
292
Etapas diagnósticas para doença celíaca
1. Rastreio com anticorpos 2. EDA duodenal + Bx 3. Em dúvida = HLA-DQ2 (ou 8)
293
Exame de rastreio para doença celíaca
Anti-transglutaminase IgA *Dosar também IgA -> se deficiência de IgA, lógico que exame estará negativo
294
Se paciente possui deficiência de IgA, como rastrear doença celíaca?
Anti-gliadina desaminada IgG e Anti-transglutaminase IgG
295
Quando a Bx está dispensada na doença celíaca?
Anti-transglutaminase IgA > 10x LSN e Anti-endomísio IgA + em 2ª amostra de sangue
296
Achados da Bx na doença celíaca
Infiltrado linfocitário/ Atrofia de vilosidades/ Hiperplasia criptal
297
Complicação grave da doença celíaca
Linfoma intestinal
298
O teste genético HLA-DQ2/DQ8 tem alto valor preditivo ...
Negativo
299
Pseudocolite membranosa
Inflamação grave do cólon causada pelas toxinas do Clostridioides difficile, normalmente após uso prolongado de ATB
300
Investigação da Pseudocolite Membranosa
1. Pesquisa de toxinas A e B (muito específicas) 2. Antígeno GDH 3. Coprocultura (não é utilizado de rotina)
301
Pseudomembranas na Pseudocolite Membranosa
Necrose de céls epiteliais + fibrina + muco
302
Toxina A do C. difficile
Enterotoxina -> aumenta secreção e inflamação
303
Toxina B do C. difficile
Citotoxina -> destruição dos enterócitos
304
Quando solicitar colonoscopia na pseudocolite membranosa? Qual o achado?
Apenas se suspeitar de complicações... Visualização de pseudomembranas esbranquiçadas
305
Pilares do tratamento da pseudocolite membranosa | (3)
1. Suspender ATB 2. Precaução de contato 3. Iniciar novo ATB
306
Tratamento da pseudocolite membranosa em casos leves/moderados
Vancomicina oral (125 mg, 4x/dia, 10 dias)
307
Tratamento da pseudocolite membranosa em casos graves
Vancomicina oral + metronidazol IV
308
Droga utilizada em casos de recorrência na pseudocolite membranosa
Fidaxomicina
309
Quando pode ser indicado o Tx de fezes na pseudocolite membranosa
A partir da terceira recorrência
310
O que define Pseudocolite membranosa grave?
Leuco > 15.000 ou Cr > 1.5
311
Colite fulminante | (3)
Hipotensão + megacólon tóxico + obstrução intestinal
312
Opções de tratamento em paciente com pseudocolite membranosa fulminante e obstrução intestinal
Vancomicina retal ou Tx fecal
313
Etiologia das Doenças Inflamatórias Intestinais
Multifatorial (autoimune, genética, ambiental...)
314
(V ou F) A pseudocolite membranosa é uma doença inflamatória intestinal
Falso... A pseudocolite membranosa é uma colite infecciosa aguda, enquanto as DIIs são doenças crônicas autoimunes. A colite por C. difficile não é uma DII, mas pode mimetizar o quadro clínico e histológico, especialmente na retocolite ulcerativa grave
315
Fatores de risco para Doenças Inflamatórias Intestinais | 4
1. H. familiar (mais importante) 2. Tabagismo (Crohn) 3. Contraceptivos 4. Alimentos processados
316
Fatores protetivos para Doenças Inflamatórias Intestinais
1. Aleitamento materno 2. Tabagismo (RCU)
317
Manifestação clínica das Doenças Inflamatórias Intestinais
Diarreia crônica inflamatória
318
Manifestações extraintestinais das Doenças Inflamatórias Intestinais
1. Uveíte 2. Eritema nodoso/ pioderma gangrenoso 3. Artrite 4. Colangite esclerosante primária (RCU)
319
Características das Doenças Inflamatórias Intestinais que sugerem Crohn
1. Doença perianal 2. Fístulas 3. Abscessos 4. Estenoses
320
Diagnóstico das Doenças Inflamatórias Intestinais
Ileocolonoscopia
321
Exames de imagem no contexto das Doenças Inflamatórias Intestinais (fora a colonoscopia)
Para avaliar extensão da doença ou se muitas estenoses no TGI (mais útil em Crohn)
322
Como é a inflamação típica na RCU?
Inicia no reto, em ascendente... Costuma poupar reto. Pode acometer o íleo também (bem menos comum) por refluxo. A inflamação afeta mucosa e submucosa apenas.
323
(V ou F) A retocolite ulcerativa pode poupar o reto
Verdadeiro, apesar de raro
324
Que exames solicitar numa suspeita de Doença Inflamatória Intestinal? | 3
1. Calprotectina fecal 2. EPF (excluir parasitose) 3. EDA (se dispepsia) 4. Colonoscopia 5. Sorologia p-ANCA (RCU) e ASCA (DC)
325
Ileocolonoscopia na RCU | 3
1. Enantema, erosões, sangramentos, pseudopólipos 2. Bx com criptite e micoroabscessos (clássico, mas não tão comum) 3. Inflamação contígua
326
Critérios de gravidade da RCU
1. 6 ou mais evacuações 2. hematoquezia 3. Taquicardia 4. Temp. > 37.8 ºC 5. Hb < 10.5 6. VHS ou PCR aumentado
327
Tratamento RCU leve/ moderada
Remissão + manutenção com Measalazina (5-ASA)/ Caso falha = CTC VO (r) + Azatioprina (m)
328
Por que os derivados do ASA (como a Mesalazina) normalmente tem ação maior no cólon distal?
As drogas são ativadas por bactérias colônicas nessa região
329
Tratamento da RCU grave
Remissão: CTC IV (sem pulsoterapia) +/- Infliximabe (anti-TNF)/ Manutenção: Azatioprina + anti-TNF
330
Que regiões do TGI Crohn pode afetar
Da boca ao ânus
331
Local mais comum acometido na Doença de Crohn
Delgado
332
Inflamação na doença de Crohn
Salteada e difusa, transmural... Costuma cursar com acometimento anal
333
Ileocolonoscopia em Doença de Crohn | 3
1. Pedra em calçamento 2. Ulcerações aftoides e profundas 3. Bx: granulomas não caseosos (clássico, mas não tão frequente)
334
Tratamento da Doença de Crohn leve/moderada
Remissão: Prednisona VO ou Budesonida Manutenção com Azatioprina ou MTX
335
Conduta para fístulas na doença de Crohn
Inicialmente medicamentoso (+ cipro/ metronidazol)... Se recorrência = Cx
336
Indicações cirúrgicas em Doença de Crohn | 5
1. Fístula refratária 2. Obstrução intestinal 3. Hemorragia refratária 4. Megacólon tóxico refratário 5. CA colorretal/ displasia de alto grau
337
Megacólon tóxico
Cólon dilatado na presença de sinais de toxemia
338
Manifestações do Megacólon Tóxico
1. Distensão abdominal 2. Dor 3. Febre 4. Leucocitose 5. Anemia 6. Taquicardia 7. Hipotensão
339
Megacólon tóxico no Rx
> 6 cm
340
Tratamento do Megacólon Tóxico
Inicialmente clínico -> tratar como doença inflamatória intestinal grave + ATB + dieta zero Refratário -> Colectomia + ileostomia (se toxemia baixar pode tentar reconstrução)
341
Síndrome Carcinoide (Tumores carcinoides)
Tumores neuroendócrinos, originados no ectoderma, podendo se manifestar em diversos sítios (especialmente apêndice vermiforme e íleo distal)
342
Clínica dos tumores carcinoides
90% é assintomático (clearence hepático)/ 10% causa síndrome carcinoide
343
Manifestações da Sd. Carcinoide | 5
1. Flushing cutâneo 2. Diarreia 3. Hepatoespleno 4. Lesões cardíacas (EP, ET, IT) 5. Asma
344
Exame de imagem que deve ser solicitado para fechar diagnóstico de Tumor Carcinoide
Nenhum... Só solicitar para planeja tratamento
345
Os tumores carcinoides podem causar deficiência de que vitamina?
B3
346
Por que tumoes carcinoides podem causar Pelagra
Produção excessiva de serotonina consome o triptofano, que é um importante substrato na síntese da niacina
347
Como fazer diagnóstico de tumor carcinoide?
Assintomático = Bx excisional + CGA sérica Sintomático = clínica + 5 HIAA na urina (subproduto da serotonina) + CGA sérica
348
Em que situações é mais comum um tumor carcinoide desenvolver Sd. Carcinoide? | 2
1. Metástase hepática 2. Tumor primário fora do TGI
349
Exame de imagem para localização de tumor carcinoide
Cx com octreotide (octreoscan)
350
Cirurgias para remoção de tumor carcinoide
Se <1 cm, na ponta, sem invasão do meso = apendicectomia Se >1 cm, na base, com invasão do meso = hemicolectomia
351
Substâncias secretadas pelos tumores carcinoides | 4
1. Serotonina (metabólito 5 HIAA) 2. Cromogranina A 3. Histamina 4. Bradicinina
352
Prognóstico dos tumores carcinoides
Bom, curável mesmo com metástase
353
Ausculta na obstrução intestinal
Timbre metálico
354
Exame de imagem na obstrução intestinal
Iniciar com Rx de tórax (AP, em pé e deitado)... Rotina de abdome agudo *Obs: se dúvida = TC
355
356
Sinais de obstrução de delgado
Distensão central com pregas coniventes (empilhamento de moedas)
357
Sinais de obstrução de cólon
Distensão periférica (grosseira) com haustrações
358
Diarreia paradoxal
Presença de evacuações líquidas mesmo com obstrução, e ocorre quando há a passagem de fezes líquidas ao redor da obstrução.
359
Ao toque retal, num contexto de obstrução intestinal, ampola retal cheia sugere...
Obstrução funcional
360
Ao toque retal, num contexto de obstrução intestinal, ampola retal vazia sugere...
Obstrução total
361
Causas mais comuns de obstrução no intestino delgado (decrescente) | 4
1. Brida 2. Neoplasias 3. Hérnias 4. Íleo biliar
362
Causas mais comuns de obstrução no intestino grosso (decrescente) | 2
1. Câncer 2. Volvo
363
Causas mais comuns de obstrução intestinal pediátricas (decrescente) | 4
1. Intussuscepção 2. Bezoar 3. Áscaris 4. Hérnia
364
Vômitos precoces
Sugerem obstrução mais alta do TGI
365
Vômitos tardios
Sugerem obstrução mais baixa no TGI
366
Tratamento da obstrução intestinal mecânica
Se parcial e sem sinais de irritação peritoneal ou instabilidade hemodinâmica = conservador Se Total ou com sinais de irritação peritoneal ou instabilidade hemodinâmica = Cx
367
Tratamento da obstrução intestinal funcional
Conservador
368
Tratamento da Brida
Não complicado = suporte (48h) + gastrografin Refratário ou complicado = Cx
369
Por que utilizar gastrografin na obstrução intestinal por brida?
Contraste hidrossolúvel e hiperosmolar que permite avaliar tendêndia de resolução espontânea + Reduz edema de parede
370
Região mais comum do Volvo no TGI
Sigmoide
371
Rx do volvo sigmoideo
Grão de café ou "U" invertido
372
O que é um volvo
Torção sobre o próprio eixo
373
Repercussões do volvo intestinal
Obstrução e isquemia
374
Enema baritado do volvo intestinal
Bico de pássaro
375
Tratamento do volvo intestinal
Não complicado = descompressão endoscópica (mantém sonda endoanal) + sigmoidec eletiva (risco de recorrer) Se complicado = Cx
376
Íleo biliar
Obstrução intestinal por cálculo biliar
377
Fisiopatologia íleo biliar
Colecistite aguda calculosa -> fístula colecistoentérica -> Obstrução intestinal (principalmente íleo distal)
378
Tríade de Ringler
Para diagnóstico de Íleo biliar = Pneumobilia + cálculo ectópico + distensão de delgado
379
Investigação no Íleo Biliar
Rx inicialmente... TC pode oferecer visão mais detalhada
380
Tratamento do Íleo Biliar
Suporte + Retirada de cálculo +/- colecistectomia (se paciente em condições no momento da cirurgia)
381
Causa mais comum de obstrução intestinal na infância
Intussuscepção
382
Normalmente a intussuscepção em crianças, diferentemente dos adultos, costuma ter etiologia idiopática/orgânica
Idiopática
383
Como é a dor abdominal na intussuscepção?
Paroxística e intermitente
384
Intussuscepção à palpação
Massa em forma de "salsicha"
385
Fezes em "geleia de framboesa"
Comum na intussuscepção
386
Intussuscepção na US
Alvo ou pseudorim
387
Enema opaco na Intussuscepção
Diagnóstico e terapêutico (sinal do menisco/ crescente)
388
Tratamento da Intussuscepção
Se refratário ao enema ou se indivíduo adulto = Cx
389
Íleo paralítico
Obstrução funcional que afeta todo o intestino, resultando na parada do movimento peristáltico
390
Características do íleo paralítico fisiológico no pós-op.
Intestino delgado: A paralisação do peristaltismo pode durar até 24 horas. Estômago: Pode permanecer paralisado por 48 horas. Cólon: Pode demorar até 72 horas para retomar o movimento normal.
391
Síndrome Ogilive
Pseudo-obstrução colônica aguda -> só o cólon paralisado
392
Diferencie Íleo Paralítico x Pseudo obstrução colônica aguda
1. Peristalse -/ Peristalse + 2. Comum em pós-op/ Pacientes graves (CTI, sepse...)
393
Neostigmina
Parassimpaticomimético que pode ser utilizado na Sd. de Ogilive quando refratário às medidas de suporte ou ceco > 12 cm
394
Efeito adverso da Neostigmina
Bradicardia
395
Se Sd. de Ogilive refratário à neostigmina
Descompressão endoscópica -> se ainda refratária -> cecostomia PC ou Cx
396
Causas de isquemia mesentérica aguda
1. Embolia (50%) 2. Vasoconstrição (20%) 3. Trombose arterial (15%) 4. Trombose venosa (5%)
397
# ``` ``` Como é a dor do paciente com isquemia mesentérica aguda?
Desproporcional aos achados do exame físico
398
Como está a temperatura retal na isquemia mesentérica aguda?
Menor que axilar (só pensar que se não chega sangue, ali esfria)
399
Lab na isquemia mesentérica aguda | 3
1. Acidose metabólica 2. Lactato elevado 3. Leucocitose *Inespecíficos
400
Rx na isquemia mesentérica aguda
Achados tardios = pneumatose intestinal
401
Padrão ouro para diagnóstico de isquemia mesentérica aguda
Angiografia mesentérica seletiva (arteriografia)
402
Exame mais utilizado na investigação de isquemia mesentérica aguda
Angio-TC... falha no enchimento de contraste
403
A irritação peritoneal é um achado (precoce/tardio) na isquemia mesentérica aguda
tardio
404
Embolia ou trombose de AMS: conduta
1. Suporte 2. Heparinização 3. Laparotomi -> embolec/trombec + avaliar alça 4. Papaverina pós-op
405
Trombose da VMS: conduta
Heparinização (Cx se complicar)
406
Vasocontrição da AMS: conduta
Papaverina intra-arterial (Cx se complicar)
407
408
Principal causa de Isquemia Mesentérica Crônica
Aterosclerose
409
“Angina mesentérica”
Dor abdominal piora após refeições
410
Diagnóstico de de Isquemia mesentérica crônica
Angiografia mesentérica
411
Tratamento da Isquemia Mesentérica Crônica
Revascularização ou stent *Stent para pacientes mais complicados
412
Isquemia intestinal mais comum
Colite isquêmica
413
Particularidade da colite isquêmica em relação às outras DVI
Sofrimento da microvasculatura ("mucosite")
414
Tipo de paciente em que é comum a colite isquêmica
Idoso hipoperfundido
415
Clínica da colite isquêmica | 4
1. Dor abdominal 2. Diarreia mucossanguinolenta 3. Febre 4. Distensão
416
Rx com Clister Opaco na Colite Isquêmica
Thumbprint
417
Colonoscopia na colite isquêmica
Mucosa inflamada
418
Tratamento colite isquêmica
Suporte... Colectomia parcial ou total se peritonite, hemorragia, fulminante ou refratária
419
Causa da apendicite aguda
1. Obstrução da luz por fecálitos 2. Hiperplasia linfoide 3. Obstrução por corpo estranho
420
Explique a característica da dor na apendicite
Distensão do apêndice (distensão em alça fechada) -> Nociceptores -> Dor Visceral -> Periumbilical (peritônio visceral), Difusa (fibras condutoras de estímulo não mielinizadas) -> 12 - 24h -> Isquemia = dor em FID (P. parietal)
421
Sinal de Dunphy
(Apendicite) Dor que piora com a tosse
422
Sinal de Lenander
Temp. retal > Temp. axilar em pelo menos 1ºC *Não é específico de apendicite aguda
423
Diagnóstico de apendicite aguda
Clínico se = História Clássica + Homem Jovem... Fora isso ou complicações (massa ou > 48h) = imagem
424
Investigação de apendicite na gestante ou criança
Clínica compatível -> US (se normal = descartar) -> Se inconclusivo -> TC (criança) ou RM (gestante)
425
Diagnóstico US de apendicite aguda
Espessamento de 7 mm com aumento da vascularização (doppler)
426
Diagnóstico TC de apendicite aguda
1. Espessamento de 7mm 2. Borramento da gordura adjacente 3. Sinal da ponta da seta 4. Apendicólito 5. Abscesso
427
Tratamento da apendicite simples e precoce (< 48h)
Apendicectomia + ATB profilático
428
Tratamento do apendicite tardio (> 48h) não complicado
Apendicectomia + ATB profilático
429
Tratamento de abscesso na apendicite aguda
Drenagem + ATB + colonoscopia (4 - 6 semanas) +/- apendicectomia tardia
430
Tratamento do fleimão na apendicite aguda
ATB + colonoscopia (4 - 6 semanas) +/- apendicectomia tardia
431
Tratamento da apendicite aguda com peritonite difusa
ATB + cirurgia de urgência (VLP, se não houver instabilidade hemodinâmica)
432
Score de Alvarado
Risco da dor abdominal ser apendicite
433
Principal hábito de vida ocidental que predispões à doença diverticular dos cólons
Dieta pobre em fibras
434
Os divertículos da doença diverticular dos cólons costumam ser (verdadeiros/falsos)
Falsos
435
Divertículo falso
Formado apenas por mucosa e submucosa
436
Porção do cólon mais afetada pelos divertículos
Sigmoide
436
Complicações dos divertículos
CD = sangramento CE = diverticulite
437
Doença diverticular no clister opaco
Imagem em adição
438
Padrão ouro para diagnóstico da diverticulite aguda
TC (evitar colonoscopia ou enema na fase aguda)... Colonoscopia após 4 - 6 semanas para descartar CA colorretal
439
Classificação de Hinchey (tomográfica)
Hinchey 0 -> Ausência De Complicações Hinchey 1 -> Abscesso Pericólico Hinchey 1a -> Fleimão Hinchey 1b -> Abscesso Pericólico Hinchey 2 -> Abscesso Pélvico Hinchey 3 -> Peritonite Purulenta Hinchey 4 -> Peritonite Fecal
440
Tratamento diverticulite aguda sem complicações
Se sintomas mínimos = Dieta líquida + ATB VO Se sintomas exuberantes = Dieta zero + ATB IV *Após resolução = colono
441
Diverticulite aguda com complicações | 3
1. Abscesso > 4 cm 2. Peritonite 3. Obstrução
442
Tratamento de abscesso na diverticulite aguda
Se > 4 cm = ATB + Drenagem + Colono + Cx eletiva
443
Tratamento da peritonite na diverticulite aguda
ATB + cx de urgência (Hartmann) *Se Hinchey III = lavagem lap
444
Reconstrução à Hartmann
Fechamento do reto + colostomia terminal
445
Em que casos a cirurgia está indicada nos casos de diverticulite aguda não complicada | 3
1. Imunodeprimido 2. Incapaz de excluir CA 3. Fístula enterovesical
446
Morfologicamente, os pólipos podem ser...
Pedunculados (brócolis) ou Escova (séssil)
447
Quanto à capacidade de malignização, os pólipos podem ser classificados em...
Neoplásicos e Não Neoplásicos
448
História natural do pólipo neoplásico
Pólipo adenomatoso -> Adenocarcinoma
449
Pólipos não neoplásicos
1. Hiperplásicos (Crescimento glandular aumentado, mas sem atipias) 2. Hamartoma (Tecido desorganizado, sem proliferação neoplásica) 3. Inflamatórios (Infiltrado inflamatório e regeneração epitelial)
450
Subtipos histológicos de pólipos adenomatosos
Tubulares, vilosos ou tubulo-vilosos
451
Características do subtipo tubular dos pólipos adenomatosos | 3
1. Maioria dos casos 2. Melhor prognóstico 3. Costuma ser pedunculado
452
Características do subtipo vilosos dos pólipos adenomatosos | 3
1. Minoria 2. Pior prognóstico 3. Costuma ser em escova
453
Fatores de risco de pólipos adenomatosos | 3
1. > 2 cm 2. Vilosos 3. Displasia de alto grau
454
Tratamento dos pólipos intestinais
Polipectomia + colonoscopia em 3 anos *A colono pode ser indicada antes se piecemeal ou séssil
455
Conduta se polipectomia sem piecemeal, até submucosa, bem diferenciado, sem invasão angiolinfática ou tumor budding
Colonoscopia após 3 anos
456
Polipose Adenomatosa Familiar
> 100 pólipos adenomatosos
457
Polipose Adenomatosa Familiar: mutação em que gene?
APC (responsável por frear crescimento da mucosa intestinal)
458
Manifestação ocular da Polipose Adenomatosa Familiar
Retinite pigmentosa
459
O rastreamento para CA colorretal deve ser seguido por todas as pessoas com história familiar, mesmo sem a expressão da mutação?
Sim
460
Rastreio de CA Colorretal para pessoas com PAF
Colono anual desde os 10 - 12 anos
461
Conduta quando começar os primeiros pólipos em pessoas com PAF
Colectomia profilática
462
Variantes da PAF | 3
1. Peutz-Jegher 2. Gardner 3. Turcot
463
Características da Sd. Gardner
1. Variante da PAF 2. Osteomas 3. Dentes supranumerários 4. Tumores de tecidos moles
464
Características da Sd. de Turcot | 2
1. Variante da PAF 2. Tumor do SNC
465
Características da Sd. de Peutz-Jeghers
1. Variante da PAF 2. Manchas melanóticas 3. Sangramentos 4. Intussuscepção 5. Pólipos Hamartomatosos por todo TGI -> Não maligniza mas distorce arquitetura -> predispõe ao CA
466
Conduta na Sd. de Peutz-Jeghers
Colono 2/2 anos
467
Quanto à sua apresentação os adenocarcinomas colorretais podem ser divididos em:
1. Esporádicos (+ comuns) 2. Hereditário polipose 3. Hereditário não polipose (Lynch)
468
Fatores de risco para CA Colorretal
1. Tabagismo 2. Etilismo 3. História familiar para CCR 4. DII (RCU e DC)
469
PAF é uma herança autossômica…
Dominante
470
Critérios de Amsterdã modificados para Sd de Lynch
Para diagnóstico de Sd. de Lynch, é necessário: 1. Pelo menos 3 familiares com CA Colorretal ou outro tumor associado 2. Um desses familiares devem ser de 1º grau 3. Pelo menos um dos casos antes dos 50 4. Deve envolver pelo menos 2 gerações consecutivas 5. Ausência de PAF
471
Tumores associados à Sd. Lynch
1. CA Colorretal 2. Urológicos (ex: ureter) 3. Ginecológicos (ex: endométrio)
472
Sd de Lynch tipo I
Apenas CA Colorretal
473
Sd. Lynch tipo II
CA Colorretal + Ginecológico
474
Clínica do CA Colorretal localizado no reto (3)
1. Hematoquezia 2. Tenesmo 3. Constipação
475
Clínica do CA Colorretal localizado no cólon direito (3)
1. Massa abdominal palpável 2. Sangramento/ anemia 3. Sintomas inespecíficos
476
Clínica do CA Colorretal localizado no cólon esquerdo
1. Alterações do hábito (diarreia e constipação) 2. Obstrução intestinal
477
Padrão ouro para diagnóstico de CA Colorretal
Colonoscopia + Bx
478
Pesquisa de sangue oculto nas fezes num contexto de CA Colorretal
Sensibilidade menor que colono, mas pode ser utilizado no rastreamento
479
Rastreamento do CA Colorretal para população geral
Colonoscopia de 10/10 anos, a partir dos 50 anos (ACS preconiza 45) Se H. Fam. + = iniciar aos 40 ou 10 anos antes do caso do CA
480
Utilidade do marcador CEA
Progóstico e acompanhamento do CA colorretal
481
Estadiamento TNM do CA Colorretal: Exames complementares | 4
1. TC de abd e pelve 2. TC de tórax se CEA > 10 3. RM pélvica ou US endoanal se CA retal 4. PET-Scan = recorrências
482
Tumor de reto considerado alto
12 cm acima do ânus (não tocável)
483
Tratamento CA colon ou reto alto
Ressecção com margem de 5 cm + linfadenectomia (12 linfonodos)
484
Tratamento CA retal médio/baixo
Ressecção com margem de 2 cm (reto baixo) + excisão do mesorreto
485
Ressecção anterior do reto (RAR)
Não acomete esfíncter
486
Ressecção abdominoperineal (RAP)
Acomete esfíncter (quando há invasão do esfíncter, exigindo colostomia definitiva)
487
Adjuvância no CA colorretal | 5
1. T3 ou T4 2. N+ 3. Pouco diferenciado 4. Complicações 5. Margens comprometidas
488
Indicações de neoadjuvância CA colorretal | 3
1. T3 ou T4 2. N+ 3. Localmente avançado (invade esfíncter, mesorreto...)
489
Pancreatite aguda: principais causas | 5
1. Litiásica 2. Alcoólica 3. Drogas 4. HiperTG 5. CPRE
490
Clínica pancreatite aguda | 3
Dor em faixa + vômitos + icterícia leve
491
Sinais pancreatite aguda
1. Cullen 2. Grey-Turner 3. Fox *OBS: não são patognomônicos -> indicam hemorragia peritoneal
492
Diagnóstico de pancreatite aguda
Diagnóstico = 2 de 3 1. Clínica sugestiva 2. Amilase/ lipase > 3x LSN 3. Imagem sugestiva
493
Classificação de Atlanta revisado
Pancreatite aguda leve = sem falência orgânica Pancreatite aguda mod. grave = falência transitória Pancreatite aguda grave = falência persistente
494
Critérios de Ransom: objetivo
Avaliar o grau de disfunção orgânica da pancreatite, determinando seu prognóstico na admissão (LEGAL) e após 48h (FECHOU)
495
LEGAL de Ranson
Leucocitose > 16.000 - 18.000. Enzima hepática (TGO/AST) > 250. Glicose > 200 - 220 mg/dL. Idade > 55 - 77 anos. LDH > 350 - 400 UI/L. *A alcoolica utiliza os menores valores
496
FECHOU de Ranson
Déficit de fluidos > 4 - 6 litros. Excesso de base < -5. Cálcio sérico < 8 mg/dL. Hematócrito reduzido > 10% (pós-hidratação). PaO2 < 60 mmHg (não avaliado na pancreatite litiásica). Ureia > 10 - 4 mg/dL *A alcoolica utiliza os menores valores, exceto no F
497
Prognóstico pior nos Critérios de Ranson
Se 3 ou mais
498
Tratamento pancreatite aguda leve
Dieta 0 + analgesia + antieméticos (na enfermaria)
499
Tratamento da pancreatite aguda grave e prolongada
Dieta 0 + analgesia + antieméticos + suporte prolongado (na UTI)
500
Pacientes com pancreatite aguda tendem a que DHE?
Hipocalcemia
501
Pancreatite de repetição sem visualização do cálculo pela US: conduta
US endoscópico -> suspeita de microlitíase
502
Complicações da pancreatite aguda: Classificação temporal
Aguda (< 4 semanas) = coleção fluida ou necrótica Crônica (4 - 6 semanas) = pseudocisto ou won
503
Complicações da pancreatite aguda: características imaginológicas
Fluido ou sólido misto
504
Complicações da pancreatite aguda: Coleção fluida aguda ou Coleção fluida aguda infectada
Edema peripancreático
505
Complicações da pancreatite aguda: Coleção necrótica ou coleção necrótica infectada
Heterogeneidade da imagem pancreática
506
Material que forma pseudocistos
Pseudocápsulas (debri inflamatório + fibrose, e não epitélio)
507
Como identificar componente "infectado" nas complicações da pancreatite aguda?
TC com presença de gás... Se dúvida = punção + cultura
508
Complicações da pancreatite aguda: WON
Walled-off necrosis
509
Complicações da pancreatite aguda: Coleção fluida - conduta
Acompanhamento
510
Complicações da pancreatite aguda: Coleção fluida infectada - conduta
Punção guiada (se não evidenciado gás na TC) + ATB
511
Complicações da pancreatite aguda: Coleção necrótica - conduta
Acompanhamento
512
Complicações da pancreatite aguda: Coleção necrótica infectada - conduta
Punção + ATB + necrosectomia *Deve-se ao máximo retardar a Cx para tentar conseguir uma ressecção mais anatômica
513
Complicações da pancreatite aguda: Pseudocisto ou WON - conduta
Acompanhamento ou drenagem endoscópica (se compressão de estrutura/sintomas)
514
Complicações da pancreatite aguda: Pseudocisto ou WON infectado - conduta
Punção (se sem gás na TC) + ATB -> Necrosectomia
515
Quando começar ATB na pancreatite aguda?
Apenas se evidência de infecção
516
ATB de escolha nas complicações infectadas da pancreatite aguda
Carbapenêmicos (Imipenem)
517
Manifestações da Pancreatite Crônica | 4
1. Dor abdominal 2. Estatorreia 3. DM (em graves) 4. Emagrecimento
518
Diagnóstico da pancreatite crônica
Clínica + TC (calcificações, atrofia e dilatação ductal)... Se dúvida = Bx
519
Diagnóstico diferencial com pancreatite crônica
Câncer de pâncreas
520
Pilares do tratamento da pancreatite crônica
1) Eliminar fator causal (cessar etilismo e tabagismo) 2) Fracionar dieta + enzimas VO + IBP 3) Hipoglicemiante VO +/- insulina 4) CPRE ou Puestow
521
Por que hipoglicemiantes e insulina em dose baixa na pancreatite aguda
Maior risco de hipoglicemia, pois a produção de glucagon está débil também
522
Epidemiologia CA de pâncreas | 3
1. Homens 2. Negros 3. Tabagistas
523
Clínica da CA de cabeça do pâncreas
Icterícia + Sinal de Courvoisier
524
Clínica da CA de corpo/cauda do pâncreas
Perda de peso + dor abdominal
525
CA 19.9: para que serve?
Acompanhamento e prognóstico do CA de pâncreas
526
Quando não está indicada Bx em CA de pâncreas?
Se paciente candidato à Cx curativa
527
Tromboflebite migratória (Síndrome de Trousseau)
Estado pró-trombótico dos tumores pancreáticos
528
Padrão ouro inicial para diagnóstico de CA de pâncreas
TC com contraste
529
Cx curativa no CA de cabeça de pâncreas
Duodenopancreatomia (Whipple)
530
Cx curativa no CA de cauda/corpo de pâncreas
Pancreatomia distal + esplenomegalia
531
Invasão vascular no CA de pâncreas
Invasão de AMS ou TC > 180º
532
Quando tentar downstagem em CA de pâncreas com neoadjuvância?
Pacientes borderline (AMS/TC < 180º e VMS > 180º)
533
Indicações cirurgia de Puestow
Dor refratária na pancreatite crônica
534
Cirurgia de Puestow
Desobstrução e retirada de cálculos + anastomose pancreatojejunostômica em Y de Roux
535
Cirurgia de Beger: indicação
Pancreatite crônica com fibrose predominante no colo do pâncreas
536
Anastomoses da Cx de Beger
1. Cabeça do pâncreas -> Jejuno 2. Cauda do pâncreas -> Jejuno 3. Y de roux
537
Cx de Frey
Puestow estendido (pega a cabeça)
538
Cirurgia de Whipple: principais indicações
1. Adenocarcinoma de pâncreas 2. Tumores de duodeno 3. Tumores periampulares 4. Pancreatite pseudotumoral
539
O que é retirado na Cx de Whipple?
Cabeça do pâncreas + duodeno + parte do estômago + vesícula + ducto colédoco distal
540
Anastomoses na Cx de Whipple
1. Gastrojejunal 2. Colédocojejunal 3. Pancreatojejunal
541
Por que não se fecha a barriga na Necrosectomia de pâncreas?
Risco de Sd. Compartimental
542
Indicações necrosectomia de pâncreas
Coleções necróticas infectadas
543
Estratégia para se evitar Sd. Compartimental após necrosectomia de pâncreas
Bolsa de Bogotá
544
Diagnóstico das neoplasias císticas de pâncreas
TC (punção não é necessária)
545
Neoplasia pancreática cística mais benigna
Seroso
546
Neoplasia pancreática cística mais maligno
Mucinoso
547
IPMN
Neoplasia mucinosa papilar intraductal
548
IPMN
Neoplasia mucinosa papilar intraductal
549
Particularidade do IPMN em relação às outras
Possui comunicação com ducto
550
Clínica do cisto pseudopapilífero de pâncreas
Dor
551
Neoplasia cística de pâncreas cuja prevalência é igual entre homens e mulheres
IPMN
552
Neoplasias císticas de pâncreas são mais comuns em…
Mulheres
553
Neoplasias císticas do pâncreas: imagem do Cistoadenoma seroso
Lesão multiloculada com padrão favo de mel e possível cicatriz central calcificada
554
Neoplasias císticas do pâncreas: conduta no cistoadenoma seroso
Acompanhamento
555
Neoplasias císticas do pâncreas: imagem da neoplasia mucinosa cística
Cisto septado e possível nódulo intramural
556
Neoplasias císticas do pâncreas: conduta na neoplasia mucinosa cística
Ressecção
557
Por que a amilase está elevada na IPNM
Porque há comunicação com o ducto pancreático
558
Neoplasias císticas do pâncreas: IPNM imagem
Dilatação do ducto
559
Que condição está associada ao IPNM
Pancreatite crônica
560
Neoplasias císticas do pâncreas: conduta no IPNM
Ducto principal = Ressecção Ductos secundários = acompanhar
561
Outro nome para tumor de Frantz (neoplasia cística do pâncreas)
Tumor sólido pseudopapilífero
562
Imagem do tumor de Frantz
Componentes sólidos e císticos
563
Explique o termo “pseudopapilífero”
“Papilas” sem eixo fibromuscular verdadeiro
564
Principais sítios dos tumores neuroendócrinos (3)
1. TGI 2. Pulmões 3. Pâncreas
565
Classificação do grau dos tumores neuroendócrinos: G1
Baixo grau: bem diferenciado/ mitoses < 2/ KI-67 < 3%
566
Classificação do grau dos tumores neuroendócrinos: G2
Intermediário grau: bem diferenciado/ Mitoses 2 - 20/ KI-67 3 - 20%
567
Classificação do grau dos tumores neuroendócrinos: G3
Pouco diferenciado/ Mitoses > 20/ KI-67 > 20% *Obs: G3 é malignidade
568
Principais tumores neuroendócrinos do pâncreas (5)
1. Insulinoma 2. Vipoma 3. Glucagonoma 4. Somatostatinoma 5. Gastrinoma
569
Tríade de Whipple
Sintomas de hipoglicemia (adrenégicos/neuroglicopênicos) + glicemia baixa + regressão com glicose
570
Clínica do insulinoma
Tríade de Whipple
571
Tumor neuroendócrino do pâncreas com menor chance de malignização
Insulinoma
572
Diagnóstico do Insulinoma
Teste de Jejum de 72h (Glicose < 40/ Insulina > 6/ Peptídeo C > 200)
573
Por que solicitar Peptídeo C na investigação de Insulinoma?
Garantir que o resultado do teste de jejum de 72h vai ser baseado em insulina endógena
574
A maioria dos tumores neuroendócrinos gera/ não gera sintomas
Não gera
575
A maioria dos receptores neuroendócrinos possui receptores para …
Somatostatina
576
Exames utilizados para localizar Insulinoma pequenos (< 2 cm) ou de difícil localização
PET-CT com Ga-DOTATATE ou Cx com octreotide
577
Conduta cirúrgica no insulinoma
Pancreatomia corpo-caudal ou Whipple Se < 2 cm e sem contato com ducto = ressecção do tumor
578
Droga utilizada para inibir produção de insulina pelo insulinoma
Diazóxido
579
Outro nome para VIPoma
Cólera pancreática
580
Gap osmolar fecal na diarreia secretória
Baixo
581
Gap osmolar na diarreia osmótica
Alto
582
Clínica do Vipoma
Síndrome de Verner-Morrison
583
Síndrome de Verner-Morrison (3)
1. Diarreia secretória 2. Hipocloridria 3. Hipocalemia
584
Características do insulinoma (3)
1. Pequenos (< 3 cm) 2. Solitários 3. Normalmente benignos
585
Características do Vipoma
1. Grandes (> 3 cm) 2. Solitários 3. Normalmente benignos
586
Tratamento do Vipoma
1. Suporte 2. Correção do DHE 3. Cx se possível 4. Análogos da somatostatina
587
Clínica do Glucagonoma
Síndrome 4D 1. Hiperglicemia (Diabetes) 2. Diarreia 3. Dermatite (eritema necrolítico migratório) 4. TVP (Deep Vein Tombosis)
588
Características Glucagonoma
1. Grandes (> 3 cm) 2. Solitários 3. Normalmente malignos
589
Diagnóstico e tratamento do Glucagonoma
1. Dosagem de glucagon (> 500 - 1000) 2. Análogos de somatostatina e Cx se possível
590
Clínica da somatostatina (3)
1. Esteatorreia 2. Colelitíase 3. Hiperglicemia *Somatostatina inibe os principais hormônios do TGI, especialmente a insulina
591
Somatostatinoma: tratamento
1. Cx se possível 2. PASMEM: análogos da somatostatina
592
Somatostatinoma: diagnóstico
Clínica + Dosagem de somatostatina (> 160)
593
Que doença sempre pesquisar ao diagnóstico de TNE de pâncreas?
NEM-1
594
NEM-1
Neoplasia Endócrina Múltipla 1: pituitária, paratireoide e pâncreas