Gastro Flashcards

1
Q

Flashcard sobre Dor Abdominal em Grupos Específicos:

Pergunta: Por que é importante considerar grupos específicos na avaliação da dor abdominal?

A

Resposta: Idosos, mulheres e crianças podem apresentar sintomas e causas de dor abdominal distintos, exigindo uma avaliação cuidadosa e adaptada.

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2
Q

Flashcard sobre Abordagem Multidisciplinar:

Pergunta: Quando é necessária uma abordagem multidisciplinar na dor abdominal?

A

Resposta: Em casos complexos ou quando há suspeita de condições que envolvem múltiplos sistemas, como em gastroenterologia, cirurgia geral, ginecologia e urologia.

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3
Q

Flashcard sobre Manejo da Dor Abdominal:

Pergunta: Qual é a abordagem geral no manejo da dor abdominal?

A

Resposta: O tratamento deve focar na causa subjacente. Em casos de dor aguda, o manejo da dor é importante, com cautela no uso de opioides.

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4
Q

Flashcard sobre Exames Complementares:

Pergunta: Quais exames complementares são indicados na avaliação da dor abdominal?

A

Resposta: Hemograma, marcadores de inflamação, avaliação renal e hepática, ultrassonografia, tomografia computadorizada, endoscopia e colonoscopia.

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5
Q

Flashcard sobre Sinais de Alarme na Dor Abdominal:

Pergunta: Quais são os sinais de alarme na dor abdominal?

A

Resposta: Mudança no padrão da dor, despertar do sono, dor persistente por mais de 6 horas ou piora progressiva, vômitos, perda de peso e sinais de irritação peritoneal.

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6
Q

Flashcard sobre Anamnese e Exame Físico na Dor Abdominal:

Pergunta: Quais aspectos são importantes na anamnese e exame físico de um paciente com dor abdominal?

A

Resposta: Características da dor, histórico médico, dieta, viagens, história familiar, e exame físico incluindo inspeção, ausculta, palpação e percussão abdominal.

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7
Q

Flashcard sobre Localização da Dor Abdominal:

Pergunta: Como a localização da dor abdominal pode ajudar no diagnóstico?

A

Resposta: A localização ajuda a identificar órgãos potencialmente afetados. Por exemplo, dor no QSD pode indicar problemas no fígado ou vesícula biliar.

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8
Q

Flashcard sobre Dor Abdominal Aguda Obstrutiva:

Pergunta: O que causa dor abdominal aguda obstrutiva?

A

Resposta: É causada por obstrução mecânica, como íleo paralítico, obstrução intestinal ou volvo.

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9
Q

Flashcard sobre Dor Abdominal Aguda Inflamatória:

Pergunta: Quais condições são exemplos de dor abdominal aguda inflamatória?

A

Resposta: Apendicite, colecistite, pancreatite e colite.

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10
Q

Flashcard sobre Classificação da Dor Abdominal:

Pergunta: Quais são os três tipos principais de dor abdominal?

A

Resposta: Visceral (dor surda e mal localizada das vísceras), Parietal (dor aguda e bem localizada do peritônio) e Referida (dor percebida em uma área distante do local afetado).

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11
Q

Quais são as considerações especiais no manejo de dispepsia em idosos?

A

Atenção a sinais de alarme e a possíveis interações medicamentosas, dada a maior probabilidade de comorbidades e uso de múltiplos medicamentos.

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12
Q

Quando um paciente com dispepsia deve ser referenciado para avaliação especializada?

A

Em casos de sinais de alarme, achados suspeitos na EDA, ou sintomas refratários ao tratamento inicial.

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13
Q

Como é manejada a infecção por Helicobacter pylori em pacientes com dispepsia?

A

A erradicação de Helicobacter pylori é recomendada em pacientes com infecção comprovada.

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14
Q

Qual é o tratamento inicial para a dispepsia?

A

Mudanças no estilo de vida, como evitar alimentos que desencadeiam sintomas, e uso de medicamentos como IBPs ou antagonistas H2.

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15
Q

Quando é indicada a endoscopia digestiva alta (EDA) em pacientes com dispepsia?

A

Em pacientes com sinais de alarme ou em pacientes com mais de 55 anos com sintomas novos ou mudança no padrão dos sintomas.

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16
Q

Como é o exame físico em um paciente com dispepsia funcional?

A

Geralmente normal, mas deve incluir um exame abdominal completo para identificar possíveis massas ou hepatomegalias.

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17
Q

Quais são os sinais de alarme na dispepsia que indicam a necessidade de investigação adicional?

A

Emagrecimento não intencional, anemia, sangramento gastrointestinal, disfagia, massa palpável, icterícia e sintomas persistentes em pessoas com mais de 55 anos.

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18
Q

Quais são os principais fatores a serem investigados na anamnese de um paciente com dispepsia?

A

História clínica detalhada incluindo frequência da dor, uso de álcool, tabagismo, relação com alimentos, uso de AINEs e sintomas associados.

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19
Q

O que é Dispepsia?

A

Dor ou desconforto recorrente ou persistente na região epigástrica, podendo estar acompanhada de náuseas, vômitos, pirose, regurgitação e eructações.

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20
Q

Pergunta: Qual é o papel da dexametasona no manejo de náuseas e vômitos?

A

Resposta: Pode ser usada em cuidados paliativos para aliviar náuseas e vômitos em pacientes terminais.

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21
Q

Pergunta: Qual é a indicação do haloperidol no tratamento de náuseas e vômitos?

A

Resposta: Útil em náuseas induzidas por opioides.

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22
Q

Pergunta: Quando a ondansetrona é indicada e quais são seus possíveis efeitos colaterais?

A

Resposta: Indicada para náuseas refratárias, pode causar cefaleia, fraqueza ou constipação.

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23
Q

Pergunta: Qual medicamento é útil para cinetose e quais são seus efeitos colaterais?

A

Resposta: O dimenidrato é útil para cinetose, mas pode causar sedação.

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24
Q

Pergunta: Quais são os efeitos colaterais comuns da metoclopramida?

A

Resposta: Sonolência, sintomas extrapiramidais, fadiga e hiperprolactinemia.

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25
Q

Pergunta: Como devem ser manejadas as náuseas crônicas ou recorrentes?

A

Resposta: Avaliar possíveis causas psicogênicas e considerar estudos para avaliar o esvaziamento gástrico.

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26
Q

Pergunta: Qual é a abordagem inicial para o manejo de náuseas agudas sem sinais de alarme?

A

Resposta: O tratamento sintomático com antieméticos é geralmente eficaz.

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27
Q

Pergunta: Quais exames diagnósticos são indicados para náuseas e vômitos com sinais de alarme?

A

Resposta: Hemograma completo, eletrólitos, função renal e hepática, EAS, beta-hCG, EPF, EDA e exames de imagem conforme a necessidade clínica.

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28
Q

Pergunta: Quando se deve suspeitar de causas graves em pacientes com náuseas e vômitos?

A

Resposta: Suspeitar de causas graves em pacientes com sinais de alarme, como idade >55 anos, desidratação, perda de peso, disfagia, vômitos persistentes, alterações neurológicas, hematêmese, melena, hematoquezia, anemia, icterícia e amenorreia.

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29
Q

Pergunta: Quais são as causas mais comuns de náuseas e vômitos em adultos que devem ser consideradas inicialmente?

A

Resposta: As causas mais comuns incluem intoxicação alimentar, gravidez, gastroenterite, reações a medicamentos e estresse ou ansiedade.

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30
Q

Como deve ser a abordagem de um paciente com DRGE e sintomas de alarme?

A

Solicitar EDA e avaliação especializada para investigar causas subjacentes e complicações.

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31
Q

O que deve ser considerado em pacientes obesos com DRGE?

A

Aconselhar a perda de peso como parte do manejo da DRGE.

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32
Q

Quais medicamentos são comumente usados no tratamento da DRGE?

A

IBPs, antagonistas H2, alginatos, pró-cinéticos

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33
Q

Quais alimentos podem agravar os sintomas da DRGE?

A

Café, frituras, refrigerantes, álcool, pimenta e chocolate.

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34
Q

Quais cuidados devem ser tomados no uso prolongado de IBPs?

A

Estar atento a possíveis efeitos colaterais como colite pseudomembranosa, infecções, fraturas e hipomagnesemia.

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35
Q

Como é o manejo de casos refratários de DRGE?

A

Avaliar adesão ao tratamento, considerar refluxo não-ácido e explorar opções como neuromoduladores ou procedimentos cirúrgicos.

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36
Q

Como é feito o acompanhamento de pacientes com esôfago de Barrett?

A

EDA a cada 6 a 12 meses para casos de baixo grau e a cada 3 meses para alto grau. Se duas EDAs consecutivas sem displasia, o próximo exame pode ser em 3 anos.

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37
Q

Qual é o diagnóstico diferencial da DRGE?

A

Esofagite eosinofílica, acalásia, esofagite infecciosa, esofagite por pílula, gastroparesia, neoplasia e estenose esofágica.

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38
Q

Quais são as principais complicações da DRGE?

A

Esofagite, estenose esofágica e esôfago de Barrett.

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39
Q

Por quanto tempo os IBPs devem ser utilizados no tratamento da DRGE?

A

Por pelo menos 8 semanas, 30 a 60 minutos antes da primeira refeição do dia.

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40
Q

Qual é a abordagem terapêutica inicial para DRGE?

A

Mudanças no estilo de vida como perda de peso, evitar alimentos que agravam os sintomas, elevar a cabeceira da cama e evitar refeições pesadas antes de dormir.

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41
Q

Quais são os sinais de alarme na DRGE?

A

Dispepsia nova em pacientes com mais de 60 anos, sangramento gastrointestinal, anorexia, vômitos frequentes, anemia, perda de peso, linfadenopatia e história familiar de câncer gástrico.

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42
Q

Quais sintomas atípicos e extra-esofageanos podem ocorrer na DRGE?

A

Disfagia, dor torácica, tosse, náuseas, asma e laringite.

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43
Q

Quais são os principais fatores predisponentes da DRGE?

A

Obesidade, história familiar, consumo de álcool, gravidez e uso de certas medicações como AINEs e bloqueadores de canal de cálcio.

44
Q

Quais são os mecanismos antirrefluxo frequentemente falhos na DRGE?

A

Falhas no esfíncter esofágico inferior (EEI) e motilidade esofágica.

45
Q

O que caracteriza a DRGE em adultos?

A

Refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago causando sintomas como pirose e regurgitação pelo menos duas vezes por semana.

46
Q

Pergunta:
Qual é o papel da espinheira santa no manejo da DRGE?

A

Resposta:
A espinheira santa é uma opção de medicina alternativa para o manejo da DRGE. Conhecida por suas propriedades gastroprotetoras, pode ajudar a aliviar sintomas como pirose e regurgitação.

47
Q

Tratamento Específico para Sangramento GI:

Pergunta: Qual é o tratamento específico para sangramento GI?

A

Resposta: Varia conforme a causa e pode incluir terapia endoscópica, medicamentosa ou cirúrgica.

48
Q

Sangramento GI Oculto:

Pergunta: Quando deve-se investigar sangue oculto nas fezes em pacientes com suspeita de sangramento GI?

A

Resposta: Principalmente em pacientes acima de 50 anos ou com fatores de risco para doenças GI.

49
Q

Manejo de Sangramento GI com Instabilidade:

Pergunta: Como deve ser o manejo inicial de um paciente com sangramento GI e sinais de instabilidade hemodinâmica?

A

Resposta: Medidas de suporte imediato, incluindo reposição volêmica e transfusões, se necessário.

50
Q

Exames Complementares para Sangramento GI:

Pergunta: Quais exames complementares são indicados para avaliar sangramentos GI?

A

Resposta: Hemograma completo, coagulograma, função renal e hepática, EDA, colonoscopia.

51
Q

Exame Físico em Sangramento GI:

Pergunta: Quais são os componentes chave do exame físico em um paciente com sangramento GI?

A

Resposta: Exame da cavidade oral, palpação abdominal, toque retal.

52
Q

Anamnese em Sangramento GI:

Pergunta: Que aspectos são importantes na anamnese de um paciente com sangramento GI?

A

Resposta: Histórico de dispepsia, disfagia, uso de álcool, tabaco, drogas, perda ponderal, uso de AINES, anticoagulantes, antiagregantes plaquetários.

53
Q

Avaliação Inicial do Sangramento GI:

Pergunta: Quais parâmetros devem ser avaliados inicialmente em um paciente com sangramento GI?

A

Resposta: Pressão arterial, frequência cardíaca, hidratação, mucosas, tempo de enchimento capilar.

54
Q

Causas de Sangramento GI Abaixo do Ângulo de Treitz:

Pergunta: Quais são as causas comuns de sangramento GI abaixo do ângulo de Treitz?

A

Resposta: Divertículos, doenças inflamatórias intestinais, doenças anorretais, colites, tumores, lesões actínicas.

55
Q

Causas de Sangramento GI Acima do Ângulo de Treitz:

Pergunta: Quais condições podem causar sangramento GI acima do ângulo de Treitz?

A

Resposta: Úlceras pépticas, esofagite, síndrome de Mallory-Weiss, tumores, gastrite, varizes esofágicas, uso de AINES.

56
Q

Classificação do Sangramento GI:

Pergunta: Quais são as duas categorias principais do sangramento GI?

A

Resposta: Sangramento aparente (hematêmese, melena, enterorragia, hematoquezia) e sangramento oculto.

57
Q

Flashcard: Qual o papel da ultrassonografia abdominal na avaliação da icterícia?

A

Fundamental para avaliar dilatação dos ductos biliares, cálculos biliares e outras alterações hepáticas e biliares.

58
Q

Flashcard: Quais exames laboratoriais são essenciais na avaliação da icterícia?

A

Hemograma, bilirrubinas totais e frações, funções hepáticas (AST, ALT, FA, GGT) e coagulação (TAP).

59
Q

Flashcard: Quais sintomas e histórico são importantes na anamnese para diagnóstico de icterícia?

A

Importante investigar presença de doenças agudas, hepatite viral, uso de álcool/medicações, perda de peso, prurido e mudanças na coloração de pele, esclera e mucosas.

60
Q

Flashcard: Quais são as principais diferenças entre bilirrubina direta e indireta?

A

Bilirrubina direta (conjugada) indica doenças hepáticas ou obstrução biliar; bilirrubina indireta (não conjugada) sugere aumento da produção ou problemas na captação/conjugação pelo fígado.

61
Q

Flashcard: Quando consideramos hiperbilirrubinemia?

A

Hiperbilirrubinemia ocorre quando os níveis de bilirrubina excedem 3 mg/dL.

62
Q

Flashcard: Como a bilirrubina não conjugada se torna conjugada?

A

No fígado, a bilirrubina não conjugada é convertida em bilirrubina conjugada (hidrossolúvel) através da enzima glucuroniltransferase.

63
Q

Flashcard: O que é bilirrubina e como é gerada?

A

A bilirrubina é gerada a partir da destruição das hemácias, envolvendo a conversão do heme em biliverdina e depois em bilirrubina não conjugada.

64
Q

Flashcard: Quais são as complicações potenciais da hiperbilirrubinemia?

A

Incluem encefalopatia hepática em doença hepática avançada, necessitando de manejo multidisciplinar.

65
Q

Flashcard: Qual é a importância da relação AST/ALT na avaliação da icterícia?

A

Uma relação AST/ALT >2 sugere dano hepático alcoólico; valores elevados com predominância de ALT indicam hepatite viral.

66
Q

Flashcard: Como é tratada a icterícia?

A

O tratamento depende da causa subjacente, variando desde intervenção endoscópica ou cirúrgica até terapia antiviral para hepatites.

67
Q

Quando realizar pesquisa de sangue oculto nas fezes?

A

Em pacientes com diarreia persistente, especialmente se têm mais de 50 anos ou apresentam fatores de risco para doenças gastrointestinais.

68
Q

Por que é importante investigar a causa da diarreia persistente?

A

Para identificar e tratar possíveis infecções parasitárias ou outras condições subjacentes que requerem manejo específico.

69
Q

Como a diarreia aguda inflamatória é identificada e qual seu tratamento?

A

Identificada por presença de sangue ou muco nas fezes e tratada com antibióticos específicos, dependendo do agente etiológico.

70
Q

Quais sinais indicam a necessidade de hidratação EV na diarreia aguda?

A

Estado geral ruim, letargia, olhos fundos, taquicardia, taquipneia e turgor cutâneo reduzido.

71
Q

Qual é o manejo recomendado para desidratação grave na diarreia aguda?

A

Involucra hidratação intravenosa, com volumes específicos e tempos baseados na idade do paciente
30ml/kg em 1h depois 70ml/kg em 5h em <1 ano
30ml/kg em 30 min depois 70ml/kg em 150min em >1ano

72
Q

Quais condições devem ser consideradas no diagnóstico diferencial da diarreia aguda?

A

Incluem intolerâncias alimentares, reações adversas a medicamentos, doenças inflamatórias intestinais e síndrome do intestino irritável.

73
Q

Como o Plano B de tratamento difere do Plano A na diarreia?

A

O Plano B aplica-se a casos de desidratação leve a moderada, com oferta de solução de reidratação oral (SRO), enquanto o Plano A foca em orientações para alta ingestão líquida sem sinais de desidratação.

74
Q

Por que a suplementação de zinco é recomendada em crianças com diarreia aguda?

A

Porque reduz a duração e gravidade dos episódios de diarreia.

75
Q

Qual é a recomendação para o uso de antibióticos na diarreia aguda?

A

O uso de antibióticos deve ser criterioso, baseado em sinais de infecção bacteriana invasiva, presença de disenteria, suspeita de cólera em áreas endêmicas ou resultados de exames específicos.

76
Q

Quando a coprocultura é indicada na diarreia aguda?

A

Em casos com sinais de infecção bacteriana invasiva, presença de sangue nas fezes, suspeita de surto epidemiológico ou ausência de melhora com tratamento inicial.

77
Q

Qual é o Plano A de tratamento para diarreia e quando é aplicado?

A

O Plano A é indicado para pacientes sem sinais de desidratação, focando na manutenção da hidratação e nutrição.

78
Q

Quais são os sinais de desidratação moderada a grave?

A

Incluem lábios secos, diminuição da elasticidade da pele, oligúria, hipotensão e alterações do estado mental.

79
Q

O que é disenteria e o que sugere?

A

Disenteria é caracterizada por fezes com sangue e muco, sugerindo uma etiologia inflamatória, necessitando avaliação para identificar infecções bacterianas como Shigella ou Salmonella.

80
Q

O que define a diarreia e como é classificada?

A

Diarreia é definida pelo aumento no volume, frequência e diminuição da consistência das fezes. Classifica-se em aguda (duração menor que 14 dias), persistente (duração entre 14 e 30 dias) e crônica (duração maior que 30 dias).

81
Q

Flashcard: Quando a suplementação de zinco é recomendada no contexto de problemas anorretais?

A

Resposta: A suplementação de zinco não é típica no manejo de problemas anorretais, mas é recomendada para crianças com diarreia aguda para reduzir a duração e gravidade dos episódios.

82
Q

Flashcard: Como o diagnóstico de fissura anal é realizado?

A

Resposta: O diagnóstico de fissura anal baseia-se principalmente no histórico clínico e exame físico, observando-se a presença de uma laceração na linha média posterior do canal anal.

83
Q

Flashcard: Qual é a importância dos banhos de assento no tratamento de problemas anorretais?

A

Resposta: Banhos de assento mornos ajudam a aliviar a dor, reduzir o inchaço e promover a cicatrização em condições como hemorróidas e fissuras anais.

84
Q
A
85
Q
A
86
Q

Flashcard: O que é prurido anal e quais são as principais causas?

A

Resposta: Prurido anal é a coceira na região anal, comumente associado a má higiene, dermatites, infecções fúngicas, e hemorróidas. Enterobíase é uma causa comum em crianças.

86
Q

Flashcard: Como são classificadas as hemorróidas e qual é o tratamento para cada tipo?

A

Resposta: Hemorróidas podem ser internas, externas, prolapsadas ou trombosadas. Hemorróidas não prolapsadas tratam-se com dieta rica em fibras, hidratação, e banhos de assento. Hemorróidas prolapsadas trombosadas podem necessitar de intervenção cirúrgica urgente.

86
Q

Flashcard: Qual é a diferença entre fissura anal aguda e crônica e como cada uma deve ser tratada?

A

Resposta: Fissura anal aguda dura menos de 6 semanas e trata-se com aumento da ingestão de fibras e água, banhos de assento e analgésicos tópicos. Fissuras crônicas, com duração maior que 6 semanas, podem necessitar de Diltiazem tópico ou Nifedipino além do tratamento para fissuras agudas.

86
Q

Flashcard: Qual é a abordagem para o tratamento de abscessos anais?

A

Resposta: Abscessos anais requerem drenagem cirúrgica, seguida de monitoramento para cicatrização e identificação de fístulas anais.

86
Q

Flashcard: Como deve ser conduzida a constipação em adultos no contexto da MFC?

A

Resposta: A constipação geralmente é tratada com orientações de estilo de vida, aumento do consumo de fibras e líquidos, e uso de laxantes se necessário. Avaliação de causas secundárias é recomendada se houver sinais de alarme.

86
Q

Flashcard: O que é cisto pilonidal e qual é o tratamento recomendado?

A

Resposta: Cisto pilonidal ocorre na região sacrococcígea e é tratado com excisão cirúrgica para cistos sintomáticos ou recorrentes.

86
Q

Flashcard: Qual é o manejo para o prolapso retal?

A

Resposta: O prolapso retal geralmente requer correção cirúrgica, especialmente em estágios avançados. Medidas para melhorar a consistência das fezes e evitar esforço podem ser recomendadas inicialmente.

86
Q

Flashcard: Quais são os sinais de alerta em problemas anorretais que requerem referenciamento?

A

Resposta: Sinais de alerta incluem sangramento retal não explicado, anemia, perda de peso inexplicada, e história familiar de câncer colorretal.

87
Q

Flashcard: Como a esteatose hepática é frequentemente associada à síndrome metabólica?

A

Resposta: Está associada a fatores como obesidade, diabetes mellitus tipo 2, dislipidemia e hipertensão arterial, que contribuem para o acúmulo de gordura no fígado.

88
Q

Flashcard: Qual é a abordagem inicial para o manejo da esteatose hepática?

A

Resposta: Mudanças no estilo de vida, como dieta saudável e aumento da atividade física, além do controle das condições metabólicas associadas, e controle da ingesta alcoólica.

89
Q

Flashcard: Quando o transplante hepático deve ser considerado em pacientes com cirrose?

A

Resposta: O transplante hepático deve ser considerado para pacientes com cirrose avançada e falência hepática, após avaliação em centro especializado.

90
Q

Flashcard: Como deve ser o manejo da encefalopatia hepática?

A

Resposta: Inclui identificação e tratamento de precipitantes, uso de lactulose e rifaximina para controle sintomático e ajustes dietéticos conforme necessário.

91
Q

Flashcard: Qual é a importância da vigilância para carcinoma hepatocelular (CHC) em pacientes com cirrose?

A

Resposta: A vigilância com ultrassonografia de abdome e dosagem de alfa-fetoproteína a cada 6 meses é crucial para detecção precoce e tratamento oportuno do CHC.

92
Q

Flashcard: Como deve ser o manejo da ascite em pacientes com cirrose?

A

Resposta: O manejo inclui restrição de sódio, uso judicioso de diuréticos como espironolactona e furosemida, e paracentese para casos de desconforto significativo ou diagnóstico inicial.

93
Q

Flashcard: Qual é a abordagem nutricional recomendada para pacientes com cirrose hepática?

A

Resposta: A abordagem nutricional deve ser individualizada, aumentando a ingestão de proteínas e diminuindo o consumo de sódio se houver ascite, sem restrição proteica universal.

94
Q

Flashcard: Como é feito o diagnóstico da cirrose hepática?

A

Resposta: O diagnóstico da cirrose hepática pode ser feito por meio de exames de imagem alterados, biópsia hepática ou através de escores como Bonacini ou Child-Pugh.

95
Q

Flashcard: Quais são os sinais de alarme que indicam a necessidade de referenciar um paciente com esteatose hepática para um hepatologista?

A

Resposta: Sinais como TGO e TGP persistentemente elevados, icterícia, ascite, presença de megalias, citopenias, fibroses hepáticas avançadas e elevação alta de ferritina são indicativos para referenciar ao hepatologista.

96
Q

Flashcard: Qual é o papel da ultrassonografia (US) de abdome na avaliação da esteatose hepática?

A

Resposta: A ultrassonografia de abdome é útil para detectar acúmulo de gordura no fígado, ajudando na identificação da esteatose hepática.

97
Q

Flashcard: Por que a vacinação contra hepatite A e B é recomendada na prevenção de problemas hepáticos?

A

Resposta: A vacinação contra hepatite A e B é uma medida preventiva essencial para reduzir o risco de infecções virais que podem levar a hepatopatias crônicas e cirrose.

98
Q

Flashcard: Qual é a importância do AUDIT e CAGE na prevenção primária de problemas hepáticos?

A

Resposta: O AUDIT e CAGE são importantes ferramentas para rastrear e abordar o uso de álcool, identificando indivíduos em risco de desenvolver hepatopatias alcoólicas.