Geral Flashcards

(113 cards)

1
Q

Dor

Qual é o decálogo da dor?

A
  1. Localização
  2. Irradiação
  3. Caráter/qualidade
  4. Intensidade
  5. Duração
  6. Frequência/evolução
  7. Fatores desencadeantes ou agravantes
  8. Fatores atenuantes
  9. Sintomas concomitantes
  10. Relação com funções orgânicas
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2
Q

Sinais vitais

Quais são os sinais vitais?

A
  1. Pressão arterial
  2. Frequência cardíaca
  3. Frequência respiratória
  4. Temperatura
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3
Q

Sinais vitais

Pressão arterial (definição):

A

É a medida da força exercida pelo sangue na parede dos vasos sanguíneos.
PA = DC x RVP

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4
Q

Sinais vitais

O que determina a pressão diastólica?

A

resistência vascular periférica

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5
Q

Sinais vitais

Pressão de pulso ou diferencial:

A

PA sistólica - PA diastólica = 30 à 60mmHg

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6
Q

Sinais vitais

Pressão convergente:

Conceito e causas:

A

Menor que 30mmHg
- Causas: insuficiência cardíaca, pericardite constritiva, estenose aórtica, tamponamento cardíaco, hipotensão arterial aguda.

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7
Q

Sinais vitais

Pressão divergente:

Conceito e causas

A

Maior que 60mmHg
- Causas: insuficiência aórtica, síndromes hipercinéticas, fibrose senil dos grandes vasos

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8
Q

Sinais vitais

Como é a pressão arterial dos MMII?

A

Mais elevada que a dos MMSS em até 20mmHg na PA sistólica, e 10mmHg na PA diastólica

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9
Q

Sinais vitais

Índice tornozelo-braquial:

A

ITB = PA sistólica tornozelo/PA sistólica do braço

  • O índice é calculado em cada lado
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10
Q

Sinais vitais

Para que serve o ITB?

A

É um marcador de doença arterial periférica (aterosclerótica, p.ex) nos MMII.

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11
Q

Sinais vitais

Pressão arterial média:

Fórmula

A

PAM = PAD + PP/3
ou
PAM = (PAS + 2PAD)/3

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12
Q

Sinais vitais

Qual a diferença entre a PA dos dois braços?

A

Menor ou igual a 10mmHg.
- Se for maior, indica alterações do arco aórtico: dissecção da aorta, persistência do canal arterial, coarctação da aorta, etc

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13
Q

Sinais vitais

Hipotensão postural:

A

Após 3 minutos na posição ortostática, queda da PAS em mais de 20mmHg, e da PAD em mais de 10mmHg em relação à posição sentada.

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14
Q

Sinais vitais

Causas de hipotensão postural:

A

5 Ds e 3 Gs:
- Disautonomias
- Diabetes mellitus
- Desidratação
- Desnutrição/anemia
- Drogas vasodilatadoras

  • Geriatria
  • Grandes hemorragias
  • Gravidez
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15
Q

Sinais vitais

Sintomas associados à hipotensão postural (4):

A

Tontura
Turvação visual
Desmaio
Taquicardia postural

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16
Q

Sinais vitais

Em quais posições mede-se a pressão arterial do paciente?

A

Deitado, sentado e de pé e, em uma delas, nos dois braços

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17
Q

Sinais vitais

Qual é o padrão ouro do exame físico da pressão arterial?

A

O método direto (com catéter - invasivo)

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18
Q

Sinais vitais

Quais os métodos utilizados na aferição da pressão arterial?

A

O método palpatório (PAS) e o método auscultatório (PAS e PAD)

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19
Q

Sinais vitais

Qual o tamanho ideal do manguito para aferir a pressão arterial?

A

Comprimento até 80% da circunferência do braço do paciente, e 2/3 do comprimento do mesmo braço

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20
Q

Sinais vitais

Cuidados a ser tomados antes de aferir a pressão (8):

A
  1. Descruze as pernas e as deixe apoiadas no chão
  2. Braço na altura do coração (4º EIC) e apoiado em superfície firme
  3. Repouso há pelo menos 5 minutos
  4. Após tomar café, esperar 30min
  5. Após fumar, esperar 30min
  6. Após ingerir álcool, esperar 30min
  7. Após atividade física, esperar 30-60min
  8. Bexiga vazia
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21
Q

Sinais vitais

O que acontece se o manguito for muito largo ou muito apertado?

A
  • Se largo: pode subestimar a PA
  • Se apertado: pode superestimar a PA
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22
Q

Sinais vitais

Passo a passo do método palpatório de aferição da PA:

A
  1. Localizar o pulso da artéria braquial (medial ao tendão do bíceps braquial);
  2. Colocar o manguito com a seta alinhada a essa artéria, 2 dedos acima da fossa cubital e com folga para passar 2 dedos entre manguito e braço;
  3. Palpar o pulso radial (entre o processo estilóide do rádio e o retináculo dos extensores);
  4. Insuflar o manguito de 10 em 10mmHg até o pulso desaparecer, identificando a pressão de desaparecimento de pulso (PAS).
  5. Insuflar mais 20-30mmHg e depois desinfluflar de 2 em 2mmHg até voltar a sentir o pulso (confirmando o passo anterior, a PAS), e então esvaziar completamente o manguito.
  6. Aguardar 1min para iniciar o método auscultatório
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23
Q

Sinais vitais

Sons de Korotkoff:

A
  1. Fase 1: aparecimento dos sons (som forte e definido) - PAS;
  2. Fase 2: batimento com murmúrio (sons soprosos e suaves)
  3. Fase 3: desaparecimento dos murmúrios (sons nítidos, parecidos com os 1ºs);
  4. Fase 4: abafamento dos sons (mais suaves e mais abafados);
  5. Fase 5: desaparecimento dos sons - PAD.
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23
Q

Sinais vitais

Passo a passo do método auscultatório de aferição da PA:

A
  1. Após fazer o método palpatório e identificar a PAS, insuflar o manguito 20-30mmHg acima da PAS;
  2. Desinsuflar à razão de 2-3mmHg/s, auscultando os sons de Korotkoff;
  3. Primeiro som: PAS
  4. Quinto e último (desaparecimento): PAD
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24
# Sinais vitais Qual a importância do método palpatório?
1. Conforto do paciente (não precisa inflar muito o manguito no método auscultatório); 2. **Evitar cair no hiato auscultatório**
25
# Sinais vitais Hiato auscultatório:
Com a idade, as artérias perdem sua complascência, o que pode levar ao desaparecimento dos sons de Korotkoff na fase II ou na fase I. Isso faz com que **superestimemos a PAD** ou **subestimemos a PAS** no método auscultatório.
26
# Sinais vitais Como evitar o hiato auscultatório?
Fazendo o método palpatório
27
# Sinais vitais O que é pseudo-hipertensão arterial?
Ocorre em idosos, por rigidez vascular, indicando um aumento da PA de forma falsa (os valores reais, medidos pelo método direto, são menores).
28
# Sinais vitais Manobra que indica a possibilidade de pseudo-hipertensão arterial:
Manobra de Osler
29
# Sinais vitais Manobra de Osler:
Insuflar o manguito até cessar o pulso da artéria radial (ou 30mmHg acima da PAS) - se a parede da artéria permanecer palpável, mesmo sem pulso, tem-se o **sinal de Osler positivo**, indicando pseudo-hipertensão arterial.
30
# Sinais vitais Fase IV de Korotkoff prolongada: | Conceito e causas
Ocorre quando **ausculta-se sons até 0mmHg**. - Causas: doença aterosclerótica, insuficiência aórtica e insuficiência cardíaca.
31
# Sinais vitais Como determinar a PA diastólica em pacientes com **sístole persistente** (fase IV prolongada)?
Deve-se subtrair 10mmHg do ponto onde começaram os sons da fase IV (abafamento dos sons).
32
# Sinais vitais Hipertensão arterial sistêmica: | Conceito
Condição clínica e multifatorial caracterizada por **elevação sustentada** (2 ou mais medidas, medidas fora do consultório) dos níveis pressóricos - **maior ou igual a 140mmHg na PAS, e/ou que 90mHg na PAD**.
33
# Sinais vitais Classificação da pressão arterial a partir de 18 anos (6):
- **PA ótima**: PAS menor que 120 e PAD menor que 80; - **PA normal**: PAS 120-129 e/ou PAD 80-84 - **Pré-hipertensão**: PAS 130-139 e/ou PAD 85-89 - **Hipertensão estágio 1**: PAS 140-159 e/ou PAD 90-99 - **Hipertensão estágio 2**: PAS 160-179 e/ou PAD 100-109 - **Hipertensão estágio 3**: PAS maior que 180 e/ou PAD maior que 110
34
# Sinais vitais Quais são os órgãos-alvo que sofrem alterações estruturais e funcionais com a HAS? (4)
1. Cérebro 2. Coração 3. Rins 4. Olhos
35
# Sinais vitais Valores normais de frequência cardíaca:
De 60bpm a 100 bpm
36
# Sinais vitais Taquicardia: | Valores
FC acima de 100bpm
37
# Sinais vitais Bradicardia | Valores
FC abaixo de 60bpm
38
# Sinais vitais Déficit de pulso: | Conceito e causas
Quando o número de batimentos cardíacos auscultados no ictus cordis é maior que o número de pulsações da artéria radial, denotando que algumas contrações estão sendo ineficazes, não impulsionando sangue para a aorta. - Causas: **extra-sístoles, fibrilação atrial**
39
# Sinais vitais Pulsos palpáveis (8):
1. Temporal 2. Carotídeo 3. Braquial 4. Radial 5. Femoral 6. Poplíteo 7. Tibial posterior 8. Pedioso
40
# Sinais vitais Pulso: | Definição
Onda resultante da expansão repentina da parede da artéria em função da ejeção de sangue na aorta que foi transmitida ao longo do sistema arterial
41
# Sinais vitais Quais são as características do pulso (o que avaliar)?
**FRATECSS** 1. Frequência 2. Ritmo 3. Amplitude 4. Tensão 5. Estado da parede arterial 6. Contorno 7. Simetria 8. Sopros e frêmitos
42
# Sinais vitais Como avaliar o ritmo ao examinar o pulso?
**Regular** ou **irregular**. - O irregular pode ainda se *irregularmente irregular*, caracterizando **fibrilação atrial**, ou *regularmente irregular*, onde há um padrão de irregularidade, caracterizando **bigeminismo**.
42
# Sinais vitais Como avaliar a frequência ao examinar o pulso?
- **Normal** - **Taquisfigmia** (mais de 100 ppm) - **Bradisfigmia** (menos de 60 ppm). - Avaliar se há presença de déficit de pulso
43
# Sinais vitais Como avaliar a tensão ao examinar o pulso?
Tensão é determinada pelo **nível de pressão que o examinador tem que exercer para fazer cessar a pulsação**. Pode estar: 1. **Mole** 2. **Médio/normal** 3. **Duro**
44
# Sinais vitais Como avaliar a amplitude ao examinar o pulso?
Amplitude é o **grau de enchimento/esvaziamento** da artéria na sístole/diástole respectivamente. Pode estar: - Normal/média - **Diminuída/pequena** (estenose aórtica, hipotensão); - **Aumentada/ampla**: (insuficiência aórtica, síndromes hipercinéticas)
45
# Sinais vitais Como avaliar o estado da parede da artéria no exame do pulso?
Em condições normais, a parede não apresenta tortuosidades e é facilmente depressível (elasticidade). Parede endurecida, irregular e tortuosa (**traqueia de passarinho**) é sinal de **arteriosclerose**.
46
# Sinais vitais Como avaliar o contorno ao examinar o pulso? (10)
Existem vários tipos de contorno: 1. Onda de pulso normal 2. Pulso em martelo d'água 3. Pulso anacrótico 4. Pulso dicrótico 5. Pulso bisferiens 6. Pulso alternante 7. Pulso filiforme 8. Pulso paradoxal 9. Pulso bigeminado 10. Pulso *parvus et tardus*
47
# Sinais vitais - contorno do pulso Que contorno é esse
Onda de pulso normal
48
# Sinais vitais - contorno do pulso Nome, características e causas:
**Pulso martelo d'água (célere)**: aparece e some com rapidez, pelo aumento da pressão de pulso. - Causas: insuficiência aórtica, síndromes hipercinéticas.
49
# Sinais vitais - contorno do pulso Nome, características e causas:
**Pulso anacrótico**: pequena onda inscrita no ramo ascendente da onda pulsátil. Se eleva em platô. - Causas: *estenose aórtica*
49
# Sinais vitais - contorno do pulso Nome, características e causa
**Pulso dicrótico**: dupla onda a cada pulsação - a primeira mais intensa e nítida, e a segunda de menor intensidade, imediatamente após (pico diastólico). - Causa: doenças que cursam com febre;
50
# Sinais vitais - contorno do pulso Nome, características e causa:
**Pulso bisferiens**: também se percebe uma dupla sensação, mas nesse caso as 2 ondulações aparecem no ápice da onda de pulso (duplo pico sistólico). - Causas: dupla lesão aórtica
51
# Sinais vitais - contorno do pulso Nome, características e causas:
**Pulso alternante**: percebe-se sucessivamente uma onda ampla seguida de uma mais fraca - amplitude alternante entre um batimento e outro. - Causas: insuficiência cardíaca, insuficiência de VE e IAM.
52
# Sinais vitais - contorno do pulso Nome, características e causa:
**Pulso filiforme**: amplitude pequena, mole (tensão), mas rápido. - Causas: choque hipovolêmico, hipotensão grave
52
# Sinais vitais - contorno do pulso Nome, características e causas:
**Pulso paradoxal arterial**: diminuição exacerbada da amplitude das pulsações ou desaparecimento delas durante a inspiração forçada (exacerbação do fenômeno fisiológico). - Causas: podem ser **dinâmicas** (enfisema, asma, fibrose pulmonar) ou **mecânicas** (tamponamento cardíaco, pericardite constritiva).
53
# Sinais vitais - contorno do pulso Nome, características e causas:
**Pulso bigeminado**: dois batimentos consecutivos; extrassístole após cada pulsação normal. - Causas: hipertensão pulmonar, estenose tricúspide, hipertrofia de VD.
54
# Sinais vitais - contorno do pulso Nome, características e causas:
**Pulso *parvus et tardus***: onda de baixo volume e amplitude, refletindo baixo DC (hipovolemia). - Causas: estenose aórtica, insuficiência cardíaca, hipovolemia.
55
# Sinais vitais Como diferenciar o pulso bisferiens do dicrótico?
Os dois são dupla onda, mas o bisferiens é uma dupla onda sistólica, e o dicrótico é uma dupla onda, sendo uma delas diastólica. - Para diferenciar, basta **aumentar a compressão da artéria**: o **bisferiens** torna-se mais nítido, enquanto o **dicrótico** perde a característica de sensação dupla.
56
# Sinais vitais Como avaliar a simetria ao examinar o pulso?
Verificar a simetria e sincronia dos pulsos homólogos, com exceção do pulso carotídeo, que não deve ser palpado dos dois lados simultaneamente. - Afecções do arco aórtico refletem-se em assimetria dos pulsos radiais.
57
# Sinais vitais Como avaliar a presença de sopros e frêmitos ao examinar o pulso?
Palpar e auscultar as artérias. Auscultamos, rotineiramente, carótida, femoral e aorta abdominal.
58
# Sinais vitais Qual é a frequência respiratória normal?
De 12 a 20 irpm
59
# Sinais vitais Bradipneia
Menos de 12 irpm (hipotermia)
60
# Sinais vitais Ausência de respiração:
Apneia
60
# Sinais vitais Taquipneia
Mais de 20 irpm (hipoxemia, acidose)
61
# Sinais vitais Dificuldade em respirar (falta de ar)
Dispneia
62
# Sinais vitais Relação inspiração/expiração:
A expiração tende a ser mais prolongada por ser uma fase passiva, mas é muito sutil
63
# Sinais vitais Doenças que cursam com uma expiração prolongada:
Asma, DPOC
64
# Sinais vitais Variações da profundidade da respiração:
**Hiperpneia**: respiração suspirosa e profunda, aumenta-se o volume corrente. **Hipopneia**: respiração superficial, baixo volume corrente.
64
# Sinais vitais Ritmos respiratórios (6):
1. Atípico ou normal 2. Ritmo de Cheyne-Stokes 3. Ritmo de Kussmaul 4. Ritmo de Biot 5. Respiração suspirosa 6. Gasping
65
# Sinais vitais - ritmos respiratórios Nome, características e causas:
**Ritmo de Kussmaul**: inspiração profunda - apneia - expiração curta - apneia. É uma forma de hiperventilação, um mecanismo compensatório. - Causas: acidose metabólica
65
# Sinais vitais - ritmos respiratórios Que ritmo respiratório é esse?
Normal ou atípico
66
# Sinais vitais - ritmos respiratórios Nome, características e causas:
**Ritmo de Cheyne-Stokes**: movimentos respiratórios cada vez mais rápidos e profundos, atingindo uma amplitude máxima, e depois diminuindo gradativamente a frequência e amplitude, até chegar num período de apneia. Indica mau prognóstico. - Causas: lesões no centro respiratório (AVE, HIC, TCE, neoplasias), insuficiência cardíaca grave.
67
# Sinais vitais - ritmos respiratórios Nome, características e causas:
**Respiração suspirosa**: quando, interrompendo a sequência regular das incursões respiratórias, aparece uma inspiração profunda seguida de uma expiração mais demorada. - Causas: ansiedade
67
# Sinais vitais - ritmos respiratórios Nome, características e causas:
**Ritmo de Biot**: não há padrão - uma fase de apneia, seguida por movimentos inspiratórios e expiratórios totalmente anárquicos quanto à ritmo e amplitude. Quase sempre indica grave comprometimento cerebral. - Causas: lesões no centro respiratório (AVE, IC, TCE, neoplasias, meningite).
67
# Sinais vitais - ritmos respiratórios Gasping:
Ritmo pré-parada: antes de o paciente parar de respirar, ele inspira profundamente.
68
# Sinais vitais Temperatura corporal normal:
1. Axilar: **35,5 a 37 ºC** 2. Boca: **36 a 37,4 ºC** 3. Retal: **36 a 37,5 ºC**
69
# Sinais vitais Como pode ser o início de uma febre?
Súbito ou gradual
69
# Sinais vitais Características semiológicas da febre (5):
**InTenDu Evol Terminar** 1. Início 2. Intensidade 3. Duração 4. Evolução 5. Término
69
# Sinais vitais Sinal de Lenander
Temperatura retal maior que a axilar em 1ºC ou mais. Causas: **doença inflamatória pélvica, apendicite aguda**
69
# Sinais vitais Sinal de Lenander negativo
Temperatura retal menor em 1ºC ou mais que a axilar. Causa: **infarto mesentérico**
70
# Sinais vitais Como a febre pode ser classificada de acordo com a sua intensidade?
1. **Leve (febrícula)**: até 37,5ºC 2. **Moderada**: de 37,6 a 38,5ºC 3. **Grave**: maior que 38,6ºC
71
# Sinais vitais Como classificar a febre de acordo com a sua duração?
- **Curta**: até uma semana - **Prolongada**: mais de uma semana, contínua ou não
72
# Sinais vitais Como classificar a febre de acordo com a sua evolução (tipo de febre) (5)?
a) **Contínua**: constante, não varia mais que 1ºC, sem períodos de apirexia. b) **Remitente**: constante, com variações de mais de 1ºC, sem períodos de apirexia. c) **Intermitente**: picos de febre ciclicamente intercalados com períodos de apirexia. Pode ser **cotidiana** (febre à noite e não de dia), **terçã** (um dia com febre, dois sem), ou **quartã** (um dia com febre, 3 sem). d) **Recorrente**: períodos de apirexia que duram dias ou semanas, interrompidos por períodos de febre. e) **Irregular**: sem caráter cíclico, totalmente imprevisível.
73
# Sinais vitais Como classificar a febre quanto ao seu término?
- **Crise**: desaparecimento súbito - associação com sudorese profusa e prostração; - **Lise**: desaparecimento gradual.
74
# Sinais vitais Febre de origem obscura:
Febre acima de 37,8ºC, com duração maior que 14 dias e mais de uma semana de investigação.
75
# Sinais vitais Febre com sudorese noturna: (5) | Exemplos
- Tuberculose - Linfoma de Hodgkin - Neoplasias - HIV - Lúpus
76
# Sinais vitais Febre com calafrios está associada a quê?
Infecções
77
# Sinais vitais Hipertermia: | Conceito e causas
Elevação da temperatura corporal quando se produz ou absorve mais calor do que se consegue dissipar. - Causas: fármacos, atividade física
78
# Sinais vitais Sinal de Faget:
**Dissociação pulso-temperatura**. Em condições fisiológicas, o aumento da temperatura em 1ºC é acompanhado do aumento de 10bpm na FC. Se isso não ocorre, o sinal de Faget é positivo.
79
# Pressão arterial Pós-carga:
É a resistência que o sangue precisa vencer para que ele possa ser ejetado (RVP grande = maior pós-carga)
80
Pré-carga:
É a tensão na parede do ventrículo exatamente no início da contração sistólica - tem relação direta com o volume de sangue que chega à cavidade
81
# Pressão arterial O que aumenta a pré-carga?
Hipervolemia, insuficiência valvar, inspiração profunda
82
# Pressão arterial O que aumenta a pós-carga?
- Aumento da pressão arterial - Estenose aórtica e pulmonar
83
# Pressão arterial Síndrome do desfiladeiro torácico:
Plexo braquial e estruturas vasculares são comprimidos pelas estruturas do tórax, fazendo com que a pressão diminua
84
# Pressão arterial Por que a pressão arterial medida nos MMII é maior que a medida nos MMSS?
Devido ao fenômeno de **amplificação do pulso distal**: quanto mais distante do coração, mais a onda anterógrada encontra ondas retrógradas, amplificando esse pulso distal >> maior a PAS.
85
# Pressão arterial O que a pressão arterial média indica?
Indica a perfusão coronariana e tecidual
86
# Pressão arterial Valores normais de pressão arterial média:
Entre 70 e 100mmHg
87
# Pressão arterial O que significa as letras de A a D no gráfico da onda de pulso arterial?
- **A**: início da onda = **Pressão arterial diastólica** - **B**: pico da onda = **Pressão arterial sistólica** - **C**: inflexão - **D**: fechamento da valva aórtica = **nó dicrótico**
88
# Pressão arterial e pulso Pulso hipocinético: | Conceito e causas:
É o pulso de baixo volume/amplitude, diminuída graças ao baixo débito cardíaco. - Causas: tamponamento cardíaco, pericardite constritiva, estenose valvar, IAM
89
# Pressão arterial e pulso Pulso hipercinético: | Conceito e causas:
Pulsos fortes e de grande amplitude/volume, graças ao grande volume de ejeção do VE. - Causas: síndromes hipercinéticas
90
# Dor Dor visceral:
Dor profunda, difusa, localização surda e vaga, podendo acentuar-se com a solicitação funcional do órgão acometido. Pode ser **verdadeira** ou **referida**
91
Dor somática:
Superficial ou profunda. - **Superficial**: estímulo de nociceptores do tegumento, bem localizada e de qualidade distinta. Em geral por traumatismo, queimadura e processo inflamatório. - **Profunda**: ativação de nociceptores dos músculos, fáscias, tendões, ligamentos, etc. Mais difusa, localização imprecisa, dolorimento, dor surda, profunda ou cãimbra.
92
# Edema Fisiopatologia do edema (5):
1. Diminuição da pressão osmótica do plasma; 2. Aumento da pressão hidrostática; 3. Aumento da permeabilidade capilar; 4. Retenção de sódio e água; 5. Obstrução dos vasos linfáticos
93
# Edema Hiperaldosteronismo secundário:
É a retenção de sódio e água pelo mecanismo renina-angiotensina-aldosterona. - Praticamente todo edema generalizado tem isso participando do mecanismo primário do edema.
94
# Edema Mecanismo renina-angiotensina-aldosterona:
Mecanismo de **regulação da pressão arterial - aumenta a PA quando ela cai**. 1. Quando a PA cai, os rins liberam **renina**, que cliva o angiotensinogênio produzido no fígado e forma a angiotensina I; 2. A enzima ECA, produzida nos pulmões, cliva a angiotensina I e forma a **angiotensina II**; 3. Angiotensina II atua nas arteríolas, provocando vasoconstrição, e estimula a secreção de **aldosterona**; 4. Aldosterona promove reabsorção de sódio e água pelos túbulos renais.
95
# Edema Principais causas de edema (11):
1. Síndromes nefrítica e nefrótica 2. Insuficiência cardíaca 3. Pielonefrite 4. Cirrose hepática 5. Hepatite crônica 6. Desnutrição proteica 7. Edema alérgico 8. Hipotireoidismo 9. Medicamentos 10. Obesidade 11. Gravidez
96
# Edema Características do edema (7):
1. Localização 2. Temperatura 3. Intensidade (1 a 4 cruzes) 4. Consistência (mole ou duro) 5. Sensibilidade 6. Elasticidade (se volta rápido - não tem cacifo; ou não - tem cacifo); 7. Pele sobre o edema
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# Edema Outros 2 nomes para cacifo:
Sinal de Godet ou sinal da fóvea
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# Edema Como acompanhar o edema? (3)
1. Pela intensidade do cacifo 2. Variações de peso durante o dia 3. Comparação bilateral do diâmetro da área edemaciada
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# Edema Síndrome nefrítica x nefrótica:
1. **Síndrome nefrítica**: - Proteinúria < 3,5g/dia; - Hipertensão - Hematúria micro ou macroscópica 2. **Síndrome nefrótica**: - Proteinúria > 3,5g/dia - Hipoalbuminemia - Edema - Hiperlipidemia
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# Edema Por que uma doença hepática, como a cirrose, pode culminar em edema?
Porque na cirrose, por exemplo, o fígado vai perdendo sua função, sendo uma delas a síntese proteica. Assim, a pressão coloidosmótica cai, levando a edema.
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# Edema Mixedema:
Não é edema propriamente dito, mas **acúmulo de polissacarídeos**. - É generalizado, ou localizado nas pálpebras, face, dorso da mão, língua, pleura e pericárdio. - Principal causa: **hipotireoidismo**