Geral Flashcards

(129 cards)

1
Q

maior estimulador da síntese de prolactina

A

TRH

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2
Q

Importante característica na secreção de GnRH

A

pulsatilidade - a secreção constante em frequência e amplitude dessensibiliza os receptores na hipófise (down regulation)

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3
Q

características dos pulsos de GnRH nas fases do ciclo menstrual

A

Folicular - pulsos com maior frequência e menor amplitude (aumento de frequência e amplitude ao final dessa fase)
Lútea - aumento da amplitude dos pulsos com redução da frequência. A amplitude reduz progressivamente, porém ainda é maior do que na fase folicular

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4
Q

o que estimula a secreção de FSH

A

redução de estradiol, progesterona e inibina A, no final do ciclo anterior - libera o feedback negativo

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5
Q

hormônio responsável direto pela ovulação

A

LH

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6
Q

estímulo para liberação de LH

A

pico de estradiol, por volta do meio do ciclo. Independe da concentração do FSH

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7
Q

onde são produzidas as inibinas?

A

B - cels granulosa

A - corpo lúteo

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8
Q

recrutamento folicular, quando ocorre, qual seu estímulo para ocorrer?

A

ao final da fase lútea do ciclo anterior, com a atresia do corpo lúteo, caem os níveis de inibina A, progesterona e estradiol. Isso libera o feedback negativo sob o FSH, que é o estímulo para o recrutamento, o que ocorre nos primeiros dias da fase folicular

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9
Q

fase do ciclo menstrual que é determinante para a duração total do ciclo

A

folicular. fase lútea geralmente é fixa

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10
Q

que situação hormonal marca a fase lútea?

A

aumento dos níveis de progesterona de forma aguda

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11
Q

tempo de pico de LH antes da ovulação

A

10-12 hs

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12
Q

Amenorreia primária - 2 possíveis idades diferentes para dx

A

14 anos sem carácteres sexuais secundários

16 anos mesmo com desenvolvimento sexual normal

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13
Q

Principal causa de amenorréia primária sem desenvolvimento sexual secundário com elevação de gonadotrofinas

A

Disgenesia Gonadal - Sd Turner

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14
Q

Teste da progesterona positivo indica o que?

A

Anovulação

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15
Q

Qual origem de uma amenorreia com níveis elevados de gonadotrofinas?

A

Ovários

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16
Q

O que é a sd Kallman

A

Tríade anosmia/hiposmia + hipogonadismo hipogonadotrófico + cegueira para cores.

Se apresenta como amenorreia primária com infantilismo sexual de causa hipotalâmica

Resposta excelente à adm de GnRH

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17
Q

sd morris

A

insensibilidade completa aos androgênios (indivíduo XY, mas com ausência de desenvolv. da genitália externa masculina e caracteres sexuais secundários masculinos).

= pseudohermafroditismo masculino; paciente com fenótipo feminino

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18
Q

sd de swyer

A

disgenesia gonadal pura em indivíduos XY - aneis fibrosos nos lugares dos testículos - incap. de prod. testo ou Fator antiMulleriano.

  • Genitália interna e externa feminina com amenorreia primária, aus. caracteres sexuais secundários e infantilismo genital
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19
Q

pseudohermafroditismo feminino

A

HAC - XX

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20
Q

pseudohermafroditismo masculino

A

sd morris - XY - principal causa de pseudohermafrod. masculino

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21
Q

qual conduta importante em pacientes com fenótipo feminino e cariótipo XY?

A

orquiectomia - risco de malignização

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22
Q

Duas causas mais frequentes de infertilidade feminina

A
fator tuboperitoneal (40%)
fator ovulatório (40%)
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23
Q

investigação inicial do casal com infertilidade

A
  1. Dosagens hormonais (FSH e estradiol, prolactina, TSH, T4L, progesterona?)
  2. USTV - pode substituir dosagem de progesterona, que é controversa (USTV seriada) - para av. da ovulação
  3. Histerossalpingografia
  4. Espermograma
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24
Q

causa mais comum de disfunção ovulatória

A

sop

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25
quais são os melhores exames para avaliar a reserva ovariana?
FSH HAM USTV para contagem de folículos antrais - realizados na fase folicular do ciclo (˜3 dia)
26
método mais confiável para documentação da ovulação
US seriada a partir do 11o dia do ciclo
27
prova de Cotte
visto na histerossalpingografia | - positiva quando há extravasamento de contraste para cav abd bilateralmente = permeabilidade tubária
28
principal causa de causa tuboperitoneal de infertilidade
dip
29
qual a droga de escolha para indução de ovulação
citrato de clomifeno
30
paciente com SOP, que medicação podemos adicionar em pacientes que não respondem apenas ao citrato de clomifeno como indutora de ovulação
MTF
31
amenorreia por hiperprolactinemia, medicação de escolha
cabergolina
32
resumão da fisiopato de SOP
Hipersensibilidade da hipófise ao GnRh que aumenta a lib de LH (aumenta a prod de androgênio nas cels da teca) Aumento da conversão (tanto ovariana quanto periférica) de androgênios em estrogênios = supressão dos níveis de FSH * Outro motivo de supressão de FSH - folículos atrésicos tem altos níveis de inibina = supressão de FSH impede o estímulo a maturação dos folículos Intolerância a insulina (não exclusiva das pcts obesas) = diminui a prod de SHBG = aumenta fração livre de testo e estradiol - Insulina tb estimula a esteroidogênese no ovário (aumento de IGFs) ``` # Tudo isso resulta em anovulação!! - A anovulação, por não haver prod. de corpo lúteo, faz com que não haja prod de progesterona, ou seja, não há queda da progesterona que causa a menstruação = ação ovariana sem contraposição progestagênica (maior risco de hiperplasia endometrial/ca endométrio) ```
33
Efeitos dos androgênios intra e extraovarianos
Intra: espessamento da albugínea e aceleração da atresia folicular Extra: manifestações de hiperandro - acne, hirsutismo, alopécia androgênica
34
principal manifestação de hiperandro em pacientes com sop
Hirsutismo (hiperandro tem sua manifestação limitada ao hirsutismo em até 80% dos casos)
35
pq pedir SDHEA na investigação de mulheres com suspeita de SOP?
porque SDHEA é produzido apenas na adrenal, então aumento muito importante sugere tumor da adrenal (> 700) Lembrar que as patologias da adrenal estão relacionadas com mais virilização
36
perfil endócrino da SOP (6)
1. aumento concentração total e livre dos androgênios ovarianos e adrenais (testo total e livre. SDHEA pode aumentar) 2. LH aumentado/FSH normal ou diminuído - relação LH/FSH aumentada (nem sempre!!) 3. Aumento estrógenos (princ. estrona) 4. resist. insulina 5. as vezes aumenta a prolactina 6. diminuição da prod de SHBG pelo fígado SHBG diminui, FSH normal ou diminuído e o resto aumenta
37
critérios dx sop (3)
2/3 seguintes: - Oligo/anovulação - Hiperandro clínico ou bioquímico - Ovários policísticos ao exame de US = 12 ou mais folículos medindo entre 2-9mm e/ou volume ovariano > 10cm3
38
causa mais frequente de amenorreia secundária
causas hipotalâmicas
39
métodos anticoncepcionais considerados de alta eficácia (4)
DIU, implante, injetáveis e cirúrgicos
40
inserção de DIU no puerpério (categoria em relação a elegibilidade)
até 48hs - os dois são cat I sem AM (se aleitamento materno o mirena é categoria II). Entre 48hs e 4 semanas - os dois são cat III > 4 semanas os dois são cat I se infecção puerperal os dois são cat IV
41
em que momento pacientes que estão amamentando podem reiniciar ACO? E se não estiver amamentando?
após o término do aleitamento ou após 6m de parto | - se não estiver: a partir da 3a semana se ausência de outros FR para TVP
42
método de escolha para contracepção de emergência
Método de levonorgestrel (0,75mg espaçados por 12h) - até 5d após a relação
43
tumor vaginal mais comum na faixa pré-puberal
sarcoma botrioide (rabdomiossarcoma)
44
principal causa de SUA em adolescentes?
SUD - imaturidade do eixo
45
principal causa de SUA na menacme?
não é bem definido - ou é SUD ou anormalidades da gestação
46
causa mais comum de SUA na pós menopausa
atrofia endometrial - nunca esquecer de ver FR para ca de endométrio, uso de trh... Pq dai já muda a principal causa (30% são por TRH/ 30% restantes por atrofia)
47
Alteração endometrial mais frequentemente encontrada em pacientes em uso de Tamoxifeno
atrofia cística
48
espessura endometrial normal em mulheres pós menopáusicas?
sem TRH = 4-5mm; com TRH até 8mm
49
principal causa de sud
anovulação
50
qual o principal tumor benigno do trato genital feminino
leiomioma
51
principal causa de histerectomia no mundo
leiomioma
52
o número de receptores de progesterona e estrógeno é ________ em relação ao miométrio sadio
maior = manutenção de ambiente hiperestrogênico
53
que tipo de degeneração de leiomioma suspeitar em pacientes pós menopausa que apresentam crescimento do tumor em curto espaço de tempo
degeneração sarcomatosa | -- lembrar que na pós menopausa, com a redução da prod hormonal o leiomioma perde o estímulo ao crescimento
54
tipo de degeneração de leiomioma mais comum
hialina - origem na redução de fluxo sanguíneo - torna o mioma amolecido
55
leiomiomas mais relacionados com compressão geniturinária
interligamentares e os localizados no istmo
56
localização do mioma e relação com sintomas
subseroso - sintomas compressivos e distorção da anatomia intramurais - sgmt e dismenorreia submucosos - sgmt irregular e infertilidade (oblit. dos óstios tubários ou impossibilitando a nidação)
57
indicações de cdta expectante em pacientes com leiomiomatose
tu assintomáticos sintomáticas (leves) sem comprometimento geral tumores pequenos na perimenopausa ou pós menopausa (eles regridem após)
58
indicações de tto clínico em pacientes com leiomiomatose
redução tumoral controle da perda sg (por ex.: anemia pré-op) pcts na perimenopausa risco cirúrgico elevado
59
como é feito o tto clínico para leiomiomas?
Danazol - induz amenorreia, mas n o volume uterino Gestrinona - induz amenorreia e reduz volume dos miomas Análogos do GnRH - as + efetivas; não pode ser VO/ reduz tamanho dos miomas e vol uterino e causa amenorreia - esse último são só para preop = mt ea
60
indicação de miomectomia histeroscópica
MIOMAS SUBMUCOSOS APENAS, com as mesmas indicações de miomectomia "normal"
61
tto de escolha em mioma submucoso?
miomectomia histeroscópica | - depende da localização, tamanho e número, obviamente
62
2 únicas indicações de cirurgia para mioma durante a gravidez
degeneração rubra (se falha de tto conservador) e torção pedicular acompanhada de abd. agudo
63
miomectomia durante a cesárea, quando fazer?
de rotina, nunca! excepcionalmente em miomas pediculados subserosos
64
parede uterina mais comumente acometida em adenomiose
posterior
65
local de maior risco de malignização em pólipos endometriais
base
66
achado na RNM que faz diagnóstico presuntivo de adenomiose
espessamento da zona juncional (5-12mm)
67
principal local acometido por endometriose?
ovarios
68
principal local extregenital acometido por endometriose?
trato intestinal
69
dç mais relacionada com dismenorreia secundária
endometriose
70
o que pode ser feito para as pacientes que tem que usar agonistas GnRH para reduzir os efeitos colaterais, sobretudo osteoporose?
add back therapy - espécie de reposição hormonal, considerando que os agonistas GnRH fazem uma menopausa química.
71
opções de tto clínico para endometriose
``` danazol gestrinona agonistas GnRH ACO progestágenos isolados inib aromatase? = promissor ```
72
endometriose é fator de risco para qual neoplasia?
câncer de ovário epitelial
73
sintoma mais importante da perimenopausa
irregularidade menstrual
74
definição clinicolaboratorial da menopausa
amenorreia associada a valores baixos de inibina e elevados de FSH (>35)
75
Menopausa precoce
antes dos 40 anos
76
distúrbio mais comum associado às alterações hormonais da menopausa
alterações vasomotoras (fogachos)
77
indicação mais comum de início e manutenção de TRH
fogachos
78
3 locais mais importantes de fraturas em pcts climatéricas
coluna vertebral (mais comuns, geralm. assintomáticas), colo do fêmur e porção distal do antebraço
79
diagnóstico de osteoporose
DXA (coluna lombar L2-L4 e trocanter femoral = dos locais mais frequentes de fraturas) - escore Z >= 2,5 ou escore T <= -2,5 * 1-2,5 = osteopenia
80
indicações de densitometria óssea (6)
1. risco aumentado de fraturas 2. mulheres >= 65 anos 3. hx fraturas após os 50 anos 4. alguma condição clínica associada a osteoporose ou medicações associadas a perda óssea 5. mulheres em uso de TRH que queiram interromper o uso 6. para auxiliar na decisão de iniciar TRH
81
tto de escolha para osteoporose
bisfosfonatos
82
indicações de tto da osteoporose
fratura vertebral ou de quadril T escore <= 2,5 (fêmur quadril ou vértebra) após exclusão de outras causas Osteopenia e causas secundárias associadas a alto risco de fraturas, como uso de glicocorticoides e imobilização alguns autores consideram tb osteopenia e FR para osteoporose
83
contraindicações absolutas ao uso de TRH (5)
``` Antecedente de ca de mama e endométrio recentes TE agudo sgmt vaginal de origem indeterminada dçs hepáticas ativas e graves porfiria ```
84
contraindicações relativas ao uso de TRH (8)
``` TE prévio DAC HAS DM mioma e endometriose dç VB LES Melanoma ```
85
o que seria a janela de oportunidade para o início de TRH
período que engloba a transição menopáusica até os 1os 10 anos da menopaus, quando o início ds TRH parece estar associado à diminuição de riscos para DCV -- alguns estudos mostram aumento da relação com dcv, por isso se criou essa "janela"
86
quando a queixa de pct menopausada for apenas atrofia vaginal...........
prescrever tópico!!
87
uso de TRH combinada proteg contra qual neoplasia?
colorretal
88
qual principal estrógeno circulante na pós menopausa?
estrona
89
lactobacillos acidophilus são bacilos gram _____
positivos (bacilos aeróbios)
90
pH vaginal normal
4-4,5
91
principal causa de corrimento vaginal
vaginose bacteriana
92
critérios de Amsel para diagnóstico de vaginose bacteriana
para fechar dx = 3/4 critérios: 1. corrimento branco acinzentado, homogêneo, fino 2. pH vaginal > 4,5 3. Whiff test positivo 4. clue cells -- lembrar que clue cells não é patognomônica de vaginose bacteriana
93
tratamento vaginose bacteriana (opção para gestantes??)
Metronidazol, 500mg 12/12hs por 7 dias (opção Clindamicina 300mg 12/12hs 7 dias) -- existem as opções tópicas Gestantes: primeiro tri: Clindamicina 300mg 12/12hs por 7 dias seg e terceiro tris: Metronidazol 250mg 3x/dia por 7 dias obs: o tto do parceiro não é recomendado de rotina
94
tto candidiase vulvovaginal
primera opção - miconazol 2% por 7 noites ou nistatina 100.000UI por 14 noites segunda opção: - Fluconazol 150mg VO dose única ou Itraconazol 100mg 2cp 2x/dia por 1 dia - - GESTANTES: - tto só por via vaginal (derivados azólicos) -- RECORRENTE: fluco 150mg dias 1, 4 e 7 seguido de 1cp/semana por 6 meses
95
achado de exame especular altamente específico de tricomoníase
colo em framboesa -- após o teste de schiller o colo apresenta-se em aspecto pele de onça (múltiplas manchas claras em fundo escuro)
96
tto de tricomoníase
Metronidazol 250mg 2cp 12/12hs por 7 dias ou 2g em dose única -- clinda pode entrar como opção no tto de gestantes do primeiro trimestre
97
o que é a vaginite descamativa e qual tto
vaginite purulenta crônica que ocorre na ausência de processo inflamatório cervical ou do trato genital superior. - - cont. vaginal purulento em gde quantidade - - a fresco com substituição dos lactobacilos por cocos gram+ e elevado número de pmn tto: clinda 2% gel 7 noites + estrogênio tópico se hipoestrogenismo
98
principais agentes da cervicite
Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis -- são os mesmos PRIMÁRIOS da DIP, porque depois vira polimicrobiana
99
abordagem do diagnóstico específico do agente na cervicite pelo MS
Se disponível, gram - se diplococo gram -, trata gonorreia + clamídia. se gram -, realizar cultura. Apenas a cultura negativa para gonococo permite não tratar esse agente, -- a clamídia é muito difícil diagnóstico, de modo geral se trata.
100
tto cervicite
MS ciprofloxacino 500mg VO DU ou Ceftriaxone 500mg IM dose única + Azitro 500mg 2cp VO DU (Doxicilina é opção) -- gestante: não se usa doxicilina nem cipro
101
sd de Fitz Hugh Curtis
DIP com pequenos abscessos na superfície hepática - fase aguda: exsudato purulento na cápsula de Glisson - fase crônica: aderências do tipo corda de violino
102
principal achado de USG na DIP
Fina lâmina de líquida preenchendo a trompa com ou sem presença de liq livre na pelve
103
diagnóstico de DIP
3 crit. maiores + 1 menor ou 1 crit elaborado - - maiores - relacionados à dor (pélvica, palp. anexos e mob uterina) - - menores - achados de exame físico e que não álgicos ou critério laboratorial (PCR, VHS, leucocitose...) - - elaborado: procedimentos elaborados como bx de endométrio, VLP, exames de imagem
104
classificação de Monif para DIP
1. não complicada 2. com peritonite 3. oclusão trompa ou abscesso tubovariano 4. abscesso > 10cm ou roto
105
tto dip
MS monif 1 = tto ambu - Ceftriaxone 500mg IM DU + Doxicilina 100mg VO 2x/dia por 14 dias + Metronidazol 500mg 12/12 por 14 dias * cdc diz que nem smp metro - avaliar monif 2,3,4 = tto hospitalar (4 é smp cirúrgico, inclusive) Cefoxitina + Doxi ou Clinda + Genta o tto cirúrgico obrigatório é para 4. Os abaixo, se refratariedade e dependendo do estado da paciente indicam cx
106
abordagem pct hiv positiva na dip
se sem imunossupressão não há diferença no tto. Se paciente imunossuprimida - indica internação
107
tto de parceiros das pcts com DIP
azitro 1g vo du + cipro 500mg vo du
108
principal agente das uretrites não gonocócicas
clamidia
109
úlceras genitais
sifilis, cancro mole, donovanose, linfogranuloma venéreo, herpes
110
3 perguntas para diferenciar as úlceras genitais
múltiplas? dor? fistulização? sifilis: única, indolor, adenopatia sem fistulização ``` # cancro mole: úlceras múltiplas, dolorosas, linfonodos inguinais (bubão) com fistulização por orifício único -- obs: fundo da úlcera: sujo ``` ``` # donovanose: úlceras múltiplas indolores com pseudobubão unilateral (sem adenite) -- parece câncer (neo escamosa ddx - bx = corpúsculo de donovan) ``` linfogranuloma venéreo: úlcera indolor com adenopatia unilateral (essa dolorosa) que fistuliza em bico de regador herpes: úlceras múltiplas, dolorosas, com adenopatia bilateral não supurativa
111
quando considerar um VDRL sugestivo de infecção
títulos maiores que 1:4 aumento dos títulos em 4x em sorologias sequenciais positivação qd sorologia prévia negativa
112
interpretação do perfil sorológico da sífilis
VDRL FTABS NR NR = negativo ou janela imunológica NR R = primária precoce ou dç longa evolução possivelmente curada R NR = falso positivo R R = não tratada ou tratada recentemente
113
reação de Jarisch-Herxheimer
febre, calafrios, mialgia, cefaleia, hipot. arterial, exantema e exacerbação das lesões cutâneas que surgem no tto da sífilis com penicilina. Tratado com sintomáticos e não precisam interromper o tto
114
tto sífilis
Penicilina G Benzatina - 1aria ou 2aria e latente recente: 2,4 milhões UI IM (1,2 em cada) dose única - 3aria/duração indeterminada/Latente tardia: 2,4 milhões UI IM - três doses com intervalo de 1 semana. Na gestação é assim Neurossífilis: penicilina cristalina 3-4mi UI 4/4hs IV 10-14dias doxi é uma opção a menos que na gestação (não é tto adeq e é contraindicado na gestação)
115
coinfecção HIV/Sífilis avaliação neurológica com líquor deve ser feita em que situação
1. sinais ou sintomas neuro ou oftalmo 2. evid. sif. 3a 3. sífilis latente tardia ou de duração ignorada 4. CD4 < 350 5. VDRL >= 1:16 6. Queda inadequada ou estabilização sem queda nos títulos de teste não treponêmico uma delas! -- HIV tem progressão mais rápida para neurossífilis
116
seguimento de pcts com sífilis
trimestral (mensal para gestantes) -- os títulos caem cerca de 2 titulações ao final dos 3 primeiros meses e 4 titulos ao fim de 6 meses, negativando em 1a para primária e 2a para secundária
117
falha terapêutica no tto de sífilis
aumento em duas diluições do VDRL ou interrupção do tto
118
tto cancro mole
azitromicina ou ceftriaxone
119
tto linfogranuloma venéreo
doxicilina 100mg 12/12 por 21 dias ou azitro 1g/semana por 3 semanas
120
o teste de tzanck para pesq de células gigantes é utilizada na investigação de qual infecção genital?
herpes
121
dx de donovanose
por biópsia, para diferenciar de neoplasia escamosa.. | achado de corpúsculo de donovan
122
tto donovanose
doxiciclina 100mg 12/12hs por pelo menos 21 d ou até desaparecimento das lesões
123
Sorologias em caso de violência sexual
HIV, VDRL, hep b e hep c
124
violência sexual - profilaxias
-- coletar material para av do status sorológico de sífilis, HIV, HCV HBV virais: Hep B - vacinação três doses + ig nos primeiros 14 dias (pref. primeiras 48hs) para as pcts com esquema vacinal incompleto/ desconhecido HIV: Tenofovir, lamivudina, atazanavir/ritonavir por 28 dias -- até 72hs p começar ``` # não virais: Penicilina benzatina dose única 2,4mi IM (sif) Ceftriaxone 500mg IM DU (gonococo) Azitro 1g DU (Clamídia e cancro mole) Metronidazol 2g DU (Tricomoníase) ```
125
V ou F: neurossífilis só ocorre na fase terciária da doença
F! - pode ocorrer em qualquer fase
126
tratamento úlceras genitais
``` sifilis - penicilina benzatina cancro mole - azitro ou ceftriaxone donovanose - doxi linfogranuloma venéreo - doxi ou azitro herpes - Aciclovir ```
127
ag etiológico da donovanose
klebsiella granulomatis (calimmabatocacterium granulomatis)
128
ag etiológico do cancro mole
haemophilus ducreyi
129
indicação de cirurgia em dip complicada com abscesso tubovariano
falha tto clínico suspeita de rotura hemoperitôneo abscesso de fundo de saco de douglas