GINECO Flashcards
(24 cards)
Progestagenios mais antiandrogênicos
Ciproterona ++ Drospirenona + Dienogest + Acetato de clormadinoma + Acetato de megestrol +
Progestagênio mais androgênico
Levonorgestrel
Progestagênios com ação antimineralocorticoide
Drospirenona + (derivado da espironolactona)
Gestodeno +
Progestagênios associados a eventos tromboembólicos
Norgestimata
Desogestrel
Gestodeno
Definição de amenorreia primária
Ausência de menarca aos 14 anos sem caracteres sexuais secundários
OU
Ausência de menarca aos 16 anos com caracteres sexuais secundários
Investigação da amenorreia secundária
1) excluir gestação (betaHCG)
2) dosar TSH e PROLACTINA para excluir hipotireoidismo e hiperprolactinemia
3) teste de progesterona (se sangrar era anovulação)
4) teste do estrogênio (se sangrar é causa de compartimento II, III ou IV; se não sangrar é um problema anatômico)
5) dosar FSH (se elevado, é causa gonadal; se baixo, é central)
6) administrar GnRH (se há aumento das gonadotrofinas, é causa hipotalâmica; se não houver, é causa hipofisária)
Definição de amenorreia secundária
Ausência de menstruação por 3 ciclos ou 6 meses/3 meses
Principal causa de amenorreia primária com infantilismo (ausência de caracteres sexuais)
Disgenesia gonadal
Diagnóstico de SOP
Critérios de Rotterdam (precisa ter 2):
- hiperandrogenismo clinico ou lab;
- oligo ou amenorreia
- US com + de 12 foliculos de 2-9mm ou mais de 10cm3 de ovário
Excluir: sd cushing, hiperplasia adrenal congenita, tumores secretores de androgênios, hipotireoidismo…
Causas hipotalâmicas de amenorreia
- tumores (craniofaringioma);
- sd de kallman (falha na migração das cél germinativas > amenorreia primária + infantilismo + anosmia);
- estresse
- anorexia
- exercicio físico extenuante
Causas hipofisárias de amenorreia
- Tumores (prolactinomas)
- sd de Sheehan (necrose hipofisária pos parto causada por isquemia em quadro hemorrágico puerperal)
Causas gonadais de amenorreia
- falência ovariana precoce;
- sd de Savage (resistência folicular às gonadotrofinas - pode ser amenorreia primária ou secundária)
- disgenesia gonadal (sd de turner é a causa mais comum)
Fatores de alto risco pessoal para CA de mama
Mutação BRCA 1 e 2
Irradiação no mediastino de 10 a 30 anos
Lesões precursoras hiperplasias com atipia e CA in situ (ductal e lobular)
Mama densa
Fatores de alto risco familiar para CA de mama
Parente de 1 grau com CA de mama pré menopausa
CA de mama em homem
CA de mama bilateral
CA de mama triplo negativo
Parente de 1 grau com mutação BRCA 1 e 2
2 ou mais parentes com CA de mama ou de ovário
Quando faz RT em CA de mama?
1) qualquer cirurgia conservadora
2) para tumores maiores que 4cm
Quando faz esvaziamento axilar em CA de mama?
1) exame clínico positivo
2) 2 linfonodos positivos na avaliação cirúrgica
O que é o tumor de krukemberg
Tumor metastático no ovário que pode ter como sítio primário o TGI (gástrico) ou as mamas. A característica marcante são as células em anel de sinete.
Quais são os tumores malignos de ovário?
1) Adenocarcinoma seroso (60-70%)
2) Adenocarcinoma endometrioide (10-20% associado a endometriose, quimiossensível e melhor prog)
3) Adenocarcinoma mucinoso (<10% pode ser metastase de TGI, pode ter resistência a platina)
4) Adenocarcinoma de células claras (<10% associado a endometriose, pode ter resistência a platina)
5) Carcinoma indiferenciado (<10% agressivo e pior prognóstico)
Estadiamento de CA de ovário
IA - um ovário acometido
IB - os dois ovários acometidos
IC - cápsula acometida/rota ou líquido ascítico/ lavado peritoneal acometido
Estadio II:
IIA - tubas e útero acometidos
IIB - outros tecidos da pelve
IIC - + capsula acometida/rota, liquido ascítico acometido
Estadio III:
IIIA: implantes microscópicos na superfície peritoneal
IIIB: implantes na superfície peritoneal macroscópicos menores que 2cm
IIIC: implantes na superfície peritoneal maiores que 2cm e/ou linfonodos retroperitoneais e inguinais acometidos
Estadio IV: efusão pleural positiva, metástase no parênquima hepático
Estadiamento de CA de colo de útero
Estadio 0 - carcinoma in situ Estadio I: restrito ao colo IA1 menor que 3mm IA2 entre 3-5mm IB1 entre 5mm e 2cm IB2 entre 2-4cm IB3 maior que 4cm Estadio II: continuidade e contiguidade IIA1 terço superior vagina < 4cm IIA2 terço superior vagina > 4cm IIB invade paramétrio Estadio III: IIIA terço inferior da vagina IIIB chega até a pelve (pega o ureter - hidronefrose) IIIC1 linfonodos pélvicos IIIC2 linfonodos para-aórticos Estadio IV: metastase IVA bexiga e reto IVB metástase a distância
Tratamento de CA de colo de útero
IA1: histerectomia ou cone (se desejo reprodutivo)
IA2: histerectomia total
IB1 e IB2: werthein-meigs
Mais que IB3: radioterapia
Se tiver invasão de vaso linfático na lâmina: tem que abordar os linfonodos em cirurgia e vira IIIC > radio
CA de mama que é associado a dor mamária
Carcinoma lobular invasivo
Qual mastite está associada com o tabagismo?
Mastite periductal recidivante
Qual o primeiro ATB para mastites crônicas bacterianas?
Clindamicina. Se falhar, faz biopsia com 3 amostras.
A segunda opção é metronidazol + cefalosporina 2.
Para diferenciar mastite granulomatosa idiopática da tuberculose mamária.