Gineco/Obstetrícia Flashcards

(115 cards)

1
Q

Num abortamento, qual valor de espessura de endométrio indica esvaziamento

A

> 15mm

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2
Q

Marcos do US TV no começo da gestação

A

4 semanas: saco gestacional
6-7 semanas: embrião/BCF
Saco gestacional >= 25mm: embrião

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3
Q

Métodos de esvaziamento uterino em abortamento incompleto

A

<= 12 semanas: AMIU ou curetagem.

>12 semanas: precisa de um US. Se tiver feto, precisa usar misoprostol para eliminar. Se não tiver, curetagem.

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4
Q

Situações de abortamento provocado legal

A

Risco de vida materna
Estupro (só até 20 semanas de gestação)
Anencefalia

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5
Q

Principal causa de abortamento

A

Trissomia do 16

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6
Q

Abortamento habitual, definição e causas

A

3 ou mais perdas consecutivas
Causas: Doença cromossomial, anormalidades anatômicas uterinas, Incompetência istmocervical, insuficiência de corpo lúteo, síndrome anticorpo antifosfolipídico.

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7
Q

Cerclagem na incompetência istmo cervical

A

Entre 12 a 16 semanas, por técnica de McDonald. Não pode ter dilatação maior que 4 cm, nem má formações incompatíveis com a vida, nem rotura de membranas, membrana protrusa pelo canal cervical ou atividade uterina.

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8
Q

Dados clínicos sugestivos de Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídico

A

Perda fetal recorrente
Perda fetal inexplicável de 2° ou 3° trimestre
Início precoce de pré eclâmpsia grave
Trombose arterial ou venosa em pcte jovem
RCIU inexplicável
Hx de colagenose

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9
Q

Indicação de histerectomia em doença trofoblástica

A

Acima de 40 anos E prole constituída

Hemorragia intensa

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10
Q

Apresentação de uma gravidez ectópica

A

Atraso menstrual, dor. Útero vazio no US apesar de um bHCG > 1500.

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11
Q

Fatores de riscos de gravidez ectópica

A

Ectópica prévia, DIP (principal), endometriose, raça negra, >35 anos, tabagismo, reprodução assistida.

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12
Q

Indicações de conduta expectante na gravidez ectópica

A

bHCG < 1000 e declinante
Estabilidade hemodinâmica
Saco gestacional <= 3,5 cm

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13
Q

Contra indicações do metotrexato na gravidez ectópica

A

Aleitamento, imunodeficiência, alcoolismo, doença renal ou hepática, discrasia sanguínea, doença pulmonar ativa, úlcera péptica. Além disso, rotura é indicação de cirurgia.

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14
Q

Condições ideias para usar metotrexato na gravidez ectópica

A

bHCG < 5000, saco gestacional < 3,5, feto sem atividade cardíaca. Não é contra indicado se não cumprir esses valores, mas a chance de sucesso é menor.

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15
Q

Quando fazer imunoglobulina anti-D

A

Sangramento na gestação.
Exames invasivos na gravidez (cordocentese, amniocentese…).
Na hora do parto.
(deve ser aplicada em até 72 horas nesses)
Em 28 semanas sempre que mãe Rh- e pai Rh+
Mas qualquer que seja a situação, se coombs indireto + … não adianta mais fazer.

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16
Q

Seguimento de gestante Rh negativo

A

Pedir coombs indireto. Se negativo, repetir com 28, 32, 36 e 40 semanas.
Caso seja positivo, deve ser dosado mensalmente.
Caso os títulos cheguem a 1:16 ou mais, deve-se investigar anemia fetal com doppler de cerebral média.
Caso o pico de velocidade sistólica dá cerebral média passe de 1,5 é necessária cordocentese.

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17
Q

Principal fator de risco de DPP

A

Hipertensão arterial (50% dos descolamentos não traumáticos)

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18
Q

Abordagem no DPP

A

Diagnóstico clínico (dor, hipertonia uterina, taquissistolia, SFA, sangramento escuro com coágulos)
Amniotomia
Se feto vivo, tirar pela via mais rápida (geralmente cesárea, vaginal só se parto for iminente, dilatação total, e propício para fórceps)
Se feto morto, tirar via vaginal (mas se for demorar >6 horas para induzir e tirar, faz cesárea)

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19
Q

Síndrome de Sheehan

A

Necrose hipofisária após hemorragia puerperal intensa. Causa amenorréia.

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20
Q

Útero de couvelaire (apoplexia utero-placentaria), opções terapêuticas em ordem de tentativa

A
  1. Massagem + ocitocina
  2. Sutura de B-lynch
  3. Ligadura de artéria hipogástrica/uterina
  4. Histerectomia
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21
Q

Placenta prévia, definição

A

Implantação de qualquer parte da placenta no segmento inferior do útero, APÓS 18 SEMANAS DE GESTAÇÃO.

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22
Q

Fatores de riscos para placenta prévia

A
Cesariana anterior (principal)
Intervenções uterina (miomectomia, curetagens)
Multiparidade
Gestação múltipla, hidropsia fetal
Tabagismo
Idade >35 anos
Endometrite
História de abortamento provocado
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23
Q

contra indicações absolutas à indução de parto em paciente com cesariana anterior

A

A cesariana anterior foi com incisão corporal
Ausência de dados sobre vitalidade fetal
Apresentação anômala
Contra indicações de parto vaginal (Placenta prévia total, rotura uterina prévia, múltiplas incisões uterinas (iteratividade), desproporção cefalo-pelvica).

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24
Q

Sinais de iminência de rotura uterina

A

Sinal de Bandl (distensão do segmento inferior uterino, dando aspecto de ampulheta ao útero)
Sinal de Frommel (ligamentos redondos distendidos e retesados, puxando o útero anteriormente)

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25
Derrame papilar, o que é suspeito e o que fazer
Descarga espontânea, uniductal, unilateral, em água de rocha ou sanguinolento. Investigar com BIÓPSIA.
26
Principal causa de derrame papilar sanguinolento
``` Papiloma intraductal (mas pode ser câncer, precisa biópsia) ```
27
Investigação de nódulo de mama palpável
Primeiro PAAF e mamografia/ultrassom, sempre. Na PAAF, líquido sanguinolento, mais de duas recidivas, massa residual ou sólido é indicação de biópsia. Na mamografia/us, biópsias conforme achados suspeitos ou de lesão sólida.
28
Bi-Rads, classificação e conduta
0) Inconclusiva, magnificar imagem/usg/RNM 1) nenhuma alteração. Manter rastreio normal 2) Achado benigno, rastreio normal 3) duvidoso (provavelmente benigno), repetir em 6m acompanhando por 3 anos. 4/5) Suspeita/altamente suspeita, biópsia.
29
Fatores de risco para câncer de mama (8)
``` Idade (acima de 40, mais ainda acima de 50), história familiar (parente de 1 grau), mutação BRCA, nulipara, menacme longo, dieta rica em gordura, CA in situ/hiperplasia atípica, sexo feminino. ```
30
Rastreamento do Câncer de mama
Baixo risco: a partir de 40 anos, exame clínico das mamas anual. A partir de 50 anos, exame clínico anual + mamografia Bienal, até 69 anos. Alto risco*: exame clínico + mamografia anuais a partir de 35 anos *alto risco = parente de primeiro grau (com CA antes dos 50, ou com câncer bilateral, ou masculino com CA).
31
Cirurgia do CA de mama...quando pode ser conservadora? Avalia axila? Esvazia axila?Quando faz QT? Quando faz QT neo? Quando faz Radioterapia adjuvante? E hormônio terapia?
Conservadora: lesão < 3,5 cm e menor que 20% dá mama. Sempre tem que fazer rádio adjuvante Axila: avaliar linfonodo sentinela em lesão infiltrante, esvaziamento radical se positivo. Quimioterapia: sempre que tumor maior de 1cm, linfonodo positivo ou metástase. Quimio neo: reduzir tumor localmente avançado (CA inflamatório ou tumor acima de 4cm) Rádio: sempre que for cx conservadora ou tumor grande (>4cm). Hormônio: receptor de estrogênio positivo. HER2: trastuzumabe
32
Fatores de risco para tumor ovariano
``` História familiar (principal) Idade (60 anos) mutação brca dieta rica em gordura obesidade tabagismo menacme longo nulipara indutores de ovulação ```
33
Massa ovariana suspeita
``` Sólida Ultrassom doppler com baixa resistência vascular Septada Papilas (solido-cistica) Espessamento dá parede Irregular Tamanho >8cm Antes/Após menacme ```
34
Cirurgia tumor ovário
Laparotomia, inventário, lavado peritoneal, HTA, anescectomia bilateral, omentectomia, ressecar implantes e linfonodos.
35
Rastreio colpocitologia, quando colher | E no HIV? e na virgem?
1 vez ao ano, até ter 2 negativas, então uma vez a cada 3 anos Entre 25 e 64 anos (desde que tenha sexarca) Gestante: manter igual HIV: a partir da sexarca, semestral no primeiro ano, depois anual. Se cd4 < 200, é semestral até que melhore esse valor. Na virgem não colher.
36
Resultados de colpocitologia, e conduta
LIEBG (LSIL) - repetir em 6m (3 anos se <25a) ASCUS - repetir em 6m a partir dos 30 anos. Em 1 ano entre 25 e 29 anos, em 3 anos se <25a. ASCH - colposcopia AGC (AGUS) - colposcopia e avaliar canal LIEAG (HSIL) - colposcopia
37
Tratamento lesões intraepiteliais do colo uterino
NIC 1: acompanha, se persistir por 2 anos é destrutivo (crio ou cauterização) NIC 2 ou 3: EZT por CAF. Mas, se gestante, suspeita de invasão pela colpo ou JEC não visível, precisa ser cone.
38
Estadiamento CA colo invasor, e tratamento
1 - restrito ao colo. 1A1 é menos de 3mm de profundidade, trata com histerectomia. 1A2 de 3 a 5mm, HT + linfadenectomia. 1B1 é até 4cm, a partir dele é cirurgia de WERTHEIN MEIGS (HT, parametrios e retirada de 1/3 superior dá vagina). 1B2 é maior de 4cm 2 - Invade um pouco para baixo e pros lados. 2A pega 2/3 superiores dá vagina (ainda dá pra fazer a cx) 2B pega parametrios, a partir daqui não faz mais cirurgia, só quimiorradio. 3 - invade tudo pra baixo e tudo pros lados. 3A 1/3 inferior dá vagina, 3B ureteres. 4 - "pra frente e pra trás". 4A bexiga e reto, 4b metástases.
39
Cirurgia de câncer de vulva
Até 2 cm retira com margem de 2 cm, maior que isso tira por vulvectomia.
40
Câncer de endométrio, fatores de risco e suspeita no USG
Obesidade, >60 anos, nulipara, branca, anovulação crônica, menacme longo, diabetes, hiperplasia. USG suspeita: endométrio > 4mm na menopausa (ou >8 se usar TRH)
41
Câncer de endométrio, como tratar as lesões precursoras e o próprio câncer
Hiperplasia sem atipia: Progesterona. Hiperplasia com atipia: Histerectomia. Câncer: laparotomia com HTA, lavado, anexectomia, linfadenectomia. Rádio se invadir mais dá metade do miométrio. Quimio se metástase.
42
Fatores de riscos e dados laboratoriais sugestivos de pré-eclâmpsia
FR: <18a e >35a, primigesta (ou novo parceiro), negra, PE anterior, obesidade, HAS. Labs: proteinúria após 20 semanas, calciúria < 100/24hs, atividade antitrombina 3 reduzida
43
Pré eclâmpsia sem proteinúria?
Sim, se hipertensão de início após 20 semanas + ``` Plaquetopenia (<100mil) Creatinina > 1,1 Edema agudo de pulmão aumento 2x das transaminases Sintomas cerebrais/visuais ```
44
Síndrome HELLP
LDH > 600, Esquizócitos, bilirrubina total > 1,2 TGO >= 70 Plaquetas < 100mil
45
Alvo de PA na gestação para paciente com HAC ou PE | Que PA é emergência e droga de escolha para tal
PAS 140-155, PAD 90-100 | Se chegar em 160/110 precisa abaixar usando hidralazina IV, labetalol IV ou nifedipina VO.
46
Aplicação de MgSO4 na gestante
Quando tiver eclâmpsia/iminência/PE grave Modo: 4g de sulfato a 20% (diluir 8mL de sulfato 50% em 12 mL de água destilada), aplicar IV lentamente. Manter 1-2g/h em bomba de infusão. Se diurese < 25, ajustar a dose Se abolição se reflexos ou bradipneia (<16mrpm), suspender e dar 1g de gluconato de cálcio a 10%.
47
Esteatose hepática Aguda gestacional
Início súbito de náusea e vômito, dor em HCD, polidipsia. Aumento de transaminase, icterícia com predomínio de brb DIRETA, leucocitose, hipoglicemia, fibrinogenio baixo. Plaquetas normais, ausência de hemolise. Complica com insuficiência hepática e renal, óbito fetal por acidose.
48
Rastreio de DM na gestação
``` Glicemia de jejum na primeira consulta <92 - fazer TOTG entre 24-27sem 92-126 - DMG >=126 - DM prévio HbA1C >= 6,5 - DM prévio ``` TOTG: 92, 180, 153. Se um valor for maior ou igual, é DMG.
49
Parto na diabetes
Se controlou só com dieta, não precisa antecipar Se usou insulina, resolver com 38/39 semanas Se feto bem e mãe bem, pode ser vaginal.
50
Profilaxia de transmissão vertical HIV | drogas, parto, RN
TARV para toda HIV + (TDF 3TC EFV) Cesárea eletiva com 38 semanas, exceto se CV < 1000 após as 34 semanas, aí é por indicação obstétrica AZT IV até o clampeamento do cordão, exceto se CV indetectável após 34 semanas. Amniorrexe prematura após 34 semanas = resolver parto pela via mais rápida. Puerpério: contraindicado aleitamento. RN: AZT VO por 4 semanas. Nevirapina 3 doses se CV materna >1000/desconhecida/sem TARV
51
Manifestações do sofrimento fetal crônico
Restrição do crescimento intra uterino Oligodramnio Alterações do perfil hemodinâmico (visto na doppler fluxometria)
52
RCIU, método de rastreio, se confirmação e indicador mais sensível
Rastreio: fundo uterino (3 cm abaixo da IG é suspeita) Confirmação: ultrassom (peso abaixo do percentil 10 confirma) Parâmetro mais sensível: circunferência abdominal do feto.
53
Incisura protodiastolica no doppler
É da artéria uterina. Normal até o segundo trimestre. Depois disso, sua persistência indica risco aumentado de pré eclâmpsia ou de RCIU.
54
Alterações doppler da artéria umbilical
Alterado é ter alta resistência, diástole zero ou diástole reversa. Esta última indica interrupção imediata.
55
Alteração doppler cerebral média e o que define centralização
Alterado é baixa resistência Centralização​: índice de resistência da artéria umbilical maior que o da cerebral média (relação umbilico/cerebral maior que 1)
56
alteração no doppler de ducto venoso
Onda A (contração atrial) negativa. Indica interrupção imediata.
57
4 causas de oligodramnia
Insuficiência placentária Ruptura prematura de membranas Má formação urinária Drogas (iECA, indometacina)
58
valores do ILA
Normal: 8 a 18 cm Oligodramnio: abaixo de 5 Polidramnio: acima de 23
59
Dado da cardiotocografia mais tranquilizador
2 acelerações transitórias em 20 minutos (aumento da FCF em 15 bpm por 15 segundos, ou 10 em 10 segundos se <32 semanas). É tranquilizador porque a primeira alteração no sofrimento fetal é a perda de reatividade.
60
Condutas ao constatar sofrimento fetal agudo
``` Oxigênio Decúbito lateral esquerdo Suspender ocitocina Corrigir PA Parto pela via mais rápida ```
61
Condições de aplicabilidade do fórceps
``` Ausência de colo Pelve proporcional Livre canal de parto Insinuado Conhecer a variedade de posição Amniotomia Reto/bexiga vazios (sonda na bexiga) ```
62
Em quanto tempo útero deve estar intrapelvico
no máximo 2 semanas
63
Definição infecção puerperal
Temperatura >= 38°, por mais de 48 horas, entre o segundo e 10° dia de puerpério.
64
Tratamento da endometrite puerperal...e se a primeira opção não funcionar?
Primeira opção: clindamicina e Gentamicina (polimicrobiana). IV, até ficar 72 horas afebril e assintomática. Febre persistiu apesar do ATB? Pode ser abscesso (aparece no USG, precisa drenar) ou tromboflebite pélvica séptica (USG sem abscesso, precisa associar heparina ao ATB).
65
Principal fator de risco para endometrite
Cesariana
66
Condutas na atonia uterina
``` Massagem uterina Ocitocina Misoprostol retal Rafia de B-Lynch Rafia vascular Embolização uterina Última opção: histerectomia ```
67
Regra de Nägele para calcular DPP
Pegar a DUM Somar 7 dias, Somar 9 meses (ou subtrair 3 se for depois de março)
68
Sinais clínicos de presunção da gravidez
Incluem queixas maternas (náusea, referir MF, polaciúria); | Sinais mamários (sinal de Hunter, rede venosa de Haller, tubérculos de Montgomery).
69
Sinais clínicos de probabilidade de gravidez
``` São sinais em útero, vagina ou vulva Sinal de Piskacek (assimetria uterina), de Nobile-Budim (fundo de saco preenchido), de Hegar (istmo amolecido); De Kluge (vagina arroxeada), de Jacquemier (meato e vulva arroxeados) ```
70
Sinais de certeza de gravidez
Movimentação fetal percebida pelo médico | Ausculta de BCF
71
Com quanto tempo de gestação começam MF e ausculta de BCF
Com 10-12 semanas (útero no púbis): BCF audível no sonar. | Com 18-20 semanas (útero na cicatriz umbilical): MF começa a ser perceptível, BCF audível no Pinard.
72
Comportamento do hCG na gestação (velocidade de aumento, pico) Valor de confirmação de gestação
Em geral seu valor dobra a cada 48-72 horas Faz um pico entre 8-10 semanas, depois fica num platô. >1000 confirma gestação (com 95% de certeza).
73
Qual o melhor momento e o parâmetro para estar uma gestação no US
Entre 6 e 12 semanas | Medida de comprimento cabeça-nádega
74
Mínimo de consultas de pré natal pelo MS, | e qual o ideal recomendado por ele
Mínimo: 6 consultas | Ideal: mensal até 28 sem, quinzenal de 28 a 36, semanal após 36 semanas.
75
Suplementos dados de rotina na gestação
Ferro: profilático é 40/60 mg de ferro elementar por dia. Começa com 20 semanas, até 3 meses após o parto. Ácido fólico: 0,4 mg (ou 400 mcg) por dia, idealmente iniciado 1 mês antes da concepção. Se já tiver história de mal formação recomenda-se 4 mg.
76
Exames laboratoriais de rotina no pré natal do ministério da saúde
``` Tipo sanguíneo, Rh (coombs indireto se for Rh -); Parcial de urina + urocultura; Anti-HIV, HBsAg, VDRL (ou teste rápido); Toxoplasmose (IgM e IgG) Hemograma e Glicemia de jejum ``` Repetir no terceiro trimestre: PU + urocultura, HIV, HBsAg, VDRL, hemograma, GJ.
77
Gestante com sorologia de Toxoplasmose: IgM positiva e IgG positiva. O que fazer?
Se gestação > 16 semanas, considerar que teve infecção aguda e tratar como tal. Caso contrário, pedir avidez de IgG. Alta avidez é infecção de mais de 4 meses, baixa avidez provavelmente foi uma infecção aguda nesta gestação.
78
Tratamento da infecção por toxoplasmose na gestação
Infecção materna sem evidência de infecção fetal: espiramicina 1g 8/8h Evidência de infecção fetal: associar SPAF. Ele deve ser feito alternando com espiramicina (3 semanas de um, 3 semanas do outro), não pode ser feito antes das 20 semanas nem depois das 37. Portanto, antes de 20 semanas e depois de 37 faz só espiramicina mesmo.
79
Rastreio de GBS, com quantas semanas, para quem fazer, quando não fazer
Com 35 - 37 semanas, feito com Swab vaginal e anal. O rastreio é universal. Não precisa fazer: gestante com alguma urocultura positiva para GBS nesta gestação (mesmo que tenha tratado, mesmo que o exame de controle venha negativo), ou gestante que já teve um filho com GBS. Estas sempre receberão antibiótico intraparto.
80
Profilaxia de GBS intraparto:com o quê, quem precisa, quem não precisa
Penicilina cristalina, 5 milhões IV de ataque, 2,5 milhões IV 4/4h manutenção Precisa fazer: bacteriúria por GBS nessa gestação, filho anterior com GBS, rastreio positivo, sem rastreio mas com risco (trabalho de parto antes de 37 semanas, ou febre no TP, ou RPMO acima de 18 horas) Não precisa receber: CST eletiva, Swab negativo há menos de 5 semanas, sem rastreio mas sem fator de risco.
81
Vacinas permitidas na gestação (5)
``` dT/dTPa anti hepatite B Influenza Meningocócica Raiva ```
82
Vacinas que devem ser rotina na gestação
dT/dTPa (TODA gestante deve receber ao menos uma dTPa a partir de 20 semanas, mesmo se já tem esquema completo) Hepatite B (se não foi vacinada ainda, vacinar) Influenza (gestante recebe na campanha anual)
83
Mulher com queixa de incontinência urinária, exames para pedir?
Urocultura e parcial de urina Cistoscopia se alguma possibilidade de câncer de bexiga (>50 anos, irritação súbita, hematuria, tabagista). Urodinamica se precisar confirmar o tipo de incontinência (clínica mista, ou IUE sem perda no exame físico, falha de tratamento clínico).
84
Incontinência urinária de esforço, quais são os dois tipos, qual o tratamento
Mecanismos: por hiper mobilidade do colo vesical (pressão de perda >90) ou por defeito esfincteriano (pressão de perda <60) Tratamento: primeiro clínico (perda de peso, fisioterapia). Cirúrgico é sling.
85
Drogas eficazes no tratamento de Incontinência urinária de esforço
``` Duloxetina (mas não é indicada por aumentar risco de suicídio). Alfa agonistas (mas não são indicados por aumentarem risco de AVEi). ```
86
Tratamento para bexiga hiperativa (
Sempre clínico Gerais: perda de peso, reduzir cafeína e tabaco, fisioterapia. Medicações: oxibutinina, tolterodina, darifenacina, triciclicos.
87
Aparelho de suspensão uterino
São os ligamentos Anterior: pubovesicouterino Laterais: parametrios Posterior: uterossacros.
88
Diafragma pélvico
elevador do ânus (iliococcigeo, pubococcigeo, puborretal) e coccigeo.
89
Tratamentos cirúrgicos nas distopias genitais
Prolapso uterino: histerectomia vaginal. Se jovem e nuligesta, cirurgia de Manchester. Prolapso de cúpula: fixação no promontorio. Prolapso anterior: colporrafia anterior. Prolapso posterior: colporrafia posterior.
90
Estadiamento de prolapso genital
1: acima de -1 2: entre -1 e +1 3: >= +2 mas não total 4: total (zero é a caruncula himenal)
91
Quando defino amenorréia primária (e começa a investigar)
A partir de 14 anos sem menstruação e nenhum carácter sexual secundário. A partir de 16 anos sem menstruação (mesmo com desenvolvimento sexual)
92
Sequência de investigação numa amenorréia secundária
Primeiro, bHCG. Dosar TSH e prolactina. Próximo, teste da progesterona. Teste do estrogênio com progesterona. Dosagem de FSH (central ou periférico?) Teste do GnRH (hipófise ou hipotálamo?)
93
Amenorréia primária, anosmia, cegueira para cores
Síndrome de Kallmann
94
Menina 17 anos sem caracteres sexuais secundários. FSH e LH elevados. O que pode ser?
Alguma disgenesia gonadal. Solicitar cariótipo. Exemplos: Turner (45 X0), é o mais comum. Síndrome de Swyer (46 XY).
95
Menina de 17 anos com caracteres sexuais secundários, nunca menstruou. O que pode ser?
Má formação Mulleriana (ex: síndrome de Roktansky). | Ou insensibilidade androgênica (Síndrome de Morris, o pseudohermafroditismo masculino).
96
Suspeita de SOP, que exames pedir primeiro?
Exames para excluir outras causas de hiperandrogenismo e anovulação: TSH, prolactina, cortisol, 17-OH-progesterona
97
Como diferenciar síndrome do ovário policístico de hiperandrogenismo de causa adrenal?
Dosagem de 17-OH-progesterona (aumento significa hiperplasia adrenal congênita) Dosagem de SDHEA (androgênio exclusivo da supra renal, relacionado a tumores da glândula)
98
Avaliação básica de infertilidade do casal
Considerando pelo menos um ano de tentativas sem anticoncepção alguma, 2-3 relações por semana: Espermograma Dosagens hormonais (FSH, TSH, prolactina, progesterona de segunda fase) USTV, histerossalpingografia
99
Pode colocar DIU pós parto?
Sim, se for dentro de 48 horas. | Não pode colocar no período entre 48 horas e 4 semanas do pós parto.
100
Categoria 4 para contracepção com progesterona
Câncer de mama atual
101
Laqueadura: pré requisitos? Pode fazer na cesária?
Precisa ter > 25 anos ou pelo menos dois filhos. E ter um prazo de 60 dias entre a vontade e o procedimento. Não se pode fazer durante a cesária, exceto em situação de alto risco em gestações futuras ou cesariana de repetição.
102
Anticoncepcionais combinados orais diminuem os riscos de
Câncer de ovário, Câncer de Cólon, Câncer de endométrio DIP
103
Manobras de Leopold
1° Situação (duas mãos no fundo uterino) 2° Posição (uma mão ao longo de cada lado do útero) 3° Apresentação e mobilidade (uma mão no polo inferior) 4° Insinuação (Duas mãos na pelve)
104
Conjugadas do trajeto do parto
Obstétrica: é a que importa, mas não dá pra medir. Da face interna do púbis ao promontório (média 10,5) Diagonal: dá pra medir, da margem inferior do púbis ao promontório. É 1,5 cm maior que a obstétrica (média 12)
105
Menor diâmetro da pelve no trajeto do parto
Diâmetro transverso entre as espinhas isquiáticas
106
Tempos do parto
Principais: Insinuação, Descida, Desprendimento (da cabeça), Restituição (rotação externa da cabeça) Acessórios: Flexão, Rotação interna, Deflexão, Desprendimento dos ombros
107
Diagnóstico de RPMO
padrão ouro = exame especular com saída de líquido pelo colo Auxiliares: teste da nitrazina (pH alto), teste da cristalização, alfa microglobulina placentária, ecografia.
108
Conduta da RPMO
Com corioamnionite? Antibiótico e resolução da gestação. Sem corioamnionite? >32/34semanas: interrupção na gestação e profilaxia GBS 24-32/34 semanas: corticóide (2 doses) + antibiótico
109
Indução de parto
Bishop >=9 ocitocina Bishop desfavorável Misoprostol Não pode Misoprostol se houver cicatriz uterina Opção é Método de Krause (sonda de Foley)
110
Conduta no TPP
24-34 semanas: Corticóide (betametasona 2 doses), tocólise. Sulfato de magnésio se <32. >34 semanas: Parto e avaliar profilaxia GBS (se não coletado, fazer profilaxia)
111
Principal fator de risco de trabalho de parto prematuro
Parto prematuro anterior
112
Exames preditivos de TPP
Comprimento do colo uterino (<25 mm) Presença de fibronectina fetal. São indicados para mulheres com alto risco de TPP ou sintomáticas.
113
Tocolíticos e contraindicações
Beta agonista: DM e EAP Indometacina: gestação > 32 semanas Nifedipina: Hipotensão ou ICC Atosiban: é caro
114
Manobras para distocia de ombro
MC Roberts (hiperflexao e abdução das coxas) Pressão supra púbica Jacquemier
115
Manobras na cabeça derradeira
Manobra de Bracht Manobra de Liverpool Fórceps de Piper