GINECOLOGIA E OBSTETRICIA Flashcards

(117 cards)

1
Q

Quando realizar exames de mamas nas grávidas?

A

Na primeira consulta e no último trimestre

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2
Q

Método de rastreamento do câncer de coloco de útero?

A

exame citopatológico (exame de Papanicolaou)

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3
Q

O que acontece nos dias do puerpério fisiológico?

A

Nos primeiros 3 dias do pós-parto, tem-se a loquiação rubra (locchia rubra).
Do 3o ao 10o dia, tem-se a locchia fusca, de coloração acastanhada.
Entre o 10o e o 21o dia, tem-se a locchia flava (loquiação amarela), de aspecto purulento e com odor semelhante a queijo.
A partir do 21o dia, tem-se a locchia alba (loquiação branca)

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4
Q

Qual a classificação do puerpério?

A

• Puerpério imediato: 1o ao 10o dia.
• Puerpério tardio: 11o ao 42o dia.
• Puerpério Remoto: a partir do 43o dia

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5
Q

Exames de ultrassonografia e época de realização?

A

Ultrassonografia obstétrica transvaginal: até 10 semana

Ultrassonografia morfológica de 1 trimestre: 11 semanas e 3 dias a 13 semanas e 6 dias

Ultrassonografia morfológica de 2 trimestre: 20 a 24 semanas

Ultrassonografia obstétrica: após 34 semanas

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6
Q

Qual o período de faixa etária que a mulher entra na menopausa?

A

Dos 45 aos 55 anos

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7
Q

Ausculta do bcf?

A

110 a 160 bpm

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8
Q

O que fazer quando Beta hCG negativo e atraso menstrual?

A

Repetir o Beta hCG em 15 dias

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9
Q

Periodicidades das consultas no pré natal?

A

Até 28° semana: mensalmente
28° até 36°: quinzenalmente
36° até 41°: semanalmente

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10
Q

Cálculo da idade gestacional pela DUM?

A

Conta quantos dias desde a DUM até à data atual e divide por 7.

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11
Q

Cálculo da idade gestacional pelo ultrassom?

A

Conta os dias da data do exame até o dia atual e divido por 7. O resultado somo com a semana da gestação que estava quando fez o exame.
Ex: dias DUM até data atual /7 = resultado + ig no dia em que realizou o exame

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12
Q

Erro do ultrassom?

A

<9 semanas: erro de 5 dias
<14 semanas: erro de 7 dias

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13
Q

Altura uterina com >P90

A

Feto GIG - macrossomia fetal
Polidrâmnio (líquido aumentado)
Gemelaridade
Leiomiomatose

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14
Q

Quando ocorre a movimentação fetal?

A

Começa em torno da 18-22 semana gestacional

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15
Q

Hemoglobina normal em gestante?

A

Até 11

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16
Q

Suplementação na gravidez?

A

Ácido fólico 400mcg/dia
Ferro 30 mg/dia

O ideal seria manter o ácido fólico até o final da gestação. Pois no final da gestação, tem estudos, em que ele ajuda a evitar deficiência por ferro.

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17
Q

Quais são as 5 vitalidades fetal que é avaliado no perfil biofísico fetal (PBF) ?

A

1 - cardiotocografia
2-movimentos respiratórios
3- movimentos somáticos
4- tônus (parâmetros agudos)
5- líquido amniótico (parâmetros crônicos)

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18
Q

Opções de tratamento de DM gestacional?

A

1° opção: insulina (onlabel)
2° opção: Metformina (oflabel)

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19
Q

Quando é feita a primeira isoimunização na gestante com imunoglobulina Anti-D?

A

28° semana toda grávida faz
No pós parto só em RN + e mãe - ou fator Rh desconhecido

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20
Q

Mulher Rh - recebe imunoglobulina na 28°semana e o coombs indireto do 3°trimestre + com RN +.
Neste caso, faz imunoglobulina no pós parto?

A

Sim, pois positivou o coombs devido à imunoglobulina da 28°semana. Portanto, faz a imunoglobulina no pós parto.

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21
Q

Ectocervice e endocérvice ?

A

Ectocérvice: OE ao fundo de saco
Endocérvice: OE ao orifício interno

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22
Q

Vacinas não vivas que grávidas podem tomar?

A

HVo3I10M com Haemophilus
- Hepatite B
- Poliomielite inativada (VOP)
- TRIPLICE bacteriana ( tétano, dT e dTpa,)
- influenza
- pneumo 10
- meningo C
- anti- Haemophilus
-covid

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23
Q

Quando pedir a sorologia para Sifilis?

A

Na primeira semana
Com 28 semanas
Parturição

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24
Q

Exames de pré natal do primeiro trimestre?

A

Hemograma, tipagem sanguínea e fator Rh, coombs indireto (se for Rh negativo)
Glicemia em jejum
Teste rápido de triagem para Sifilis e ou VDRL
Teste rápido diagnóstico anti-HIV
Anti-HIV
Toxoplasmose IgM e IgG
Sorologia para hepatite B (Hb1Ag)
Urocultura + urina tipo I
Ultrassonografia obstétrica
Citopatológico de colo de útero (se for necessário)
Exame de secreção vaginal (se houver indicação)
Parasitológico de fezes (se houver indicação)

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25
Exames pré natal do 2 trimestre?
Teste de tolerância p/glicose com 75mg (se glicemia estiver acima de 85 ou se houver fator de risco) Coombs indireto (se for Rh negativo)
26
Exames do pré-natal do 3 trimestre?
Hemograma, glicemia em jejum Coombs indireto (se for Rh negativo) VDRL, ANTI HIV sorologia para hepatite B Repita o exame toxoplasmose se IgG não reagente Urocultura + urina 1 Bacterioscopia de secreção vaginal
27
O que prescrever para prevenir parto pré-termo?
Progesterona micronizada até a 34/36°semana de gestação
28
O que deve ser adm em partos prematuros para prevenir paralisia cerebral nos RN?
Sulfato de magnésio endovenoso
29
O que é conização?
Remoção de uma parte do colo de útero em forma de cone
30
Iminência de pré-eclâmpsia acima de 37 semanas. Qual a conduta?
Resolução do parto ( não imediata), se condições obstétrica ok.
31
Quando o DIU de cobre não poderá ser inserido no pós parto?
- suspeita de infecção (corioamionite) - bolsa rota > 18 horas (amniorrexe)
32
Quando realizar o parto do DMG controlado com MEV, mal controlado e controlado com insulina?
Controlado com MEV: aguardar até 41 semanas, parto espontâneo. induzido antes das 39 semanas. mal controlado: maturidade com 37 semanas de gestação Insulina: entre 39 e 39 e 6 dias.
33
Explique sobre período expulsivo (dilatação total)
Em mulher que já teve parto vaginal prévio dura em média 1 hora. Caso tenha sido realizado analgésicos pode durar 2 horas. Acima de 2 horas é considerado PERÍODO EXPULSIVO PROLONGADO
34
+ 3 de Delee e período expulsivo prolongado. Qual a conduta?
Parto vaginal operatório (vácuo-extrator ou fórceps)
35
Qual medida deve ser tomada após o período expulsivo terminar?
Tração contínua do cordão umbilical Ocitocina 10 UI Intramuscular após o clampeamento oportuno do cordão umbilical.
36
Sinais e sintomas da TRICOMONÍASE VAGINAL?
Corrimento vaginal com odor fétido Ph vaginal 5,5 Imagem de colo em framboesa Sem sinais sugestivos de DIP
37
Tratamento para TRICOMONÍASE VAGINAL?
METRONIDAZOL 400mg 12/12h durante 7 dias
38
Sangue em cavidade abdominal + imagem anexial + BHCG positivo
Gestação ectópica rota
39
Métodos contraceptivos no puerpério
Injetável mensal: contraindicado no puerpério + amamentação Implante subcutâneo: qualquer momento do puerpério DIU: 48 horas pós parto ou depois de 30 dias
40
Purido vaginal intenso e corrimento vaginal. Hiperemia de vulva e vagina com conteúdo branco espesso. pH vaginal de 4,2. Qual agente etiológico e diagnóstico?
Candidíase Candida Albicans
41
Dor abdome inferior Dor a palpação de anexos Dor à mobilização do colo uterino Temperatura axilar maior que 37,5 Conteúdo vaginal ou secreção endocervical anormal Qual o diagnóstico?
DIP - Doença inflamatória Pélvica
42
Mamografia Bi-RADS 5. Qual a conduta indicada?
Investigação histológica
43
Período de puerpério com HAS na gestação. O que fazer?
À hipertensão gestacional é reclassificada 12 semanas após parto e a manutenção de níveis elevados de PA reclassifica para HAC
44
Pela curva temo um feto pequeno para idade gestacional, oligoâmnio e restrição de crescimento intrauterino. Qual exame complementar deveremos solicitar para confirmar as hipóteses diagnósticas?
US obstétrico
45
Em trabalho de parto com idade gestacional > 34 semanas. Qual a conduta?
PARTO. antibioticoterapia - penicilina cristalina ou ampicilina E internar para assistência ao trabalho de parto
46
Quando há indicação formal de corticoterapia para bebês para "amadurecer os pulmões"?
A corticoterapia para bebês: abaixo de 34 semanas de IG.
47
Que medicação deveria te sido iniciada durante o pré-natal para diminuir risco de pré-eclâmpsia? Quais os critérios para usar essa medicação? Qual período ideal da gestação que tal medicação deveria ter sido utilizada?
AAS em baixa dose 75 a 150mg 1x/dia + carbonato de cálcio 1,5 a 2,0g por dia Nuliparidade e idade maior que 35 anos 12 a 36 semanas de gestação
48
Parto que ocorre em menos de 4h de fase ativa?
Parto taquitócito
49
Como é classificada a HAS que surge após 20 semanas, sem lesão de órgão-alvo ?
Hipertensão arterial gestacional
50
Cistite em gestante. Quais são os medicamentos de escolha?
NITROFURANTOÍNA CEFALEXINA
51
4 fases do parto?
1° fase: dilatação 2° fase: expulsão 3° fase: segundamento/ dequitação da placenta 4° fase: 4° período (Greenberg)
52
O que se deve aferir nos marcadores ultra-sonográficos para rastreamento de SD de Down?
Osso nasal e TN ( translucência nucal)
53
Sequência das loquiações no puerpério fisiológico?
RUBRA FUSCA FLAVA ALBA
54
Quando termina o primeiro período do parto ?
Dilatação completa da cérvix
55
Quando internar umas grávida com DM?
Glicemia: <50mg/dL ou >200 mg/dL
56
Metas de controle glicêmico durante o parto?
72 a 126 mg/dL
57
Quando fazer a glicemia de jejum ou TOTG no pós-parto?
6 semanas pós parto E avaliação no mínimo a cada 3 anos
58
Quais testes fazer em caso de Rotura Prematura Membranas oculares?
Prova de ferro Teste de nitrazina Teste de cristalização USG
59
Conduta em RPM - todos os casos?
Internação Avaliação vitalidade fetal : CTG, USG Rastreio infeccioso: urina 1 + urocultura, proteína C reativa, swab vaginal/Anal --> SGB
60
Qual a profilaxia para infecção EGB na ausência de resultado recente negativo de cultura ?
Penicilina cristalina 5 milhões de UI EV dose de ataque 2,5 milhões de UI EV 4/4h Ampicilina 2g EV dose ataque 1g de 4/4h Até o parto/resultado de cultura/término de tratamento
61
O que predomina fundamentalmente na pré-eclâmpsia?
Vasoespasmo
62
Elemento de referência para avaliar o plano de descida da apresentação durante o trabalho de parto?
Espinha ciática
63
Qual aferição fetal é a mais fidedigna para ajuizar a idade gestacional?
Comprimento céfalo-nádegas (CCN)
64
Parâmetros avaliados no índice de BISHOP
Dilatação Esvaecimento Consistência Posição do colo Altura da apresentação
65
O que é DIP II na cardiotocografia?
DIP II: insuficiência placentária
66
Quantas vezes pesquisa diabetes no pré natal e quando pesquisa?
Realizar duas vezes a glicemia de jejum (1° consulta e ao redor de 20 semana de IG) E realizar se positivo o GTT 3h, com 26 semanas para o diagnóstico de diabetes gestacional
67
Conduta em urgência hipertensiva assintomática em gestantes?
- internação - anti-hipertensivos de uso agudo: nifedipina ou hidralazina - colher exames se comprometimento sistêmico - avaliar vitalidade fetal
68
Causas de hemorragia puerperal
Atonia uterina Restos placentários Trauma de trajeto Discrasia sanguínea
69
Conduta em restrição de crescimento fetal (RCIU) ?
US para avaliar vitalidade fetal Doppler de Arterial umbilical, cerebral média e ducto venoso PBF - perfil biofísico fetal
70
Conduta com pré-eclâmpsia prévia ?
Profilaxia a partir da 12° semana com AAS e cálcio
71
Como é a contaminação da toxoplasmose??
Fecal-oral Fezes de gatos Carnes mal passadas
72
Tratamento da toxoplasmose na gestante?
- Até o 3° mês: ESPIRAMICINA 500mg 2cps 8/8h - 3º mês até 30 dias antes do parto: SULFADIAZINA + PIRIMETAMINA + ÁCIDO FOLÍNICO - Nos últimos 30 dias antes do parto: volta com ESPIRAMICINA
73
Tríade da pré-eclâmpsia?
P.A alterada Edema Proteinúria
74
Conceito de climatério ?
40-65 anos Transição do período fértil para o período de total falência ovariana
75
Conceito de menopausa?
Última menstruação Confirmada após 12 meses de amenorréia
76
Conceito de menopausa precoce?
Quando ocorre antes dos 40 anos
77
Sintomas do climatério?
Fogachos, sudorese e palpitações Labilidade emocional, depressão Diminuição da libido Infertilidade Atrofia de pele
78
Quais cuidados específicos temos que ter no período do climatério?
Rastreio de condições clínicas prevalentes: IST, osteoporose, Oncológicos Mudanças no estilo de vida
79
Quando e como se faz o rastreio do câncer de mama ?
Rastreio: exame físico + mamografia A partir dos 50 anos segundo o INCA Bienal Termino aos 69 anos
80
Evitar exposição. Qual é o nível de prevenção?
Prevenção primária
81
Diagnóstico precoce. Qual o nível de prevenção?
Prevenção secundária
82
Prevenção de recidiva. Qual o nível de prevenção?
Prevenção terciária
83
Fatores de risco Câncer de Mama?
História familiar de câncer de mama ou ovário Mutações genéticas Biópsia de mama com HIPERPLASIA ATÍPICA ou CLIS Monarca precoce Menopausa tardia Tratamento hormonal combinado na menopausa
84
Classificação mamografica dos nódulos e calcificações?
BI-RADS II: BENIGNO BI-RADS III: Provavelmente benigno BI-RADS IV: suspeito de malignidade BI-RADS V: altamente suspeito de malignidade
85
Conduta a partir da classificação do Bi-RADS
I: rotina, anual a partir dos 40/50 anos II: rotina ou a critério médico III: seguimento em curto prazo: 6,12,24 e 36 meses. Após 24 ou 36 meses não havendo modificações da imagem, classificar como II. IV: classificar em 4A, 4B e 4C e biópsia V: biópsia VI: planejamento de cirurgia
86
Motivos de sangramento vaginal de primeiro trimestre?
Implantação da gravidez Abortamento espontâneo Gravidez ectópica Doença trofoblastica
87
Definição de aborto?
Antes das 20 semanas ou <500g
88
Fatores de risco para gravidez ectópica
Gravidez ectópica anterior Cirurgia tubária anterior DIU
89
USG COM MASSA ANEXIAL + LÍQUIDO LIVRE BETA- HCG positivo Atraso menstrual + sangramento + dor pélvica Qual o diagnóstico?
Gravidez ectópica
90
Qual o valor do Beta-hCG quantitativo na gravidez ectópica?
Maior ou igual 3.500 mUI
91
CLASSIFICAÇÃO HISTOLÓGICA DA DOENÇA TROFOBLASTICA GESTACIONAL
Mola HIDATIFORME: parcial ou completa -> alterações degenerativas benignas MOLA INVASORA: neoplasia trofoblastica gestacional -> processo neoplásico com estrutura vilosa preservada e invasão local CORIOCARCINOMA: neoplasia trofoblastica gestacional -> neoplasia maligna Tumor trofoblastico do Sítio Placentário
92
Quadro clínico de doença trofoblastica gestacional?
Amenorréia seguida de: - sangramento genital - ausência de batimentos cardiofetais - volume uterino desproporcional à idade gestacional: discrepância maior ou igual 4 sem - dor em hipogástrios
93
Como faz o diagnóstico da doença trofoblastica gestacional?
Quadro clínico Altos niveis de beta hCG plasmático US: placenta heterogênea, aumentada de volume Anatomopatologia: material eliminado ou esvaziamento uterino
94
Tratamento da doença trofoblastica gestacional?
- interrupção da gestação por vacuoaspiração uterina e curetagem - tratamento das complicações clínicas: anemia, infecção, hipertensão etc
95
Como é o seguimento ambulatorial da doença trofoblastica gestacional?
-anamnese: investigar sangramento anormal por mais de 6 semanas - exame físico: involução das estruturas pélvicas e lesões vaginais - dosagem de beta-hCG: 48h após o esvaziamento, semanal até 3 negativas, mensal por 6 a 12 meses - anticoncepção por 12 meses - necessidade de quimioterapia (METOTREXATO)**
96
Conduta sangramento de primeira metade da gestação?
- checagem de tipagem sanguínea e fator Rh: profilaxia da aloimunização Rh -checagem de sorologias: profilaxia de IST - orientação de anticoncepção - checagem do anatomopatológico - tratamento de causas específicas
97
Principais causas de sangramento na segunda metade da gestação?
Descolamento prematuro de placenta Placenta prévia Ruptura uterina
98
Causas de descolamento prematuro de placenta?
Fragilidade vascular Malformações dos vasos Patologia de base
99
Fatores de riscos para descolamento de placenta?
- síndromes hipertensivas - cesariana anterior - corioamniorrexe prematura - trombofilias hereditárias - traumas - Uso de drogas: cigarro, etc
100
Diagnóstico de descolamento de placenta através do exame físico?
- hipertonia uterina - sangramento genital - AU maior que a esperada - desaceleração da BCF ou ausente
101
Explique a hipertonia uterina no descolamento de placenta?
Lesão vascular com sangramento leva a uma irritação miometrial causando a hipertonia
102
Qual exame complementar para diagnóstico de descolamento de placenta?
ECOGRAFIA
103
Explique a classificação de SHER no descolamento de placenta?
Grau I (leve) - sangramento discreto, aumento da atividade uterina, coleção retroplacentaria ou diagnóstico retrospectivo Grau II (intermediário) - quadro clínico clássico, com feto vivo Grau III (grave) - óbito fetal IIIa: sem coagulopatia IIIb: com coagulopatia
104
Conduta no descolamento prematuro de placenta?
- internação imediata - condutas clínicas e obstétricas devem ser simultâneas - monitorização dos sinais vitais maternos e da FCF
105
Tratamento do descolamento de placenta grau I?
Avaliação da US e vitalidade fetal Avaliação de coagulopatia materna Corticoindução da maturidade fetal Tocolise se necessário Resolução da gestação na maturidade
106
Tratamento do descolamento de placenta grau II?
Amniotomia Resolução da gestação Via de parto mais rápida: via vaginal se parto iminente
107
Tratamento do descolamento de placenta grau III?
Amniotomia Resolução da gestação Avaliar via de parto: via vaginal se até 4 a 6 horas
108
Complicações de descolamento prematuro de placenta?
Coagulopatia Atonia uterina Prematuridade Morte fetal / materna
109
Complicação de coagulação no descolamento prematuro de placenta?
UTERO DE COUVELAIRE
110
Implantação da placenta no seguimento uterino infeirior <2 cm do orifício interno do colo uterino. Qual o diagnóstico?
Placenta prévia
111
O que é acretismo placentário?
Situação anormal quando a placenta adere ao UTERO, infiltrando na musculatura do útero, podendo até atingir outros órgãos da pelve da mulher.
112
Qual a faixa etária e periodicidade para o rastreio do câncer de colo de útero?
Entre 25 e 64 anos e atividade sexual ativa. A cada 3 anos, após 2 exames anuais sem anormalidades
112
Medidas a serem tomadas a partir do diagnóstico de trabalho de parto prematuro?
1.internação 2.coleta de exames 3.ampicilina ou penicilina cristalina 4.tocólise: nifedipina 5.avaliação vitalidade fetal 5.monitorização materna
112
COMPLICAÇÕES NEONATAIS E A LONGO PRAZO DA PREMATURIDADE?
Óbito Desconforto respiratório Enterocolite necrotizante Retardo no desenvolvimento neurológico Hemorragia intraventricular Retinopatia Sepse
112
2 fatores de risco para diabetes MELLITUS gestacional?
macrossomia fetal prévia Obesidade
112
Repercussões perinatais do DMG?
- alteração no crescimento fetal e neonatal - Polidrâmnio - trabalho de parto pré-termo - óbito fetal e neonatal - hipoglicemia neonatal - icterícia neonatal
113
Conduta em criança com quadro de Sifilis congênita?
Investigação com: Hemograma completo RX de ossos longos LÍQUOR E VDRL no líquor Tratar com: PENICILINA CRISTALINA OU PROCAÍNA