Glomerulopatias Flashcards

(83 cards)

1
Q

Substâncias que são trocadas no TC proximal

A

Na+, HCO3-, glicose, aminoácidos, fosfato, ac urico

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2
Q

Substâncias que são trocadas na alça de Henle

A

Na+, K+, Cl-

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3
Q

Substâncias que são trocadas no TC distal

A

Na+, Ca++

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4
Q

Substâncias que são trocadas no tubo coletor

A

Na em troca de H+ ou K+, H2O

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5
Q

Significado de padrão linear na imunofluorescência

A

Lesão na membrana basal

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6
Q

Quais são as 5 síndromes/distúrbios de lesão renal?

A
1 - síndromes glomerulares
2 - síndromes tubulares
3 - síndromes vasculares
4 - distúrbios eletrolítios/AB
5 - síndrome urêmica
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7
Q

Do que é formada a membrana glomerulo-capilar?

A

endotelio + membrana basal + fenda de filtração dos podócitos

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8
Q

Qual a clínica de necrose de papila?

A

hematúria + dor lombar

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9
Q

Sinônimo de síndrome nefrítica

A

Glomerulonefrite difusa aguda (GNDA)

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10
Q

Manifestação clínica da síndrome nefrítica

A

oligúria
HAS
edema
hematúria

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11
Q

Laboratório da síndrome nefrítica

A
hematúria dismórfica (ou glomerular)
piúria (leucocitúria)
cilindros hemáticos
proteinúria subnefrótica (150 mg - 3,5 g/dl)
aumento de ureia e creatinina
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12
Q

Principais etiologias da síndrome nefrítica

A

glomerulonefrite pós estreptocócica (GNPE) - principal
Glomerulonefrite não pós estreptococica
- infecciosa
- sistemica (Goodpasture, LES, Henoch Sholein)
- primária (Berger)

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13
Q

Do que é formado os cilindros hialinos e significado

A

proteínas de Tamm Hosfall
não tem significado clínico
presente em quelquer pessoa

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14
Q

Faixa etária mais comum da Glomerulonefrite pós estreptococica

A

2-15 anos

predomínio sexo masculino

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15
Q

A Glomerulonefrite pós estreptococica é uma sequela de qual agente etiológico?

A

Streptococcus pyogenes (streptococcus beta-hemolítico do grupo A)

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16
Q

Período de incubação do Strepcoccus pyogenes

A

faringe 7 a 21 dias

pele 15 a 28 dias

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17
Q

Clínica da Glomerulonefrite pós estreptococica

A

síndrome nefrítica

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18
Q

Diagnóstico da Glomerulonefrite pós estreptococica

A

4 perguntas:

  • faringite ou piodermite recente?
  • período de incubação é compatível?
  • a infecção foi estrepcocócica?
  • houve queda transitória do C3?
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19
Q

Marcadores sorológicos para infecção estreptocócica

A
antiestreptolisina O (ASLO) - melhor para faringe
anti-DNAse B - melhor para pele
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20
Q

História natural da Glomerulonefrite pós estreptococica

A
oligúria - até 7 dias
Hipocomplementemia - até 8 semanas
HAS e hematúria macro - até 4 semanas 
hematúria microscópica - 1 a 2 anos
proteinúria < 1 g/d - 2 a 5 anos
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21
Q

Quando fazer biopsia para diagnóstico de Glomerulonefrite pós estreptococica?

A
anúria/IR acelerada
oligúria > 1 sem
hipocomplementenemia > 8 sem
proteinúria nefrótica
hematúria macroscópica/HAS > 4sem
Evidência de doença sistemica
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22
Q

O que aparece na biopsia da Glomerulonefrite pós estreptococica?

A

padrão proliferativo-difuso MO

giba (humps) ME - patognomonico

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23
Q

Tratamento da Glomerulonefrite pós estreptococica

A
Restrição hidrossalina
Diuréticos - furosemida
Vasodilatadores - Hidralazina
Diálise - se necessário
ATB - penicilina benzatina
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24
Q

Por que usar ATB na Glomerulonefrite pós estreptococica?

A

medida epidemiológica
evitar transmissão para outras pessoas
Não faz diferença na história natural da doença e não previne

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25
Sinônimo da doença de Berger
Nefropatia por IgA
26
Fisiopatologia da doença de Berger
Depósito de IgA no mesângio
27
Faixa etária da doença de Berger
10-40 anos | predomínio sexo masculino
28
Clinica da doença de Berger
hematúria macroscópica recorrente - após fatores precipitantes hematúria microscópica persistente Síndrome nefrítica ou nefrótica (10%)
29
Diagnóstico da doença de Berger
clínica +: - complemento normal - aumento de IgA no sangue e pele certeza = biopsia
30
Tratamento da doença de Berger
``` não tem tratamento específico acompanhamento corticoide se: - proteina > 1g/dl - HAS - Cr> 1,5 - alterações sugestivas de mau prognostico IECA/BRA se: - proteina > 1 g/dl - HAS ```
31
Fatores de pior prognóstico da doença de Berger
``` sexo masculino idade avançada hematúria microscópica HAS proteina > 1 g/d Cr>1,5 ```
32
Etiologia da Glomerulonefrite rapidamente progressiva
anti-MBG (10%) imunocomplexos (45%) pauci-imune (45%)
33
O que está presente no glomérulo na Glomerulonefrite rapidamente progressiva
crescentes em > 50% dos glomérulos
34
Faixa etária da doença de Goodpasture
20 a 40 anos | predomínio sexo masculino
35
Clínica da doença de Goodpasture
Glomerunonefrite (pode ser GNRP) hemorragia pulmonar síndrome pulmão-rim
36
Diagnóstico da doença de Goodpasture
anti-MBG + | biópsia renal (padrão IF linear)
37
Tratamento da doença de Goodpasture
Plasmaférese | Corticoide + imunossupressor
38
Patogênese da Hematúria glomerular benigna
defeito na síntese do colágeno IB (esporáidicou ou hereditário)
39
Clínica da Hematúria glomerular benigna
hematúria microscópica | proteinúria leve
40
Diagnóstico da Hematúria glomerular benigna
ME: redução da espessura da MB
41
Tratametno da Hematúria glomerular benigna
Acompanhamento
42
Patogênese do Mal de Alport
defeito grave do colágeno IV (hereditário - ligado ao X)
43
Clínica do Mal de Alport
hematúria surdez anormalidades oftalmológicas DRC
44
Diagnóstico do Mal de Alport
Teste genético (pesquisa de mitações do gene COL4) | Biopsia se necessário - MB rasgada
45
Tratamento do Mal de Alport
nefroproteção (se proteinuria) - IECA | suporte
46
Clínica da síndrome hemolítico-urêmica (SHU)
anemia hemolítica plaquetopenia insuficiência renal
47
Principal agente causador de SHU
E. coli O: 157-H7
48
A SHU ocorre mais comumente em qual faixa etária?
Lactente
49
Definição da síndrome nefrótica
Proteinúria > 3,5 g/24h ou 50 mg/kg/24h hipoalbuminemia edema hiperlipidemia/lipidúria (cilindros graxos)
50
Qual a proteína que aumenta na síndrome nefrótica?
alfa-2-globulina
51
Quais proteinas são perdidas na síndrome nefrótica?
``` albumina antitrombina III globulina de ligação da tiroxina proteína fixadora de colecalciferol transferrina imunoglobulina ```
52
Clínica da síndrome nefrótica
``` urina espumosa edema complicações: - trombose venosa profunda (dor lombar, hematúria, piora proteinúria) - infecções - aterogênese acelerada ```
53
Condições da síndrome nefrótica que levam a trombose renal
Nefropatia membranosa GN mesangiocapilar Amiloidose
54
Etiologias da síndrome nefrótica
``` lesão mínima glomeruloesclerose focal e segmentar gn. proliferativa mesangial nefropatia membranosa gn. mesangiocapilar (membranoproliferativa) ```
55
Faixa etária mais comum da Lesão mínima
crianças 1 a 8 anos
56
Tipo de lesão encontrada na doença de lesão mínima
fusão e retração dos processos podocitários (só visualizado em ME)
57
O que pode estar associado a doença de lesão mínima?
Linfoma de Hodgkin | AINES
58
Evolução da doença de lesão mínima
proteiúnia - nada ....
59
Tratamento da doença de lesão mínima
corticoide - resposta dramática
60
Há consumo de complemento na doença de lesão mínima?
Não
61
Faixa etária mais comum da G. esclerose focal e segmentar
adultos
62
Lesão encontrada na G. esclerose focal e segmentar
acometimento focal e segmentar | = lesão mínima nos glomerulos que não estao sendo atingidos pela esclerose
63
Evolução da G. esclerose focal e segmentar
HAS
64
Tratamento da G. esclerose focal e segmentar
corticoide - não responde muito bem | IECA/BRA
65
Há consumo de complemento na G. esclerose focal e segmentar?
Não
66
Faixa etária mais acometida pela nefropatia membranosa
2ª mais comum em adultos
67
Tipo de lesão encontrada na nefropatia membranosa
espessamento da MB
68
O que pode estar associado com a nefropatia membranosa
``` neoplasia (sinal inicial) LES Hep B captopril sais de ouro D-penicilamina ```
69
Evolução da nefropatia membranosa
é a que tem mais risco de evoluir para trombose de veia renal
70
Tratamento
corticoide IECA/BRA profilaxia antitrombótica
71
Há consumo de complemento na nefropatia membranosa?
Não
72
Tipo de lesão encontrada na Gn mesangio proliferativa (membrano proliferativa)
expansão mesangial (duplo contorno MO)
73
O que pode estar associada a Gn mesangio proliferativa (membrano proliferativa)
Hep C
74
Evolução da Gn mesangio proliferativa (membrano proliferativa)
sd nefrítica/nefrótica | complica com trombose da veia renal
75
Tratamento da Gn mesangio proliferativa (membrano proliferativa)
corticoide | IECA/BRA
76
Há consumo de complmento na Gn mesangio proliferativa (membrano proliferativa)?
Sim
77
Evolução da nefropatia diabética
hiperfluxo glomerular - sobrecarga/aumento dos rins microalbuminúria - 30-300 mg/dia - início da lesão renalno diabético proteinúria aumento de Cr
78
Quando pedir microalbuminúria para o paciente diabético?
DM1: 5 anos após o diagnostico DM2: no momento do diagnístic anualmente
79
Tratamento da nefropatia diabética
controle rigoroso da glicemia - HbA1c < ou = 7 IECA/BRA se microalbuminúria controle da PA - < 130x80 restrição proteica
80
Características da amiloidose
síndrome nefrótica com proteinúria intensa
81
Consequencias da amiloidose
trombose da veia renal + IRC com aumento do rim
82
Biópsia da amiloidose
coloração do material pelo vermelho do congo
83
Doenças que cursam com GESF
``` HAS diabetes HIV uso de heroína refluxo vesicoureteral anemia falciforme pós-transplante pré-eclâmpsia ```