grupos Flashcards

(102 cards)

1
Q

As principais características que
encontramos num grupo são:

A

ü Vinculo afetivo;

ü Tarefa ou objetivo em comum;

ü Quantidade de pessoas que não prejudique a comunicação;

ü Enquadramento e o seguimento dessas regras;

ü Interação entre os membros entre si e do grupo como um todo;

ü Preservação da identidade dos integrantes;

ü Presença de formas contraditórias: coesão e desintegração do grupo

ü Campo grupal dinâmico:
fenômenos de fantasias, ansiedades, mecanismos de
defesa

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2
Q

KURT LEWIN

A

Elaborou a Teoria de
Campo, que se baseia em
duas suposições
fundamentais:
a) o comportamento
humano é derivado da
totalidade de fatos
coexistentes;

B) Dinâmica de
grupos (Lewin):
Estuda as relações
entre teoria e
prática. Propõe que
para compreender
os fenômenos do
grupo o observador
participe dele.

Kurt = cortar = campo

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2
Q

BION

A

Mentalidade de grupo: para
Bion, designa que um grupo
constituído como tal e
funciona como uma unidade,
com uma atividade mental
coletiva própria e que muitas
vezes se conflita com a
mentalidade de cada um dos
indivíduos componentes do
todo grupal

BIZON - CHEFE

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2
Q

PRINCIPAIS TEÓRICOS DOS ESTUDOS GRUPAIS

A

KURT LEWIN

BION

PICHON RIVIÈRE

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3
Q

O grupo operativo é _____

A

constituído de pessoas reunidas com um objetivo
comum, chamado de “grupo centrado na tarefa que tem por finalidade
aprender a pensar em termos de resolução das dificuldades criadas e
manifestadas no campo grupal”.

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3
Q

PICHON RIVIÈRE

A

O grupo se estabelece
quando um conjunto de
pessoas motivadas por
necessidades semelhantes
se une em torno de uma
atividade específica, em
tempo e espaço
determinados,
estabelecidos entre elas. A
técnica de grupo operativo

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3
Q

Uma das metodologias
que ele desenvolveu é a dos grupos operativos (falaremos mais sobre eles adiante). Vamos
explorar o conceito central que fundamenta o funcionamento desses grupos: ____

A

os Esquemas
Conceituais Referenciais Operativos (ECROS).

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3
Q

(ECROS).

A

Esquemas
Conceituais Referenciais Operativos

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4
Q

ECROS são

A

conjunto de experiências,
conhecimentos e afetos com os quais o sujeito pensa, sente e age.

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5
Q

Porta voz

A

aquele que enuncia/denuncia os problemas grupais e expõe o
que outros membros pensam e sentem;

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5
Q

Nos grupos, acontece uma distribuição de papéis grupais. Deve-se observar se existe
uma fixação em alguns deles, pois podem afetar negativamente o grupo em seus objetivos.
Vejamos quais são esses papéis (Zimerman, 1993):

A

Porta voz

Bode expiatório

Radar

Instigador

Sabotador

Líder

Indutor de Coalizões

Atuador pelos demais

Moralista

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6
Q

Bode expiatório

A

se torna depositário das características negativas do
grupo e dos conteúdos inconscientes indesejados, assumindo para si os
“defeitos” dos outros membros. Essa pessoa concentra sobre si as tensões
do grupo; tende a aparecer como “culpada” por situações que são, de fato,
grupais;

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6
Q

Radar

A

membro do grupo que capta os primeiros sinais sutis de tensão
ou ansiedade que começam a surgir. Funciona como caixa de ressonância
e demonstra as ansiedades do grupo;

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7
Q

Sabotador

A

tem atitudes que buscam aliviar a tensão oportunizando ao
grupo a fuga e o não enfrentamento das dificuldades. Assim, age contra os
objetivos do grupo, podendo contribuir para sua divisão. É um obstáculo
para a o cumprimento das tarefas

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7
Q

Instigador

A

perturba o clima grupal elaborando e estabelecendo uma
rede de intrigas entre os membros provocando a divisão do grupo
manifestando e instigando os demais participantes a manifestar sua
insatisfação

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8
Q

Líder

A

surge entre os membros do grupo de forma espontânea e é
seguido pelos demais membros. Essa postura de liderança caminha por dois
vieses; a liderança positiva que motiva e constrói ou a liderança negativa
em que prevalece o egoísmo e a desestruturação do grupo;

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8
Q

Indutor de Coalizões

A

assume para si a tarefa de dissolver conflitos e
disputas atenuando as divergências e promovendo consensos;

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9
Q

Atuador pelos demais

A

atua ou executa tarefas que não são permitidas.
Os demais membros, nesse caso, expressam uma ambivalência de
sentimentos; ao mesmo tempo em que criticam, divertem-se com prazer
perante a situação;

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10
Q

Moralista

A

assume uma postura zelosa da “moral e dos bons costumes”
geralmente este papel fica a cargo da pessoa que está facilitando o grupo

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11
Q

O desenvolvimento de um grupo não acontece de forma linear
mas, em forma _____. Esse processo vem ao encontro do esquema ____
denominado ____, que descreve vetores importantes para analisar os conteúdos
explícitos e implícitos do grupo numa evolução permanente, na qual dialeticamente é
conduzido de forma espiralada, conforme a figura seguir:

A

espiral progressiva

pichoniano

cone invertido

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12
Q

cone invertido

A

Afiliação e pertença:

Cooperação

Pertinência

Comunicação

Aprendizagem

Tele

Verticalidade

Horizontalidade

Coocperaçaõ
Aprendizagem
Pertinência
Tele
Comunicação
Horizontalidade
Aprendizagem

Verticalidade
Horizontalidade

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13
Q

Afiliação e pertença

A

processo pelo qual indivíduos se reconhecem e se integram no
grupo

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14
Q

Pertinência:

A

a ênfase que é dada a tarefa no grupo e como é colocada em prática;

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14
Q

Cooperação:

A

confrontação e articulação das diferentes necessidades dos indivíduos
e do grupo de modo geral;

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14
Comunicação:
acontece de acordo com os elementos: emissor, receptor, mensagem, codificação, decodificação;
15
Aprendizagem:
mudanças ocorridas no processo de adaptação à realidade;
16
Verticalidade:
História de cada integrante interfere no campo grupal;
16
Tele:
aspectos inconscientes da história dos sujeitos que ampliam e distanciam a relação dos membros do grupo;
16
Como vimos, Lewin elaborou a **Teoria de Campo**, que se baseia em duas suposições fundamentais
1) o comportamento humano é derivado da totalidade de fatos coexistentes; 2) esses fatos coexistentes têm o caráter de um campo dinâmico, no qual cada parte do campo depende de uma inter-relação com as demais outras partes
16
Horizontalidade:
situação do vínculo grupal a partir da intersecção das histórias de cada sujeito
17
GRUPOS OPERATIVOS
Grupos operativos voltados ao ensino-aprendizagem Grupos institucionais Grupos comunitários
17
Há duas modalidades de grupo que podem ser classificados de acordo com sua finalidade: ___
grupo operativo ou grupo terapêutico.
18
GRUPOS TERAPÊUTICOS
Grupos de autoajuda: Grupos psicoterápicos propriamente ditos: Orientação analítica: Cognitivo comportamental: Psicodrama: Teoria sistêmica:
19
Grupos operativos voltados ao ensino-aprendizagem
“aprender a aprender” (Zimerman, 2000). A finalidade é a de treinar o grupo para desenvolver uma tarefa comum
19
Grupos institucionais:
grupos realizados em instituições em geral. Nas empresas, o psicólogo organizacional desenvolve trabalhos com colaboradores; nas escolas podem ser realizados grupos de pais, de alunos e/ou de professores etc;
20
Grupos comunitários:
um exemplo clássico são os grupos na área de saúde. Podem ser com adolescentes, gestantes, líderes comunitários, de caráter preventivo, de tratamento ou reabilitação
20
GRUPOS OPERATIVOS TAMBÉM PODEM
TRAZER BENEFÍCIOS TERAPÊUTICOS
21
Grupos de autoajuda:
apresenta benefícios terapêuticos. Segundo Zimerman (2000) possui esse nome porque consiste de pessoas que apresentam o mesmo tipo de necessidades, isto é, são considerados grupos homogêneos. Como exemplos há: alcoólicos anônimos (A. A.), narcóticos anônimos (N.A.) e neuróticos anônimos (N.A.)
22
Grupos psicoterápicos propriamente ditos:
refere-se basicamente ao enfoque teórico-técnico ao qual cada abordagem teórica está fundamentada: psicanalítica, cognitivo-comportamental, psicodrama e sistêmica;
22
Cognitivo comportamental:
tem objetivos claros e estruturados voltados para algum problema ou específico. Utiliza como recursos: psicoeducação, aprendizagem de habilidades sociais, tarefas de casa e automonitoramento etc
22
Orientação analítica
utiliza interpretações para identificar fenômenos grupais (identificação, projeção, fantasias inconscientes etc.);
23
Psicodrama:
busca a ressignificação das experiências de vida através da dramatização. Utiliza como elementos: cenário, protagonista, diretor, ego auxiliar, público e cena.;
24
Homogêneo:
destina-se àquele grupo de pessoas que possuem características comuns. São exemplos: grupos de obesos, deprimidos, psicossomatizadores,
24
Teoria sistêmica:
concebe o grupo como um sistema que está em constante interação, complementação e suplementação dos papéis
24
Fechado:
entende-se que as mesmas pessoas iniciam e terminam juntas, com prazo definido, não podendo entrar novos membros
25
Heterogêneo:
refere-se a pessoas que tenham características diferentes entre si. Por exemplo: um grupo formado por uma pessoa obsessivacompulsiva, outra histérica, e assim por diante
25
processo grupal Os fenômenos que **atuam sobre as pessoas** e sobre o grupo são os **PROCESSOS GRUPAIS**, dentre os quais podemos destacar (Alexandre, 2002)
Coesão social liderança normas tomada de decisão identificação grupal **CITIN** coin anm
25
Aberto:
caracteriza-se por não ter um prazo para o término, além do que permite que entrem e saiam pessoas do grupo.
25
Em suma, a análise dos grupos deve considerar tanto os aspectos lane
internos (papéis, normas, coesão) mais amplos (ideologia, história, marcadores sociais).
26
Tipos de grupos
Homogêneo: Heterogêneo: Aberto: Fechado:
26
robbins grupos formais
GRUPO DE COMANDO GRUPO DE TAREFA
27
GRUPO DE C**O**MAND**O**
Determinado pelo organograma da organização. Ele é composto por pessoas que se reportam diretamente a um executivo. A diretora de uma escola e seus funcionários formam um grupo de comando.
27
GRUPO DE TAREFA
Determinado pela organização, são formados por pessoas que se reúnem para executar uma determinada tarefa. Pode-se dizer que todos os grupos de comando são também grupos de tarefa, mas, como estes últimos podem ir além das fronteiras hierárquicas dentro da organização, o inverso não é acontece.
27
GRUPOS INFORMAIS
GRUPO DE INTERESSE GRUPO DE AMIZADE
27
GRUPO DE AMIZADE
Os membros possuem características em comum, formando alianças sociais que extrapolam o ambiente de trabalho
27
Robbins (2005) define o modelo de cinco estágios de desenvolvimento do grupo:
Primeiro estágio: formação Segundo estágio: tormenta Terceiro estágio: normalização Quarto estágio: Desempenho Quinto: dissolução
27
Segundo estágio: tormenta
que envolve conflitos dentro do grupo. Os membros aceitam a existência do grupo, mas demonstram alguma resistência aos limites impostos à sua individualidade. Além disso, existe um conflito sobre quem controlará o grupo. Quando este estágio estiver concluído, haverá uma hierarquia de liderança relativamente clara
27
GRUPO DE INTERESSE
GRUPO DE INTERESSE
28
Primeiro estágio: formação
caracterizado por uma **incerteza** sobre os propósitos do grupo, sua estrutura e sua liderança. Os membros estão "reconhecendo o terreno" para descobrir quais os comportamentos aceitáveis no grupo. Este estágio termina quando os membros começam a pensar em si mesmos como parte do grupo.
28
Terceiro estágio: normalização
Se desenvolvem os relacionamentos mais próximos e o grupo passa a demonstrar coesão. Existe agora um forte sentido de identidade grupal e de camaradagem. Este estágio se completa quando a estrutura do grupo se solidifica e ele assimila um conjunto de expectativas que definem qual deve ser o comportamento correto de seus membros.
28
Quarto estágio: Desempenho.
A estrutura, neste momento, é totalmente funcional e aceita. A energia do grupo transfere-se, do esforço voltado ao conhecimento e compreensão mútuos de seus membros, para o desempenho da tarefa que deve ser realizada. Para os grupos permanentes de trabalho, o desempenho é o último estágio do desenvolvimento. Porém, para os grupos temporários (comissões, equipes, forças-tarefa e outros), existe o quinto estágio: o da interrupção.
28
Vamos explorar alguns dos principais elementos elementos do grupo EG
Identidade do Papel: Percepção do Papel: Expectativas do Papel: Conflito de Papéis: Normas: Conformidade: Status e Normas: Status e Interação Grupal: Equidade do Status: Tamanho: Coesão
28
Identidade do Papel: EG
: determinadas atitudes e comportamentos efetivos alinhados com um papel. As pessoas são capazes de trocar rapidamente de papel quando percebem que uma situação e seus requisitos requerem mudanças
29
Percepção do Papel: EG
a visão que temos sobre como devemos agir em uma determinada situação. Com base na interpretação de como acreditamos que devemos nos comportar, assumimos certos tipos de comportamento.
29
Expectativas do Papel: EG
forma como os outros acreditam que devemos agir em determinada situação. O comportamento depende do papel definido no contexto em que você age.
29
Conflito de Papéis: EG
quando um indivíduo se confronta com diferentes expectativas associadas aos papéis que desempenha, o resultado é o conflito de papéis. Isto ocorre quando a pessoa percebe que o compromisso com um papel pode tornar difícil o desempenho de um outro.
29
Normas: EG
padrões aceitáveis de comportamento que são compartilhados por todos os membros do grupo. As normas dizem aos membros o que eles devem ou não fazer em determinadas circunstâncias. Do ponto de vista individual, elas dizem à pessoa o que se espera que ela faça em certas situações. Quando aceitas pelos membros do grupo, as normas influenciam o comportamento dos indivíduos com um mínimo de controle.
29
Conformidade: EG
devido ao desejo de aceitação, você se submete às normas impostas pelo grupo.
29
Status e Normas: EG
os membros do grupo que tem maior status costumam ter mais liberdade para se desviar das normas do que os demais.
29
Status e Interação Grupal: EG
a interação entre os membros dos grupos é influenciada pelo status. Mas as diferenças de status, na verdade, inibem a diversidade de ideias e a criatividade nos grupos porque os membros com menor status tendem a ser menos participativos nas discussões.
29
Equidade do Status: EG
é importante que os membros do grupo percebam a hierarquia de status como justa.
30
Tamanho: EG
As evidências indicam que os grupos menores são mais rápidos na realização de tarefas. Mas para a resolução de problemas, os grupos maiores conseguem melhores resultados. Uma das discussões mais importantes em relação ao tamanho de um grupo é a chamada "folga social”. Tratase da tendência que as pessoas têm de se esforçar menos ao trabalhar em grupo do que se estivessem trabalhando sozinhas.
31
Coesão: EG
o grau em que os membros são atraídos entre si e motivados a permanecer como grupo. A coesão é importante porque está relacionada à produtividade do grupo. Para estimular a coesão do grupo, pode-se:
32
O **groupthink** é um fenômeno psicológico que surge quando grupos coesos colocam o **desejo de conformidade e coesão** acima da análise individual de alternativas ou pontos de vista. É entendido como uma desvantagem na tomada de decisão em grupo, pois prioriza o consenso em detrimento do melhor resultado. Portanto, há uma forte pressão por conformidade já que as pessoas priorizam a concordância geral do grupo em vez do melhor resultado. Seguem alguns sinais de groupthink:
Ilusões de Unanimidade Crenças Inquestionáveis Racionalização Estereotipagem Autocensura “Guardiões da Mente” Ilusões de Invulnerabilidade Pressão Direta para Conformidade
33
Ilusões de Unanimidade
os membros acreditam que todos concordam e sentem da mesma maneira. Tornando-se mais difícil falar quando parece que todos no grupo estão na mesma página
34
Crenças Inquestionáveis
os membros ignoram possíveis problemas morais e não consideram as consequências das ações individuais e do grupo.
34
Racionalização
impede os membros de reconsiderar suas crenças e os faz ignorar sinais de alerta
34
Estereotipagem
leva os membros do grupo a ignorar ou até demonizar membros externos que possam se opor ou desafiar as ideias do grupo
35
Autocensura
pessoas com dúvidas escondem seus medos ou apreensões, em vez de compartilhar o que sabem.
36
“Guardiões da Mente”
atuam como censores autoindicados, ocultando informações problemáticas do grupo
37
Ilusões de Invulnerabilidade
membros do grupo ficam excessivamente otimistas e assumem riscos
37
Pressão Direta para Conformidade
membros que questionam são frequentementes vistos como desleais ou traidores
37
O groupthink pode levar a decisões
irracionais ou disfuncionais quando o desejo de harmonia ou conformidade no grupo supera a avaliação crítica e a consideração das informações importantes.
37
1) Formação (Forming):
Nesta fase inicial, os membros estão começando a interagir. Há incerteza sobre os propósitos do grupo, sua estrutura e liderança. Os membros estão “testando as águas” para descobrir quais comportamentos são aceitáveis. É quando eles começam a se ver como parte do grupo.
38
2) Tormenta ou Atrito (Storming):
Caracterizada por conflitos dentro do grupo. Os membros reconhecem a existência do grupo, mas resistem aos limites individuais. Conflitos surgem em relação à liderança e à definição de papéis. É uma fase de medição de forças, estabelecendo uma hierarquia de relações
39
3) Normatização (Norming):
Coesão começa a se formar. Os membros se tornam mais próximos e agem como uma unidade coordenada. Surge um sentido de identidade grupal. As expectativas e normas são definidas, solidificando a estrutura do grupo.
40
5) Interrupção (Adjourning ou Transferência):
Etapa final para grupos temporários. O foco muda do desempenho das tarefas para o encerramento. Sentimentos conflitantes podem surgir, pois o grupo se dissolve e as atividades são concluídas
40
4) Desempenho (Performing):
Nesta fase, a estrutura do grupo é funcional e aceita. A hierarquia e as normas foram estabelecidas. O grupo está coeso e focado nas tarefas a serem realizadas. Em grupos permanentes, essa é a última fase de formação.
40
Nesse sentido, podemos citar três categorias de conflito
Conflito percebido Conflito experienciado Conflito manifesto Conflito **peeem**
41
Conflito percebido
as partes percebem e compreendem que o conflito existe, pois sentem que seus objetivos são diferentes dos objetivos dos outros e que existem oportunidades de interferência ou bloqueio. É chamado de CONFLITO LATENTE;
41
Conflito experienciado
o conflito provoca sentimentos de hostilidade, raiva, medo, descrédito entre uma parte e outra. É chamado de CONFLITO VELADO, pois não é manifestado externamente com clareza;
42
Conflito manifesto
o conflito é expresso através de comportamento de interferência ativa ou passiva, por ao menos uma das partes. É chamado CONFLITO ABERTO
43
A solução dos conflitos exige a tomada de algumas medidas, que seguem as seguintes etapas:
Apuração Negociação Resolução Acompanhamento Conflito aaaa **ANRA**
44
Apuração
A primeira etapa para a gestão de conflitos é apurar os fatos sobre o evento. Isso envolve investigar a natureza e origem do conflito, além de identificar os envolvidos. Em seguida, é preciso conversar individualmente com cada um para ouvir as possíveis versões da história. Nesse momento, é muito importante praticar a escuta empática e a observação atenta, não se prendendo apenas às reclamações.
45
Negociação
A etapa de negociação envolve o desenvolvimento de possíveis soluções para o conflito de forma conjunta. Antes de mais nada, ela exige uma conversa em conjunto, mediada pelo gestor de conflitos. O diálogo deve servir para esclarecer as percepções de ambas as partes. Assim, se garante que haja compreensão das necessidades de cada lado.
46
Resolução
Finalmente, o mediador deve orientar a criação de propostas de solução de forma colaborativa, considerando todos os lados. Muitas vezes, uma das partes terá que abrir mão de alguma exigência. Se esse for o caso, é preciso certificar-se de que os envolvidos estão cientes e de acordo com isso, se comprometendo para que não haja desentendimentos
47
Além de técnicas de administração dos conflitos, existem técnicas de estimulação de conflitos, segundo Robbins (2005), vejamos:
Comunicação Inclusão de estranhos Reestruturação da organização Nomeação de um advogado do diabo
47
Acompanhamento
É preciso fazer um trabalho de acompanhamento, monitorando os possíveis desdobramentos — positivos ou negativos — do conflito e sua evolução, bem como conferir se as propostas estão sendo cumpridas. Vale lembrar que nem todo conflito precisa de uma força-tarefa para ser resolvido. Algumas situações podem ser solucionadas entre os envolvidos, sem que seja necessária a intermediação da empresa.
48
Comunicação
utilização de mensagens ambíguas ou ameaçadoras para aumentar os níveis de conflito
49
Inclusão de estranhos
incluir nos grupos de trabalho funcionários com históricos, valores, atitudes ou estilos gerenciais diferentes daqueles dos seus membros;
49
Reestruturação da organização
realinhamento dos grupos de trabalho, alteração de regras e regulamentos, aumento da interdependência e outras mudanças estruturais similares que rompam o status quo;
50
Nomeação de um advogado do diabo
Designação de um crítico que discuta, propositalmente, as posições defendidas pela maioria do grupo.