Guidelines e Clínica (Abordagem) (D) Flashcards

(102 cards)

1
Q

V/F

O diagnóstico e tratamento precoce do TEP relacionam-se com o prognóstico

A

Verdadeiro

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2
Q

Tríade de Virchow

A

Lesão endotelial vascular; estes venosa; hipercoaguabilidade

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3
Q

Percentagem dos doentes com TEV que apresentam Fator V de Leiden

A

20%

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4
Q

Categorias de fatores de risco secundários

A

Risco alto; risco moderado; risco baixo

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5
Q

Fatores de risco alto

A

Fratura dos membros inferiores; cirurgia ortopédica e trauma; hospitalização por IC/Fa ou EAM <3M; TEP prévio

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6
Q

Risco Moderado

A

Auto-imunes; CVC; Quimioterapia e cancro (+ em doença metastática); IC ou IResp; TSH e Contraceção oral; Infeção (HIV; Pneumonia; ITU); AVC; pós-parto; trombofilia

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7
Q

Risco baixo

A

Acamado >3 dias; Viagens; Cirurgia laparoscópica; obesidade; gravidez; varizes

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8
Q

Cancros mais associados a TEV

A

Ovário; cérebro; pâncreas; hemato

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9
Q

V/F

O tipo de cancro tem relação com o prognóstico de TEP

A

Falso (não necessariamente relacionado)

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10
Q

Percentagens de casos com predisposição genética para TEV

A

20%

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11
Q

Causa genética mais frequente em que indivíduos ?

A

Trombose inexplicável em jovens (<40A); tromboses recorrentes; história familiar

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12
Q

V/F

Todos os doentes com suspeita de causa genética de TEP devem realizar estudo genético.

A

Falso

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13
Q

V/F

A cirurgia cardíaca é fator de risco importante para TEP

A

Falso (baixo risco)

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14
Q

4 situações de risco para TEP

A

Gravidez e Puerpério (5x); Pneumopatia crónica; Cardiopatia (FA); Neoplasias

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15
Q

V/F

O risco de TEP na cesariana é superior ao de parto eutócico

A

Verdadeiro

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16
Q

V/F
A gravidez reune os 3 fatores de Virchow (+ trombina; + fatores pró-coagulantes; - atividade anticoagulante e fibrinolítica).

A

Verdadeiro

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17
Q

V/F

Quase todos os doentes com TEP têm TVP detetável

A

Falso (muitos não)

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18
Q

Percentagem de doentes com TV proximal com TEP assintomático

A

40%

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19
Q

Que percentagem dos TEP tem origem em TVP dos membros superiores

A

10 a 20%

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20
Q

Veias mais envolvidas na TVP pré-TEP

A

Veia ilíaca e femoral; plexos venosos pélvicos (70 a 90%)

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21
Q

Os TEP mais graves estão associados a êmbolos formados nas veias … (proibais/distais).

A

Proximais

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22
Q

Principal causa de morte no TEP grave

A

Insuficiência ventricular direita

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23
Q

V/F

No TEP agudo há diminuição do tempo de contração do VD

A

Falso (aumento do tempo de contração com dessincronização dos ventrículos)

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24
Q

Que mecanismo e alteração estrutural cardíaca pode condicionar hipoxémia grave em caso de TEP e embolização paradoxal ?

A

1/3 dos doentes apresenta foramen ovale patente, com shunt direito-esquerdo

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25
V/F | A ocorrência de enfarte pulmonar tem uma grande efeito na deterioração das trocas gasosas
Falso
26
V/F | Na circulação pulmonar ocorre sobretudo o shunt como causa da hipoxémia
Falso (aumento do espaço morto)
27
V/F | Perante a ocorrência de TEP, a broncoconstrição aumenta a resistência das vias aéreas periféricas
Verdadeiro
28
V/F | Os sintomas e sinais de TEP são específicos
Falso
29
Intensidade da dispneia e localização do TEP
Leve - TEP periférico | Intensa - TEP central
30
Sintomas mais comuns de TEP (maior --> menor)
Dispneia; dor torácica; tosse; hemoptises; sintomas de TVP
31
Sinais comuns de TEP
Taquipneia; fervores; FC>100; febre e S4
32
V/F | No TEP é mais frequente haver S3 que S4
Falso (S4 mais frequente)
33
3 sinais e sintomas de TEP grave
Dispneia; síncope; cianose
34
Critérios para probabilidade de Diagnóstico de TEP
Critérios de Wells (1 ponto por cada fator): TEP/TVP prévio; FC>100; hemoptises; sinais de TVP; imobilização ou cirurgia <4 semanas; neo ativa; Dx alternativo menos provável
35
Classes de probabilidade de TEP pelos Critérios de Wells
Baixa: 0-1 Intermédia: 2-6 Alta - a partir de 7
36
Para que servem os Critérios de Wells modificados ?
Para probabilidade de diagnóstico de TVP
37
Critérios de Wells modificados
(1 ponto) Neo ativa; Imobilização >3 dias ou cirurgia <12 sem; dor no trajeto; edema; volume gemelar >3 cm; veias colaterais superficiais; TVP prévia; Dx tão provável -2 pontos.
38
Classes de probabilidade de TVP pelos critérios de Wells modificados
Não provável: 0-1 | Provável: maior ou igual a 2
39
Percentagem dos TEP que não são maciços
70%
40
V/F | Os TEP não maciços podem ser assintomáticos e levar a HTPulm crónica
Verdadeiro
41
Características do TEP submarino (20-25%)
Doente normotenso com sinais de disfunção do VD (obstrução da artéria pulmonar de 30%)
42
Em que localização o TEP pode ser confundido com dor anginosa ?
TEP central
43
TEP maciço (5-10%)
Choque; obstrução de 50% da artéria pulmonar e localização central
44
Sinais de alarme no TEP
Hipotensão e biomarcadores positivos (troponinas e NT-proBNP)
45
V/F | Em doentes de alto risco D-dímeros negativos excluem TEP
Falso (não analisar os D-dímeros --> angio-TC)
46
Alteração de gases típica na GSA de TEP
Hipoxémia e Hipocápnia (hiperventilação) --> pouca sensibilidade e especificidade
47
Por que é que a GSA tem pouca sensibilidade ?
Muitos doentes não têm hipoxémia
48
Situações que não TEP que aumentam os D-dímeros
Cirurgia, inflamação, neo, hemorragia, trauma e necrose
49
Valor de D-dímeros elevado
>500 ng/mL --> TEP possível
50
Quando tempo costumam estar os D-dímeros elevados em caso de TEP ?
Primeiros 3 dias
51
Em que proporção dos casos há alterações inespecíficas no ECG ?
70-86%
52
Alteração mais frequente no ECG
Taquicardia sinusal (induzida por hipóxia) - 40%
53
A que sinal corresponde o SIQIIITIII e em que proporção está presente ?
Sinal de McGinn-White (10% dos casos)
54
Alterações possíveis da onda P pulmonar
P de amplitude elevada em V1 e DII
55
V/F | Podem estar presentes alterações inespecíficas ST-T em 40% dos casos e BCRD ou inversão da T nas precordiais direitas
Verdadeiro
56
V/F | Na grande maioria dos casos os sinais de TEP no Rx de tórax são inespecíficos
Verdadeiro (90% das situações)
57
V/F | É incomum haver derrame pleural associado a TEP
Falso
58
A que corresponde o sinal de Palla no Rx ?
Procidência do 2º arco intercostal esquerdo por dilatação da artéria pulmonar
59
Quando é detetado o sinal de hampton ?
Não é detetável nas primeiras horas da dispneia; só 2 a 3 dias depois
60
Algumas alterações no ECO associadas a TEP
Trombos de grande dimensão; dilatação e disfunção do VD; Movimento sistólico do anel tricúspide (mantido --> bom prognóstico); movimento discinético do sexto; Sinal de McConnel --> hipocinésia da parede livre do VD com contractilidade do ápex mantida; Relação VD/VE >0,6; ausência de colapso inspiratório da VCI
61
V/F | O sinal de McConnel é específico de TEP
Verdadeiro
62
Para que doentes é mais indicada a cintigrafia de V/Q ?
Doentes com baixa probabilidade de TEP (jovens, grávidas, incapacidade de usar contraste)
63
V/F | A cintigrafia avalia essencialmente defeitos de perfusão periféricos
Verdadeiro
64
V/F | Muitas vezes os resultados da cintigrafia são pouco conclusivos
Verdadeiro
65
Quando há alta probabilidade de TEP na cintigrafia ?
2 ou mais defeitos de perfusão
66
V/F A maioria dos casos de TEP (75%) enquadram-se na baixa ou intermédia probabilidade pela cintigrafia não diagnosticados por este meio.
Verdadeiro (baixa sensibilidade - 41%)
67
Em que tipo de TEPs a Angio-TC é o melhor método ?
TEP centrais de grandes dimensões (não deteta trombose mais periféricos)
68
V/F | Achados normais na TC na presença de grande suspeição clínica não excluem diagnóstico
Verdadeiro
69
Que técnica melhora a sensibilidade da TC até ao nível subsegmentar ?
MDCT
70
Com que variam os ECD escolhidos e a ordem ?
Com a estratificação do risco do doente
71
1º ponto na abordagem à suspeita de TEP
Avaliar estabilidade hemodinâmica
72
Seguimento perante instabilidade hemodinâmica
Se angio-TC disponível --> realizar em 1º lugar Se angio-TC indisponível --> Eco: se Disfunção VD realizar angio-TC ou tratamento logo; se não houver disfunção VD procurar outras causas
73
Seguimento da suspeita de TEP perante estabilidade hemodinâmica
1º - Aplicar critérios de Wells 2º - Se probabilidade baixa/intermédia e TEP improvável -->D-dímeros --> Se + realizar angio-TC 2º- Se elevada probabilidade de TEP -->Realizar logo angio-TC
74
Scores de prognóstico no TEP
PESI (5 classes: I < ou igual a 65; V > 125) e sPESI (simplificado) > ou igual a 1 ponto (risco 10,9%)
75
De que depende o tratamento de TEP
Do score PESI de prognóstico e risco (risco intermédio - III; risco alto - IV)
76
Em doentes com TEP que Tx deve ser logo iniciada e durante quanto tempo ?
Anticoagulantes por via parentérica (HNF; HBPM; Fondaparinux); Deve ser mantida a anticoagulação por pelo menos 3 meses
77
Tempo de anticoagulação em caso de neoplasia
HBPM por 3-6 meses + Anta. da vitamina K durate o período de neo ativa
78
Tempo de anticoagulação em casos e TEP não-provocado (trombofilia)
Pelo menos com Anta. Vit K por 3M e considerar vitalícia
79
Após quanto tempo da toma de Heparina pode haver Trombocitopénia ?
5-14 dias
80
Em que doentes usar HNF ?
Doentes que vão ser submetidos a repercussão (risco alto); IRenal; Obesidade grave --> ajuste de dose pelo aPTT
81
V/F | A HNF tem semi-vida longa
Falso (semi-vida curta)
82
Contra-indicação do Fondaparinux
IRenal grave (não precisa de monitorização)
83
Quanto tempo se devem manter os AC parentéticos ?
Pelo menos 5 dias até o INR ser 2-3 durante 2 dias consecutivos.
84
Quando se devem iniciar ACO ?
O mais cedo possível, preferencialmente no mesmo dia da AC parentérica
85
Quais as formas de ACO existentes ?
Antagonistas da vitamina K e NOACs
86
Doses de varfarina a administrar
<60A - 10 mg | >60A ou hospitalizado - 5 mg
87
V/F | Após parar a AC parentérica, a ACO deve ser mantida por pelo menos 3 meses
Verdadeiro
88
Particularidades da administração de NOACs
O dabigatrano e o edoxabano só podem ser usados após 5 dias de AC parentérica; O apixabano e rivaroxabano podem ser iniciados de imediato
89
Em que situação está containdicada a utilização de NOAC ?
Neoplasia ativa (preferir anta Vit.K)
90
V/F | Os NOACs não necessitam de controlo pelo INR
Verdadeiro
91
Quando está indicada a trombólise ?
Doentes de alto risco (PESI); TEP maciço e choque; possivelmente para TEP submaciço
92
Até quanto tempo depois dos sintomas pode ser útil a trombólise ?
Até 14 dias
93
Qual deve ser a AC parentérica preferida em caso de trombólise ?
HNF
94
Benefícios da trombólise
Atua mais rapidamente; reverte a disfunção do VD; atua também sobre a TVP
95
V/F | A infusão de HNF deve ser interrompida com a trombólise com alteplase
Falso (interrompida se for usada a urokinase ou estreptokinase)
96
Se os doentes tiverem feito HBPM ou fondaparinux, quanto tempo se deve esperar após a trombólise até fazer HNF ?
12h se HBPM 2x/dia | 24h se HBPM 1x/dia ou fondaparinux
97
V/F | Doentes com TEP e risco baixo podem ser tratados em ambulatório
Verdadeiro (reavaliação em 15 dias)
98
Onde são colocados normalmente os filtros venosos ?
Porção infrarrenal da VCI
99
Indicações para filtro da VCI
TEP recorrente apesar de ACO; CI absolutas para anticoagulação
100
Com que fármaco é feita a profilaxia do TEP
HBPM - enoxaparina
101
V/F | Em doentes de risco baixo é preferida HBPM a HNF
Verdadeiro
102
Clases PESI de baixo risco
I e II (sPESI 0)