HIAE Flashcards

1
Q

História de infecção urinária de repetição em mulher jovem.
Que tipo de pedra pensar?

A

Estruvita (cálculo de fosfato-amônio-magnésio).

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2
Q

Proteus mirabilis, Klebsiella ou Pseudomonas na urocultura.
Qual é o tipo de cálculo mais comum associado?

A

Estruvita (cálculo de fosfato-amônio-magnésio).

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3
Q

O cálculo de Estruvita é mais associado a quais bactérias?

A

Especialmente organimos produtores de urease:
PPK: Proteus mirabilis, Pseudomonas, Klebsiella

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4
Q

Achados na urina de um paciente com cálculo de estruvita

A

Cristais em formato de caixão (lembra que é uma doença ruim, kkk)

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5
Q

Com que frequência surge os cálculos de Estruvita?

A

Extremamente recidivantes

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6
Q

Conduta frente a um cálculo de Estruvita

A

1 - Esterilização urinária (antibiograma e antibiótico
2 - Tratamento agressivo: cirurgia percutânea

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7
Q

Fisiopatologia do cálculo de Estruvita

A

Se formam muito rápidos, muito intensos, ocupando todos os cálices urinários -> o que dá o aspecto coraliforme

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8
Q

Tipos de cálculos urinários mais comuns

A

Oxalato de cálcio
Fosfato de cálcio

-Não tão associados a infecção.

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9
Q

Epidemiologia do cálculo de ácido úrico

A

Tiozão do churrasco (Paciente com Gota, Síndrome Metabólica)

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10
Q

Características dos cálculos de ácido úrico

A

Baixo volume de urina
pH baixo (<5.5)

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11
Q

Quais são os tipos de cálculos urinários?

A

Estruvita
Oxalato de cálcio
Fosfato de cálcio
Ácido Úrico
Cistina

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12
Q

Particularidade no tratamento dos cálculos de ácido úrico

A

Únicos cálculos passíveis de alcalinização da urina no tratamento, conseguindo até dissolver.

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13
Q

O que são cálculos de cistina?

A

Aparecem em pacientes com doença autossômica recessiva associada a uma condição chamada cistinúria.

São mais incomuns (1-2%).
Pacientes extremamente recidivantes.
Formam cristais hexagonais.

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14
Q

Como é o raio-x na dissecção aguda de aorta?

A

Alargamento do mediastino
Botão aórtico

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15
Q

Conduta inicial na dissecção aguda de aorta

A

Internação em UTI para controle de dor, pressão arterial e frequência cardíaca
Avaliar com calma a AngioTomo
Chamar o especialista para possível tratamento endovascular

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16
Q

A dissecção de aorta opera-se na urgência?

A

Não, pode ser pior! Calma!

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17
Q

Qual é o primeiro objetivo na dissecção de aorta?

A

Evitar que ela progrida!

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18
Q

Como fazer o controle da FC e da PA na dissecção aguda de aorta?

A

Devemos inicialmente reduzir a FC e somente então a PA

FC: beta-bloq (esmolol, labetalol)
PA: nitroprussiato (meta < 120 mmHg)

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19
Q

Classificações na Dissecção Aguda de Aorta

A

Stanford
DeBakey

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20
Q

Tratamento Stanford A

A

Cirúrgico, tem envolvimento valvar
Faz alguns dias depois
Precisa fazer o manejo inicial antes

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21
Q

Tratamento Stanford B

A

Tratamento exclusivamente clínico, a princípio.

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22
Q

Quadro clínico de Isquemia Mesentérica

A

Fator causal específico
Distensão
Dor desproporcional ao exame físico
Acidose láctica
Líquido livre
Sofrimento de alças (não chega contraste)

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23
Q

Causas de dor em hipocôndrio direito

A

1 - Fígado: hepatite, cirrose, esteatose hepática ou cálculos biliares.
2 - Vesícula biliar: cálculos biliares, colecistite
3 - Distúrbios digestivos: gastrite, úlceras, pancreatite, síndrome do intestino irritável, constipação grave, doença de Crohn, colite ulcerativa.
4 - Problemas musculares ou costais: Lesões musculares, fraturas ou distensões.
5 - Distúrbios pulmonares: pneumonia no lobo inferior direito -> irritação do diafragma.
6 - Doenças renais: infecções ou cálculos renais -> podem causar dor que irradia para HCD.
7 - Hérnias: incisionais, inguinais.
8 - Distúrbios cardíacos: angina ou infarto do miocárdio -> dor referida.

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24
Q

Valor de referência para Fosfatase Alcalina

A

Entre 20 a 140 unidades internacionais por litro (UI/L)

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25
Valor de referência GGT
9 a 48 unidades internacionais por litro (UI/L)
26
Valor referência Amilase
30 a 110 unidades internacionais por litro (UI/L).
27
Valor referência Lipase
0 a 160 unidades internacionais por litro (UI/L).
28
O que significa classificação APACHE II-7?
Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II O objetivo do APACHE II é fornecer uma estimativa da gravidade da doença e prever a mortalidade do paciente em uma unidade de terapia intensiva. Essa pontuação é calculada com base em vários parâmetros clínicos, incluindo dados fisiológicos, laboratoriais e de idade do paciente. A pontuação do APACHE II varia de 0 a 71, com valores mais altos indicando uma maior gravidade da doença e maior risco de mortalidade. Apache > 9 = indicador de gravidade!
29
Tratamento padrão-ouro na colecistite aguda
Colecistectomia por vídeo
30
Quando é feita a colecistostomia na colecistite aguda?
Tokyo 3 Paciente super grave Choque Não respondedor Colecistite alitiásica na UTI Está morrendo
31
Quando é feito tratamento não operatório na colecistite aguda?
Colecistite aguda que responde, está estável, em um paciente de altíssimo risco, que não aguenta cirurgia. Opera depois quando tiver maior controle.
32
Quando é feita a colecistectomia aberta na colecistite aguda?
Exceção da exceção! Indicações: Não sei fazer por video Não tenho video Paciente com coagulopatia refratária, instabilidade hemodinâmica
33
Características de hérnia encarcerada
-Conteúdo irredutível/permanente -Quadro de AAO -Pode evoluir com edema local, isquemia e necrose
34
Características de hérnia estrangulada
-Presença de comprometimento vascular: precisa ter muito definido que tem isquemia. -Encarceramento > 6h pode ser considerado estrangulamento -Leucocitose -Sinais flogísticos
35
Deve-se fazer ultrassom na hérnia encarcerada/estrangulada?
Não. Principalmente se já tiver tomografia.
36
Tratamento hérnia abdominal encarcerada/estrangulada?
Cirurgia via laparoscopia ou laparotomia.
37
Quando fazer a redução manual para hérnias abdominais?
-É exceção. -No encarceramento recente. -Quando não há comprometimento sistêmico. -Paciente deve ser mantido em observação clínica (pode ter reduzido conteúdo em sofrimento).
38
Qual exame solicitar quando tiver uma hérnia encarcerada/estrangulada?
Tomo de abdome e pelve com contraste: nos traz outras informações como sinais de complicações locais e de sofrimento de alça.
39
Sinais de sofrimento de alça?
Gás na parede Pneumatose
40
Valores normais de albumina
3,4 a 5,4 gramas por decilitro (g/dL) em adultos. A albumina é a proteína mais abundante no plasma sanguíneo e desempenha um papel importante na regulação da pressão osmótica do sangue, no transporte de substâncias, como hormônios e nutrientes, e na manutenção do equilíbrio de líquidos no corpo.
41
Onde fica a hérnia de Richter?
Borda antimesentérica do delgado Hérnia inguinal, não abdominal -> Não causa obstrução.
42
Manifestações clínicas da Doença de Crohn?
-Doença inflamatória crônica do trato gastrointestinal que pode afetar qualquer parte do sistema digestivo, desde a boca até o ânus. -**Dor abdominal:** Geralmente em cólica e pode ocorrer na região inferior direita do abdômen -**Diarreia crônica** muitas vezes associada a fezes com sangue ou muco. -**Perda de peso:** Devido a problemas de absorção de nutrientes e à diminuição do apetite. -**Fadiga** -> inflamação crônica e a má absorção de nutrientes. -**Febre**: surtos agudos. -**Náusea e vômito** -**Úlceras orais** -**Distensão abdominal:** -> inflamação e ao acúmulo de gases. -**Urgência para evacuar:** Em casos de inflamação no reto. **Complicações:** A doença de Crohn também pode levar a complicações, como fístulas (conexões anormais entre órgãos ou pele), estreitamento do intestino (estenoses), abscessos e formação de úlceras profundas.
43
Paciente abrindo quadro de Crohn com várias estenoses em um segmento apenas de jejuno: conduta?
Enterectomia segmentar com anastomose jejuno ileal
44
Quando realizar as plásticas nos segmentos estenosados de intestino (Estricturoplastia) Paciente com Doença de Crohn.
Paciente com várias estenoses em vários pontos diferentes do delgado. Se for fazer várias enterectomias, o paciente vai ficar com intestino curto.
45
Quando considero que o paciente tem intestino curto?
Não existe um comprimento específico do intestino que define automaticamente a síndrome do intestino curto, mas em geral, é considerada quando mais da metade do intestino delgado é removido ou disfuncional.
46
No que consiste o ângulo de Treitz?
Marca a junção entre o duodeno e o jejuno. O ângulo de Treitz é geralmente encontrado na parte superior do abdômen, na região posterior da cavidade abdominal, um pouco abaixo e à esquerda do ponto onde o esterno (osso do peito) se encontra com a clavícula. Especificamente, ele está localizado onde o duodeno termina e o jejuno começa.
47
Qual é a anastomose com baixo risco de fístula?
Enteroentero anastomose
48
O que é enterorragia?
perda de sangue que ocorre no trato gastrointestinal. Essa perda de sangue pode ser visível nas fezes ou pode ser oculta, o que significa que não é visível a olho nu, mas pode ser detectada por testes laboratoriais.
49
Lesão (câncer) em reto médio ou baixo: qual a conduta?
Não faz retossigmoidectomia. Faz colostomia + neoadjuvância (qt + rt)
50
Lesão (câncer) em sigmoide, reto alto: qual a conduta?
É uma lesão intraperitoneal. Indica-se cirurgia de Retossigmoidectomia direto!
51
Como escolher entre Hartmann ou anastomose primária?
Hartmann: paciente anêmica, hipoalbuminemia, bom para pacientes que vão realizar adjuvância. Se faz uma fístula -> tende a atrasar a adjuvância.
52
Em uma cirurgia oncológica para retirada de câncer de colon, eu faço linfadenectomia?
Sim
53
Como é feita a linfadenectomia em câncer de cólon?
Retirada de pelo menos 12 linfonodos
54
Qual a margem de sepultamento do reto no cancer de sigmoide?
Pelo menos 5 cm distal do tumor do sigmoide.
55
Tratamento de câncer de reto alto (10-15 cm e cólon)
Ressecção em bloco colectomia + linfadenectomia com ligadura de vasos na origem Se tiver invasão de outras estuturas, ressecar o que estiver em contato com o tumor com margem cirúrgica e enviar para anatomo. Não se faz quimioradioterapia neoadjuvante!!!
56
Controle imediato do sangramento de pelve no trauma
Cinta/lençol pélvica(o) + transfusão maciça
57
Trauma de pelve grave, paciente instável hemodinamicamente: conduta
Transfusão maciça REBOA se necessário Lençol Tamponamento pélvico pré-peritoneal
58
Quando realizamos fixação interna da pelve no trauma grave?
É definitivo, Uma das últimas coisas, lá na fase crônica
59
Quando realizamos a fixação externa da pelve no trauma grave?
Tem gente que faz tamponamento pré-peritoneal antes e tem gente que faz a fixação externa da pelve antes. De preferência a sequência: tamponamento pré-peritoneal -> fixação externa com a ortopedia -> UTI + transfusão maciça
60
Sequência de tratamento no trauma de pelve grave
tamponamento pré-peritoneal -> fixação externa com a ortopedia -> UTI + transfusão maciça Se estabilizar -> TC -> tem blush ou voltou a sangrar de novo? = arteriografia
61
Quando realizar laparotomia no trauma de pelve grave?
FAST positivo
62
Por que o diagnóstico no câncer de cólon direito é feito mais tardiamente?
Cólon direito tem as paredes mais finas -> dificilmente vai obstruir -> fezes são mais líquidas
63
Conduta no câncer de cólon direito
- **Ressecção em bloco**: colectomia + linfadenectomia com ligadura de vasos na origem. *Extras:* - Colonoscopia descompressiva: medida de tratamento para síndrome de Ogilvie (pacientes na UTI) - Neoadjuvância com qt para posterior abordagem cirúrgica: NÃO EXISTE NEOADJUVÂNCIA PARA CÂNCER DE CÓLON!
64
O que é terapia de neoadjuvância?
A terapia neoadjuvante, também conhecida como terapia prévia ou terapia de indução, é um tipo de tratamento médico que é administrado antes do tratamento principal, que geralmente é uma cirurgia, radioterapia ou quimioterapia. A terapia neoadjuvante é frequentemente usada no tratamento do câncer, mas também pode ser aplicada em outras condições médicas. O principal objetivo da terapia neoadjuvante é reduzir o tamanho do tumor, controlar a disseminação do câncer e tornar o tratamento principal mais eficaz.
65
Quando é feito quimioradioterapia neoadjuvante para câncer de cólon/reto?
Em câncer de reto extraperitoneal (reto baixo e reto médio - até 7/8 cm da borda anal). Cólon e reto intraperitoneal = operar direto.
66
Quando realizar adjuvância no câncer colorretal?
Presença de linfonodos positivos (= estadiamento III) Presença de menos de 12 linfonodos ressecados com a peça cirúrgica (cirurgia não é considerada oncoloógica) Tumor T4 Cirurgia de urgência em tumores obstruídos e perfurados Tumores pouco diferenciados Invasão angiolinfática e perineural
67
Qual é a adjuvância normalmente feita no câncer colorretal?
Quimio
68
Onde fica o piloro?
O piloro é a parte do sistema digestivo localizada no final do estômago e antes do início do intestino delgado.
69
No que pensar quando houver pneumoperitônio + sepse grave?
Úlcera péptica perfurada
70
Conduta na úlcera gástrica perfurada
- Laparotomia ou laparoscopia - Menores, baixo risco de neoplasia: patch de graham modificado (com rafia associada) - A gastrectomia é uma opção especialmente útil para úlceras muito grandes > 3 cm, sangramento importante associado ou com suspeita de neoplasia - Vagotomia para redução de recorrência
71
Onde ficam a maioria das úlceras?
Pré-pilóricas, na parede anterior
72
Conduta em úlceras pequenas
< 3 cm Mesmo com infecção, líquido livre, pneumoperitônio - Lavar + patch de graham
73
Anastomose na Gastrectomia total e na subtotal
- Anastomose esôfago-jejunal: anastomose de mais risco, maior risco de fístula Gastrectomia subtotal - Anastomose gastro-jejunal: quase nenhum risco. - A dúvida fica no cotoduodenal: pode ter fístula (5%)
74
Conduta no Adenocarcinoma de estômago
Lesão de piloro ou antro = gastrectomia subtotal
75
Conduta abdome agudo perfurativo estável
Deve ser úlcera. Laparoscopia. Patch de Graham - epiplonplastia modificada com sutura. Úlcera > 3-4 cm, bem descrita com estenose, fibrose = gastrectomia subtotal
76
Conduta abdome agudo perfurativo instável
Deve ser úlcera. Laparotomia. Patch de Graham - epiplonplastia modificada com sutura. Úlcera > 3-4 cm, bem descrita com estenose, fibrose = gastrectomia subtotal
77
PAREI EM 01:20:08