HIPERTENSÃO ARTERIAL Flashcards
(42 cards)
Definição
DCNT em que os benefícios do tratamento superam os riscos
Níveis pressóricos acima de 140/90 (aferição ambulatorial com intervalo de 2 min)
Variáveis que definem a PA
PA = DC . RVP
Predominância da doença (faixa etária e sexo)
Mais comuns em homens pela massa muscular e porque o estrogênio é fator protetor
Fatores de risco
Fatores socioeconomicos
Fatores genéticos
Homens com mais de 55 anos e mulheres com mais de 65 anos
DM, DLP
Dieta não saudável (aumento de sódio e diminuiçao de potássio)
Sobrepeso/ obesidade
Espiritualidade
Causas
95% ocorrem devido a causas essenciais
Das causas secundárias identificáveis, a maioria é decorrente de estenose de artéria renal
Impacto do sistema nervoso simpático na fisiopatologia da HAS
Aumento da produção de hormônios retentores de sódio - causam vasoconstrição
Deficiência de vasodilatadores
Impacto do SNA na fisiopatologia da doença
Ativação de barorreceptores arteriais - diminui FC e atividade simpatica
Ativação dos receptores cardiopulmonares - ativação por estiramento, reduz atividade simpática e vagal
Quimiorreceptores arteriais - depende do PO2, PCO2, ph
Impacto do SRAA na fisiopatologia da HAS
Angiotensigênio - renina - ang I
Ang I - ECA - Ang II
Aumenta vasoconstrição, poupa sódio e potássio (Aldosterona)
Objetivos do dx da HAS
Definir o grau da HAS e a presença de LOA
Métodos diagnósticos
MAPA (ambulatorial, usa dispositivo para aferir a PA) ou MRPA (alguém afere para você)
Indícios de HAS secundária
HAS antes dos 30 anos ou após 50 anos
HAS grave
Palpitação, cefaleia, fraqueza muscular, cãimbra
Uso de medicamentos que podem elevar a HAS
Fácies ou biótipo de doenças que podem elevar a HAS
Exame físico
Normalmente é silencioso, sem grandes alterações
Faz- se um exame geral e busca LOA ou fatores de risco
Exames complementares obrigatórios
Parcial de urina, potássio, creatinina, TFG, GJ, hemoglobina glicada, CT, HDL, TG, AU, ECG
Exames opcionais
ECG, RX, teste de esforço, microalbuminúria, USG de carótidas
Classificação da PA
Pré HAS - 130/85
HAS I - 140/90
HAS II - 160/100
HAS III - 180/110
Hipertensão mascarada
Normal no consultório e alterada em casa
Como é feito o tratamento
É baseado no risco CV do paciente
Deve-se considerar fatores de risco e LOA
Se o risco for baixo, pode iniciar tratamento não farmacológico
Se comorbidades ou PA muito alterada, já inicia não farmacológico
Tratamento não farmacológico da HAS
Sal (4-5g)
Obesidade (tentar diminuir o peso)
Suplementar omega 3 se hipertrigliceridemia
Atividade física
Dieta DASH
Baixa ingesta de álcool
Abandonar o tabagismo
Meta do tratamento da HAS
Valores abaixo de 140/90 ou 130/80 se alto risco CV
Quais diuréticos utilizar?
Dar preferência para os diuréticos tiazídicos (hidroclorotiazida)
Diuréticos de alça de ICC ou IR, edema (furosemida)
Evitar diuréticos poupadores de potássio, pois geram hipercalemia
Diuréticos e doses no SUS
Furosemida - 40 g
Hidroclorotiazida - 12,5 mg ou 25 mg
BRA utilizados na HAS
Bloqueio de AT1 gera vasodilatação, diminui a proliferação celular e gera queda da aldosterona
EA: hiperpotassemia
BRA no SUS
Losartana 50mg
Efeitos dos BCC e classes principais
Vasodilatação, altera FC
Diidropiridínicos - Anlodipino (não interferem muito na FC)
Benzotiazepínicos - Diltiazem
Fenilalquilaminas - Verapamil