Hipertensão Arterial Sistêmica Flashcards
(107 cards)
Qual é a principal complicação neurológica associada à emergência hipertensiva?
A encefalopatia hipertensiva, caracterizada por cefaleia, náuseas, vômitos, confusão mental, convulsões e coma.
Qual é a abordagem para emergência hipertensiva associada ao infarto agudo do miocárdio (IAM)?
Uso de nitroglicerina intravenosa, com redução controlada da PA para evitar sobrecarga miocárdica.
Como a crise hipertensiva pode agravar a função renal?
A crise hipertensiva pode causar nefropatia hipertensiva aguda, levando à insuficiência renal aguda.
Quais são os principais sinais clínicos de encefalopatia hipertensiva?
Cefaleia, náuseas, vômitos, alterações visuais, confusão mental e crises convulsivas.
Quando o uso de betabloqueadores intravenosos está indicado em crises hipertensivas?
Indicado na dissecção de aorta e em casos de IAM para reduzir a frequência cardíaca e o débito cardíaco.
Como a pré-eclâmpsia é tratada em emergências hipertensivas?
Sulfato de magnésio para prevenção de convulsões e anti-hipertensivos como hidralazina ou labetalol.
Por que o controle rápido da PA é fundamental na dissecção aórtica?
A rápida redução da PA diminui a força de cisalhamento na parede aórtica, prevenindo a progressão da dissecção.
Qual a importância do tratamento imediato na emergência hipertensiva associada ao edema agudo de pulmão?
Previne insuficiência respiratória grave e melhora a perfusão pulmonar com a redução rápida da PA.
O que caracteriza uma crise hipertensiva?
Elevação aguda da pressão arterial (PA) ≥ 180/120 mmHg, podendo resultar ou não em lesões de órgãos-alvo (LOA).
Qual a diferença entre urgência e emergência hipertensiva?
Na urgência hipertensiva, não há lesão de órgãos-alvo e o tratamento pode ser gradual; já na emergência, há LOA e risco imediato de morte, exigindo redução rápida da PA.
Quais são os principais órgãos-alvo afetados na emergência hipertensiva?
Coração, cérebro, rins e grandes artérias, como na dissecção da aorta.
Como deve ser realizada a redução da PA nas emergências hipertensivas?
Deve-se reduzir em 25% na primeira hora, e alcançar valores de 160/100 mmHg em 2 a 6 horas.
Quais são os principais fatores desencadeantes de crises hipertensivas?
Falta de adesão ao tratamento, hipertensão de difícil controle, uso de drogas ilícitas e pseudocrise hipertensiva.
Qual a abordagem inicial para pacientes com emergência hipertensiva e edema agudo de pulmão?
Redução rápida da PA com uso de nitroprussiato de sódio e furosemida.
Quando o tratamento intravenoso é indicado nas emergências hipertensivas?
Sempre que houver LOA, devendo ser realizado em ambiente de terapia intensiva com fármacos como nitroprussiato e nitroglicerina.
O que diferencia a pseudocrise hipertensiva de uma urgência hipertensiva?
Na pseudocrise, a PA elevada ocorre sem LOA e não representa risco iminente de morte, sendo associada a fatores emocionais ou dor.
Qual a abordagem farmacológica preferida nas urgências hipertensivas?
Medicamentos orais, como captopril e clonidina, com reavaliação precoce.
Quais são as principais emergências hipertensivas com risco de morte?
Dissecção aguda da aorta, encefalopatia hipertensiva, edema agudo de pulmão, infarto agudo do miocárdio, pré-eclâmpsia e eclâmpsia.
Como a PA deve ser tratada na dissecção aguda da aorta?
Deve ser reduzida abaixo de 120 mmHg dentro de uma hora com uso de betabloqueadores e nitroprussiato.
Qual a importância do exame de fundo de olho nas emergências hipertensivas?
Permite avaliar sinais de retinopatia hipertensiva, como hemorragias e papiledema, ajudando no diagnóstico de encefalopatia hipertensiva.
Quais são os objetivos da avaliação clínica em pacientes com hipertensão arterial sistêmica (HAS)?
Confirmar o diagnóstico de HAS, identificar fatores de risco, investigar lesões em órgãos-alvo e estratificar o risco cardiovascular global.
Quais fatores de risco são importantes na avaliação de pacientes com HAS?
Idade, tabagismo, dislipidemia, diabetes melito, história familiar de doença cardiovascular, obesidade central, entre outros.
Quais medidas devem ser obtidas no exame físico de um paciente hipertenso?
Pressão arterial em ambos os braços, peso, altura, circunferência abdominal, sinais de lesão em órgãos-alvo e exame neurológico.
Qual é a faixa de circunferência abdominal que define obesidade central?
≥ 88 cm em mulheres e ≥ 102 cm em homens.