Hipertireoidismo Flashcards

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1
Q

Qual é a função da TPO?

A

A tireoperoxidase junta o iodo à tireogloobulina

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Q

Quem produz a tireoglobulina?

A

As células foliculares

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Q

Qual o hormônio é mais produzido pela tireoide: T3 ou T4?

A

T4 (20x mais)

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4
Q

Nos tecidos periféricos quem converte o T4 em T3?

A

Desiodase tipo 1 e 2

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5
Q

O que é o efeito Jod-Basedow e quando está presente?

A

Ocorre quando há consumo de muito iodo. Ocorre um aumento na produção hormonal. Presente nos casos de deficiência de iodo, doença de Graves, nódulo tóxico

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6
Q

Macete para lembrar do efeito Jod-Basedow

A

Basedow = basedON (a glândula tá ON, produzindo muito)

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7
Q

O que é o efeito Wolff-Chaikoff e quando está presente?

A

Ocorre pelo consumo de muito iodo. Ocorre uma redução da produção hormonal. Presente nos casos de: anti-TPO +, drogas antitireoidianas (DAT)

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8
Q

Qual é a diferença entre hipertireoidismo e tireotoxicose?

A

Hipertiroidismo = aumento da produção de T3/T4
Tireotoxicose = aumento de T3/T4 circulante

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9
Q

Causas de hipertireoidismo (3)

A

Doença de graves, bócio multinodular tóxico e adenoma tóxico (Plummer)

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10
Q

Causas de tireotoxicose (3)

A

Tireoidite subaguda, tireotoxicose factícia e medicamentos

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11
Q

Qual o outro nome da doença de Graves?

A

Bócio difuso tóxico

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12
Q

A doença de Graves é uma doença autoimune. V ou F

A

Verdadeiro

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13
Q

Qual anticorpo envolvido na doença de Graves?

A

TRAb = anticorpo antirreceptor de TSH

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14
Q

Como age o TRAb?

A

Se liga ao receptor de TSH estimulando-o

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15
Q

Epidemiologia da doença de Graves

A

Mulheres (9:1)

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16
Q

Fatores predisponentes para doença de Graves (4)

A

Genética, virus, tabagismo, estresse

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17
Q

Clínica da doença de Graves

A

Bócio + tireotoxicose
GERAIS: insônia, agitação, sudorese, calor, hiperdefecação, perda de peso
CUTÂNEO-MUCOSO: pele quente e úmida
OFTALMOLÓGICO: retração palpebral e LID-LAG (atraso palpebral)
CARDIOVASCULAR: hipertensão sistólica, taquicardia sinusal (PA divergente)
OBS: em idosos = apatia
ACHADOS ESPECÍFICOS: dermatopatia (mixedema pré-tibial), acropatia (baqueteamento digital), oftalmopatia de Graves

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18
Q

Os achados específicos da doença de Graves dificilmente são reversíveis. V ou F

A

Verdadeiro

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19
Q

A oftalmopatia de graves ocorre em cerca de 40%-50% dos pacientes e pode surgir antes, durante ou após o hipertireoidismo. V ou F

A

Verdadeiro

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20
Q

Diagnóstico da doença de Graves

A

Tireotoxicose + achado específico
(Laboratório: aumento de T3/T4 + queda de TSH)
(Clínica: oftalmopatia, dermopatia e acropatia)

21
Q

O que fazer se houver dúvida no diagnóstico de doença de Graves?

A

Auto anticorpos: TRAb
USG: bócio difuso
Cintilo/RAIU-24h: hipercaptação difusa / > 35%

22
Q

O que é a RAIU-24h? E o que representa um resultado < 5%?

A

Captação de iodo em 24h. Tireoidite

23
Q

Tratamento da doença de Graves

A

Sintomáticos (todos) = beta bloqueador
1. Drogas antitireoidianas (DAT): inibem a TPO. Propiltiouracil (inibe desiodase tipo 1), Metimazol (ESCOLHA - melhor tolerado, dose única diária)
2. Radioiodoterapia: não pode na gestação (queima a tireoide da criança).
3. Cirurgia: tireoidectomia TOTAL ou subtotal

24
Q

Quais são os efeitos adversos principais das drogas antitireoidianas?

A

Hepatite e agranulocitose (orientar o paciente que se tiver febre + faringite deve parar de tomar e correr para emergência para fazer hemograma -> geralmente é assim que se manifesta a agranulocitose)

25
Q

Qual das drogas antitireoidianas é a de escolha no primeiro trimestre de gestação?

A

Propiltiouracil
OBS: ambas causam mal formação congênita

26
Q

Quando realizar a radioiodoterapia na doença de Graves?

A

Recidivas, contraindicação ou reações ao Propiltiouracil ou metimazol

27
Q

Contraindicações à radioterapia na doença de Graves

A

Gravidez, grandes bócios, oftalmopatia grave
OBS: piora transitoriamente o quadro

28
Q

Quando realizar a cirurgia na doença de Graves?

A

Grávidas refratárias a DAT, bócio muito grande ou oftalmopatia refratárias às drogas, se o paciente desejar

29
Q

Como é feito o preparo para a cirurgia na doença de Graves?

A

1 passo: DAT
2 passo: iodo (lugol) - promovendo o efeito Wolff-Chaikoff (deixa a glândula mais dura, menos sangrante, menor

30
Q

Complicações pós operatórias da tireoidectomia (4)

A
  1. Hematoma cervical
  2. Lesão do laríngeo recorrente
  3. Lesão do laríngeo superior
  4. Hipoparatireoidismo
31
Q

Qual a complicação mais temida pós tireoidectomia? Fale sobre

A

Hematoma cervical. Ocorre imediatamente ou horas após a cirurgia. Resulta em obstrução da drenagem venosa e linfática das estruturas cervicais, resultando em edema de glote.
Tratamento: abrir a ferida. Se não der certo = traqueostomia

32
Q

Qual a complicação mais grave pós tireoidectomia? Fale sobre

A

Lesão do laríngeo recorrente. Causa rouquidão / insuficiência respiratória (raro)
Tratamento: fisioterapia

33
Q

Qual a clínica da lesão do laríngeo superior?

A

Alteração no timbre da voz (controle do músculo cricotireoideo). Paciente fica com uma certa fadiga vocal

34
Q

Qual é a complicação mais comum pós tireoidectomia?

A

Hipoparatireoidismo. Geralmente transitório (6 meses)
Hipocalcemia —> tetania, Chevostek / Trousseau (se sintomática repõe cálcio IV, se assintomático repõe VO)

35
Q

Epidemiologia do bócio multinodular tóxico

A

Mulheres > 50 anos, bócio multinodular atóxico prévio

36
Q

Fisiopatologia do bócio multinodular tóxico

A

Mutação no receptor do TSH —> automatismo

37
Q

Clínica do bócio multinodular tóxico

A

Bócio multinodular + tireotoxicose leve

38
Q

Diagnóstico do bócio multinodular tóxico

A

Laboratório + cintilografia (nódulos quentes)

39
Q

Tratamento do bócio multinodular tóxico

A

Cirurgia (sem preparo) ou radioiodo

40
Q

Característica da doença de Plummer

A

Nódulo solitário > 3 cm e autônomo

41
Q

Fisiopatologia da doença de Plummer

A

Mutação pontual somática no receptor de TSH —> ativação constitutiva

42
Q

Clínica da doença de Plummer

A

Nódulo palpável + oligossintomático

43
Q

Diagnóstico da doença de Plummer

A

Laboratório + cintilografia (nódulo único quente)

44
Q

Tratamento da doença de Plummer

A

Cirurgia (sem preparo) ou RADIOIODO

45
Q

Principal etiologia da crise tireotóxica

A

Doença de Graves

46
Q

Fatores precipitantes da crise tireotóxica

A

Infecção (principal), cirurgia, radioiodoterapia

47
Q

Clínica e diagnóstico da crise tireotóxica

A

Tireotoxicose + disfunção orgânica (SNC, coração…)
OBS: índice de Burch-Wartofsky (>= 45 crise tireotóxica; 25-44 crise tireotóxica iminente; < 25 tireotoxicose não complicada)

48
Q

Tratamento da crise tireotóxica

A
  1. DAT: propiltiouracil preferencialmente
  2. Iodo (1h após início do propiltiouracil - lugol 10 gotas 8/8h)
  3. Propranolol: 40-60 mg a cada 6h
  4. Corticoide: dexametasona ou hidrocortisona