Imunização Flashcards
(67 cards)
1
Q
Tipos de imunidade
A
- Ativa: natural (infecção) ou artificial (vacinação)
- Passiva: natural (via transplacentária ou amamentação) ou artificial (imunoglobulinas)
2
Q
Vacinação: ao nascer (2)
A
BCG + hepatite B
3
Q
Vacinação: 2 meses (4)
A
Pentavalente + VIP + Rotavírus + Pneumo 10
4
Q
Vacinação: 3 meses (1)
A
Meningo C
5
Q
Vacinação: 4 meses (4)
A
Pentavalente + VIP + Rotavírus + Pneumo 10
6
Q
Vacinação: 5 meses (1)
A
Meningo C
7
Q
Vacinação: rotavírus - particularidades (3)
A
- 1° dose só pode ser feita entre 1 mês e 15 dias e 3 meses e 15 dias
- 2° dose só pode ser feita dos 3 meses e 15 dias até os 7 meses e 29 dias
(Se passar do tempo NÃO faz as doses) - Adiar se criança apresentar diarreias, vômito e quadro febril
(Se regurgitar NÃO revacinar, nem dar 2° dose)
8
Q
Vacinação: 6 meses (3)
A
Pentavalente + VIP + Influenza
9
Q
Vacinação: 9 meses (1)
A
Febre amarela
10
Q
Vacinação: influenza
A
Fornecida dos 6 meses aos 6 anos (anual na sazonalidade)
Na primeira vez que toma, se < 9 anos, deve ser dividida em 2 doses com intervalo de 1 mês
11
Q
Vacinação: 12 meses (3)
A
Tríplice viral (SCR) + Pneumo 10 + Meningo C
12
Q
Vacinação: 15 meses (4)
A
DTP + Tetra viral (SCR + Varicela) + VOP + Hepatite A (PNI)
13
Q
Vacinação: 4 anos (3)
A
DTP + Varicela + VOP
14
Q
Vacinação: adolescentes (3)
A
dT a cada 10 anos
Meningo C 11-14 anos
HPV 2 doses 9-14 anos
15
Q
Vacinação: gestantes (1)
A
dTpa 1 dose a cada gestação entre 20° e 36° sem IG
16
Q
Vacinas de agentes vivos atenuados (6)
A
BCG Rotavírus VOP Febre amarela SCR Varicela
17
Q
Vacinas de aplicação intradérmica (1)
A
BCG
18
Q
Vacinas de aplicação oral (2)
A
Rotavírus
VOP
19
Q
Vacinas de aplicação subcutânea (3)
A
Febre amarela
SCR
Varicela
20
Q
Vacinas de agentes inativados (5)
A
VIP (salk) Coqueluche (pertussis) Influenza Hepatite A HPV
21
Q
Vacinas de partes de agentes etiológicos (4)
A
Hepatite B
Hemófilos B (Hib)
Pneumo 10
Meningo C
22
Q
Vacinas de partes de agentes etiológicos: composição (4)
A
Hepatite B (HBsAg recombinante) Hemófilos B (Hib - oligossacarídeos) Pneumo 10 (polissacarídeos conjugados) Meningo C (oligossacarídeos conjugados)
23
Q
Vacinas com produtos modificados do metabolismo (2)
A
Toxóides purificados:
Difteria
Tétano
24
Q
Vacina BCG: comunicantes domiciliares de hanseníase
A
> 1 ano: sem comprovação vacinal - 1 dose; com comprovação - fazer mais uma dose (intervalo mínimo de 6 meses)
< 1 ano: vacinado - não faz dose adicional
25
Vacina BCG: CI relativas (2)
- Peso ao nascimento < 2000g
| - Pós tratamento com imunossupressores ou corticóides (esperar 3 meses do término da medicação)
26
Vacina BCG: CI absolutas (5)
- Imunodeficiência primária ou adquirida (SCID)
- Neoplasias malignas
- Uso de corticóides em doses elevadas por > 2 sem (prednisona > 2mg/kg/dia ou >20mg/dia)
- Uso de imunossupressores
- Grávidas
27
Vacina Rotavírus: CI (4)
- Imunodeficiencia primária ou adquirida (filhos de mãe HIV +)
- Uso de imunossupressores e quimioterápicos
- Alergia a componente ou dose prévia
- História pessoal de doença gastrointestinal crônica, mal formação congênita de TGI e invaginação intestinal
28
Vacinação: reações adversas locais (3)
- Mais comum em vacinas IM
- Calor, hiperemia, dor, edema
- Abscesso: frio (nódulo endurado sem sinais flogísticos) e quente (por infecção secundária)
29
Vacinação: reações adversas sistêmicas (4)
- Febre (em geral por até 24hrs)
- Mialgia
- Sonolência
- Irritabilidade
30
Vacinação: reações adversas sistêmicas raras (2)
- Púrpura trombocitopênica (por Hep B, SCR)
| - Sd. Guillain-Barré (Influenza) 4-6 sem após vacinação
31
Vacinação: composição da pentavalente
- Hepatite B
- DTP
- Hib
32
BCG: evolução da cicatriz vacinal (4)
- Mácula avermelhada e com enduração de 5-15mm na 1°-2° sem
- Pústula pelo amolecimento central e formação de crosta na 3°-4° sem
- Úlcera com 4-10mm na 4°-5° sem
- Cicatriz de 4-7mm em 6-12 sem
33
BCG: reações adversas locais (4)
- Úlcera < 1cm e que não cicatriza em até 12 sem (isoniazida até regressão)
- Abscesso subcutâneo frio (em até 3 meses) ou quente (em até 15 dias)
- Quelóide
- Reação lupóide
34
BCG: reações adversas regionais
- Linfadenopatia regional (axilar, supra ou infra clavicular D) supurada ou não (sem sinais flogísticos, mas > 3 cm)
35
BCG: reações adversas sistêmicas
- Lesões de pele, osteoarticulares
- Linfadenomegalia em outros locais
- Lesões em órgãos (esquema tríplice: RHE)
36
DTP: idade máxima de administração
6 anos 11 meses e 29 dias
37
DTP: eventos adversos mais comuns (3)
- Febre nas primeiras 24hrs
- Choro persistente/inconsolável (> 3hrs)
- Irritabilidade
38
DTP: eventos adversos graves (2)
- Episódio hipotônico hiporresponsivo
- Convulsão febril
(Não usar mais o componente pertussis de células inteiras - completar com DTPa)
39
Episódio hipotônico hiporresponsivo: tríade (DTP)
Hipotonia + hiporresponsividade + alteração da cor da pele (palidez ou cianose)
40
DTP: eventos adversos muito graves (2)
- Encefalopatia pós vacinal (disfunção cerebral manifestação psiquiátrica, sintoma focal motor, sensitivo, convulsão)
Contra indica qualquer outra vacina com componente pertussis - completar com DT
- Anafilaxia (CI qualquer outra dose)
41
VOP: características imunológicas (2)
- Imunização humoral sistêmica e imunidade de mucosa oral local
- Excreção fecal (imuniza contatos - CI em contactantes de imunodeprimidos)
42
VOP: efeitos adversos (2)
- Poliomielite associada a vacina
| - Poliovírus derivado da vacina
43
Poliomielite associada a vacina: características (3)
- Vírus vacinal sofre mutação e gera neurovirulência
- Evolução: febre - paralisia flácida - atrofia
- Mais comum em imunocomprometidos
44
Poliovírus derivado da vacina: características
- Vírus vacinal tem instabilidade genética e se recombina com outros enterovírus
- Neurovirulência e transmissão interpessoal
- Mais comum em imunodeficientes cronicamente infectados
45
Febre amarela: reações adversas graves (3)
Anafilaxia (ovo)
Doença neurológica aguda
Doença viscerotrópica aguda
46
Doença neurológica aguda: características (3)
- Mais comum em lactentes e crianças
- Cefaleia intensa e prolongada
- Neurotrópica ou inflamatória auto imune (encefalomielite aguda disseminada ou guillain-barré)
47
Doença viscerotrópica aguda: definição
- Disfunção aguda de múltiplos órgãos
| - Replicação e disseminação do vírus vacinal
48
Doença viscerotrópica aguda: quando suspeitar? (5)
Presença de 2 ou + sintomas, nos primeiros 30 dias após vacinação:
- Febre persistente
- Hemorragia
- Icterícia
- Hipotensão
- Choque
49
Profilaxia hepatite B: indicações
- RN: prevenção da infecção perinatal se mãe HBsAg + (maior risco de AgHBe +)
- Profissionais da saúde: pré e pós exposição
50
Imunoprofilaxia hepatite B (2)
- Vacina da hep B em até 12hrs de vida
- Imunoglobulina hiperimune em 12-24hrs de vida
Aplicação em grupos musculares diferentes
51
Profilaxia Varicela: indicações (3)
Profilaxia da varicela congênita, da neonatal e no bloqueio de surto de varicela hospitalar
52
Profilaxia varicela congênita
- Gestante suscetível (nunca vacinada) exposta a varicela na gestação
- Imunoglobulina humana anti-varicela zoster nas primeiras 96hrs de exposição
53
Profilaxia varicela neonatal: indicações (3)
- RN cuja mãe tenha apresentado varicela de 5 dias antes até 2 dias depois do parto
- Prematuros nascidos entre 28-36 sem quando a mãe tiver história negativa para varicela
- Prematuros < 28 semanas ou < 1000g independente da história materna
Imunoglobulina ani-varicela zoster
54
Bloqueio de surto varicela hospitalar
Todos os suscetíveis com contato hospitalar com caso infectante de varicela
- Vacina anti-varicela em imunocompetentes > 1 ano
- IGVZ para imunodeprimidos ou < 1 ano
55
Profilaxia pós exposição do Tétano: tipos (2)
- Imunoglobulina humana antitetanica (IGHAT)
- Soro antitetanico
Aplicados ao redor do ferimento e o restante IM
56
Profilaxia pós exposição do Tétano: considerações (2)
- História vacinal contra tétano (esquema completo e data da última dose)
- Condições do ferimento: limpo e superficial ou outros ferimentos (sujo, profundo, mordedura, queimadura)
57
Profilaxia pós exposição do Tétano: vacinação incerta ou < 3 doses (2)
- Ferimento limpo e superficial: vacinar (dT ou DTP)
| - Outros ferimentos: vacinar (dT ou DTP) e IGHAT ou SAT
58
Profilaxia pós exposição do Tétano: vacinação completa (3)
- Última dose há < 5 anos: não faz nada
- Última dose entre 5-10 anos: ferimento limpo e superficial - nada; outros: vacina
- Última dose há > 10 anos: vacina em ambos os casos
59
Raiva: características (3)
- Zoonose viral
- Doença aguda com evolução rápida para encefalite progressiva e letal
- Transmissão urbana ou silvestre (mamíferos infectados)
60
Profilaxia Raiva: tipos (2)
- Ativa: vacinas (de tecido nervoso e de cultura de células)
| - Passiva: Imunoglobulina antirrábica ou soro antirrábico
61
Profilaxia pré exposição para Raiva
- Somente em indivíduos expostos ao risco de infecção (biólogo, veterinários)
- 3 doses da vacina (D0, 7 e 28) com teste sorológico após 14 dias
62
Profilaxia pós exposição para Raiva: considerações
Depende das condições do animal agressor e da natureza da exposição (acidente leve ou acidente grave)
63
Profilaxia pós exposição para Raiva: cão/gato sem suspeita de raiva (acidente leve)
Observa por 10 dias
- Sadio: nada
- Raivoso ou desaparecido: 4 doses da vacina (D0, D3, D7 e D14)
64
Profilaxia pós exposição para Raiva: cão/gato com suspeita de raiva (acidente leve)
2 doses da vacina (D0 e D3) e observar 10 dias
- Sadio: nada
- Raivoso: completar esquema com mais duas doses
65
Profilaxia pós exposição para Raiva: cão/ gato raivoso, desaparecido ou morto; animais silvestres ou de produção (acidente leve)
4 doses da vacina
66
Profilaxia pós exposição para Raiva: cão/gato sem suspeita de raiva (acidente grave)
2 doses da vacina e observar 10 dias
- Sadio: encerrar esquema
- Raivoso/desaparecido: completar esquema vacinal + soro/IGAR
67
Profilaxia pós exposição para Raiva: cão/gato com suspeita OU cão/ gato raivoso, desaparecido ou morto; animais silvestres ou de produção (acidente grave)
4 doses + soro/IGAR
