Infecções da Vias Superiores e Perigloticas - Flashcards do Slide

(145 cards)

1
Q
  1. Qual a prevalência de resfriado comum em crianças no primeiro ano de vida?
A

Cerca de 50% das crianças em creches têm 6 a 8 episódios de resfriado comum ao ano.

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2
Q
  1. Quais os principais agentes etiológicos do resfriado comum?
A

Rinovírus (com mais de 200 sorotipos) e coronavírus são os principais causadores.

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3
Q
  1. Como ocorre a transmissão do resfriado comum?
A

Por meio de contato direto (mãos), aerossóis e deposição de partículas.

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4
Q
  1. Descreva a fisiopatologia do resfriado comum.
A

Envolve infecção viral das vias aéreas, com ação sobre o epitélio nasal, resultando em inflamação e aumento da permeabilidade da mucosa sem destruição epitelial.

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5
Q
  1. Quais são os sintomas iniciais do resfriado comum?
A

Febre, obstrução nasal, coriza, dor de garganta e tosse, geralmente surgem entre 1 e 3 dias após a infecção e duram até 2 semanas.

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6
Q
  1. Qual é o método de diagnóstico do resfriado comum?
A

O diagnóstico é clínico, sem necessidade de exames complementares.

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7
Q
  1. Quais são as complicações possíveis do resfriado comum?
A

As principais complicações incluem sinusite bacteriana aguda e otite média aguda.

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8
Q
  1. Qual é o tratamento indicado para o resfriado comum?
A

Inclui hidratação oral, irrigação nasal com solução salina e uso de antipiréticos. Xaropes para tosse não são recomendados.

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9
Q
  1. Por que xaropes para tosse não são recomendados no tratamento do resfriado comum?
A

Eles não são eficazes e podem ter efeitos colaterais adversos em crianças.

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10
Q
  1. Como ocorre a eliminação viral no resfriado comum?
A

A eliminação viral geralmente atinge o pico entre 3 a 5 dias após o início dos sintomas.

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11
Q
  1. Quais são os sinais clínicos observados no exame físico de um paciente com resfriado comum?
A

Podem incluir febre, sintomas nasais como obstrução e coriza, dor de garganta e tosse.

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12
Q
  1. Caso Clínico 1: Uma criança de 2 anos apresenta febre, coriza e tosse há 3 dias. Não há sinais de complicações como otite ou sinusite. Qual o diagnóstico mais provável e a conduta inicial recomendada?
A

Resposta: Diagnóstico de resfriado comum. Conduta: tratamento sintomático com hidratação oral, irrigação nasal e antipiréticos, sem uso de xaropes.

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13
Q
  1. Caso Clínico 2: Um lactente de 1 ano frequentador de creche apresenta febre e obstrução nasal persistentes por 5 dias, além de secreção nasal purulenta. Quais exames e manejos são indicados?
A

Resposta: Considerar diagnóstico de sinusite bacteriana aguda, avaliação clínica e, se necessário, antibioticoterapia.

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14
Q
  1. Caso Clínico 3: Criança de 4 anos com quadro de febre baixa e sintomas nasais por mais de 10 dias sem melhora significativa. O que essa persistência pode indicar e qual a conduta?
A

Resposta: Persistência dos sintomas pode indicar evolução para sinusite bacteriana. Avaliar para possível introdução de antibióticos.

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15
Q
  1. Caso Clínico 4: Um pré-escolar de 3 anos apresenta febre, dor de garganta, coriza e tosse intensa. Os pais relatam que os sintomas pioram durante a noite. Qual é a abordagem recomendada para o manejo da tosse neste caso?
A

Resposta: O manejo inclui irrigação nasal e antipiréticos. Xaropes para tosse não são recomendados devido à eficácia limitada e possíveis efeitos colaterais.

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16
Q
  1. Qual é a prevalência de sinusite bacteriana aguda?
A

A sinusite bacteriana é uma complicação comum após resfriados prolongados, especialmente em crianças.

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17
Q
  1. Quais os agentes etiológicos principais da sinusite bacteriana aguda?
A

Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae não tipável e Moraxella catarrhalis.

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18
Q
  1. Como a sinusite bacteriana aguda é classificada quanto à duração?
A

Em aguda, subaguda, crônica e recorrente.

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19
Q
  1. Descreva a fisiopatologia da sinusite bacteriana aguda.
A

Inicia-se com edema da mucosa e obstrução do seio, que leva ao acúmulo de muco e proliferação bacteriana.

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20
Q
  1. Quais são os principais sintomas que indicam sinusite bacteriana aguda?
A

Secreção nasal espessa e purulenta, dor facial intensa, febre maior que 38°C e sintomas que persistem por mais de 10 dias.

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21
Q
  1. Qual o diagnóstico diferencial entre sinusite viral e bacteriana?
A

A sinusite bacteriana é sugerida quando os sintomas persistem ou pioram após 10 dias, ou em caso de febre alta e secreção purulenta.

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22
Q
  1. Quais são as complicações orbitárias possíveis da sinusite bacteriana?
A

Incluem celulite periorbital e celulite orbital, com sintomas como edema palpebral e proptose.

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23
Q
  1. Quais são as principais complicações intracranianas da sinusite bacteriana aguda?
A

Abcesso epidural, meningite, trombose do seio cavernoso e abcesso cerebral.

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24
Q
  1. Como é feito o diagnóstico de sinusite bacteriana aguda?
A

É clínico, baseado nos sintomas e na duração, sem necessidade de tomografia ou raio-x.

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25
25. Quais são os principais fatores de risco para sinusite bacteriana aguda?
Incluem IVAS, rinite alérgica, exposição ao tabaco, imunodeficiências, e defeitos anatômicos.
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26. Como é realizado o tratamento da sinusite bacteriana aguda?
Com antibioticoterapia, geralmente Amoxicilina ou Amoxicilina + Clavulanato, além de suporte com antipiréticos e hidratação.
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27. Qual o esquema terapêutico recomendado para sinusite bacteriana aguda?
Amoxicilina 90 mg/kg/dia, dividida em duas doses diárias, por pelo menos 10 dias ou até 7 dias após a melhora.
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29. Caso Clínico 1: Uma criança de 6 anos apresenta-se com febre alta, dor facial unilateral e secreção nasal purulenta há mais de 10 dias. Qual é o diagnóstico mais provável e o tratamento recomendado?
Resposta: Diagnóstico de sinusite bacteriana aguda; iniciar antibioticoterapia com Amoxicilina ou Amoxicilina + Clavulanato.
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28. Quando deve ser considerada a hospitalização em casos de sinusite bacteriana?
Em casos de complicações orbitárias ou intracranianas, ou se houver falha no tratamento ambulatorial.
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30. Caso Clínico 2: Um paciente de 4 anos com congestão nasal e febre persistente apresenta quadro de edema e dor ao redor dos olhos. Qual a suspeita diagnóstica e o próximo passo?
Resposta: Suspeita de celulite periorbital secundária à sinusite bacteriana; considerar hospitalização e tratamento com antibióticos intravenosos.
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31. Caso Clínico 3: Criança de 3 anos com sintomas de IVAS há 12 dias sem melhora significativa. Quais são os critérios para diferenciar sinusite bacteriana de uma infecção viral?
Resposta: Persistência de sintomas por mais de 10 dias ou febre alta com secreção nasal purulenta indicam sinusite bacteriana.
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32. Caso Clínico 4: Uma criança com histórico de sinusite apresenta cefaleia intensa e sinais de proptose ocular. Qual a principal suspeita e a conduta inicial?
Resposta: Suspeita de complicação orbital (celulite orbitaria) secundária; hospitalização e antibioticoterapia intravenosa.
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33. Qual é o agente etiológico mais comum da síndrome gripal?
Vírus influenza, especialmente subtipos A (H1N1, H3N2) e B (Victoria, Yamagata).
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34. Quais os principais grupos de risco para a síndrome gripal?
Pessoas com comorbidades pulmonares, cardíacas, neurológicas, imunossupressão e residentes em instituições de longa permanência.
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35. Como é feita a transmissão do vírus influenza?
Por gotículas respiratórias e contato direto com secreções.
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36. Qual a fisiopatologia básica da síndrome gripal?
O vírus infecta as células epiteliais ciliadas, causando perda de função e descamação epitelial, resultando em diminuição da produção de muco.
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37. Quais são os principais sintomas da síndrome gripal?
Febre, mialgia, calafrios, mal-estar, anorexia e sintomas respiratórios leves.
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38. Como é realizado o diagnóstico da síndrome gripal?
Pode ser clínico, mas casos graves são confirmados por aspirado nasofaríngeo ou swabs de nasofaringe e orofaringe.
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39. Quais são os sinais de gravidade na síndrome gripal?
Dispneia, desconforto respiratório, saturação de O2 menor que 95%, e exacerbação de doenças persistentes.
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40. Quando deve ser feita a notificação na síndrome gripal?
Notifica-se todos os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
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41. Quais complicações podem surgir da síndrome gripal?
Otite média aguda, pneumonia, encefalite, miosite e até insuficiência renal.
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42. Qual é o tratamento de primeira linha para síndrome gripal leve?
Medicação sintomática, aumento da ingestão de líquidos e acompanhamento ambulatorial.
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43. Quando é indicado o uso de Oseltamivir no tratamento da síndrome gripal?
Em pacientes com fator de risco ou em casos de agravamento dos sintomas.
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44. Quais fármacos podem ser utilizados em pacientes graves com síndrome gripal?
Oseltamivir, antibióticos para prevenção de infecções secundárias, oxigenoterapia e corticosteroides em alguns casos.
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45. Qual é o esquema de tratamento para pacientes internados com síndrome gripal?
Inclui Oseltamivir, antibioticoterapia, oxigenoterapia, hidratação e exames complementares para monitoramento.
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46. Caso Clínico 1: Um paciente de 5 anos com diagnóstico de síndrome gripal desenvolve febre persistente, dificuldade respiratória e saturação de O2 de 94%. Qual a conduta inicial?
Resposta: Paciente apresenta sinais de SRAG; iniciar Oseltamivir e considerar internação com oxigenoterapia.
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47. Caso Clínico 2: Criança de 4 anos, com comorbidades cardíacas, apresenta febre, calafrios e tosse. Qual a abordagem recomendada para prevenção de complicações?
Resposta: Iniciar Oseltamivir precocemente e monitorar sinais de agravamento; indicar internação se sintomas piorarem.
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48. Caso Clínico 3: Paciente de 2 anos em acompanhamento ambulatorial apresenta piora dos sintomas de síndrome gripal, incluindo prostração e desconforto respiratório. Qual a conduta?
Resposta: Avaliar a necessidade de internação e iniciar suporte respiratório, além de monitorar o quadro clínico.
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49. Caso Clínico 4: Uma criança de 3 anos com febre e mialgia apresenta início de sintomas respiratórios leves. Quando o uso de Oseltamivir é recomendado neste caso?
Resposta: Oseltamivir é recomendado em caso de presença de fatores de risco ou sinais de piora clínica.
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50. Qual a prevalência da otite média aguda (OMA) em crianças?
É mais frequente nos primeiros dois anos de vida.
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51. Quais são os agentes etiológicos mais comuns da OMA?
Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae não tipável e Moraxella catarrhalis.
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52. Descreva a fisiopatologia da otite média aguda.
Inicia-se com inflamação da mucosa da tuba auditiva após IVAS, levando ao acúmulo de secreção na orelha média e proliferação bacteriana.
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53. Quais são os sintomas clínicos característicos da OMA?
Febre, otalgia, hipoacusia e, em lactentes, irritabilidade e alterações no sono.
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54. Como a otoscopia ajuda no diagnóstico de OMA?
A membrana timpânica apresenta-se opaca, abaulada e sem mobilidade à insuflação pneumática.
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55. Quais fatores de risco estão associados ao desenvolvimento de OMA?
Idade, exposição ao tabaco, perfil socioeconômico e frequência a creches.
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56. Qual é a complicação mais comum associada à OMA?
Mastoidite aguda, que pode evoluir com inflamação retroauricular e deslocamento do pavilhão auricular.
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57. Como é feito o diagnóstico da otite média aguda?
É clínico, baseado em sintomas e exame físico. Radiografia é solicitada apenas em casos de mastoidite.
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58. Qual é o tratamento de primeira linha para OMA em crianças?
Amoxicilina em dose padrão (40-45 mg/kg/dia) ou em dose alta (80-90 mg/kg/dia) por 10 dias.
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59. Quando é recomendada a antibioticoterapia na OMA?
Em crianças com menos de 6 meses, em casos de doença grave ou em otorreia.
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60. Qual é o esquema terapêutico em casos de alergia a penicilinas na OMA?
Uso de cefalosporina de segunda geração, como cefuroxima.
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61. Quais são as indicações de hospitalização em casos de OMA?
Para complicações como mastoidite aguda ou em caso de falha no tratamento ambulatorial.
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62. Quais são as principais complicações supurativas associadas à OMA?
Mastoidite, perfuração da membrana timpânica, dermatite infecciosa e paralisia facial.
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63. Caso Clínico 1: Um lactente de 8 meses apresenta febre e irritabilidade, com manipulação frequente do pavilhão auricular. A otoscopia revela membrana timpânica abaulada. Qual o diagnóstico e o tratamento indicado?
Resposta: Diagnóstico de otite média aguda; iniciar antibioticoterapia com Amoxicilina em dose alta por 10 dias.
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64. Caso Clínico 2: Uma criança de 4 anos apresenta dor de ouvido e secreção purulenta após IVAS. O que o quadro sugere e qual o manejo inicial?
Resposta: Sugere otite média aguda com otorreia. Iniciar Amoxicilina + Clavulanato e reavaliar em 48 a 72 horas.
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65. Caso Clínico 3: Criança de 3 anos com histórico de OMA frequente e alergia a penicilina apresenta otalgia intensa. Qual a melhor opção terapêutica?
Resposta: Administrar cefalosporina de segunda geração, como cefuroxima, devido à alergia a penicilina.
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66. Caso Clínico 4: Paciente de 18 meses com OMA persistente após 72 horas de tratamento com Amoxicilina. Qual a conduta recomendada?
Resposta: Considerar troca para Amoxicilina + Clavulanato e reavaliar o paciente.
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67. Qual é a faixa etária mais acometida pela laringotraqueíte viral aguda?
Crianças entre 3 meses e 5 anos.
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68. Quais são os agentes virais mais comuns causadores de laringotraqueíte viral aguda?
Vírus parainfluenza (75% dos casos), seguido de influenza, adenovírus e VSR.
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69. Como a laringotraqueíte viral aguda é classificada?
Em laringite (tosse ladrante e rouquidão), laringotraqueíte (estridor) e laringotraqueobronquite (sibilos).
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70. Descreva a fisiopatologia básica da laringotraqueíte viral aguda.
Inflamação da laringe e estruturas infraglóticas, levando a sintomas como estridor inspiratório e tosse ladrante.
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71. Quais são os sintomas característicos da laringotraqueíte viral aguda?
Tosse ladrante, rouquidão, febre baixa e piora dos sintomas à noite.
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72. Como é realizado o diagnóstico da laringotraqueíte viral aguda?
Diagnóstico é clínico; em casos específicos, radiografia pode mostrar o sinal da ponta do lápis.
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73. Quais são as complicações possíveis da laringotraqueíte viral aguda?
Podem incluir obstrução grave das vias aéreas e insuficiência respiratória em casos severos.
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