Infecções genitais Flashcards

(45 cards)

1
Q

flora vaginal normal

A

Predomínio de aeróbicos
- 90% são lactobacilos produtores de peróxido de hidrogênio responsáveis pela produção de ácido lático e manutenção de pH normal < 4,5 e flora normal

bact anaerobias 1%

fungos -> candida

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2
Q

mecanismos de defesa da regiao genital

A
  • Vulva → tegumento, pelos abundantes, coartação adequada dos pequenos lábios
  • Vagina → acidez, lactobacilos, integridade do assoalho pélvico, justaposição das paredes vaginais, espessura e pregueamento das paredes vaginais e alterações cíclicas
  • Colo → muco endocervical (bactericida), ação bactericida e integridade anatômica
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3
Q

Fatores predisponentes para vulvovaginites

A

diabetes, ingestão de esteroides, uso de antibióticos e imunossupressores, trauma, uso de lubrificantes vaginais, absorventes (internos (nunca ficar mais q 6hs) e externos), depilação exagerada e frequente, roturas perineais, prática de coito não convencional, estados hiper ou hipoestrogênicos (altas doses de hormonio) e períodos de hospitalização prolongada.

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4
Q

menacme operante

A

normoestrogenismo
epitelio vaginal trofico
cels ricas em glicogenio
ph vaginal 4 a 4,5
favoravel ao cresc da flora protetora

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5
Q

pos menopausa

A

hipoestrogenismo
epitelio vaginal atrofico
cels pobres em glicogenio
ph vaginal alcalino 5 a 7
desvaforavel ao crescimento da flora protetora
favorece proliferacao de patogenos

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6
Q

Vulvovaginites

A

envolve vulva, parede vaginal e espitelio escamoso do colo uterino (ectocervice)

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7
Q

quais sao as Vulvovaginites

A

Vaginose bacteriana, vaginite por Trichomonas, candidíase vulvovaginal, vaginose citolítica, vaginite inflamatória e vaginite atrófica

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8
Q

VAGINOSE BACTERIANA

A

Alteração da flora vaginal normal, perda de lactobacilos e supercresciento de bactérias predominantemente anaeróbicas (Mobiluncus, Bacteroides, G. vaginalis e Mycoplasma hominis)
-cels indicadoras

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9
Q

dx de vaginose bacteriana

A

Critérios de Amsel

  • Corrimento vaginal branco-acinzentado, homogêneo e aderente às paredes vaginais
  • pH vaginal superior a 4,5
  • Teste das aminas positivo (KOH)
  • Presença de células-alvo (clue cells) na microscopia
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10
Q

ttm vaginose

A

metronidazol (500mg VO 2 vezes ao dia por 7 dias) 12 em 12h *cp de 250 (se recorrencia por 14 dias - ou gel intravaginal 2 vezes por semana por 4 a 6 semanas)

Na gestação → amoxicilina (500mg VO 8/8h por 7 dias) ou clindamicina VO ou vaginal por 7 dias

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11
Q

CANDIDÍASE VULVOVAGINAL

A

Em pacientes sintomáticas, a concentração é de > 104/ml; em assintomáticas, é de < 103/ml

-blastoporos (transmissao, assintomatico), micelios (sintomas)

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12
Q

quadro clinico candidiase

A

corrimento branco, em placas, aderente e com aspecto de leite coalhado; prurido intenso; hiperemia, maceração e escoriações na região vulvar; disúria e dispaurenia; piora em período pré-menstrual (tem mais estrogenio); formação de úlceras dolorosas simulando herpes *diferencia pela clinica, mas pode confundir

pH<4,5

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13
Q

candidiase complicada e nao complicada

A

não complicada → fora da gestação, mulheres sadias, episódios isolados, manifestações clínicas leves ou moderadas; frequentemente C. albicans

Complicada → recorrente (3 ou mais episódios em 1 ano), episódios com manifestações clínicas severas, presença de DM ou imunossupressão, gravidez, outras espécies de Candida

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14
Q

dx candidiase

A

-exame de Gram
-Papanicolau
-A fresco com NaOH a 10% (ve micelios, pseudohifa ou esporos)
-cultura (sabouraud) *excessao

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15
Q

ttm candidiase

A

alcalinização do meio vaginal com bicarbonato de sódio (banhos de acento) e violeta genciana (casos extremos)

nistatina creme por 14 dias (SUS)*gestação
miconazol creme por 14 dias

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16
Q

ttm candidiase complicada

A

em comprometimento vulvar intenso, os azólicos podem exacerbar os sintomas, preferir via sistemica

*associar AINES ou anti-histamínicos + corticoides topicos por 14 noites

-a seguir ttm supressivo por 6 meses (semanal) se a recorrência for pré-menstrual:
-fluconazol 150mg/sem ou itraconazol 50-1000mg/dia

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17
Q

ttm Espécies não albicans

A

nistatina creme vaginal ou ácido bórico por 2 sem

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18
Q

ttm gravidez - clamidia

A

1 comprimido de clotrimazol 500mg/semana até o término da gestação → via vaginal

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19
Q

qual vulvovaginite é considerada IST e deve sempre tratar parceiro

20
Q

quadro clinico tricomoniase

A
  • corrimento abundante amarelo ou amarelo-esverdeado
  • odor de pus
  • bolhoso
  • disúria, prurido e dispaurenia;
  • colpite focal: colo em framboesa e aspecto tigroide ao teste de Schiller (lugol)
21
Q

Diagnóstico tricomoniase

A

exame a fresco - identifica mobilidade característica do agente (flagelos); exame corado identifica protozoário

22
Q

Tratamento tricomoniase

A

(sempre VO)
- metronidazol, tinidazol ou secnidazol em dose única 2g**
- ou metronidazol 500mg 2x/dia por 7 dias

23
Q

Vaginose citolítica

A

Desequilíbrio do ecossistema vaginal caracterizado por diminuição do pH vaginal e elevação da população de lactobacilos

24
Q

quadro clinico Vaginose citolítica

A

corrimento branco, grumoso, prurido genital e ardor que piora no pré-menstrual; simula infecção fúngica (parecido com candidiase)

25
Diagnóstico tricomoniase
clínico e microscópico aumento do número de lactobacilos, pequeno número de leucócitos, citólise e ausência de patógenos; pH entre 3,5 e 4,5
26
Tratamento Vaginose citolítica
alcalinização com bicarbonato de sódio 2 a 3 vezes/semana (banho de acento) excepcionalmente: tetraciclina creme vaginal por 7 dias
27
Vaginite inflamatória
Corrimento vaginal purulento abundante, mas nao acha nenhum patogenos - período perimenopausa, queimação e irritação vulvovaginal, dispaurenia, prurido vulvar menos frequente, eritema vaginal e vulvar, manchas equimóticos (prurido) vulvovaginais e pH sempre maior que 4,5,
28
dx e ttm vaginite inflamatoria
Coloração de gram → ausência de bacilos gram-positivos longos (lactobacilos) e substituição por cocos gram-positivos (em geral estreptococos) creme de clindamicina a 2% vaginal por 7 dias (=vaginose, mas sem odor e cels indicadoras) -> Em pacientes pós-menopausa, considerar terapia de reposicao hormonal suplementar
29
Vaginite atrófica
- proliferam cocobacilos que se tornam patogenicos - Vaginite inflamatória pela deficiência de estrogênio na menopausa - Corrimento vaginal purulento - Dispaurenia e sinusuorragia - mucosa friável
30
ttm vaginite atrofica
estrogênio tópico a 1% vaginal 1 mes
31
cervicite
- infeccoes que acometem epitelio endocervical - normalmente é IST - N. gonorrhoeae e C. trachomatis
32
GONOCOCCIA
diplococo gram-negativo intracelular Pode haver peri-hepatite e/ou periesplenite (germes vai pelas goteiras parietocolicas e causa abdome agudo) Quadro clínico: endocervicite por secreção espessa e purulenta dx: cultura, PCR ttm: ceftriaxona 500 mg IM, dose unica (pode ser simultanea com clamidia)
33
CHALMYDIA TRACHOMATIS
Parasitas intracelulares obrigatórios Gram-negativos Quadro clínico: assintomático; endocervicite hipertrófica erosiva (secreção mucopurulenta) dx: citologico, PCR + ELISA endocervical ou painel urinario ttm: doxi ou azitro
34
DIP definicao e doencas mais comum
-cervicite nao tratada -endometrite, salpingite, salpingo-oforite e pelviperitonite -polimicrobiana
35
Estágios da infecção - DIP
- Estágio I → salpingite aguda sem irritação peritoneal - Estágio II → salpingite com irritação peritoneal - Estágio III → salpingite aguda com oclusão tubária ou abscesso tubo-ovariano - Estágio IV → abscesso tubo-ovariano roto ou sinais de choque séptico
36
ag comuns da DIP
- N. gonorrhoeae → sintomas mais exuberantes - C. trachomatis → infecção lenta e insidiosa, com poucas manifestações
37
ttm clinico
ceftriaxona + doxi + metronidazol
38
ttm internado
ceftriaxona + metronidazol
39
criterios internacao DIP
estado geral comprometido, náuseas e vômitos intensos, suspeita ou confirmação de abscesso tubo-ovariano, resposta inadequada a tratamento ambulatorial (48h), intolerância aos medicamentos orais, impossibilidade de reavaliação após 3 dias do início da terapia e imunodeficiência
40
IST
sifilis, herpes genital, cancro mole, linfogranuloma venére, donovanose, verrugas genitais
41
ttm herpes genital
AINES (redução de sintomas e diminuição da replicação viral) e lavagem das lesões com água boricada (topico) infeccao1: aciclovir
42
Cancro mole ou cancroide
Etiologia → H. ducreyi papula → ulcera dx: PCR e cultura ttm: azitro ou ceftriaxona
43
Linfogranuloma venéreo
C. trachomatis (cepas L1, L2 e L3) nao Ha ulceras, so adenomegalia dx: anticorpos ttm: doxi 21 dias
44
Donovanose
Klebsiella granulomatis Úlceras indolores, hipervascularizadas, sangrantes, sem comprometimento de linfonodos, com aparência de “bife vermelho” dx: raspado lesao ttm: doxi, ou SMT +TMP ou cipro ou azitro
45
Verrugas genitais
Manifestações de infecção pelo HPV Em geral causadas pelos tipos não oncogênicos 6 e 11 Objetivo do tratamento → remoção das verrugas (pq virus nao erradica, so trata manifestacoes do virus)