Infectologia Flashcards

(17 cards)

1
Q

RAIVA

A

AGENTE ETIOLOGICO: virus da familia Rhaboviridae genero Lyssavirus

ENCEFALITE AGUDA FATAL

ENCEFALITE E PARALISIA INCUBAÇÃO: pode durar anos mas media de 45dias

RESETVATORIO: mamiferos TRASMISSAO: mordedura….

DIAGNOSTICO: Imunoflorescencia direta (IFD) em impressao de tcido como mucosa corne bulbar e foliculo piloso *imunoINFUREcencia* kk

DIAG DIF: tetano, infecção herpes, botulismo, encefalite…..

  • vírus neurotrópicos da Família Rhabdoviridae, gênero Lyssavirus.
  • Ela possuí duas principais formas: encefalítica e paralítica.
    SINTOMAS
    -começa com sintomas inespecíficos semelhantes aos da gripe, incluindo febre, mal-estar, dor de garganta, cefaleia, náuseas e vômitos. Pode haver parestesias, dor e prurido no local da mordida. A infecção pode evoluir então para duas formas principais da doença, isto é, raiva encefalítica ou raiva paralítica, que geralmente dura cerca de dois a sete dias. As manifestações da forma encefalítica podem incluir hiperatividade, febre persistente, flutuação da consciência, espasmos dolorosos da faringe ou inspiratória, estimulação autonômica (hipersalivação), hidrofobia e convulsões.
    DIAGNOSTICO
    -No exame em vida em humanos é comumente usada a imunofluorescência direta (IFD), em impressão de tecidos como a córnea, mucosa lingual, tecido bulbar do folículo piloso, e ainda através da biópsia de pele extraída da região cervical. A sensibilidade dessas provas é limitada, portanto, se negativo, não se pode excluir a infecção.
    TRATAMENTO
    Não há nenhum tratamento eficaz conhecido para a raiva, a abordagem terapêutica é baseada nas medidas de suporte clínico, como correção dos distúrbios hidroeletrolíticos, arritmias cardíacas, hipotensão arterial sistêmica, edema cerebral e de intervenção em outras complicações de origem infecciosa que porventura surjam.e o tratamento completo com soro e vacina antirrábica,
    de acordo com o tipo de ferimento, local afetado, extensão e animal que causou a lesão.
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2
Q

DENGUE

A

Descrição: Arbovirose transmitida pelo Aedes aegypt

Etiologia: Flavivirus Incubação: 2-14 dias SINONIMIA Febre de quebra ossos.

PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 3-15 dias; em média, de 5-6 dias

Quadro Clinico: Assintomatico/ Oligossintomat → Class sem complica → Grave → Grave com choque

COMPLICAÇÕES: Instabilidade hemodinâmica, hipotensão arterial, taquisfigmia (aceleração pulso) e choque.
Sinais de alerta/alarme à dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, hipotensão postural, hepatomegalia dolorosa, hemorragias importantes (hematêmese e/ou melena), letargia/irritabilidade, diminuiçãoda diurese, diminuição repentina da temperatura corpórea, desconforto respiratório, aumento do hematócritoassociado à trombocitopenia.
Febre Hemorrágica da Dengue (FHD):
Grau I: febre e sintomas inespecíficos, plaquetopenia, manifestações hemorrágicas de pequena monta e a prova do laço positiva.
_Grau I_I: sintomas do Grau I + fenômenos hemorrágicos espontâneos.
_Grau II_I: características do Grau II + insuficiência circulatória (pulso fraco e rápido, redução da pressão de pulso a20 mmHg, hipotensão, pele pegajosa e fria, agitação).
Grau IV: choque profundo, ausência de pulso e pressão arterial após o aparecimento dos sintomas dos graus
anteriores.
Os graus III e IV são classificados como síndrome do choque da dengue.

Sintomas : Febre alta. Cefaleia. Mialgia artralgia e DOR OSSEA. Exantema maculopapular generalizado. Dor lombar. Nauses anorexia rubor facial

DIAGNOSTICO: Suspeita clinica + epidemiologica + prova do laço

Achados laboratoriais: Leucopenia. Plaquetopenia. TGO/TGP elevado

Até 5 dias NS1, PCR dengue, Isolamento viral. Depois: Sorologia igg igm

Anamnese completa com realização da prova do laço + Exame clínico + Confirmação laboratorial.
Virológico: RT-PCR (deve ser realizado até o 5o dia do início dos sintomas) – identifica o patógeno e monitora o sorotipo viral circulante.
Sorológicos: pesquisa de anticorpos antidengue (deve ser solicitada a partir do 6° dia do início dos sintomas). à Métodos sorológicos modernos discriminam IgM, e facilitam o diagnóstico por basearem-se na presença dessa imunoglobulina em apenas uma amostra sérica (MAC-ELISA).
Inespecífico – Hemograma completo: Recomendados para todos os pacientes com Dengue.
Prova de laço: deverá ser realizada em todos os casos suspeitos de Dengue durante o exame físico. à Deve-se desenhar um quadrado de 2,5cm de cada lado (ou uma área ao redor da falange distal do polegar) no antebraço da pessoa e verificar a PA (deitada ou sentada); Calcular o valor médio: (PAS + PAD)/2; Insuflar novamente o manguito até o valor médio e manter por 5 min em adultos (3 min em crianças) ou até o aparecimento de petéquias ou equimoses; Contar o número de petéquias no quadrado. A prova será positiva se houver 20 ou mais petéquias em adultos e 10 ou mais em crianças

TRATAMENTO: Não existe droga antiviral em uso clínico que tenha ação efetiva contra os vírus da dengue. Nos casos da dengue clássica faz-se apenas o tratamento sintomático (analgésicos e antipiréticos) da febre, cefaleia, mialgias e artralgias; deve-se evitar o uso de salicilatos, que podem ser causa de hemorragias digestivas altas e acidose.

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3
Q

Febre Amarela

A

*Tem vacina

Etiologia: RNA virus, Flavivirus VETOR: Mosquito Haemagogus sp (silvestre) Aedes aegipt (urbano) nao tem mais casos RESERVATORIO: Primatas e Humanos INCUBAÇÃO: 3-14 dias

QUADRO CLINICO: Leve: Febre cefaleia mialgia nausea ictericia ausente ou leve.

Grave: “ ” Ictericia intensa, Manifest hemorragicas, Oliguria, Glasgow … Hepatite fulminante

Laboratorio: Plaquetopenia, Creatinina elevada, Elevação Transaminases e Bilirrubina…. Leucopenia

DIAGNOSTICO:

Sorologia apos 5 a 7 dia de sintomas igM (ELISA) //// PCR primeiros dias

DIAGNOSTIC DIFERENCIAL:

Hepatites virais. Leptospirose; Septicemia; Dengue hemorragica; Malaria; ….

VACINA

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4
Q

ZIKA

A

ETIOLOGIA: RNA Flaviviridae VETOR: Aedes Aegypt/ Congenita/ Transfusonal/ Sexual INCUBAÇÂO: 2-14 dias

QUADRO CLINICO: Maioria assintomatico/ oligo.

Febre branda; Pouca recuperação do estado geral; exantema maculopapular gener; Mialgia e artralgia; cefaleia. CONJUNTIVITE (zoio vermeio zika)

COMPLICAÇOES: Síndrome de Guilian- Barré, microencefalia, meningoencefalite e mielite

DIAGNOSTICO: É clínico e confirmado por exames laboratoriais, como RT-PCR e ELISA.

DIAGNO DIF: Dengue; chigungunya

TRATAMENTO: SINTOMATICOS. Evitar AINES ate dengue ser descartada

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5
Q

Leptospirose

A

DESCRIÇÃO: doença generalizada, febril de início abrupto, causada por espiroquetas patogênicos do gênero Leptospira, podendo acometer o homem e os animais domésticos e selvagens, sendo caracterizada por uma vasculite generalizada. Possui duas fases sendo elas a precoce (início súbito de febre, cefaleia, mialgias principalmente nas panturrilhas, anorexia, náuseas e vômitos, sufusão conjuntival) e tardia (síndrome de weil, com hemorragias, icterícia, 10-15% desenvolvem o quadro);

AGENTE ETIOLOGICO: espiroquetas patogênicas do gênero Leptospira -> L. interrogans

RESERVATORIO: Principalmente o rato. PERÍODO DE INCUBAÇÃO: Varia de 3-13 dias a 1 a 24 dias

TRANSMISSÃO: animal contaminado urina na agua….

COMPLICAÇÕES: comprometimento renal, cardíaco, pulmonar, hemorrágico e SNC. Uveíte, cegueira, catarata;

DIAGNÓSTICO:

Leucocitose; Plaquetopenia; Bilirrubina elevada.

IgM (ELISA) FORMA GRAVE: Neutrofilia

TRATAMENTO: leve → Doxicilina Oral///// Grave: Penincilina Cristalina EV + suporte

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6
Q

Malária

A

Norte e nordeste

DESCRIÇÃO: A malária é uma doença infecciosa febril aguda não contagiosa,

O quadro clínico típico é caracterizado por febre alta, acompanhada de calafrios, sudorese profusa e cefaleia, que ocorrem em padrões cíclicos, dependendo da espécie de plasmódio infectante. Em alguns pacientes, aparecem sintomas prodrômicos, vários dias antes dos paroxismos da doença, a exemplo de náuseas, vômitos, astenia, fadiga, anorexia. Os sinais e sintomas podem evoluir para formas graves e complicadas, dependendo da resposta imunológica do organismo, aumento da parasitemia e espécie de plasmódio.

VETOR: Mosquito femea Anopheles Darligi. ETIOLOGIA: Protozoario Plasmodium No Brasil, P. malariae, P. vivax e P. falciparum são as três espécies de Plasmodium PERÍODO DE INCUBAÇÃO: Varia de acordo com a espécie de plasmódio,

FORMA GRAVE. SINAIS DE ALERTA: hiperpirexia (temperatura >41°C), convulsão, hiperparasitemia (>200.000/mm3), vômitos repetidos, oligúria, dispneia, anemia intensa, icterícia, hemorragias e hipotensão arterial.

DIAGNOSTICO - Gota espessa: É o método oficialmente adotado no Brasil para o diagnóstico da Malária, e é considerada como
padrão-ouro pela OMS.

TRATAMENTO: forma leve → cloroquina

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7
Q

Mononucleose

A

ETIOLOGIA: Virus Epstein-bar (EBV) - (herpes virus 4)

TRANSMISSÃO: Beijo, transfusao INCUBAÇÃO: 30-50 dias

SINAIS E SINTOMAS: Fadiga pode durar meses; Febre Faringite Adenopatia;

pode ocorrer Esplenomegalia; hepatomegalia enantema no palato

DIAGNOSTICO: Teste para Anticorpo Heterofilos (Monospot)/ Sorologia EBV

Clinica associada ao leucograma (linfocitose atipica)

Suspeita quando Febre, faringite linfodenopatia e linfocitose

DIAG DIF: Infecção por HIV. Citomegalovirus/ Toxoplasmose

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8
Q

Botulismo

A

ETIOLOGIA: Bacilo gram positivo Clostridium Botulinun

Doença ocorre pela toxina da bacteria que bloqueia a junção neuromuscular colinergica

INCUBAÇÃO: 6h a 10 dias. —— nao é contagiosa

TRANSMISSÃO: Botulismo alimentar. Buta pra dentro

SINTOMAS: TGI → nause; vomito; diarreia; constipação; dor abtominal

SNC → Começa nos NC e evoluem descendente. Visao turva, fraqueza maxilar. Musculos do tronco: Dispneia; Paralisia flacida simetrica MMSS MMII

DIAGNOSTICO: Sinais e sintomas + detecção da toxina +exames complementares

comprometimento NC

Paresia o paralisia face pescoço MMSS

convulsão

Analise do sangue, lavagem gastrica analise fezes → MAIS CEDO POSSIvel

DIAG DIF: Miastenia Grave, Sind de Guillain Barré. Poliomielite AVE …

TRATAMENTE tem q ser precoce UTI suporte ATB pode piorar por lise das bacterias e liberação das toxinas

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9
Q

BRUCELOSE

A

DESCRIÇÃO: Doença sindrômica com febre de característica ondulatória, que pode ser acompanhada de sintomas neurológicos, gastrointestinais, reumatológicos, genitourinários e musculoequeléticos.

SINONIMIA: Febre malta. febre do mediterraneo

AGENTE ETIOLÓGICO: Brucella spp. B. abortus; B. melitensis; B. suis; B. canis;

PERÍODO DE INCUBAÇÃO: varia de 5 dias a vários meses, com uma média de 2 semanas

RESERVATÓRIO: Gado, suínos, cachorros, cabras e ovelhas, cervo, bisão, cavalos, alce, caribu, lebres, galinhas e ratos do deserto

MODO DE TRANSMISSÃO: Contato com tecidos infectados; Ingestão de laticínios não pasteurizados, ingestão de carne mal passada e entranhas; aerossóis (raro); Humanos (raro) por via sexual:

DIAGNÓSTICO: Baseado em quadro clínico, radiologia (sinal de pedro-pons), sorologia e cultura

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Tuberculose, febre tifoide, malária, toxoplasmose, HIV

TRATAMENTO: Doxiciclina,

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10
Q

COLERA

A

DESCRIÇÃO: A cólera é uma infecção intestinal aguda, causada pela endotoxina do bacilo Vibrio cholera (bacilo gram-negativo, com presença de flagelo, que favorece a patogenicidade e a formação de biofilme). Essa toxina, a partir de várias reações, altera a liberação de íons ao longo da mucosa intestinal, causando hipersecreção de água e eletrólitos. Essa patologia varia de casos assintomáticos ou oligossintomáticos até casos graves, com diarreia profusa, podendo levar a óbito se não tratado prontamente.

RESERVATÓRIO: intestinal de animas aquáticos, homem reservatório mais importante.

PERÍODO DE INCUBAÇÃO: Varia de algumas horas até 5 dias (em média de 2 a 3 dias).

DIAGNOSTICO: Laboratorio + historia positiva da amostra de vomito ou fezes e tmb sorologica

Suspeita clinica epidemiologica em lugar epidemiologico

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Todas as diarreias agudas (Rotavírus, Escherichia coli, intoxicação alimentar por Staphylococco aureus ou Clostridium)

TRATAMENTO: Para casos leves, soro de reidratação oral. Para os casos graves, hidratação endovenosa e antibiótico,

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11
Q

DIFTERIA

A

AGENTE ETIOLÓGICO: A bactéria Corynebacterium diphtheriae, bacilo gram-positivo. PERÍODO DE INCUBAÇÃO: De 1 a 6 dias, podendo ser maior.

RESERVATÓRIO: O próprio doente ou portador - assintomático.

TRANSMISSÃO: contato mucosa. espirro….

SINTOMAS: Doença bacteriana transmissível aguda, toxiinfecciosa, causada por bacilos toxigênicos ou por bacilos não-toxicogênicos.

Quando a causa é por bacilos toxigênicos, a doença se manifesta por comprometimento do estado geral do paciente, com prostração e palidez.

COMPLICAÇÕES: Insuficiência respiratória, problemas cardíacos como miocardite, problemas neurológicos como neurites periféricas, insuficiência renal aguda ou nefropatia tóxica.

DIAGNÓSTICO: O diagnóstico da difteria é clínico, após análise detalhada dos sintomas e características típicas da doença, associado ao isolamento e identificação do bacilo, através da solicitação de coleta de secreção de nasofaringe para cultura.
Em casos de suspeita de difteria cutânea (na pele), devem ser coletadas amostras das lesões da pele.

DIAG DIF: Difteria cutânea – impetigo, eczema, úlceras.
Difteria nasal – rinite estreptocócica, rinite sifilítica, corpo estranho nasal

TRATAMENTO: É feito com o soro antidiftérico (SAD), que deve ser ministrado em unidade hospitalar e tem como objetivo inativar a toxina da bactéria o mais rapidamente possível.

VACINA!!! Pentavalente,

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12
Q

Doença de Chagas:

A

DESCRIÇÃO: A doença de chagas é uma antropozoonose causada pelo protozoário flagelado Trypanosoma cruzi. A doença apresenta curso clínico bifásico, dividida em fase aguda e fase crônica.

AGENTE ETIOLÓGICO: Trypanosoma cruzi, protozoário flagelado da família Trypanosomatidae, Tem como VETOR os triatomíneos hematófagos (barbeiro)

RESERVATÓRIO: Além do homem, diversos mamíferos domésticos e silvestres têm sido encontrados naturalmente infectados pelo T. cruzi.

TRANSMISSÃO: Transmissão vetorial; Oral (ingestao); Transfusonal: Vertical; Acidental

COMPLICAÇÕES: Principalmente cardíacas e digestivas, sendo os megas evidenciados na literatura como complicação com maior morbimortalidade.

DIAGNÓSTICO: Fase aguda: Presença de parasitos circulantes em exames parasitológicos como exame fresco, esfregaço e gota espessa. São recomendados métodos de concentração como teste de Strout, micro-hematócrito e QBC quando houverem sintomas há mais de 30 dias. Anticorpos IgM anti T. cruzi no sangue indicam doença aguda quando associados a fatores clínicos e epidemiológicos compatíveis.

Fase crônica: Principalmente sorologia IgG anti T. cruzi detectados por dois exames distintos, sempre levando em cosideração as manifestações clínicas.

DIAG DIF: toxoplasmose; leishmaniose viceral; hantavirose, febre tifoide, mononucleose; miocardites///// sifiles rubeola herpes

TRATAMENTO: Benznidazol

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13
Q

Poliomielite

A

SINONÍMIA: Paralisia Infantil

AGENTE ETIOLÓGICO: Poliovírus 1, 2, 3 – gênero Enterovírus, família Picornaviridae

PERÍODO DE INCUBAÇÃO: Geralmente 7-12 dias, podendo variar de 2-30 dias;

MODO DE TRANSMISSÃO: Contato direto: secreções nasofaríngeas de pessoas infectadas; Contato indireto: água, alimentos ou objetos contaminados por fezes de indivíduos portadores ou doentes;

Doença infectocontagiosa viral aguda, caracterizada por quadro de paralisia flácida de início súbito. Se manifesta de quatro formas:

COMPLICAÇÕES: Sequelas paralíticas, parada respiratória.

DIAGNÓSTICO:

  • Isolamento do vírus (RT-PCR): LCR, orofaringe, fezes (ideal até 15 depois da instalação da paralisia) – duas amostras de fezes em dias consecutivos; → determinar se é uma cepa vacinal ou selvagem;
  • Anticorpos neutralizantes: títulos quatro vezes mais elevados indicam infecção recente;
  • Anticorpos IgM: permitem diagnóstico precoce;
  • Punção liquórica: pleocitose e polimorfonucleares nas primeiras horas de infecção;

DIAG DIF: Guillain Barre// neuropatia /// mielite transversal

VACINA: contra poliomielite : VPO (gotinha) e vacina normal

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14
Q

Tétano

A

DESCRIÇÃO: O tétano é doença infecciosa, não contagiosa, causada pela ação de um dos componentes (tetanospasmina) da poderosa exotoxina do Clostridium tetani sobre as células Nervosas do Sistema Nervoso Central, as quais provocam um estado de hiperexitabilidade.

O quadro clínico do Tétano se manifesta com febre baixa ou ausente, hipertonia muscular mantida, espasmos, hiperreflexia ou contraturas paroxísticas. Paciente pode apresentar disfagia, trsimo, rigidez de nuca e opistótono, levando a insuficiência respiratória. Seu diagnóstico é clínico. O tratamento para tétano é feito com imunoglobulina humana, soro antitetânico, fisioterapia, relaxantes musculadores, debridamento do ferimento, antibióticos e suporte intensivo.

AGENTE ETIOLÓGICO: Clostridium tetani, bacilo gram-positivo, anaeróbico esporulado. INCUBAÇÃO: 24h a 30 dias NAO É CONTAGIOSO

MODO DE TRANSMISSÃO: Transmissão ocorre pela introdução dos esporos em pele ou mucosa,

DIAGNÓSTICO: Clínico-epidemiológico, assim não depende de confirmação laboratorial. Os exames laboratoriais são complementares para avaliação de infecções e/ou manejo das alterações respiratórias e avaliação de complicações.

TRATAMENTO antibióticos(penicilina G ou Metronidazol) e a imunização (passiva e ativa).

VACINA ANTITETANICA

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15
Q

HERPES ZOSTER

A

DESCRIÇÃO: É uma doença infecciosa viral aguda, autolimitada, que resulta da reativação do Vírus varicela-zóster (VVZ) latente, caracterizado por erupção vesicular unilateral, de base eritematosa, que surgem de modo gradual e levam de 2 a 4 dias para se estabelecerem, acompanhando a zona de inervação de um determinado nervo.

AGENTE ETIOLÓGICO: Varicella-zoster vírus, o mesmo vírus causador da Varicela.

PERÍODO DE INCUBAÇÃO: Indeterminado.

RESERVATÓRIO: O homem (gânglios nervosos)

TRANSMISSÃO: contato com varicela ou zoster

COMPLICAÇÕES: Neuralgia pós-herpética, herpes-zóster oftálmico, Zóster geniculado (síndrome de Ramsay Hunt), Zóster intraoral.

DIAGNÓSTICO: Geralmente baseia-se na avaliação clínica em pacientes com lesão característica e, às vezes, mesmo antes de as vesículas aparecerem se os pacientes tiverem dor típica com distribuição em dermátomos. A confirmação do diagnóstico só é possível pelo isolamento do vírus em linhagens celulares de cultura de tecidos susceptíveis, ou pela demonstração de soroconversão, ou elevação de 4 vezes ou mais nos títulos de anticorpos entre as amostras de soro na fase convalescente e na fase aguda.

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Varíola, eczema vaccinatum, eczema herpético, rickettsiose variceliforme, infecções por vírus coxsackie e impetigo.

TRATAMENTO: Aciclovir 800mg VO 5 vezes/dia

VACINA!!!!!!!!1

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16
Q

Hanseníase

A

regiões norte, centro oeste e nordeste.

AGENTE ETIOLÓGICO: Mycobacterium leprae PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 2 a 5 anos

MODO DE TRANSMISSÃO: ocorre principalmente de indivíduo para indivíduo. As portas de entrada do bacilo são, especialmente, as vias aéreas superiores e áreas da pele e/ou mucosa erosadas. Os bacilos também podem ser eliminados pelo leite materno, suor, secreção vaginal e esperma, urina e fezes.

SINTOMAS: acomete inicialmente o sistema nervoso periférico (SNP) e na maioria dos doentes brasileiros acomete também outros órgãos e sistemas, exceto o SNC.

lesões nos nervos, principalmente nos troncos periféricos. Podem aparecer nervos engrossados e doloridos, diminuição de sensibilidade nas áreas inervadas por eles: olhos, mãos e pés, e diminuição da força dos músculos inervados pelos nervos comprometidos. Essas lesões são responsáveis pelas incapacidades e deformidades características da hanseníase.

DIAGNÓSTICO: é clínico e epidemiológico, realizado por meio da análise da história e condições de vida do paciente, do exame dermatoneurológico para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos.

DIAG DIF: lupus eritematoso, tuberculose sifilis e doenças neurodermato

TRATAMENTO: Rifampicina 600

vacinação BCG !!!!!!!!1

17
Q

Leishmaniose Tegumentar

A

Nordeste Centro-oeste

AGENTE ETIOLÓGICO: As mais importantes são Leishmania (Viannia) braziliensis, L. (L.) amazonensis e L. (V.) guyanensis.

RESERATORIO: Animais silvestres; homem e ja foi encontrado em domesticos

MODO DE TRANSMISSÃO: Pela picada de flebotomíneos fêmeas que adquirem o parasito ao picar reservatórios, transmitindo-o ao homem. Não há transmissão de pessoa a pessoa.

PERÍODO DE INCUBAÇÃO: Em média, de 2 a 3 meses, podendo apresentar períodos mais curtos (2 semanas) e mais longos (2 anos).

SINTOMAS: Cutanea apresenta papulas que podem evoluir para ulceras tanto na derme quanto na mucosa

COMPLICAÇÕES: Na forma mucosa grave, pode apresentar disfagia, disfonia, insuficiência respiratória por edema de glote, pneumonia por aspiração e morte.

DIAGNÓSTICO: Suspeita clínico-epidemiológica

associada à intradermorreação de Montenegro
(IDRM) positiva

TRATAMENTO: Antimoniais pentavalentes,