Insuficiência Respiratória Aguda Flashcards

(125 cards)

1
Q

O que é insuficiência respiratória aguda (IRpA)?

A

É um diagnóstico sindrômico caracterizado pela incapacidade, instalada agudamente, do sistema respiratório de efetuar as trocas gasosas adequadamente.

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2
Q

Qual é a alteração mais frequente no exame clínico de um paciente com insuficiência respiratória aguda?

A

Taquipneia (frequência respiratória > 20 incursões por minuto).

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3
Q

Quais sinais podem ser observados em casos de aumento importante do trabalho respiratório na IRpA?

A

Tiragem intercostal

Uso de musculatura acessória (esternocleidomastóideo, escaleno, intercostais externos).

Respiração paradoxal (indicando fadiga da musculatura diafragmática).

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4
Q

Quais fatores influenciam os achados clínicos na insuficiência respiratória aguda?

A

Gravidade da hipóxia tecidual e suas disfunções orgânicas associadas.

Presença de acidose respiratória (quando presente).

Causa primária da condição.

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5
Q

O que representa o parâmetro SatO₂?

A

Proporção de hemácias cuja hemoglobina está ligada ao O₂.

Medida pela oximetria de pulso ou gasometria arterial.

Limiar de normalidade: SatO₂ > 95% (em pacientes com DPOC, 88-92%).

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6
Q

O que representa o parâmetro PaO₂?

A

Quantidade de O₂ dissolvido no plasma.

Medido pela gasometria arterial.

Limiar de normalidade: PaO₂ > 80 mmHg.

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7
Q

O que é o gradiente alvéolo-arterial de O₂ (gradiente A-a)?

A

Diferença entre o O₂ alveolar (PAO₂) e o O₂ arterial (PaO₂).

Em ar ambiente, na pressão atmosférica de São Paulo, o valor é calculado como
130 − (PaO2 + PaCO2)

Valor normal esperado: 4 + idade/4 ou 2,5 + (0,21 × idade). Alguns estudos consideram < 15 como normal.

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8
Q

O que representa o parâmetro PaO₂/FiO₂ e qual é seu valor normal?

A

Habitualmente utilizado em pacientes em ventilação mecânica.

Valor normal: entre 300-500 mmHg.

Valor < 200 mmHg sugere grave hipoxemia.

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9
Q

O que define a insuficiência respiratória do Tipo 1?

A

PaO₂ < 60 mmHg e PaCO₂ < 45 mmHg.

É caracterizada por falência primária na oxigenação, com ventilação preservada.

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10
Q

Quais são as principais causas da hipoxemia na insuficiência respiratória do Tipo 1?

A

Alteração na relação ventilação/perfusão (V/Q):

Efeito shunt: sangue passa pelos alvéolos sem ser oxigenado.

Espaço morto: áreas ventiladas, mas não perfundidas.

Dificuldade na difusão de gases pela membrana alveolocapilar (ex.: edema pulmonar, fibrose pulmonar).

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11
Q

Como se apresenta a gasometria arterial na insuficiência respiratória do Tipo 1?

A

Hipoxemia sempre presente (PaO₂ < 60 mmHg).

Sem hipercapnia (PaCO₂ normal ou baixa, devido à hiperventilação compensatória).

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12
Q

O que define a insuficiência respiratória do Tipo 2?

A

PaO₂ < 60 mmHg e PaCO₂ > 45 mmHg.

É caracterizada por hipercapnia (aumento do CO₂ no sangue).

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13
Q

Qual é o mecanismo da hipercapnia na insuficiência respiratória do Tipo 2?

A

A pressão parcial de CO₂ (PaCO₂) é diretamente proporcional à produção de CO₂ (VCO₂) e inversamente proporcional à ventilação alveolar (eliminação de CO₂).

Fórmula: PaCO₂ = (VCO₂ / Ventilação alveolar) × K.

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14
Q

Quais são as causas comuns de hipercapnia na insuficiência respiratória do Tipo 2?

A

Aumento do espaço morto (ex.: embolia pulmonar, DPOC avançada).

Redução da ventilação minuto (ex.: depressão do SNC, fraqueza muscular).

Aumento da produção de CO₂ (ex.: sepse, febre, convulsões).

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15
Q

Como se apresenta a gasometria arterial na insuficiência respiratória do Tipo 2?

A

Hipoxemia (PaO₂ < 60 mmHg).

Hipercapnia (PaCO₂ > 45 mmHg).

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16
Q

O que é o aumento do espaço morto e como ele contribui para a hipercapnia?

A

Espaço morto são áreas do pulmão ventiladas, mas não perfundidas.

Contribui para a hipercapnia porque o sangue não é oxigenado adequadamente, e o CO₂ não é eliminado.

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17
Q

Como a redução da ventilação minuto causa hipercapnia?

A

A ventilação minuto é o volume de ar que entra e sai dos pulmões por minuto.

Quando reduzida, menos CO₂ é eliminado, levando à hipercapnia.

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18
Q

Por que o aumento da produção de CO₂ raramente causa hipercapnia significativa?

A

O corpo compensa aumentando a ventilação para eliminar o excesso de CO₂.

Só causa hipercapnia significativa se os mecanismos compensatórios falharem.

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19
Q

Quais são os valores de PaO₂ e PaCO₂ na insuficiência respiratória do Tipo 1?

A

PaO₂ < 60 mmHg (hipoxemia).

PaCO₂ < 45 mmHg (normal ou baixa).

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20
Q

Quais são os valores de PaO₂ e PaCO₂ na insuficiência respiratória do Tipo 2?

A

PaO₂ < 60 mmHg (hipoxemia).

PaCO₂ > 45 mmHg (hipercapnia).

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21
Q

Quais são exemplos de condições que causam insuficiência respiratória do Tipo 1?

A

Pneumonia.

Edema pulmonar.

Embolia pulmonar.

Fibrose pulmonar.

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22
Q

Quais são exemplos de condições que causam insuficiência respiratória do Tipo 2?

A

DPOC exacerbada.

Asma grave.

Overdose de opioides.

Fraqueza muscular (ex.: miastenia gravis).

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23
Q

Quais são as causas de limitação da difusão de oxigênio?

A

A limitação da difusão de O₂ pode ser causada por edema intersticial (IC), inflamação intersticial (PNM) e fibrose pulmonar.

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24
Q

O que pode causar a redução da fração inspirada de oxigênio (FiO2)?

A

A FiO₂ pode ser reduzida em situações como queimadas e exposição a grandes altitudes.

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25
O que pode causar a redução do drive respiratório?
A redução do drive respiratório ocorre por disfunção do sistema nervoso central (SNC), especialmente no bulbo. Exemplos incluem TCE (traumatismo cranioencefálico) e AVC extenso.
26
Como o comprometimento das vias aéreas pode levar à insuficiência respiratória hipercápnica?
A obstrução das vias aéreas pode ocorrer por: Queda da base da língua devido à redução do nível de consciência Espessamento das vias aéreas por bronquite, como em asma e DPOC Destruição alveolar, como no enfisema
27
Como as doenças neuromusculares contribuem para a insuficiência respiratória hipercápnica?
Doenças neuromusculares afetam a caixa torácica e o diafragma, reduzindo a capacidade ventilatória. Exemplos incluem Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e Miastenia Gravis
28
Quais alterações de consciência podem ocorrer na insuficiência respiratória?
Agitação e ansiedade Sonolência, convulsão e coma (associados à retenção de CO₂)
29
Quais são os principais sintomas respiratórios na insuficiência respiratória?
Taquipneia Uso de musculatura acessória Respiração paradoxal
30
Quais alterações podem ser observadas no exame físico respiratório?
Murmúrio vesicular (MV) diminuído Presença de sibilos Roncos Estertores crepitantes
31
Quais são os sinais e sintomas cardiovasculares da insuficiência respiratória?
Cianose Sudorese Taquicardia
32
Quais são as manifestações clínicas da hipercapnia leve a moderada ou de instalação lenta?
Ansiedade Cefaleia Sonolência Dispneia leve
33
Quais são os sintomas da hipercapnia de instalação rápida?
Delírium Paranoia Rebaixamento do nível de consciência Confusão Coma
34
Quais são as manifestações da hipercapnia grave?
Mioclonia Asterix Convulsão Papiledema
35
Quais são algumas das possíveis causas avaliadas na história clínica breve de um paciente com insuficiência respiratória?
Pneumonia TEP (Tromboembolismo pulmonar) Exacerbação de Asma e DPOC ICC (Insuficiência Cardíaca Congestiva) Pneumotórax
36
Por que o exame físico sumário pode ser insuficiente na avaliação da insuficiência respiratória?
Nem sempre é possível determinar a causa apenas pelo exame físico.
37
Quando deve-se avaliar a saturação de oxigênio (SO2) e considerar gasometria arterial?
Em casos de alterações neurológicas inexplicadas.
38
Qual deve ser a atenção em relação à frequência respiratória (FR) e frequência cardíaca (FC) na avaliação de insuficiência respiratória?
Não se deve esperar cianose para agir.
39
A saturação de oxigênio (SO2) normal exclui a necessidade de gasometria arterial?
Não, uma SO2 normal não exclui a necessidade de gasometria arterial.
40
O que é considerado o 5º sinal vital na avaliação clínica?
A saturação de oxigênio (SO2)
41
Qual é a faixa normal de saturação de oxigênio (SO2)?
Aproximadamente 94-98%.
42
O que significa uma SO2 maior que 92%?
Tem sensibilidade de 100% para excluir hipoxemia, ou seja, o paciente não está hipoxêmico
43
Quando a oximetria de pulso apresenta melhor acurácia?
Quando a SO2 está acima de 88%; a acurácia cai conforme a SO2 diminui.
44
O que pode reduzir a acurácia da oximetria de pulso?
Sinais de hipoperfusão Presença de carboxihemoglobina ou metahemoglobina Cor da pele Esmalte nas unhas
45
Em quais locais do corpo a medição da SO2 é mais confiável?
Mãos Lobo da orelha Pés (menos confiável)
46
O que é o Gradiente A-a?
É a diferença entre a pressão alveolar de oxigênio (PAO₂) e a pressão arterial de oxigênio (PaO₂), usada para avaliar a oxigenação pulmonar.
47
O que significa um Gradiente A-a normal com PaCO₂ aumentado?
Sugere hipoventilação, podendo ser causada por sedativos, DPOC, asma, doenças neuromusculares ou SAHOS (Síndrome da Apneia Hipopneia Obstrutiva do Sono).
48
Quais são as causas de hipoxemia com Gradiente A-a normal e PaCO₂ normal?
Redução da pressão inspiratória de oxigênio (↓ PiO₂) Altitude elevada Término do oxigênio no cilindro
49
O que indica um Gradiente A-a aumentado com PaCO₂ normal?
Sugere alteração na barreira de troca gasosa, como ocorre em doenças intersticiais pulmonares.
50
Qual teste pode diferenciar um shunt verdadeiro de um distúrbio V/Q?
A administração de oxigênio a 100%. Se a hipoxemia não corrigir, indica um shunt verdadeiro.
51
O que é um shunt verdadeiro?
Um shunt verdadeiro ocorre quando o sangue passa dos pulmões sem sofrer oxigenação, e a hipoxemia não melhora com oxigênio a 100%.
52
Quais são algumas causas de shunt verdadeiro?
Colapso alveolar → Atelectasia Preenchimento alveolar → Edema pulmonar, pneumonia, síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) Shunt direita-esquerda (D → E) → Malformações cardíacas congênitas (tetralogia de Fallot, defeito do septo ventricular com hipertensão pulmonar)
53
Quais condições podem levar a um distúrbio ventilação/perfusão (V/Q)?
Doença obstrutiva de via aérea Pneumonia Insuficiência cardíaca congestiva (ICC) Tromboembolismo pulmonar (TEP)
54
O que pode causar a elevação da produção de CO₂?
Febre, sepse, crise tireotóxica, etc.
55
Quais são as causas de diminuição do drive respiratório central?
Sedação excessiva, AVC, encefalite, etc.
56
Quais condições podem levar a "não consegue respirar"?
Trauma raquimedular, Gullah-Barré, tórax instável (trauma), cifoescoliose, hipofosfatemia, epiglotite, etc.
57
Quais são as causas de "não respira o suficiente" relacionadas aos pulmões?
Pneumonia (viral ou bacteriana), embolia pulmonar (grave), asma grave, DPOC, etc.
58
Quais são as etiologias da insuficiência respiratória hipercápnica?
Síndrome de Guillain-Barré, miastenia gravis, intoxicação por sedativos/opioides, trauma raquimedular.
59
Quais são as etiologias da insuficiência respiratória hipoxêmica?
SDRA, edema agudo cardiogênico, pneumonia grave, tromboembolismo pulmonar.
60
Quais são as etiologias da insuficiência respiratória mista?
Cifoescoliose grave com infecção respiratória, exacerbação de DPOC, estado de mal asmático, politrauma (traumatismo cranioencefálico + trauma torácico), qualquer IRpA hipoxêmica que evolui com fadiga muscular respiratória.
61
O que pode causar insuficiência respiratória mista em pacientes com cifoescoliose?
Infecção respiratória.
62
Qual condição pode levar a insuficiência respiratória mista em pacientes com DPOC?
Exacerbação de DPOC.
63
Quais são as causas de obstrução ou lesão das vias aéreas superiores que podem levar à insuficiência respiratória aguda?
Infecções, laringites/epiglotite, trauma.
64
Quais distúrbios relacionados ao tórax, pleura ou pele podem causar insuficiência respiratória aguda?
Esclerodermia, pneumotórax/derrame pleural, queimadura elétrica torácica circunferencial.
65
Quais tipos de choque estão associados à insuficiência respiratória aguda?
Choque hipovolêmico, choque hemorrágico.
66
Que tipo de trauma pode levar à insuficiência respiratória aguda?
Trauma nas vias aéreas superiores.
67
Qual a linha de tratamento para IRA?
Reconhecimento precoce Monitorização/Oxigenação/Veia ABC (vias aéreas, respiração e circulação) [obstrução, ver, ouvir e sentir, FC e PA] Oximetria de pulso Gasometria
68
Quais são os fatores de mau prognóstico a serem avaliados?
Gravidade Idade Histórico
69
O que deve ser verificado em um paciente com alteração da consciência?
Obstrução de vias aéreas.
70
O que deve ser feito se uma obstrução de vias aéreas estiver presente em um paciente com alteração da consciência?
Reverter a obstrução imediatamente.
71
O que deve ser verificado se a obstrução de vias aéreas estiver ausente?
Respiração.
72
Qual a conduta inicial em um paciente com respiração espontânea e estável na insuficiência respiratória?
Oxigênio suplementar Tratamento da causa subjacente Ventilação não invasiva (VNI) se consciente Se refratário ou inconsciente → IOT e VM com sequência rápida
73
Quando indicar ventilação não invasiva (VNI) em um paciente com insuficiência respiratória?
Em pacientes conscientes, com respiração espontânea e estável, que necessitam suporte ventilatório sem necessidade imediata de intubação.
74
Quando deve ser realizada a intubação orotraqueal (IOT) com ventilação mecânica (VM)?
Quando há incapacidade de proteção de via aérea Deterioração rápida do quadro respiratório Refratariedade ao suporte não invasivo
75
O que caracteriza a incapacidade de proteção da via aérea?
Alteração do nível de consciência Ausência de reflexo de tosse Incapacidade de manter ventilação eficaz
76
Qual a ordem da abordagem em pacientes com deterioração respiratória rápida e sem obstrução de via aérea?
Oxigênio suplementar Intubação orotraqueal e ventilação mecânica (VM) sob intubação de sequência rápida (ISR) Tratamento da causa subjacente
77
Qual a principal estratégia para evitar complicações na intubação de pacientes com insuficiência respiratória?
Intubação de sequência rápida (ISR), minimizando o risco de aspiração e hipoxemia durante o procedimento.
78
Qual a conduta inicial em um paciente crítico com insuficiência respiratória aguda?
Administração de O₂ com máscara de reservatório a 15 L/min ou bolsa-válvula-máscara
79
Qual a conduta em um paciente com vias aéreas obstruídas?
Proceder desobstrução com: Laringoscopia direta Broncoscopia Cricostomia Traqueostomia
80
Qual a meta de saturação de O₂ (SatO₂) em pacientes com risco de insuficiência respiratória hipercápnica?
SatO₂ entre 88-92% Administração de O₂ a FiO₂ 24-28% (cateter nasal 2 L/min)
81
Quando indicar ventilação não invasiva (VNI) na insuficiência respiratória aguda?
Acidose respiratória (hipercapnia com pH < 7,35) Hipoxemia moderada persistente Fadiga respiratória
82
Quais as indicações para intubação orotraqueal (IOT) na insuficiência respiratória aguda?
Falha na VNI Deterioração clínica Alteração do nível de consciência Piora da acidose respiratória
83
Qual a conduta se um paciente tem SatO₂ < 94% em ar ambiente, mas sem risco de hipercapnia?
Iniciar suporte de O₂
84
O que fazer se SatO₂ ≥ 94% em ar ambiente, mas sem risco de hipercapnia?
Apenas monitorização
85
Qual é a FiO₂ fornecida por um cateter nasal de O₂ a 3 L/min?
A FiO₂ é de 30 a 34%.
86
Quais são as principais indicações para o uso de um cateter nasal de O₂?
Casos menos graves e qualquer insuficiência respiratória aguda (IRpA) sem shunt como mecanismo predominante.
87
Qual dispositivo é indicado para a necessidade de precisão na titulação de FiO₂?
Máscara facial de Venturi.
88
Quais são as principais indicações para o uso de uma máscara facial de Venturi?
Necessidade de precisão de titulação de FiO₂ e exacerbação de DPOC ou IRpA mista.
89
Qual é a faixa de FiO₂ fornecida por uma máscara facial de Venturi?
A FiO₂ é definida entre 24 a 50%.
90
Para quais condições é indicada a máscara facial de aerossol?
Qualquer insuficiência respiratória aguda hipoxêmica não refratária a O₂.
91
Qual é a concentração de O₂ fornecida por uma máscara facial com reservatório?
A concentração é de 90 a 100% de O₂.
92
Quais são as principais indicações para o uso de uma máscara facial com reservatório?
Insuficiência respiratória aguda hipoxêmica com predomínio de shunt, como SDRA ou pneumonia grave.
93
O que é CPAP e como ele funciona?
CPAP (Continuous Positive Airway Pressure) mantém uma pressão positiva contínua ao longo de todo o ciclo respiratório enquanto o paciente respira espontaneamente. Pode utilizar altos fluxos de O2.
94
Para qual condição o CPAP é principalmente indicado?
O CPAP é principalmente indicado para a correção de hipoxemia.
95
O que é BiPAP e como ele funciona?
BiPAP (Bilevel Positive Airway Pressure) regula a pressão inspiratória (IPAP) e a pressão expiratória (EPAP).
96
Para qual condição o BiPAP é principalmente indicado?
O BiPAP é principalmente indicado para a correção de hipoventilação.
97
Qual é o cuidado necessário ao usar BiPAP com altos fluxos de O2?
É necessário cuidado ao usar altos fluxos de O2 com BiPAP para pacientes obstruídos.
98
Quais são as contraindicações para o uso de ventilação não invasiva?
Indicações de ventilação invasiva Rebaixamento de nível de consciência Instabilidade hemodinâmica grave Deterioração clínica rápida Hemorragia digestiva alta (HDA) Risco de broncoaspiração
99
Qual é a exceção para o uso da ventilação não invasiva em indivíduos com rebaixamento de nível de consciência?
Quando a suspeita da causa do rebaixamento é uma hipercapnia severa. No entanto, deve-se acompanhar de perto se utilizado ventilação não invasiva
100
O que é um cateter nasal de alto fluxo?
Um dispositivo com uma sonda maior que inclui um fluxômetro e um umidificador, gerando fluxo aéreo de 50-60 L/min.
101
Qual é a função do cateter nasal de alto fluxo em termos de pressão?
Funciona como um CPAP de 7-8 cmH2O.
102
Em qual condição o cateter nasal de alto fluxo não pode ser usado?
Não pode ser usado em pacientes com DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica).
103
Qual é o alvo de SatO₂ para pacientes com DPOC ou histórico de IRespA tipo II?
O alvo de SatO₂ é 88 – 92%.
104
Quais são as configurações de fluxo para Venturi 24% e 28%?
Venturi 24%: 2 – 3 L/min; Venturi 28%: 4 L/min.
105
O que fazer se a SatO₂ for menor que 88% ou maior que 92%?
Aumentar O₂ se SatO₂ < 88%; diminuir O₂ se SatO₂ > 92%.
106
Qual é a ação recomendada se a frequência respiratória (FR) for menor que 30 ipm?
Ajustar o fluxo da Venturi para acima do mínimo.
107
O que deve ser monitorado para evitar IRespA hipercápnica?
Monitorar a gasometria arterial e evitar hiperóxia.
108
Qual é o alvo de SatO₂ se a PaCO₂ estiver normal? (Em exacerbação de DPOC)
O alvo de SatO₂ é 94 – 98%.
109
O que fazer se a PaCO₂ for maior que 45 mmHg e o pH menor que 7,35?
Indicar ventilação não invasiva (VNI).
110
Qual é o alvo de SatO₂ para pacientes com histórico de IRespA tipo II prévia que necessitaram de VNI?
O alvo de SatO₂ é 88 – 92%.
111
O que é recomendado em caso de suspeita de exacerbação de DPOC?
Monitorização gasométrica a cada 60 minutos e ajuste de O₂ conforme necessário.
112
Quando transicionar para Venturi ou cateter nasal (CN)?
Transicionar para Venturi ou CN quando o paciente estiver estável.
113
Qual a conduta respiratória em pacientes com IAM/SCA?
Raramente os paciente estão hipoxêmicos, e oferta de O2 pode piorar a área do infarto
114
Qual é a exceção no caso de IAM/SCA?
Em casos de pacientes hipoxêmicos
115
Qual a conduta na exceção nos casos de IAM/SCA?
Alvo de SatO2 é 94-98% (88-92% se risco de IRA hipercápnica)
116
Qual a conduta respiratória em pacientes com IAVC?
Raramente os paciente estão hipoxêmicos, e oferta de O2 pode piorar a área de lesão em AVCs pequenos e médios
117
Qual é a exceção no caso de AVC?
Em casos de pacientes hipoxêmicos
118
Qual a conduta na exceção nos casos de AVC?
Alvo de SatO2 é 94-98% (88-92% se risco de IRA hipercápnica)
119
Qual é o procedimento recomendado para tratar um pneumotórax?
Aspiração de ar com agulha ou dreno torácico.
120
Qual é a recomendação de uso de máscara com reservatório em casos de conduta expectante de pneumotórax?
Usar máscara com reservatório a 15 L/min.
121
Qual é o alvo de saturação de oxigênio (SatO2) recomendado na ausência de risco de insuficiência respiratória tipo II em caso de pneumotórax?
Alvo de SatO2 de 94 – 98%.
122
Qual é o primeiro passo no tratamento de condições respiratórias?
Reverter a causa base.
123
Qual é o tratamento recomendado para DPOC ou Asma?
Uso de broncodilatador
124
Qual é o tratamento indicado para Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)?
Uso de diurético
125
Qual é o tratamento recomendado para Pneumonia?
Uso de antibiótico.