inter Flashcards

(78 cards)

1
Q

MECANISMO DA RESPIRAÇÃO

A

durante a inspiração, a contração diafragmática puxa as superficies inferiores dos pulmoes para baixo. durante a expiração, o diafragma relaxa e há a retração elástica das paredes dos pulmoes, parede toracica e das estruturas abdominais.

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2
Q

MUSCULOS DA INSPIRAÇÃO

A

intercostais externos
esternocleidomastoideo
serrateis anteriores
escalenos

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3
Q

MUSCULOS DA EXPIRAÇÃO

A

reto abdominal

intercostais internos

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4
Q

VOLUME CORRENTE

A

volume do ar inspirado e expirado a cada ventilação basal - 300-500 ml

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5
Q

VOLUME DE RESERVA INSPIRATÓRIO

A

volume extra de ar que pode ser inspirado, alem do VC - 3L

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6
Q

VOLUME DE RESERVA EXPIRATÓRIO

A

máximo volume extra q pode ser expirado após a VC - 1100 ml

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7
Q

VOLUME RESIDUAL

A

volume de ar que fica nos pulmoes apos a expiração mais forçada - 1200 ml

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8
Q

CAPACIDADE INSPIRATÓRIA

A

VC + VRI

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9
Q

CAPACIDADE RESIDUAL FUNCIONAL

A

VRE + VR

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10
Q

CAPAIDADE VITAL

A

VRI + VC + VRE

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11
Q

CONCEITO DE ASMA

A

disturbio inflamatorio cronico das vias aéreas associado a hiperresponsividade, levando a episodios subitos de broncoespasmos

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12
Q

PATOGÊNESE DA ASMA

A

resposta excessiva de Th2 a antigenos ambientais

hipersensibilidade tipo I

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13
Q

FISIOPATOLOGIA DA ASMA

A

o antigeno é capturado pela cel dendritica que apresenta ao Th2, que libera IL-4, IL-5, IL-13; o IgE liberado pelo IL-4 e IL-13 vai recobrir os mastocitos, funcionando como um receptor sensivel a antigeno. O mastocito vai sofrer degranulação, liberando histamina, PG, LT e quimiocinas –> bronquioconstrição, vasodilatação e aumento da permeabilidade.

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14
Q

ESPAÇO MORTO

A

ar respirado que nao passa por hematose

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15
Q

BARREIRA HEMATOAÉREA

A
camada de liquido contendo surfactante
epitelio alveolar
memb basal epitelial
espaço intersticial delgado
memb basal capilar
memb endotelial capilar
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16
Q

ZONA 1 DO PULMÃO

A

Ausencia de fluxo sanguineo durante todas as partes do ciclo cardiaco, porque a pressão capilar alveolar nessa área do pulmão nunca se eleva acima da pressão do ar alveolar. Normalmente nao existe

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17
Q

ZONA 2 DO PULMÃO

A

fluxo sanguineo intermitente somente durante os picos de pressão arterial, porque a pressão sistolica é superior a pressão do ar alveolar

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18
Q

ZONA 3

A

fluxo sanguineo continuo, porque a pressão capilar alveolar permanece mais alta que a pressão do ar alveolar

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19
Q

DPOC CONCEITO

A

doença pulmonar obstrutiva cronica. enfermidade respiratoria previnivel e tratavel. causado primariamente pelo tabagismo

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20
Q

ENFISEMA CONCEITO

A

aumento anormal e permanente do tamanho dos ácinos pulmonares, associado a destruição dos septos alveolares, sem fibrose evidente. problemas expiratórios devido a perda de elasticidade

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21
Q

TIPOS DE ENFISEMA

A

centroacinar ou centrolobular: comumente associado ao habito de fumar. a porção central do ácino está acometida, poupando os alveolos distais
pan-acinar: deficiencia de alfa 1 - antitripsina, todo ácino esta aumentado
parasseptal
irregular

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22
Q

BRONQUITE CRONICA CONCEITO

A

definido clinicamnte como tosse persistente com produção excessiva de muco na maioria dos dias por mais de tres meses.

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23
Q

FATORES DE RISCO PARA DPOC

A

tabagismo
genética
exposição por via inalatória (poeira, vapor)
poluição

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24
Q

ASMA X DPOC

A

asma é uma inflamação dependente de TCD4, eosinófilos, basófilos e mastocitos, sem fibrose
DPOC é uma inflamação dependente de TCD8, macrofagos e neutrofilos, podendo ter fibrose
ESPIROMETRIA na asma volta ao normal o VEF1 com uso de bronquiodilatadores, e na DPOC nao

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25
FISIOPATOGENESE DA BRONQUITE
o agente inalado irritante vai causar uma inflamação, essa inflamação vai elevar os linfocitos TCD8 que vao causar uma lesão do parenquima pulmonar. Alem disso, o TCD8 vai elevar os neutrofilos na luz, o que vai liberar elastases e metaloproteases que irao aumentar a produçaõ de muco.
26
FISIOPAT DO ENFISEMA
o agente inalado irritante vai recrutar macrofagos que irao liberar TNF-alfa, fazendo aumentar a produção de neutrofilos na luz das glandulas, isso vai liberar elastases e metaloproteases que inibiram a alfa1-antitripsina, causando destruição alveolar
27
TRAJETO DO AR
narinas - cavidade nasal - faringe - laringe - traqueia - bronquios principais - bronquios lobares - bronquios segmentares - bronquiolo condutor - bronquiolo terminal - bronquiolo respiratorio - ductos alveolares - sacos alveolares - alveolo
28
FATORES QUE INTERFEREM NA DISSOCIAÇÃO O2-HB
mais íons hidrogenio CO2 elevado aumento da temperatura aumento do BPG (presente os globulos vermelhos)
29
EFEITO BOHR
enquanto o sangue atravessa os tecidos, o CO2 se difunde das celulas para o sangue. essa difusão aumenta a PO2 do sangue que, por sua vez, aumenta a concentração de H2CO3 e de H+ no sangue. esse efeito desloca a curva p direita e p baixo, forçando a liberação de O2 pela Hb
30
EFEITO TAMPÃO
ligeira queda da PO2 faz com que grande quantidade de O2 extra seja liberada pela Hb.
31
EFEITO HALDANE
a ligação do O2 com a Hb tende a deslocar o CO2 do sangue. a combinação do O2 com a Hb, faz com que a Hb passe a atuar como ácido mais forte.
32
ACLIMATAÇÃO
em 2 ou 3 dias o centro respiratorio perde cerca de 80% de sua sensibilidade as alterações de PCO2 e dos íons hidrogenio. em decorrencia, a eliminação ventilatoria do excesso de Co2 nao ocorre e baixos teores de O2 podem conduzir o sistema respiratório a niveis muito mais altos de ventilação alveolar do que sob condições agudas. a ventilação alveolar aumenta por 400%
33
TIPOS DE DERRAME PLEURAL
liquidos; turbeculose, pneumonia e neoplasia gasosos: pneumotórax mistos: hidropneumotorax, hemopneumotorax
34
CAUSAS DERRAME PLEURAL
EXSUDATO: densidade maior, proteinas aumentadas, cels inflamatórias aumentadas, ocorre por aumeto da permeabilidade capilar - pneumonia, tuberculose, bronquiectasia TRANSUDATO: baixa densidade, baixa concentração de proteinas e cels inflamatorias - ICC, cirrose com ascite, sindrome nefrotica
35
QUADRO CLINICO DE DERRAME PLEURAL
``` Dor pleuritica (em pontada, ventilatorio-dependente) dispneia tosse seca redução dos murmurios vesiculares reduçaõ da expansibilidade ```
36
TIPOS PNEUMOTORAX
espontaneo idiopático: pessoas jovens e longilineas, geralmente homens e fumantes e resulta da ruptura de bolhas sub-pleurais apicais espontaneo secundario: ruptura de alveolos na cavidade pleural por diversas causas como enfisema, fibrose cistica, tuberculose. hipertensivo: mecanismo valvar em que o ar entra no espaço pleural, mas nao consegue sair durante a expiração
37
QUADRO CLINICO PNEUMOTORAX
``` dor toracica ventilatorio-dependente inicio subito localização ipsilateral dispneia tosse cianose ```
38
EXAME FISICO PNEUMOTORAX
``` redução dos MV reduçaõ do fremito expansibilidade diminuida timpanismo a percussão uso de musculatura acessoria ```
39
APLICAÇÕES DA ESPIROMETRIA
determinar causa ventilatoria para dispneia indicar presença de doença pulmonar detectar precocemente disfunção ventilatoria estudos epidemiologicos
40
INDICAÇÃO ESPIROMETRIA
tosse cronica fumante - diagnostico precoce de DPOC avaliaçaõ de dispneia na asma salas de emergecia
41
PARAMETROS MEDIDOS NA MANOBRA EXPIRATORIA FORÇADA
Capacidade vital forçada: volume maximo de ar exalado com esforço maximo VEF1: volume de ar exalado no primeiro segundo do CVF pico de fluxo expiratorio: fluxo maximo de ar durante o CVF FEF: FEF de um segmento da CVF VEF1/CVF (indice de tiffenau): relação que determina se há disturbio obstrutivo quando baixo, ou disturbio restritivo quando alto
42
CRITERIOS DE ACEITAÇÃO DA ESPIROMETRIA
``` minimo de 3 manobras aceitaveis inspiração máxima antes do teste expiração sem hesitaçaõ os dois maiores valores de CVF e VEF1 devem diferir < 0,15L PFE com variação menor que 0,5L ```
43
SELEÇÃO DA MELHOR MANOBRA
CVF: mairo valor entre todas as manobras, mesmo as nao selecionadas VEF1: o maior entre as selecionadas VEF1/CVF: a partir da CVF e VEF1 anteriormente selecionadas PFE: o maior entre as manobras selecionadas FEF: maior valor resultante da soma CVF + VEF1
44
ESPIROMETRIA OBSTRUTIVO
CVF normal ou baixo VEF1 muito baixo VEF1/CVF muito baixo FEF baixo
45
ESPIROMETRIA RESTRITIVO
CVF baixo VEF1 normal ou baixo VEF1/CVF normal ou alto FEF baixo
46
ESPIROMETRIA MISTA
CVF baixo VEF1 baixo VEF1/CVF baixo FEF baixo
47
FILTRAÇÃO AERODINAMICA CONCEITO
a cada bifurcação, há geração de turbulencia, com consequente impactaçaõ de particulas
48
REFLEXO DA TOSSE
material irritante - impulsos neurais - n. vago - bulbo - 2,5L de ar sao inspirados - epiglote e cordas vocais sao fortemente fechados - m. abdominais empurram o diafragma com força - pressão nos pulmoes aumenta até 100mmHg - cordas vocais e epiglote abrem - ar dos pulmoes explode para o exterior
49
REFLEXO DO ESPIRRO
irritação das vias nasais - impulsos aferentes - V par craniano - bulbo, onde o reflexo é desencadeado - úvula deprimida - grandes quantidades de ar passam pelo nariz
50
SISTEMA IMUNE INATO
reage apenas contra microorganismos e responde da mesma maneira a sucessivas infecções. os principais componentes sao as celulas fagociticas (neutrofilos e macrofagos), cels NK e cels dendriticas. PAMPs - receptores Toll-like - liberação de citocinas (IL2, IL6, IL8, IL12, IL16 e TNF-A)
51
SISTEMA IMUNE ADQUIRIDO
Possui cels de memoria. imunidade celular: TCD4 ajudam macrofagos a eliminar microbios fagocitados e ajudam a cel B a produzir anticorpo. ja os TCD8 destroem as cels de patogenos; imunidade humoral:o muco contem IgA conferindo proteção viral
52
PNEUMONIA CONCEITO
infecção do parenquima pulmonar com expressão clinica. os bronquiolos e alveolos sao preenchidos por exsudato inflamatorio, comprometendo a troca gasosa.
53
CLINICA PNEUMONIA
triade: dor torácica, tosse produtiva e dispneia. pode apresentar tambem febre, calafrio, astenia
54
PATOGENESE PNEUMONIA
envolve a patogenicidade do agente, mecanismos de defesa e capacidade de resposta do hospedeiro.
55
FISIOPATOLOGIA DA PNEUMONIA
infiltrado inflamatorios + edema de mucosa = obstrução parcial dos bronquiolos -> hipoventilação
56
PAC AGENTES
streptococus pneumoniae, Haemophilus e Mycoplasma
57
TIPOS DE PNEUMONIA
aguda adquirida em comunidade atipica adquirida na comunidade nosocomial por aspiração
58
EFEITO SHUNT
tem perfusão mas nao tem ventilação. ex: enfisema
59
EFEITO ESPAÇO MORTO
áreas ventiladas, não perfundidas. EX: embolia pulmonar, asma
60
IR HIPOXÊMICA: TIPO I
os disturbios fisiopatologicos levam a instalação de hipoxemia, mas a ventilação está mantida. Presença de quedas de PO2 com valores normais de PCO2. ex: fibrose, pneumonia e edema pulmonar
61
IR VENTILATORIA: TIPO II
elevação dos niveis de gas carbonico por falencia ventilatoria. pode estar presente em pacientes com pulmão normal como na depressão do SNC
62
GRADIENTE ALVEOLO-ARTERIAL FORMULA
P(A-a)O2= PiO2 - (PaCO2/QR) - PaO2 | QR=VCO2/VO
63
SONO NAO REM
nao ha movimento dos olhos, a FC abaixa, a FR abaixa, relaxamento de toda musculatura e o cerebro está descansando nessa fase
64
SONO REM
não mexe o corpo, os olhos mexem e o cérebro tem uma atividade muito intensa (sonho)
65
ESTAGIOS DO SONO
estagio 1: sono leve. atividade muscular fica leve. acontecem algumas contrações estágio 2: a respiração e as batidas do coração diminuem. leve diminuição da temp. corporal estagio 3: começa o sono profundo. cérebro começa a gerar as ondas delta estagio 4: sono muito profundo. espiração ritmica. atividade muscular limitada estagio 5: movimento rapido dos olhos. as ondas cerebrais aceleram e os sonhos acontecem. batimento cardiaco aumenta
66
DISTURBIOS RESPIRATORIOS DO SONO
resistencia normal das vias aéreas superiores (sem ronco) respiração ruidosa - ronco primario (nao tem apneia) alteração da qualidade do sono - sindrome da resistencia de VAS hipoventilação obstrutiva - aumenta PaCO2 e diminui saturaçaõ de O2 obstrução parcial ou completa - apneia obstrutiva do sono
67
CAUSAS DA SAOS
``` macroglossia tonsilas palatinas grandes adenoide uvulas hipertrofiadas desvio de septo nasal, hipertrofia de corneto ```
68
SAOS CONCEITO
pausas respiratorias com obstrução parcial ou completa das VAS
69
APNEIA
parada de fluxo aereo por 10 segundos ou mais obstrutivo: sem fluxo aereo com esforço respiratorio central: sem fluxo aereo e sem esforço misto: parada no centro respiratorio seguido por parada do esforço
70
EXAME PADRAO OURO PARA SAOS
polissonografia
71
TRATAMENTO PARA SAOS
emagrecer e CPAP
72
PATOGENSE INALAÇÃO POR FUMAÇA
inalação de fumaça vai estimular a NO sintetase que vai produzir o NO, que ira atudar de duas formas: causando vasodilatação - vai diminuir a vasoconstrição hipoxica pulmonar - incompatibilidade V/Q; e vai aumentar o fluxo sanguineo bronquico, aumentando a permeabilidade vascular pulmonar, isso irá causar edema de pulmao e obstrução de via aérea
73
ESTAGIOS DA CESSAÇÃO DO TABAGISMO
``` fase pré contemplativa fase contemplativa preparação para a ação ação manutenção ```
74
CARGA TABÁGICA
CA= (n de cigarros/20) x n de anos
75
3 ACHADOS RADIOLOGICOS DO ENFISEMA
hipertransparencia aumento dos espaços costais retificação do diafragma
76
TRIADE DA SINDROME DE KARTAGENER
situs inversus, bronquiectasia, sinusite cronica
77
ATENÇÃO PRIMARIA CONCEITO
cuida da saude em todos os ambitos, exceto urgencia e doenças raras. Consegue fazer um atendimento contínuo e integral a pessoa, portanto, vê a pessoa como um todo e não só uma parte
78
ATRIBUTOS DA APS
- Acesso (1º contato): Refere-se tanto a acessibilidade quanto ao uso dos serviços pelas pessoas. Exemplos: rampa para cadeirante, localização adequada da UBS, contato telefônico... - Longitudinalidade: relação pessoal de longa duração entre profissionais da saúde e paciente. Exemplos: prontuário de família, reagendamento de consultas... - Integralidade: A APS tem que se organizar para que o paciente tenha todos os serviços de saúde necessários. Exemplos: infraestrutura adequada, profissionais capacitados, disponibilização de serviços.... - Coordenação do Cuidado: Capacidade do serviço de APS em integrar todo o cuidado que a pessoa recebe em diferentes níveis de atenção. Exemplo: preenchimento adequado de referência e contra referência.