Irrigação e drenagem Flashcards

(132 cards)

1
Q

O que é Irrigação?

A

aplicação artificial de água, de forma controlada, na quantidade e momento adequados, para atender à necessidade das plantas ao longo do seu ciclo.

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2
Q

Quais as vantagens da irrigação?

A

▪ redução do risco de déficit hídrico;
▪ maior produtividade;
▪ melhor qualidade dos produtos agrícolas;
▪ produção na entressafra, com preços mais compensadores;
▪ utilização mais intensiva das áreas agrícolas.

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3
Q

Quais as limitações da irrigação?

A

▪ custo de implantação elevado;
▪ exige maior conhecimento técnico;
▪ necessita de água disponível em quantidade e qualidade.

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4
Q

● Retenção de água no solo

A

▪ forças de adesão (água-solo) e coesão (entre partículas de água) + capilaridade.

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5
Q

▪ água no estado padrão (água pura)

A

ΨT = 0;

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6
Q

▪ água no solo →

A

ΨT = Ψg + Ψo + Ψp + Ψm;

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7
Q

▪ potencial gravitacional (Ψg):

A

distância vertical em relação a uma referência de posição;

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8
Q

▪ potencial osmótico (Ψo):

A

concentração da solução do solo;

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9
Q

▪ potencial de pressão (Ψp):

A

em solo saturado, sempre positivo, igual à altura da coluna d’água presente;

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10
Q

▪ potencial matricial (Ψm):

A

interação da água com a matriz sólida do solo, sempre negativo ou nulo
(solo saturado Ψm = 0).

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11
Q

● Relação entre potencial matricial e umidade

A

curva de retenção de água.

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12
Q

▪ capacidade de campo

A

umidade do solo após drenagem do excesso de água → máximo de água
a ser aplicado na irrigação;

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13
Q

▪ ponto de murcha permanente

A

limite inferior da água disponível para sobrevivência das plantas.

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14
Q

● Infiltração de água no solo

A

→ passagem da água da superfície para o seu interior;

▪ taxa de infiltração diminui à medida que a umidade do solo aumenta, até estabilizar;

▪ infiltrabilidade básica ou velocidade de infiltração básica (VIB) → taxa máxima de aplicação de água
pela irrigação.

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15
Q

● Evapotranspiração

A

água evaporada diretamente da superfície + água transpirada pelas plantas;

▪ deve ser reposta pela irrigação;

▪ pode ser determinada pela evapotranspiração potencial (ET0) e pelo coeficiente de cultura (Kc);

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16
Q

evapotranspiração potencial (ET0)

A

evapotranspiração em condição idealizada (gramado em solo com água disponível) →
determinada indiretamente por equações que empregam variáveis climatológicas;

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17
Q

▪ ETm: evapotranspiração da cultura

A

= produto ET0 * coeficiente de cultura;

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18
Q

▪ coeficiente de cultura (kc)

A

→ definido para 4 fases do ciclo;

▪ Fase I: desenvolvimento inicial;
▪ Fase II: desenvolvimento vegetativo (aumento linear da ETm);
▪ Fase III: estágio de produção, patamar de máxima ETm;
▪ Fase IV: estágio final ou maturação, ETm decresce.

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19
Q

● Dotação de rega →

A

→ definição do momento de irrigar

▪ medição da água na planta: usada em trabalhos de pesquisa;

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20
Q

▪ sintomas de deficiência hídrica:

A

planta já se encontra em estresse hídrico;

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21
Q

▪ medição da umidade do solo:

A

exige monitoramento frequente, calibração equipamentos;

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22
Q

▪ medição da tensão e água no solo:

A

método preciso e bastante utilizado, exige monitoramento frequente;

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23
Q

▪ determinação da evapotranspiração:

A

soma dos valores de evapotranspiração diária até que toda a lâmina seja consumida;

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24
Q

▪ método do turno de rega:

A

método muito empregado; importante no dimensionamento; se baseia na capacidade de armazenamento do solo e no consumo da cultura.

TR (dias) = ADR/ETm∗

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25
Quando realizar irrigações mais frequentes?
▪ culturas com sistema radicular raso e de crescimento lento, grande desenvolvimento vegetativo em épocas muito quentes, colhidas como fitomassa fresca (hortaliças); ▪ solos rasos, compactados, infiltração lenta, salinos ou fertilidade concentrada na superfície; ▪ clima seco, com alta demanda de evaporação, ausência de chuvas no período de crescimento; ▪ plantio em época seca; ▪ lavouras de elevado valor agregado; ▪ máxima produção; ▪ ↓ lâmina de irrigação.
26
Irrigações menos frequentes?
▪ plantas com raízes profundas e de rápido crescimento; ▪ produto é colhido seco (grãos); ▪ solos profundos, bem estruturados, com boa infiltração, boa disponibilidade de água; ▪ lençol freático superficial; ▪ clima úmido, baixa demanda de evaporação, chuvas durante a estação de crescimento; ▪ ↑ lâmina de irrigação.
27
● Lâmina líquida de irrigação (LLI) ou irrigação real necessária
→ quantidade de água a ser reposta; ▪ determinação a partir da umidade do solo → variação no armazenamento ΔA = (θfinal − θinicial) ∗ z ▪ determinação a partir da evapotranspiração e do turno de rega → reposição da água evapotranspirada LLI = Etm ∗ TR
28
● Lâmina bruta de irrigação (LBI) ou irrigação total necessária →
eficiência dos sistemas (EI) não é 100%, ou seja, nem toda água aplicada está disponível LBI = LLI / EI
29
Quais são os métodos de irrigação?
● Aspersão: aplicação de água como chuva artificial. ● Superfície: condução da água como escoamento pela superfície do solo. ● Localizada: aplicação da água apenas na proximidade das plantas. ● Subterrânea: a água é aplicada abaixo da superfície do solo.
30
Irrigação por superfície
● Água aplicada sobre a superfície do solo;
31
Irrigação por superfície, quais os dois sistemas?
▪ Irrigação por **inundação**: água aplicada em toda a área de cultivo rodeada por diques; ▪ Irrigação por **sulcos**: água aplicada em sulcos entre as linhas de plantio;
32
Comente sobre a Irrigação por superfície?
● Baixo custo de implantação em áreas planas; ● Ideal para solos menos permeáveis; ● Exige água em grande quantidade, mas pouco restritiva quanto à qualidade; ● Aplicação da água → fases
33
Quais as fases de Aplicação da água?
▪ fase de avanço ▪ fase de reposição ▪ fase de depleção ▪ fase de recessão
34
▪ fase de avanço:
da aplicação à chegada da água ao final da área ↓ tempo de avanço ↓ perda por percolação ↑ potencial erosivo do escoamento (↑ velocidade);
35
▪ fase de reposição:
até a interrupção do fornecimento de água;
36
▪ fase de depleção:
que o solo começa a deixar de estar submerso;
37
▪ fase de recessão:
quando toda a água infiltrou;
38
▪ tempo para a água infiltrar
= da fase de avanço à fase de recessão.
39
O que é a Irrigação por sulcos?
▪ água distribuída no perímetro molhado do sulco;
40
Irrigação por sulcos quais os sistemas?
sulcos retilíneos (mais comum, terrenos planos); sulcos em contorno (construídos com declividade ao longo das curvas de nível); corrugação (pequenos sulcos); sulcos em ziguezague (culturas perenes);
41
sulcos retilíneos
(mais comum, terrenos planos);
42
sulcos em contorno
(construídos com declividade ao longo das curvas de nível);
43
corrugação
(pequenos sulcos)
44
sulcos em ziguezague
(culturas perenes);
45
Quais as desvantagens da irrigação por sulcos?
▪ ↑ perda de água (percolação, escoamento no final dos sulcos); ▪ risco de erosão (também conduz o escoamento superficial); ▪ limita tráfego de maquinário; ▪ dificuldade de uniformizar a aplicação de água; ▪ não permite automação.
46
● Irrigação por inundação
▪ inundação pode ser permanente ou temporária; ▪ irrigação por faixas: ▪ irrigação em tabuleiros:
47
▪ irrigação por faixas:
ao longo de faixas delimitadas por diques paralelos; terrenos planos; menor demanda por mão-de-obra; menor impedimento ao tráfego de maquinário;
48
▪ irrigação em tabuleiros:
muito empregada na rizicultura; boa eficiência em solos pouco permeáveis, economia de mão-de-obra, controle de plantas daninhas, redução das perdas por escoamento e maior aproveitamento das chuvas.
49
Irrigação por subsuperfície ou subterrânea
● Aplicação de água abaixo da superfície do solo
50
Quais os sistemas da Irrigação por subsuperfície ou subterrânea?
▪ elevação do lençol freático ▪ gotejamento enterrado ▪ subirrigação
51
▪ elevação do lençol freático:
controle da profundidade do lençol freático;
52
▪ gotejamento enterrado:
gotejadores enterrado ↓ danos às linhas laterais (sol, capina) ↓ crescimento plantas daninhas ↑ custo;
53
▪ subirrigação:
irrigação de vasos em cultivo protegido.
54
O que é a Irrigação por aspersão?
● Aplicação de água na forma de chuva artificial; ● Água sob pressão é forçada através de orifícios ou bocais → fracionamento em pequenas gotas; ● Componentes dos sistemas de irrigação
55
Componentes dos sistemas de irrigação por aspersão?
▪ aspersores ▪ tubulação e acessórios ▪ motobomba
56
57
▪ aspersores:
realizam a distribuição da água como gotas.
58
Os aspersores são classificados quanto ao movimento?
**fixos** (ou estacionários) **rotativos** (impulsão, impacto, turbina);
59
Os aspersores são classificados quanto à pressão de serviço?
**muito baixa** (4 a 10 mca), **baixa** (10 a 20 mca), **média** (20 a 40 mca, mais comum), **alta** (acima de 40 mca, canhão hidráulico);
60
Os aspersores são classificados quanto à cobertura?
círculo completo (360°) ou setorial (com ângulo fixo ou ajustável);
61
Quais fatores que afetam desempenho dos aspersores?
▪ bocal (controla vazão e alcance); ▪ pressão de serviço; ▪ sobreposição entre aspersores (30 a 75% do alcance); ▪ intensidade do vento.
62
▪ tubulação e acessórios:
condução da água até os aspersores
63
▪ linha principal:
leva água da motobomba às linhas laterais;
64
▪ linhas laterais:
tubulação de distribuição, levando a água até os emissores;
65
▪ acessórios:
conexões, válvulas, registros, dentre outros.
66
▪ dimensionamento:
diâmetro suficiente para a vazão de projeto, com menor perda de carga e menor custo total.
67
▪ motobomba:
fornece água na pressão de serviço e vazão adequadas.
68
● Sistemas de irrigação por aspersão São classificados quanto à mobilidade?
(fixos ou móveis),
69
● Sistemas de irrigação por aspersão São classificados quanto à presença de linhas laterais?
(presente ou ausente)
70
● Sistemas de irrigação por aspersão São classificados quanto ao tipo de montagem?
(convencional ou mecanizado).
71
▪ Sistemas convencionais de aspersão
▪ linhas laterais com aspersores acoplados; ▪ variados graus de mobilidade: fixo permanente, fixo portátil ou temporário, fixo em malha, portátil, semiportátil ou semifixo; ▪ variações: aspersor canhão, mangueiras perfuradas, tubos perfurados.
72
▪ Sistemas mecanizados → são sistemas móveis ▪ com linhas laterais
(diferentes tipos de movimento) ou não (canhão hidráulico);
73
▪ Sistemas mecanizado ▪ linha lateral com deslocamento longitudinal:
linha lateral se movimenta transversalmente à principal (espinha de peixe);
74
▪ Sistemas mecanizado ▪ linha lateral com deslocamento lateral:
pouco usado, semelhante ao pivô central, mas com deslocamento da linha lateral para frente e para trás;
75
▪ Sistemas mecanizado ▪ linha lateral com deslocamento radial (pivô central)
▪ linha lateral suspensa por torres com rodas e mecanismos de propulsão; ▪ rotação da linha lateral ao redor da torre central fixa → áreas irrigadas circulares; ▪ ↑ grau de automação e ↓ necessidade de mão-de-obra; ▪ juntas flexíveis entre segmentos → adaptação a terrenos mais declivosos (até 20%); ▪ boa uniformidade de aplicação;
76
▪ Sistemas mecanizado ▪ sem linha lateral ou autopropelido
▪ aspersor do tipo canhão hidráulico → se movimenta na área em um veículo; ▪ canhão tracionado por cabo de aço ou pela própria mangueira (carretel enrolador); ▪ alternativa à grande demanda de mão-de-obra da aspersão portátil e áreas muito pequenas para serem irrigadas por pivô central; ▪ possibilita que um único equipamento irrigue várias áreas.
77
▪ Sistemas mecanizado ▪ montagem direta
▪ bombeamento por uma unidade móvel e distribuição de água por canhão hidráulico.
78
● Vantagens da irrigação por aspersão
▪ não requer sistematização do terreno e nem a construção de canais, diques e sulcos; ▪ transporte da água em tubulações (↓ perdas por percolação e evaporação); ▪ adaptado a diferentes condições de cultura e solo; ▪ aplicação de diferentes lâminas a partir da montagem do sistema e da escolha dos aspersores; ▪ boa uniformidade e eficiência de aplicação da água; ▪ outras finalidades, como controle do microclina, de geadas e quimigação.
79
● Limitações da irrigação por aspersão
▪ ventos > 4,0 m/s são forte limitação; ▪ ↑ temperatura e ↓ umidade relativa do ar → ↑ perda de água por evaporação; ▪ ↑ custo inicial (sistemas motorizados com maior grau de automação); ▪ alguns sistemas móveis → ↑ custo operacional (mão-de-obra); ▪ ↑ pressões de serviço e ↑ vazões → ↑ custo energia elétrica; ▪ sistemas sofisticados exigem ↑ conhecimentos técnicos; ▪ pode favorecer doenças e provocar desprendimento de flores e frutos; ▪ solo exposto pode sofrer selamento superficial com o impacto das gotas; ▪ culturas mais altas podem afetar distribuição da água ↓ uniformidade da aplicação.
80
Irrigação localizada
● Aplicação água apenas em parte da área cultivada, com baixa vazão e alta frequência;
81
● Principais características do método irrigação localizada
▪ ↓vazão demandada (apenas uma fração da área cultivada recebe água); ▪ ↑ frequência de aplicação (turnos de rega 1-3 três dias); ▪ aplicação localizada próximo às plantas; ▪ ↓vazão e ↓ pressão de serviço dos emissores;
82
Irrigação localizada ● Vantagens do método
▪ ↑ eficiência de aplicação (90-95%); ▪ ↑ produtividade (umidade em condições ótimas no solo, fertirrigação); ▪ melhor controle fitossanitário (sem molhamento foliar, plantas daninhas não são irrigadas); ▪ não interfere com outras práticas de manejo (tráfego de máquinas, pulverizações); ▪ adapta-se a diferentes condições de solo e de relevo; ▪ pode ser usado com água salina (solução do solo próximo às raízes permanece diluída).
83
Irrigação localizada ● Desvantagens do método
▪ entupimento de emissores; ▪ concentração de raízes no bulbo molhado (↓ volume de solo explorado); ▪ ↑ custo de implantação; ▪ reposição de peças (entupimento, danos), comumente importadas.
84
Irrigação localizada ● Componentes dos sistemas
▪ unidade de controle (motobomba, filtros, injetor de solução nutritiva, conexões e válvulas); ▪ tubulação: linhas principais (da motobomba às derivações), linhas de derivação (da linha principal às laterais) e linhas laterais (contém os emissores); ▪ emissores: gotejadores e microaspersores.
85
gotejamento
↓ vazão (1 a 20 L/h) ↓ pressão (5 a 25 mca) água aplicada pontualmente como gotas
86
microaspersão
↑ vazão ( 20 a 150 L/h) ↑ pressão (10 a 30 mca) água aplicada em círculo como gotas bem pequenas
87
● Aplicação localizada →
evapotranspiração e balanço de radiação diferem entre áreas molhadas e secas
88
● Evapotranspiração da cultura corrigida para a aplicação localizada (ETcl)
ETcl = ETc . Kl . Kcl . Kad ▪ Kl = coeficiente de localização (fração da área total que é sombreada pelas plantas); ▪ Kcl = coeficiente de correção climática (fator de segurança entre 1,15 e 1,2); ▪ Kad = coeficiente de advecção devido ao "efeito oásis" (↓ área irrigada ↑ efeito oásis ↑ Kad ↑ lâmina aplicada). **● lâmina líquida de irrigação → evapotranspiração da cultura corrigida para a aplicação localizada LLI = ETcl**
89
Irrigação localizada Quais os sistemas?
Irrigação por gotejamento Irrigação por microaspersão
90
● Irrigação por gotejamento
▪ gotejadores → emissores que dissipam a pressão da água; ▪ água flui através de pequenos orifícios (0,3 a 1,0 mm) → entupimento; ▪ aplicação pontual → limitada ao bulbo molhado **▪ solo argiloso ↑ movimento lateral → bulbo achatado; ▪ solo arenoso ↑ movimento vertical → bulbo afilado;**
91
▪ tipos de gotejadores:
microtubos, gotejador com longo percurso integrado, gotejador tipo orifício, tubos gotejadores;
92
▪ gotejadores autocompensantes →
→ vazão mais uniforme (maiores desníveis, linhas mais compridas).
93
● Irrigação por microaspersão
▪ alternativa aos problemas de entupimento dos gotejadores; ▪ aumento da área molhada por cada emissor; ▪ água aplicada como pequenos jatos ou névoa de gotas finas; ▪ instalação no solo → jato voltado para cima → maioria das lavouras; ▪ instalados suspensos → jato voltado para baixo → casas de vegetação;
94
▪ tipos de microaspersores
▪ rotativo: asa giratória ou bailarina distribui o jato em ↑ área, mas com ↓ taxa de aplicação; demanda ↑ pressão e ↑ vazão; ▪ estacionário: jato atinge placa defletora ↓ alcance ↑ taxa de aplicação; ▪ nebulizadores: água aplicada como névoa fina.
95
Escolha do método e sistema de irrigação ● Fatores relacionados à água
▪ disponibilidade e custo da água: ↓ disponibilidade ↑ custo ↑ eficiência do sistema; ▪ qualidade da água: superfície ↓ exigência; localizada ↑ salinidade.
96
Escolha do método e sistema de irrigação ● Fatores relacionados ao solo
▪ capacidade de água disponível: profundidade do solo, textura, estrutura; ▪ capacidade de infiltração: afeta comprimento das áreas (superfície) e taxa de aplicação (aspersão); ▪ salinidade: irrigação localizada.
97
Escolha do método e sistema de irrigação ● Fatores relacionados à topografia
▪ tamanho e formato da área: áreas maiores e de formato regular ↓ limitação à escolha; ▪ declividade: superfície → relevo plano; muito declivoso → irrigação localizada.
98
Escolha do método e sistema de irrigação ● Fatores relacionados ao clima
▪ vento: limitante para aspersão; ▪ temperatura e umidade relativa do ar ↑ temperatura ↓ umidade relativa ↑ evaporação ↓ eficiência da aspersão; ▪ precipitação: irrigação pode ser obrigatória ou suplementar.
99
Escolha do método e sistema de irrigação ● Fatores relacionados à cultura
▪ espaçamento: ↓ espaçamento → aspersão; ↑ espaçamento → irrigação localizada; ▪ porte das plantas: limitante à aspersão.
100
Escolha do método e sistema de irrigação ● Fatores relacionados ao irrigante e à mão-de-obra
▪ conhecimento técnico superfície e aspersão convencional ↓ conhecimento técnico; aspersão mecanizada e irrigação localizada ↑ conhecimento técnico; ▪ mão-de-obra superfície e aspersão convencional móvel ↑ mão-de-obra; pivô central e irrigação localizada ↑ automação ↓ mão-de-obra .
101
Escolha do método e sistema de irrigação ● Fatores econômicos
▪ valor econômico da cultura: ↑ retorno → justifica sistemas ↑ custo; ▪ custo de implantação.
102
Fertirrigação
● Aplicação de fertilizantes pelo sistemas de irrigação;
103
Fertirrigação ● Vantagens
▪ ↓ custos de aplicação e ↓ mão-de-obra; ▪ ↑ eficiência da adubação aplicações frequentes, uniformes e em pequenas quantidades ↓ perda por lixiviação ▪ ↑ produtividade → manutenção de níveis adequados de nutrientes ao longo do ciclo
104
Fertirrigação ● Limitações
▪ ↑ custo de implantação do sistema; ▪ ↑ capacitação técnica do irrigante; ▪ corrosão química dos componentes metálicos do sistema de irrigação; ▪ entupimento de emissores.
105
DRENAGEM AGRÍCOLA ● Benefícios da drenagem
▪ incorporação de novas áreas à produção; ▪ aumento da produtividade ↑ aeração; ↑ atividade microbiana; ↑ desenvolvimento sistema radicular; ↑ disponibilidade N); ▪ favorece a mecanização; ▪ controle da salinidade e recuperação de solos salinizados.
106
DRENAGEM AGRÍCOLA ● impactos ambientais
▪ altera o regime de descarga da água subterrânea; ▪ subsidência de solos orgânicos (↑ aeração ↑ decomposição); ▪ favorece o movimento de contaminantes.
107
Sistemas de drenagem
● Drenagem superficial: remoção da água acumulada sobre a superfície do solo; ● Drenagem subterrânea: controle da profundidade do lençol freático;
108
109
● Sistemas de drenagem superficial
▪ sistema natural ▪ sistema em camalhão ▪ sistema interceptor ▪ sistema com drenos rasos e paralelos ▪ sistematização do terreno
110
● Sistemas de drenagem superficial ▪ sistema natural:
água conduzida pelas depressões naturais do terreno;
111
● Sistemas de drenagem superficial ▪ sistema em camalhão:
camalhões largos e compridos conduzem o escoamento superficial;
112
● Sistemas de drenagem superficial ▪ sistema interceptor:
drenos na base de encostas para interceptar o escoamento proveniente das áreas mais altas;
112
● Sistemas de drenagem superficial ▪ sistema com drenos rasos e paralelos:
valetas escavadas perpendicularmente à declividade do terreno.;
113
● Sistemas de drenagem superficial ▪ sistematização do terreno:
uniformização da área por escavação dos locais mais altos e aterramento dos locais mais baixos, evitando acúmulo de água na superfície do solo.
114
● Sistemas de drenagem subterrânea
▪ drenos abertos: canais escavados para drenagem superficial e subterrânea; ▪ drenos subterrâneos: materiais enterrados que permitem a passagem de água através dos seus poros.
115
Drenagem Parâmetros técnicos e dimensionamento
● Identificar as causas da elevação do lençol freático e a origem da água;
116
Sistemas de drenagem ● Dimensionamento
▪determinar volume de água a ser removido e velocidade do fluxo da água no solo;
117
117
118
118
Sistemas de drenagem ● Dimensionamento ▪ porosidade drenável (μ):
proporção do volume de poros do solo a ser esvaziado; μ = θsaturação - θapós drenagem
118
119
Sistemas de drenagem ● Dimensionamento ▪ lâmina de drenagem (LD):
porosidade drenável na profundidade de rebaixamento do lençol freático; LD = μ * rebaixamento do lençol freático
120
Sistemas de drenagem ● Dimensionamento ▪ volume de água drenado:
lâmina drenada em determinada área; Volume drenado = área * LD
121
Sistemas de drenagem ● Dimensionamento ▪ condutividade hidráulica
capacidade de um meio poroso conduzir água; afeta a velocidade da água, o tempo de drenagem e o espaçamento entre drenos.
122
Sistemas de drenagem ● Dimensionamento ▪ espaçamento entre drenos
parâmetros do solo: porosidade drenável, condutividade hidráulica; características do lençol freático: profundidade do lençol, profundidade da camada impermeável; critérios de drenagem: rebaixamento do lençol freático, tempo de drenagem.
123
SALINIDADE DO SOLO E SALINIZAÇÃO
● Solos afetados por salinidade → comum em regiões áridas e semiáridas; ▪ ↓ precipitação ↓ lixiviação → acúmulo de sais (Ca2+, Mg2+, K+ e Na+)
124
● Origens da salinidade do solo
▪ ascensão capilar; ▪ adubações excessivas; ▪ irrigação com água salina.
125
● Efeitos deletérios nas plantas da salinidade no solo?
▪ toxidez generalizada → queima do ápice e das bordas das folhas; ▪ toxidez específica → Cl, B e Na; ▪ ↑ potencial osmótico solo ↓ disponibilidade de água; ▪ no solo: dispersão das argilas, adensamento (estrutura prismática).
126
● Prevenção da salinização e a recuperação de solos salinizados
▪ drenagem (↑ profundidade lençol freático ↓ ascensão capilar); ▪ lixiviação do excesso de sais; ▪ culturas tolerantes à salinidade (alfafa, aveia, algodão, forrageiras); ▪ métodos de irrigação próprios para solos salinos (como gotejamento).
127
● Parâmetros de salinidade do solo
▪ condutividade elétrica (CE): medida com condutivímetros; ▪ porcentagem de saturação de sódio (PST): % sódio no complexo sortivo do solo.
128
● Lixiviação de sais do solo
▪ aplicação de lâminas de irrigação elevadas; ▪ implantação de sistemas de drenagem; ▪ aplicação de gesso.