Isquemia aguda dos membros inferiores Flashcards

1
Q

Etiologias mais frequentes

A
  • Embolia arterial

- Trombose in situ

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Embolia arterial

A
  • Causa mais frequente de isquemia aguda
  • 90% origem cardíaca (FA ou EAM com trombo mural)
  • Localizações (ordem decrescente de frequência): femoral, ilíaca, poplítea, braquial, axilar
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Trombose in situ

A

Ocorre sob território de doença aterosclerótica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Clínica

A

6Ps

  • Pain
  • Pallor
  • Paresthesia
  • Paresis
  • Pulseless
  • Poikilotermia
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Tempo até necrose muscular irreversível

A

6 a 8 horas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Local mais suscetível a isquemia

A

Compartimento muscular anterior

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Progressão da clínica na isquemia aguda

A
  1. Défice neurológico sensitivo
  2. Défice neurológico motor
  3. Alterações cutâneas (palidez, cianose)
  4. Défice muscular (rigidez muscular e articular)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Sinais de mau prognóstico na isquemia aguda

A
  • Pé pendente
  • Dor à palpação gemelar
  • Rigidez muscular
  • Livores fixos
  • Necrose cutânea
  • Ausência de sinal venoso Doppler
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Graus de gravidade

A

Classificação de Rutherford

  • I: viável
  • IIa: ameaça marginal
  • IIb: ameaça imediata
  • III: irreversível
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Rutherford I

A
  • Membro viável e não ameaçado

- Tratamento médico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Rutherford IIa

A
  • Ameaça reversível
  • Diminuição ligeira da sensibilidade
  • Sem fraqueza muscular
  • Doppler arterial inaudível
  • Doppler venoso audível
  • Tratamento: revascularização urgente
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Rutherford IIb

A
  • Ameaça imediata, potencialmente reversível
  • Diminuição da sensibilidade marcada, dor em repouso
  • Fraqueza muscular variável
  • Doppler arterial inaudível
  • Doppler venoso audível
  • Tratamento: revascularização emergente
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Rutherford III

A
  • Lesão irreversível
  • Anestesia
  • Paralisia
  • Doppler arterial e venoso inaudíveis
  • Tratamento: amputação
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Meios complementares de diagnóstico

A
  • Úteis em casos não emergentes
  • Doppler e Eco-Doppler arterial
  • Arteriografia
  • Angio TAC / Angio RM
  • ECG e ecocardiograma
  • Avaliação analítica
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Terapêutica

A
  • Anticoagulação (HNF)
  • Analgesia
  • Oxigenoterapia
  • Cirurgia (amputação ou revascularização)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Tipos de revascularização

A
  • Tratamento endovascular

- Cirurgia convencional

17
Q

Tratamento endovascular

A
  • Tratamento de escolha no Rutherford IIa (ou IIb em doentes com risco cirúrgico elevado)
  • Trombólise intra-arterial direcionada por catéter (apenas na isquemia infra-inguinal)
  • Trombectomia percutânea pode ser associada (diminui o tempo de reperfusão e o risco hemorrágico)
18
Q

Tratamento cirúrgico clássico

A
  • Tratamento de escolha no Rutherford IIb
  • Angiografia intraoperatória após o procedimento
  • Fasciotomias, como prevenção da síndrome compartimental pós-reperfusão
19
Q

Complicações

A
  • Embolização distal
  • Hemorragia do local do acesso vascular ou à distância
  • Síndrome de reperfusão
20
Q

Síndrome de reperfusão pós tratamento

A
  • Sistémico (IR, arritmia, SIRS, ARDS)
  • IR aguda por rabdomiólise
  • Síndrome compartimental (edema, dor, hipostesia, fraqueza)
21
Q

Prognóstico

A
  • Diminuição da taxa de amputação

- Taxa de mortalidade permanece elevada (complicações sistémicas cardiopulmonares)