Leishmaniose Flashcards

1
Q

Qual o conceito de Zoonose?

A

OMS: “Doença ou fósfora transmissível entre animais vertebrados e seres humanos.”

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2
Q

Leishmaniose Cutânea

tipos:

A
  • Forma cutânea localizada
  • Forma cutânea disseminada(Cutâneo-mucosa)
  • Forma cutânea difusa(Hansenoide)
  • Forma mucosa
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3
Q

Leishmaniose Cutânea

Quadro clínico da forma cutânea localizada:

A
  • Normalmente úlcera, com contorno circular, borda elevada, lembrando a forma de uma cratera
  • A ulcera geralmente é indolor, pouco exsudativa e pouca tendenciosa ao sangramento espontâneo, com fundo granuloso de coloração vermelha ou amarela dependendo da disposição de fibrina e infecção bacteriana associada
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4
Q

Leishmaniose cutânea

Qual o agente etiologico da forma mucosa da doença?

A

L. brasiliensis

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5
Q

Leishmaniose Cutâneo-mucosa

Quadro clinico:

A
  • Não se restringe apenas a pele, se disseminando pelo corpo gerando inúmeras lesões secundárias, originando a forma disseminada da doença, chegando a atingir a região das mucosas
  • Ocorre em 2% dos infectados com a L. brasiliensis
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6
Q

Leishmaniose mucosa

Quadro clinico:

A
  • dissemina por via hematogênica afetando principalmente a mucosa das vias aéreas superiores, acometendo as estruturas mais resfriadas peal passagem do ar inspirado
  • com os dano a mucosa pode levar a destruição do septo causando desabamento da ponta do nariz (“nariz de anta”)
  • pode demorar meses ou anos para se manifestar dependendo da espécie do agente e da imunidade do hospedeiro
  • em casos mais longos de infecção pode acometer porções da orofaringe e laringe, gerando dificuldades na deglutição, dificuldade resporatória, rouquidão e até afonia
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7
Q

Leishmaniose cutâneo difusa

Quadro clinico:

A
  • Lesões normalmente com limites imprecisos que se confundem com a pele normal, começando sob a forma de lesões localizadas de aspecto nodular ou placa infiltrada que aos poucos se dissemina pelo corpo
  • O exame histopatológico revela a trofia da epiderme e a presença na derme de granulomas cheios de parasitas
  • Esta varição normalmente se relaciona com a espécie L. mexicana e à um estado de imunodeficiencia do indivíduo
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8
Q

Leishmaniose cutânea

Formas de diagnóstico:(3)

A
  • Teste de intradermorreação de montenegro;
  • exame direto antes do inicio do tratamento com avaliação de esfregaços em lâmina;
  • preparados de lâminas por meio de biópsias.
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9
Q

Leishmaniose Cutânea

Em que consiste o teste de intradermorreação de Montenegro?

A
  • Consiste na inoculação intradérmica de 0,1mL de antígeno, preparado com promastigotas de cultura
  • Serve para avaliar o grau de sensibilização do hospedeiro contra o parasita. Considera positivo a reação que m 2 a 3 dias originou uma enduração perceptível a palpação, com diâmetro igual ou superior a 5mm
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10
Q

Leishmaniose cutânea

Como avaliar o resultado do teste de intradermorreação de Montenegro?

A

*

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11
Q

Calazar

Formas clínicas:(6)

A
  • Forma assintomática
  • Forma oligossintomática
  • Forma aguda
  • Forma Crônica( calazar clássico )
  • Calazar associado ao HIV
  • Manifestação cutânea pós calazar
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12
Q

Leishmaniose cutânea

Formas de tratamento:(3)

A
  • Antimonias pentavalentes: Recomenda-se um projeto terapêutico de séries de 10 dias com intervalos iguais entre elas (2 a 4 em formas cutâneas localizadas e 3 a 5 séries em formas mucosas)
  1. Pentostan
  2. Glucatime
  • Anfotericina B (segunda opção de tratamento)
  • Pentamidina( formas mais leves da leishmaniose tegumentar):4 mg/Kg em dias alternados, 3 a 5 aplicações
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13
Q

Calazar

Quadro clinico da forma oligossintomática:

A
  • febrícula, tosse seca, adinamia, diarreia, sudorese e discreta
    hepatomegalia;
  • apesras de ser uma das formas de maior frequêncai é pouco diagnosticada devido a inespecificidade dos sintomas;
  • Parte dos pacientes (60 a 70%) dessa forma ocorre resuloção em 3 a 6 meses, o restante evolui para calazar clássico.
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14
Q
A
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15
Q

Calazar

Quadro clinico da forma aguda:

A
  • pode ser facilmente confundida com outras síndromes febris agudas que cursam
    com esplenomegalia (febre tifoide, malária, febre de Katayama da esquistossomose, doença de Chagas aguda, endocardite bacteriana
    etc).
  • Manifesta-se frequentemente com febre alta, calafrios, diarreia (pode ser do tipo disenteria) e esplenomegalia até 5 cm do RCE.
  • A tendência do hemograma é para a pancitopenia (Hg < 10 g/dl, leucometria entre 2.000- 4.000/mm3, plaquetometria < 200.000/mm3); não há eosinofilia.
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16
Q

Calazar

Quadro clinico do calazar clássico:

A
    • Febre + perda ponderal.
    • Hepatoesplenomegalia de grande monta.
    • Pancitopenia.
    • Hipoalbuminemia + hipergamaglobulinemia.
17
Q

Calazar

Achados laboratoriais do calazar clássico:

A
  • (1) pancitopenia em grau variado, explicada pela ocupação medular e pelo hiperesplenismo – hemoglobina < 9 g/dl (anemia normocítica
    normocrômica), leucometria < 3.000/mm3 e plaquetometria < 100.000/mm3;
  • (2) VHS elevado;
  • (3) hipoalbuminemia + hipergamaglobulinemia policlonal – inversão da relação Alb/ Glb;
  • (4) discreta elevação das aminotransferases e raramente das bilirrubinas.
18
Q

Calazar

Qual a relção entre a leishmaniose visceral e HIV?

A
  • A principal linha de defesa contra a leishmaniose visceral é a resposta celular Th1, que é mediada por linfócitos TCD4+, este que é reduzido em portadores de AIDS, o que potencializa os efeitos da doença e dificultam o tratamento. Assim, um individuo que era portador da leishmania assintomático, ao adquirir a imunodeficiência a doença pode se manifestar em uma forma de reativação do protozoário.
19
Q

Calazar

Quais são as formas diagnósticas?

A
  • Esfregaço de sangue periférico com corante do grupo Romanowski (sensibilidade<30% chegando a 50% em coinfecção por HIV);
  • Aspirado de medula óssea (sensibilidade de 70%);
  • Aspirado esplênico(padrão ouro) (sensibilidade de 90 a 95%). Os requisitos são: esplenomegalia > 3 cm, atividade de protrombina > 60% e plaquetometria > 40.000/mm3. Pode quantificar o grau de parasitismo.
  • Cultura da leishmania;
  • PCR( porém depende de algumas variáveis);
  • ELISA, porém pode dar reações cruzadas com outras doenças como chagas, leishmaniose tegumentar, tuberculose…)
20
Q

Calazar

Como se dá o tratamento?

A
  • Antimoniais pentavalentes como primeira escolha=Glucantime, via intramuscular ou endovenosa a 20mg/Kg por um período de 20 a 30 dias, máximo de 40 dias.
  • 2° escolha tem-se a Anfotericina B desoxicolato e lipossomal (esta é mais cara porém mais indicada para pacientes acima de 50 anos, gestante ou portador de doença renal)
21
Q
A