leishmaniose tegumentar Flashcards

(41 cards)

1
Q

como a LT é transmitida ao homem?

A

é causada por protozoário
do gênero Leishmania e transmitida ao homem pela picada
de flebótomo fêmea infectado, que é o vetor da doença.

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2
Q

é contagiosa?

A

não!

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3
Q

qual 1ª e 2ª protozoonoses transmitidas por vetores?

A

1-malária; 2-leishmaniose

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4
Q

Maiores focos de LT no Brasil?

A

Sul da Amazônia e Foz do Iguaçu

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5
Q

perfis epidemiológicos de transmissão

A

silveste;
ocupacional/lazer;
periurbana/rural: com participação do animal doméstico (cão)

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6
Q

subgêneros da leishmania

A

Leishmania, compreendendo parasitas
que se desenvolvem somente no intestino médio e anterior,
e Viannia, com desenvolvimento dos parasitas no intestino
anterior, médio e posterior do flebotomíneo.

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7
Q

agente mais frequente das

formas cutâneas e mucocutâneas

A

Leishmania (V.) braziliensis

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8
Q

produz habitualmente a forma

cutânea com lesões múltiplas

A

Leishmania (V.) guyanensis

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9
Q

Essa espécie é responsável pela leishmaniose cutânea difusa

anérgica e pelas formas cutâneas com lesões únicas ou múltiplas

A

Leishmania (L.) amazonensis

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10
Q

O parasita causa a leishmaniose

visceral americana

A

Leishmania (L.) chagasi

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11
Q

responsável pela leishmaniose

visceral

A

Leishmania (L.) donovani

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12
Q

como é o ciclo da transmissão?

A

Animais
silvestres vertebrados (roedores, preguiças) são infectados
(com ou sem manifestação clínica) pelas formas leishmânicas
amastigotas (sem flagelo); o flebótomo fêmea infectado,
necessitando de sangue para o desenvolvimento de sua progênie,
pica o animal doente e absorve as formas amastigotas, que
crescem no tubo gastrintestinal sob a forma de promastigotas
(com flagelo, leptomonas); deposi pica um animal sadio, inocula,
por regurgitação, as formas promastigotas, que, no hospedeiro,
vão novamente transformar-se em amastigotas

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13
Q

A forma parasitária das leishmânias

A

Amastigota, isto

é, ovoide e sem flagelo, intracitoplasmática nos macrófagos

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14
Q

o que é histiocitomatose?

A

Quando há falência
imunológica, ou seja, inexistência de linfócitos T específico-
sensíveis, observa-se verdadeira histiocitomatose: proliferação difusa de macrófagos plenos de leishmânias,
como na forma difusa anérgica

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15
Q

teste de Montenegro avalia o q?

A

A imunidade celular determinada pelo linfócito T específico

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16
Q

Qual resultado da reação de Montenegro é na maioria dos
casos de LMC? e se for nas primeiras semanas
da doença? e na forma difusa
anérgica?

A

+ - -
Convém
frisar que a reação de Montenegro é positiva na maioria dos
casos de LMC, sendo, entretanto, negativa nas primeiras semanas
da doença; e permanentemente negativa na forma difusa
anérgica.

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17
Q

os anticorpos séricos estão presentes em todas as

formas clínicas, inclusive na anérgica - V OU F

18
Q

Por se tratar de um parasita intracelular obrigatório, …. tem papel central no
controle da infecção

A

a imunidade

celular - perfil de resposta Th1

19
Q

é a citocina mais importante na eliminação
de parasitas no interior dos fagolisossomos de macrófagos
infectados

A

O interferon-a

20
Q

características da coinfecção por HIV e Leishmania,

A

resposta imune Th2
formas mais agressivas, com maior
número de lesões, acometimento mucoso mais frequente e pior
resposta ao tratamento.

21
Q

áreas do corpo mais afetadas

A

A
lesão de inoculação acontece em áreas expostas, e estas dependem
dos hábitos sociológicos de cada região; entre nós, a
localização mais frequente é nos membros inferiores (42%) e
superiores (39%)

22
Q

apresentação mais frequente

A

úlcera (cerca de 95%)

23
Q

características da lesão

A

circular, com bordas elevadas e infiltradas
(em moldura), fundo com granulação grosseira e avermelhada,
recoberta por exsudato discreto, seroso ou seropurulento

24
Q

interseção dos septos fibrosos do

palato que estão poupados e as lesões mamelonadas adjacentes

A

cruz de Escomel

25
fáscies buldoguiforme
queda da ponta do nariz úlceras, com destruição do septo e subsepto
26
fácies tapiroide
devido à | infiltração do lábio superior e da região nasal;
27
aspecto gangosiforme
o processo ulcerativo reúne, em cavidade única, boca e fossas nasais e é invasivo, comprometendo até a laringe
28
Leishmaniose cutânea primitiva difusa anérgica- características
Caracteriza-se por apresentar difusão de lesões por toda a pele, de aspecto predominantemente infiltrativo e tuberoso, assemelhando-se às lesões em paciente virchowiano, quadro histopatológico histiocitomatoide, com riqueza de parasitas, decorrente de deficiência específica seletiva do linfócito T (Montenegro sempre negativo), embora haja atividade do linfócito B (produção de anticorpos séricos). Completam o quadro a evolução crônica, o comprometimento discreto ou ausente de mucosas, ausência de comprometimento visceral e resistência à terapêutica.
29
a forma cutânea difusa primária seria produzida pela
Leishmania mexicana amazonensis
30
formas com hiper-reatividade celular:
o forma abortada (infecção subclínica) o forma cutânea o forma mucosa o forma mucocutânea
31
Formas com hiporreatividade celular:
forma cutânea difusa primária (forma virchowianoide) forma cutânea difusa secundária (leishmanoide pós-calazar) forma visceral (calazar)
32
intradermorreação de Montenegro - quanto tempo para obter resultado?
0,1 mL intradérmico com suspensão de 1 O milhões de leptômonas por mL; a resposta positiva é obtida em 48 a 72 h; às vezes, perdurando por semanas.
33
diagnóstico diferencial de lesão verrucosa
lesão verrucosa: com as demais integrantes do grupamento PLECT, ou seja, paracoccidioidomicose, leishmaniose, esporotricose, cromoblastomicose e tuberculose
34
leishmânides - o q são?
Lesões por disseminação hematogênica
35
Do ponto de vista evolutivo, podemos classificar | os casos em?
forma abortiva sem cicatriz, forma abortiva com | cicatriz, forma disseminada e forma anérgica difusa
36
medicação de primeira escolha
antimoniais pentavalentes, ex. N-metilglucamina (GLUCANTIME) e estibogluconato de sódio (PENTOSTAN)
37
Mecanismo de ação dos antimoniais
Os antimoniais são leishmanicidas que atuam na bioenergética das formas amastigotas de Leishmania. Tanto a glicólise quanto a oxidação dos ácidos graxos, processos que ocorrem em organelas específicas, são inibidos, e há redução na produção de ATP e GTP.
38
alteração mais temida no uso do glucantime?
cardiotoxicidade (aumenta Q-T, inverte onda T, bradicardia sinusal)
39
LV americana ou calazar americano- causa? vetor? reservatório?
a protozoose é causada pela Leishmania (L.) chagasi, responsável pela LV americana ou calazar americano, tendo como único vetor conhecido o Lutzomyia longipalpis e, como reservatórios, o cão e a raposa
40
Sintomas da Leishmaniose Visceral?
febre irregular, anemia, desnutrição, estado geral comprometido, hepatoesplenomegalia e linfonodomegalias. Os parasitas induzem a produção sistêmica de TNF-a, citocina responsável por algumas manifestações clínicas como febre, caquexia, anorexia e pancitopenia. Em níveis moderados, o TNF-a facilita a eliminação da Leishmania, mas em níveis muito elevados pode provocar expansão dos vasos sanguíneos e extravasamento de fluidos para o interstício, e até choque hipovolêmico.
41
marcador prognóstico na leishmaniose visceral
o nível de TNF-a