Mastologia Flashcards

(112 cards)

1
Q

M1

A

Pré-puberal
Somente a papila é elevada
Sem pigmentação areolar
Não se palpa tecido glandular

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Q

M2

A
TELARCA
Aparecimento do broto mamário
Elevação discreta da mama e papila
Aumento do diâmetro areolar
Primeira manifestação da puberdade nas meninas
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3
Q

M3

A

CONCOMITANTE AO ESTIRÃO PUBERAL
Aumento do tecido glandular palpável
Aumento do diâmetro e pigmentação da aréola

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4
Q

M4

A

CONCOMITANTE À MENARCA
Aumento da aréola e sua pigmentação
Complexo areolopapilar projeta-se e separa-se do contorno da mama

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Q

M5

A

Fase final
Nivelamento do completo areolopapilar ao contorno da mama
Projeção exclusiva do mamilo

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6
Q

Defeito congênito mais comum em ambos os sexos

A

POLITELIA

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7
Q

Politelia

A

Presença de mais de duas papilas mamárias
Defeito congênito mais comum em ambos os sexos
Em qualquer ponto da linha mamária

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8
Q

Polimastia

A

Presença de mais de duas mamas
Maior frequência: mama acessória axilar
Uni ou bilateral

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9
Q

Simastia

A

Confluência medial das mamas

Presença de tecido mamário pré-esternal ligando as duas mamas

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10
Q

Hipertrofia ou gigantomastia

A

Mamas muito volumosas

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11
Q

Hipomastia ou hipoplasia mamária

A

Desenvolvimento incompleto da glândula mamária

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12
Q

Causas de hipomastia ou hipoplasia mamária

A

Deficiência estrogênica
ou
Menor sensibilidade da resposta tecidual mamária aos estrogênios circulantes

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13
Q

Mama tuberosa

A

Protrusão excessiva da aréola na presença de mamas geralmente hipoplásicas

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14
Q

Amastia ou agenesia mamária

A

Ausência congênita total da mama
Raro
Geralmente unilateral
Associado a outras malformações relacionadas à herança autossômica

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15
Q

Amazia

A

Ausência do parênquima mamário na presença do complexo areolopapilar
Raro

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16
Q

Síndrome de Poland

A

Anomalia congênita rara
Hipoplasia ou aplasia da musculatura torácica unilateral + alterações no membro superior ipsilateral
Pode haver hipoplasia ou amastia no lado acometido

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17
Q

Limite superior e inferior da mama

A

Superior: 2ª ou 3ª costela
Inferior: 6ª ou 7ª costela

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18
Q

Limite medial e lateral da mama

A

Medial: borda medial do esterno
Lateral: linha axilar média

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19
Q

Causa de Spence

A

Também chamada de prolongamento axilar

Extensão da mama em direção à borda lateral do músculo peitoral maior, através da fáscia axilar

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20
Q

Composição da mama

A

Tecido glandular tubuloalveolar
Entremeado por tecido conjuntivo e adiposo
Lobo > lóbulos (unidade morfofuncional) > alvéolos

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21
Q

Ligamentos suspensores da mama

A

Ligamento de Cooper

São espessamentos de tecido conjuntivo

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22
Q

Aréola

A

Porção central da mama

Geralmente na altura do 4º EIC

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23
Q

Tubérculos de Morgagni

A

Na periferia da aréola

Elevações formadas pela abertura dos ductos das glândulas de Montgomery

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24
Q

Glândulas de Montgomery

A

Glândulas sebáceas que aumentam durante a gestação

Secreção que lubrifica e protege a papila

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25
Divisão da mama em quadrantes
``` Quadrante superolateral (QSL) ou superior externo (QSE) Quadrante superomedial (QSM) ou superior interno (QSI) Quadrante inferomedial (QIM) ou inferior interno (QII) Quadrante inferolateral (QIL) ou inferior externo (QIE) ```
26
Irrigação da mama
Artéria torácica interna (60%) Artéria torácica lateral (30%) Ramos das intercostais
27
Drenagem linfática da mama
``` Linfonodos axilares (95-99%) Cadeia mamária interna (1-5%) ```
28
Alterações funcionais benignas da mama (AFBM)
Condição fisiológica Grande influência hormonal Mais frequente na menacme
29
Quadro clínico das AFBM
Dor mamária | Nodularidade/espessamento
30
Diagnóstico de AFBM
História Exame físico USG mamas + rastreamento se necessário
31
Tratamento das AFBM
Orientações | Sustentação mamária
32
Mastalgia
QUASE SEMPRE benigna
33
Mastalgia cíclica
``` Influência hormonal Bilateral Cíclica (geralmente na segunda fase do ciclo, mais progesterona) Difusa EF + IMG normais ```
34
Tratamento da mastalgia cíclica
Orientações Sustentação da mama Sintomáticos
35
Mastalgia acíclica
Sem relação com ciclo menstrual | Pode ser unilateral
36
Diagnósticos possíveis de mastalgia acíclica
Trauma Mastite Síndrome de Mondor (tromboflebite na mama) Câncer
37
Diagnósticos diferenciais extramamários de mastalgia acíclica
``` Osteocondrite Herpes zoster Dor torácica atípica Dor osteomuscular Fibromialgia Dor referida ```
38
Principal bactéria envolvida na mastite puerperal
Staphylococcus aureus
39
Características da mastalgia benigna
Cíclica (pré-menstrual) Bilateral Difusa
40
Etiologia da mastite puerperal
Ingurgitamento | Fissura mamária (pega inadequada na amamentação)
41
Quadro clínico da mastite puerperal
Sinais flogísticos: edema, hiperemia, calor e dor
42
Tratamento da mastite puerperal
``` ATB (cefalexina) Manter amamentação Esvaziamento mamário adequado Correção da pega Abscesso: drenar ```
43
Suspensão da amamentação no abscesso mamário
Se houver descarga papilar de pus
44
Principal fator de risco da mastite não puerperal
TABAGISMO
45
Fatores de risco do abscesso subareolar crônico recidivante (ASCR)
Tabagismo Diabetes Obesidade
46
Abscesso subareolar crônico recidivante (ASCR)
Infecção recorrente e crônica da região subareolar Evolui com formação de pequeno abscesso que tende a drenar espontaneamente Formação de fístula periareolar
47
Tratamento do abscesso subareolar crônico recidivante
ATB (clindamicina) | Cessação do tabagismo
48
Tumor maligno de mama caracterizado por descamação unilateral e pruriginosa da aréola/mamilo
Doença de Paget
49
Eczema areolar
Descamação pruriginosa Bilateral Não destrói papila Benigno
50
Tratamento do eczema areolar
Corticoide tópico
51
Doença de Paget
TUMOR MALIGNO Descamação pruriginosa UNILATERAL Pode destruir a papila
52
Diagnóstico da doença de Paget
Raspado citológico (células gigantes de Paget) | Biópsia das lesões
53
Tratamento da doença de Paget
Mastectomia ou Cirurgia conservadora (retirada do CAP + radioterapia)
54
Fluxo/descarga/derrame papilar
Secreção da papila mamária fora do ciclo gravídico-puerperal | 90-95% origem benigna
55
Causas de fluxo papilar leitoso
``` Hiperprolactinemia: Gestação Medicamentos (psicotrópicos) Hipotireoidismo Adenoma de hipófise ```
56
Tratamento da paciente com fluxo papilar leitoso
Direcionado à causa
57
Fluxo papilar colorido (verde/marrom/amarelo)
Funcional | Benigno
58
Causa de fluxo papilar colorido
Ectasia ductal: dilatação dos ductos terminais/estagnação de secreção
59
Fatores de risco para fluxo papilar colorido
Idade (pós-menopausadas) | Tabagismo
60
Principais causas de sangue ou água de rocha no fluxo papilar
``` Papiloma intraductal (benigno) Carcinoma (maligno) ```
61
Fluxo papilar SUSPEITO
Sanguinolento | Água de rocha
62
Características dos fluxos papilares sanguinolento ou em água de rocha
Uniductal Espontâneo Unilateral
63
Exames complementares no fluxo papilar
Citologia: útil para cultura, menor utilidade para CA USG e MMG: mandatório, baixa sensibilidade RM de mamas: indicação relativa, indicada na persistência de fluxo, suspeito com USG e MMG normais Casos suspeitos: BIOPSIA
64
Nódulo mamário
Queixa muito frequente Maioria benigno Nunca negligenciar
65
Diagnóstico de nódulo mamário (Febrasgo)
Tríplice diagnóstico: Exame clínico Exame radiológico Exame cito/histológico
66
Caracterização do nódulo mamário
``` Dimensões Bordas Consistência Mobilidade Localização ```
67
Sinais associados ao nódulo mamário
Retração Acometimento de pele Retração de papila Edema, eritema ou outras alterações cutâneas Linfonodomegalia axilar, supra ou infraclavicular
68
Exame cito/histológico do nódulo mamário
PAAF: diferencia lesões sólidas de císticas, avaliação da cor do conteúdo e citologia Biópsia por agulha grossa: diagnóstico histológico
69
PAAF de nódulo mamário negativa para células neoplásicas exclui CA de mama?
NÃO
70
Tumor sólido de mama mais comum
Fibroadenoma
71
Fibroadenoma
Lesão sólida mais comum Mulheres jovens Crescimento autolimitado (2-3cm) Involuem na pós-menopausa
72
Diagnóstico de fibroadenoma
Diagnóstico histológico, mas não é mandatório para a maioria dos casos
73
Tratamento de fibroadenoma
Tratamento conservador com seguimento clínico
74
Indicação de ressecção de fibroadenoma
Tamanhos grandes Crescimento rápido Estética
75
Tumor Phyllodes (filoides)
Lesão sólida Tamanhos grandes Crescimento acelerado Maioria benigna, mas existem variantes borderline e malignas
76
Diagnóstico de tumor filoides
Biopsia por agulha grossa
77
Tratamento do tumor filoides
Cirurgia: ressecção da lesão com margens
78
Cisto mamário simples
Achado frequente 50-90% das mulheres Benignos
79
BI-RADS 0
Inconclusivo | Complementar com outro exame/incidência/magnificação
80
BI-RADS 1
Nenhuma alteração | Seguir recomendação
81
BI-RADS 2
Lesão benigna (cisto simples, calcificações grosseiras "em pipoca", nódulo sólido de características benignas, prótese mamária) Seguir recomendação
82
BI-RADS 3
``` Provavelmente benigno (fibroadenoma, por exemplo) Repetir em 6 meses (por 2-3 anos) ```
83
BI-RADS 4
Lesão SUSPEITA de malignidade | Conduta: biopsia com agulha grossa
84
BI-RADS 5
Lesão ALTAMENTE SUSPEITA de malignidade | Conduta: biopsia com agulha grossa
85
BI-RADS 6
CA já comprovado por histologia
86
Manobra na MMG para paciente com prótese mamária
Manobra de Eklund | Visualiza melhor o parênquima mamário
87
Lesões suspeitas (BI-RADS 4/5)
Nódulo espiculado Calcificações agrupadas e pleomórficas Assimetria focal em desenvolvimento
88
Fatores de risco para CA de mama
``` Mulher Branca > 40 anos História familiar 1º grau Obesidade Dieta rica em gordura Nuliparidade Menacme longo (menarca precoce/menopausa tardia) Etilismo Mutação BRCA TRH combinada Carcinoma ductal in situ (lesão pré-maligna) ```
89
Lesões benignas com risco aumentado para câncer
``` Hiperplasia ductal atípica Lesão esclerosante complexa Cicatriz radial Hiperplasia lobular atípica Carcinoma lobular in situ ```
90
Exame de rastreamento do CA de mama
MAMOGRAFIA
91
Rastreamento do CA de mama pelo Ministério da Saúde
50 a 69 anos | Bienal
92
Rastreamento do CA de mama pela SBM, Febrasgo, CBR
> 40 anos | Anual
93
Pacientes alto risco para CA de mama
``` AF 1º grau com CA < 50 anos AF 1º grau com CA bilateral AF de CA em homem AF de CA de ovário Mutação BRCA, PTEN ou p53 ```
94
Rastreamento de CA de mama em pacientes ALTO RISCO
MMG RM Anual A partir dos 30 anos (ou 10 anos antes do caso index)
95
Diagnóstico de CA de mama
Histologia
96
Histologia do CA de mama
Carcinoma ductal invasivo (80%) | Carcinoma lobular invasivo
97
Estadiamento do CA de mama
TNM Tamanho do tumor Status linfonodal Metástases à distância (fígado, pulmão e osso)
98
Tratamento do CA de mama em estadios iniciais
Cirurgia
99
Tratamento do CA de mama localmente avançado
Cirurgia ou QT neo + cirurgia
100
Tratamento do CA de mama metastático
Tratamento sistêmico (QT ou hormonioterapia)
101
Mastectomia simples
Apenas a mama
102
Mastectomia radical
Mama e esvaziamento axilar
103
Cirurgia conservadora no CA de mama
Quadrantectomia/setorectomia | Associada a RADIOTERAPIA
104
Pesquisa de linfonodo sentinela
Axial clinicamente negativa | Biopsia
105
Esvaziamento axilar
Axila clinicamente comprometida Linfonodo sentinela positivo Carcinoma inflamatório
106
Efeitos colaterais do esvaziamento axilar
Linfedema de membro superior | Lesão do nervo de Bell: escápula alada
107
Indicação de QT no CA de mama
``` ALTO risco de recorrência: 4 ou mais linfonodos positivos Tumor > 5 cm Invasão vascular peritumoral Baixa expressão de receptores hormonais Alta proliferação celular Grau histológico 3 ```
108
QT classicamente NÃO realizada no CA de mama
``` BAIXO risco de recorrência: SEM comprometimento axilar Tumor < 2 cm SEM invasão vascular Alta expressão de receptores hormonais Baixa proliferação celular Grau histológico 1 ```
109
RDT adjuvante no CA de mama
Após cirurgias conservadoras | Tumor > 5 cm + 3 ou mais linfonodos positivos
110
Hormonioterapia no CA de mama
Receptores hormonais positivos | Estrogênio e/ou progesterona
111
Tamoxifeno no CA de mama
SERM (modulador seletivo do receptor de estrogênio) Indicação: mulheres pré-menopausa sem supressão ovariana Risco: CA de endométrio, TEV
112
Terapia Anti-HER2 no CA de mama
Trastuzumabe (anticorpo monoclonal) | Pacientes com superexpressão de HER2