MED 2022 Flashcards

(654 cards)

1
Q

Vacina tríplice viral
- Indicações (idade)
- Esquema completo por faixa etária

A

É indicada de 1 ano até 59 anos

Precisa comprovar:
- 1 a 29 anos: 2 doses
- Profissionais da saúde: 2 doses
- 30 a 59 anos: 1 dose

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2
Q

SBP - Suplementação

A
  1. Ferro
    - > 37semanas com peso adequado (AIG): olhar se tem fatores de risco, mas a dose sempre é 1mg/kg/dia
    Com fatores de risco: 3 meses a 2 anos
    Sem fatores de risco: 6 meses a 2 anos
  • PMT ou baixo peso: 30 dias até 2 anos
    < 2.500g: 2mg/kg/dia
    < 1.500g: 3mg/kg/dia
    < 1.000g: 4mg/kg/dia
    —> O que varia é o primeiro ano! No segundo ano: 1mg/kg/dia para todos
  1. Vitamina D: iniciar com 1 semana até 2 anos
    - De 1 semana até 1 ano: 400UI/dia
    - No 2o ano: 600UI/dia
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3
Q

Infecções congênitas

  • Quando transmitem para o RN?
  • Conceitos chaves de cada uma?
  1. Sífilis / 2. Toxoplasmose (tríade de __) / 3. CMV (diagnóstico?) / 4. Rubéola / 5. Varicela
A
  1. Sífilis - pode transmitir a qualquer momento da gestação. Lembrar da pseudoparalisia de Parrot.
  2. Toxoplasmose - transmite se infecção aguda ou imunodeprimidas com reativação. Tríade de Sabin: calcificações difusas (todo o parênquima) + Coriorretinite + hidrocefalia
  3. CMV: pode transmitir na fase aguda ou reinfecção ou reativação (único!)
    “Cê me vê, mas não me ouve” - Surdez neurossensorial + calcificações periventriculares (circunda meu ventrículo) + microcefalia.
    - Lembrar que o diagnostico é feito na urina/saliva até 3 semanas de vida.
  4. Rubéola: para ter a síndrome da rubeola congênita tem que ter adquirido a infecção no 1oT
    - Catarata congênita + cardiopatias congênitas (PCA e estenose pulmonar) + Surdez
    “Ele não te vê, não te ouve, isso corta o seu coração”
  5. Varicela: para ter a síndrome da varicela congênita tem que ter adquirido na 1a metade.
    - Lesões cicatriciais + hipoplasia de membros + doença neurológica.
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4
Q

Puberdade precoce central x periférica
- GnRH/ Causas / __ sexual / TTO + avaliação

A

Puberdade precoce central:
- GnRH dependente (puberdade verdadeira)
- Causas: mais comum na menina (idiopático) / no menino: tumor SNC - hemartoma hipotalâmico
- Sempre é ISOssexual (é uma puberdade verdadeira!!!)
- TTO: análogo do GnRH

Puberdade precoce periférica
- GnRH independente (pseudo-puberdade)
- Causas: doença da gônada ou da adrenal (hiperplasia adrenal congênita/ tumor de ovário ou testiculo)
- Pode ser ISO ou HETEROssexual
- CD: solicitar USG pélvica e de abdome

AVALIAÇÃO:
1. RX de mão e punho para ver se realmente existe avanço da idade óssea
2. Se IO = IC = IE = variante benigna / Se IO > IE > IC = pedir LH e FSH (se for isossexual)
3. Se LH/FSH > 1 = puberdade precoce central —> em meninos, mandatório RM de crânio

  • Se houver sinais de virilização: pedir androgenios adrenais (HAC?). Os sinais de virilização no homem pode ser aumentos dos pelos com testiculo pequeno (eixo não foi ativado) / nas meninas uma puberdade heterossexual.
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5
Q

IG corrigida - cálculo

A

Subtrair de 40 a IG que a criança nasceu. O resultado retirar da idade atual

Ex: nasceu com 28s de IG e hoje tem 9 meses
40-28 = 12 semanas (3 meses)
IGC = 9-3 = 6 meses

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6
Q

DNPM - MOTOR

  • RN
  • 1 mês
  • 2 meses
  • 3 meses
  • 4 meses
  • 7 meses
  • 10 meses
  • 12 meses
A

RN - postura tônico clonica cervical
1 mês - eleva o queixo
2 meses - eleva a cabeça
3 meses - eleva o tronco
4 meses - SUSTENTA A CABEÇA NA LINHA MÉDIA + PERDE A POSIÇÃO TNC - CABEÇA CENTRALIZADA NA LINHA MÉDIA
7 meses - rola sobre seu eixo e senta-se com apoio
10 meses - senta sozinho sem apoio / engatinha
12 meses - levanta sozinho + anda com uma das mãos apoiadas

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7
Q

HIV - profilaxia da transmissão vertical
- No pré natal (esquema)
- No parto (CV > 1.000 ou desconhecida / CV < 1.000 / CV indetectável) - quando avaliar?
- No puerpério (RN AT / < 37s / < 34s) - começar em

A

Pré Natal - mesmo esquema da população geral (3TC + TDF + DTG) —> sempre genotipar!

No parto - avaliar com base na CV materna com 34 semanas de IG
- CV > 1.000 ou ? —> programar cesárea para 38 semanas + AZT EV
- CV < 1.000 —> parto por indicação obstétrica + AZT EV
- CV indetectável —> parto por indicação obstétrica (não precisa de profilaxia)

No puerpério: no mínimo AZT - começar no máximo em 48h (depois não tem beneficio)
- RN a termo: AZT + 3TC + RAL por 28 dias
- RN < 37 semanas + AZT + 3TC (28 dias) + NVP (14 dias)
- RN < 34 semanas: AZT 28 dias

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8
Q

Varicela - profilaxia pós contato

Vacinação de bloqueio até ___
Imunoglobulina - indicações (5)

Vacina pré exposição (diferenças PNI e SBP)

A

Vacinação de bloqueio até 5 dias (apenas para não vacinados ou que nunca tiveram varicela)
- Para > 9 meses sem contraindicações
- MS só oferece para hospitalizados e creches (mas é possível pagar)

IGHAVZ - até o 4o dia
- Indicações (5)

  1. Grávidas suscetíveis
  2. Imunodeprimidos
  3. RN PMT (< 28 semanas = sempre / ≥ 28 semanas = se a mãe não teve varicela)
  4. RN de mãe que apresentou varicela de 5 dias antes até 2 dias depois d parto.
  5. < 9 meses hospitalizados
    —> A IGHAVZ é oferecida pelo CRIE apenas para essa população e não tem como pagar.

Vacinação
- PNI: 15 meses + 4 anos
- SBP: 12 meses + 2 dose entre 15m-4 anos.

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9
Q

Circulação fetal - função e quando fecha
- Ducto venoso
- Forame oval
- Canal arterial

A
  1. Ducto venoso
    - Conecta a artéria umbilical a VCI (circulação placentária com fetal)
    - Fecha poucas horas após o clampeamento do cordão
  2. Forame oval:
    - Conecta o AD com o AE
    - Fecha completamente aos 3 meses
  3. Canal arterial (ou ducto arterial)
    - Conecta aorta com artéria pulmonar
    - Fechamento funcional com 12h/ Fechamento total com 2-3 semanas
    - O aumento da PaO2 e diminuição das prostaglandinas ajudam a fechar o CA
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10
Q

Cardiopatias congênitas cianóticas - quais são?

A

5 TS
- Tetralogia de Fallot
- Transposição de grandes vasos

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11
Q

Tetralogia de Fallot
- Cardiopatia congênita ___
- Componentes
- Tem __ pulmonar
- RX / ECG
- TTO crise hipercinética (5)

A

Cardiopatia congênita cianótica
- Componentes: CIV + estenose pulmonar + Dextroposição da aorta + hipertrofia de VD
- Tem hipofluxo pulmonar
- RX: sinal do tamanco holandês / da bota
- ECG: hipertrofia de VD
- TTO crise hipercinética: primeira coisa é colocar na posição genupeitoral —> se não der certo, tentar betabloqueadores, morfina, dar oxigênio, volume.

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12
Q

Transposição de grandes vasos
- Cardiopatia congênita ___ mais comum no __
- Cursa com ___pulmonar
- RX
- TTO

A

Cardiopatia congênita cianótica mais comum do RN - cianose progressiva
- Cursa com hiperfluxo pulmonar (aorta saindo do VD)
- RX: sinal do ovo deitado
- TTO: manter canal arterial aberto com prostaglandinas até fazer a Cirurgia de Jatan nas primeiras 3 semanas.

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13
Q

Cardiopatia congênita acianótica por aumento de pressão
- Leva a ___
- Tipos (3)

A

Leva a hipertrofia
- Tipos:

  1. Coarctação de aorta - mais comum: abaixo da emergencia da subclávia esquerda
    - Diferença de pulso e saturação em MMSS e MMII
    - Pode ser grave (vista no RN) ou o estreitamento pode ser leve e só se manifestar com intolerância ao exercício na vida adulta.
    - Associada com: Sd. De Marfan/ Sd. De turner / Valvula aortica bicuspide
  2. Estenose aortica - mais grave
  3. Estenose pulmonar - mais bem tolerada
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14
Q

Cardiopatias congênitas que dependentes do canal arterial patente (3)

A
  1. Transposição de grandes vasos
  2. Coarctação de aorta
  3. Atresia tricúspide
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15
Q

Cardiopatias congênitas acianóticas por aumento de volume
- Levam a __
- Causas (3)
- Clínica
- Complicação comum

A

Levam a dilatação. Ocorrem devido a um shunt E —> D
Clínica geral: ICC (por aumento do volume)

  1. CIV - mais comum! Todo mundo vê - CIV (cê vê)
    - Sopro holossistólico em BEE inferior após a 1a semana de vida
    - Hiperfonese de B2
    - 80% fecha sozinho
  2. CIA
    - Desdobramento fixo de B2
    - Mais comum: tipo ostium secundum
  3. PCA - faz PIIIIUI - sopro em maquinária
    - P de PMT e associado a Rubéola congênita
    - Sopro em maquinaria + PA divergente
    - Indometacina/Ibuprofeno

Complicação comum: Síndrome de EISENMENGER (exclusiva das acianoticas)
- Ocorre por inversão do shunt devido a hipertensao pulmonar - CD paliativa.

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16
Q

Hipertermia Maligna
- Antídoto?
- Fármacos desencadeadores? 2

A

Dantrolene sódico

  • Succinil-colina e Halotano
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17
Q

Fraqueza Muscular

Marcos lesão do NMS x NMI x placa motora x musculo

A

NMS - força reduzida / hiperreflexia / espástico / hipotrofia / Babinski positivo
NMI - força reduzida/ hipo ou arreflexia/ flácido/ atrofia / miofasciculações
Placa motora - fraqueza varia com o movimento
Muscular - aumento CPK + levantar miopático

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18
Q

Tuberculose
Sistema de pontuação para < 10 anos

A

“CHILD”
Clínica (sintomas ≥ 2 semanas) - 15
História de contato nos últimos 2 anos - 10
Imagem (RX alterado por ≥ 2 semanas) - 15
Latente (PT ≥ 10mm) - 10
Destruição (percentil < 10) - 5

≥ 30 = pode tratar (critério médico)
≥ 40 = TRATAR!

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19
Q

Aleitamento materno
- Se mãe ausente: manter o leite por __h na geladeira ou __ no freezer

Na impossibilidade de leite materno:
- Ideal: ___ - diluição:
- Se não pode: ___ - diluição

A
  • Se mãe ausente: manter o leite por 12h na geladeira ou 15d no freezer

Na impossibilidade de leite materno:
- Ideal: fórmula infantil - diluição: 1 medida : 30mL de água
- Se não pode: leite de vaca - diluição < 4 meses: 2 pts de leite: 1 de água + oleo / > 4m: não diluir e já pode introduzir alimentação complementar

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20
Q

Aleitamento Materno
Leite Materno x Leite de Vaca - diferenças

A

O leite materno tem mais:
- Lipídeos (colesterol e LC-PUFA)
- Lactose - deixa o pH intestinal mais alto: facilita absorção de cálcio

O leite materno tem menos:
- Proteínas - a principal é a alfa-lactoalbumina (do leite de vaca é a caseína e beta-lactoalbumina)
- Eletrólitos (sódio)

Ambos tem pouco ferro, mas a biodisponibilidade do LM é maior.

Fatores protetores LM:
- IgA
- Lisozima
- Lactoferrina
- Fator bífido
- Lactoperoxidase

OBS: isso é pro leite maduro (≥ 2 semanas). O colostro (3o ao 5o dia) tem mais proteínas, eletrólitos e vitamina A. Sempre pensar que o leite “mais tardio” tem mais gordura —> leite maduro, leite do final da mamada e leite do final do dia (pra criança ir dormir)

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21
Q

Hipotensão na Pediatria
RN
Lactentes
> 2 anos

A

RN: < 60
Lactentes: < 70
> 2 anos: < 70 + 2x idade

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22
Q

Síndrome de Barter x Síndrome de Gitelman
- Local do defeito
- Excreção urinaria de cálcio
- Nível sérico de Mg
- Produção de prostaglandina E2 renal
- Sintomas neuromusculares

A
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23
Q

Acidoses Tubulares Renais
- Tipo 1 ou (___): acometimento do (__). Problema: / Potássio?

A

ATR 1 ou DISTAL ocorre no Tubulo Coletor
- Problema: carreador de hidrogênio (1 da tabela periódica = tipo a)
- Potássio: HIPOCALEMIA (aldosterona age no TCD, como não consegue excretar H para reabsorver Na, ela joga fora o K toda hora).

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24
Q

Acidoses Tubulares Renais
Tipo 2 ou (__) - Problema está no (__) e ocorre (__)
- Potássio?

A

A ATR do tipo 2 ou PROXIMAL está no TCP
- Causa: bicarbonatúria (2 = B é a 2a letra do alfabeto)
- Potássio: HIPOCALEMIA. Se estou perdendo bicarbonato na urina, alguém positivo tem que ir junto pra urina ficar “neutra”, e esse alguém é o potássio!

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25
Falha generalizada no TCP e principal causa
Síndrome de FANCONI - Principal causa: Mieloma Múltiplo
26
Distúrbio Alça de Henle - Causas (2) - Problema no __ - Marcas (3)
A função da Alça de Henle é concentrar a medula. Sua porção ascendente é impermeável a água, com isso apenas solutos passam pra medula (fica concentrada). Isso é feito para que, ao chegar no Tubulo Coletor, o ADH consiga atuar (a ação do ADH é abrir canais de água, e a água passa do meio menos concentrado para o mais concentrado —> se a medula está concentrada, a água é reabsorvida e a urina fica concentrada). - Distúrbio no carreador Na:K:2Cl —> o que acontece? O Na não consegue ser reabsorvido e continua seguindo seu caminho até chegar no Tubulo Coletor, onde irá atuar a aldosterona (vai reabsorver esse sódio em excesso e excretar K e H). - Causas: Síndrome de Barter e Furosemida (Lasix) —> Bart e Lisa dos Simpsons - Marcas: Poliúria + Hipocalemia + Alcalose —> Explicação: se a alça não agiu, não concentrou a medula, e o ADH não atua: urina fica super diluída (poliúria). Quem vai resolver o excesso de sódio é a aldosterona (vai excretar potássio no lugar - hipocalemia e vai excretar hidrogênio - alcalose)
27
Distúrbio do TCD - Problema __ - Causas (2) - Marcas (3)
O TCD tem a função de reabsorver Na OU Cálcio. - Problema: carreador de sódio - Causas: Síndrome de Gitelman e Tiazidicos (GT) - Marcas: Hipocalciúria + Hipocalemia + Alcalose —> Se não reabsorver sódio, compensa reabsorvendo muito cálcio: sai menos cálcio na urina (hipocalciúria). Se não reabsorve sódio, chega muito sódio pra aldosterona reabsorver (vai trocar ele por potássio - hipocalemia e hidrogênio - alcalose)
28
Acidoses Tubulares Renais ATR tipo 4 atua no __ - Causa: - Potássio?
A AT4 atua no tubulo coletor - Causa: hipoaldosteronismo - Potássio: hipercalemia (se tem pouca aldosterona, vai ficar muito potássio)
29
Nefrite Intersticial Aguda (NIA) - Causas (5) - Tétrade
NIA - causas medicamentosas a SAABER - Sulfas - AINES - Anticonvulsivantes - Beta-lactâmicos (principal) - Rifampicina Tétrade: - IRA oligúrica + dor lombar + febre + rash - Lembrar de Eosinofilúria!!!
30
Necrose de Papila - Clínica - Exame - Causas
- Clínica: parece um calculo renal (dor lombar + febre + hematuria) - Exame: urografia excretora - achado: sombras em anel - Causas - Necrose de papila é PHODA Pielonefrite Hemoglobinopatias (Anemia falciforme) Obstrução do trato urinário Diabetes Analgésicos (abuso de)
31
Síndrome Nefrótica que tem queda do complemento
Mesangiocapilar “MesangioCAIpilar”
32
Síndrome Nefrótica - tipos e associações
1. Lesão Mínima: Linfoma de Hodgkin e AINES 2. GEFS: “o resto” 3. Nefropatia membranosa: Neoplasias / Hepatite B / Captopril / Sais de Ouro / D-Penicilamina 4. Mesangiocapilar: Hepatite C
33
Síndrome Nefrótica Trombose de veia renal - causas (3)
1. GN Membranosa (principal!!!!) 2. GN MesangioCapilar 3. Amiloidose “As 2 ultimas + amiloidose”
34
GNPE - Período de incubação - Anticorpos para cada
Faringoamigdalite: 1-3 semanas —> ASLO (“Amigdala”) Piodermite: 2-6 semanas —> Anti-DNAse (“Derme”)
35
GNPE - evolução natural da doença - Oligúria - Queda do C3 - Hematúria microscópica - Proteinúria leve
- Oligúria: até 7 dias - Queda de C3: até 8 semanas - Hematúria microscópica: até 2 anos - Proteinúria leve: até 5 anos
36
GNPE - indicação de biopsia - Por > 4 semanas (4) - Por > 8 semanas (1)
Se por > 4 semanas tiver: 1. Hematúria macro 2. Hipertensão 3. Proteinúria nefrótica 4. Função renal alterada Se por > 8 semana tiver queda do complemento —> Tem que fazer biopsia para diferenciar da GN mesangiocapilar (síndrome nefrótica que cursa com hematuria + queda do complemento)
37
GNPE - biopsia - Achado MO - Achado ME
- MO: lesão proliferativa difusa - ME: GIBA ou HUMPS (depósitos subepiteliais de Imunocomplexos) —> patognomônico
38
GNPE - tratamento
Restrição hidrossalina + Furosemida + Vasodilatadores (hidralazina) - Antibiótico apenas para erradicar a cepa de S. Pyogenes nefritogenico da comunidade —> Penicilina Cristalina
39
GNRP - Biópsia com: - Imunofluorescencia (3)
Biópsia mostra crescentes em > 50% dos glomérulos Imunofluorescência: - Tipo 1: padrão linear - anti-MB (Goodpasture) - Tipo 2: padrão granular - LES - Tipo 3: não agente - Vasculites pauci-imunes
40
Necrose Tubular Aguda - causas
Mnemônico “CARAI” - Contraste iodado - Aminoglicosídeos - Rabdomiólise - Anfotericina B - Isquemia (choque)
41
Nefrologia - Causas de Eosinofilúria (2)
1. Ateroembolismo (História de exame) 2. NIA (historia de uso de medicamento - SAABER)
42
Nefrologia - Ateroembolismo - Sinal patognomônico? - Biopsia - achado
Placas de colesterol na retina —> placa de HOLLENHORST - Biopsia: fissuras biconvexas
43
Fases do Ensaio Clínico
Fase pré clínica: em animais Fase clínica: humanos - Fase 1: segurança - poucos indivíduos saudáveis voluntários - Fase 2: dose - teste na população alvo (doente) - Fase 3: ensaio clinico - compara a droga com placebo - Fase 4: vigilância pós comercialização
44
Preventiva Estudo x Análise - Transversal - Caso-Controle - Coorte - Ensaio Clínico
Transversal = prevalência (razão de prevalência) Caso-ContROle = NÃO TEM - OR (razão de chances) CooRRte = incidência - RR (IE/INE) Ensaio Clínico = incidência - RR/ RRR/ RAR/ NNT
45
Ensaio Clínico - fórmulas - RR - RRR - RAR - NNT - NNH (número necessário p/ causar dano) - Risco atribuível na população - Risco atribuível ao fator
- RR = Inc expostos / Inc não expostos - RRR = 1-RR - RAR = Maior - menor - NNT = 1/RAR - NNH = 1 / RT - RC (Rt = número de danos ocorridos no grupo tratado/ Rc = número de danos ocorridos no grupo controle) - RAP = Inc na população - Inc nos não expostos / Inc na população - RAF = Incidência nos expostos - incidência nos não expostos
46
Eficácia x Efetividade x Eficiência
Eficácia = efeitos em condição ideal (RRR) Efetividade = efeitos em condição real (RAR) Eficiência = custo-beneficio (NNT) USP 2022: efetividade da vacina contra COVID = 63%. O que isso significa? Efetividade = RAR, se é 63% significa que a incidência de COVID é 63% menor nas pessoas vacinadas do que nas não vacinadas - RAR = incidência nos expostos - incidência não expostos
47
DM prévio a gestação - Única complicação microvascular que piora
Retinopatia diabética
48
Eutanásia x Ortotanásia x Distanásia x Mistanásia
Eutánasia: provocar a morte a pedido do paciente. - Proibido no Brasil. “Eu = eu peço” - se não pede é assassinato. Ortotanásia: morte boa, sem sofrimento (prevenção quaternária) - Pode no Brasil. Existe o documento “diretivas antecipadas de vontade” —> se tem o documento a pessoa não pode se opor a não ressuscitar etc. Diferente da doação de órgãos que a familia decide. Distanásia: morte ruim, com sofrimento e obstinação terapêutica (ficar mantendo o paciente vivo a qualquer custo) Mistanásia: morte MIserável e evitável (ex: ficar na fila do SUS pra cirugia e morrer) —> se tivesse $ não teria morrido.
49
Tumores Hepáticos Benignos
Hemangioma: + comum - TC: captação periférica centrípeta - CD: acompanhar HNF: 2o + comum - TC: cicatriz central (lesão em estrela) - CD: acompanhar Adenoma: relação com ACO!!! - Pode complicar com ruptura e CA - TC: hipercaptação heterogenea (sem washout) - < 5cm: suspender ACO / > 5cm: cirurgia
50
Hemostasia secundária - Via intrínseca Alterações e valor de referencia Fatores Causas
Via intrínseca - Alargamento do PTTa (VR < 30s) “PTTrinta” - 8 - 9 - 11 - Hemofilias A, B e C e Drogas (ex: HNF)
51
Hemostasia secundaria - Via extrínseca Alterações e VR Fatores Causas
- Alargamento do TAP (RNI) — “TAPorfora” VR: RNI ≤ 1,5 / TAP ≤ 10s (TAP é TOP, nota 10) - Fator: 7 - Causas: Relacionados a vitamina K (2, 7, 9 e 10) — ex: colestase e má absorção e CUMARÍNICOS (antagonistas da vitamina K)
52
Hemostasia secundaria - Via comum Alteração Fatores (4) Causas (3)
- Alteração: TAP (RNI) e PTTa alargados - Fatores (VIIXI): 5, 2 (protrombina), 10, 1 (fibrinogênio) - Causas: NOAC / doença hepática / CIVD
53
Tromboembolismo Pulmonar (TEP) - escore de Wells
Mnemônico: EMBOLIA - Evento prévio de TVP/TEP — 1,5 - Malignidade (1 ponto) - Batata inchada (clínica de TVP) — 3 pontos - Outra causa (sem outra) — 3 pontos - Lung blending (hemoptise) — 1 ponto - Imobilização ou cirurgia recente — 1,5 - Alta FC > 100bpm — 1,5 Alta probabilidade: > 4 Baixa probabilidade: ≤ 4
54
Sepse - quick SOFA
≥ 2: - Fr ≥ 22 - PAS ≤ 100 - ECG < 15
55
Ventilação mecânica - VCV x PCV Cicla por: Limite:
VCV: Cicla por volume e é limitado por fluxo PCV: Cicla por tempo (1-1,2 s) e é limitado a pressão
56
SDRA 1. Ventilação protetora - parâmetros
Baixo volume corrente: ≤ 6ml/kg predito Driving pressure ≤ 15 Pressão de platô ≤ 30 PEEP supra fisiológica ≥ 5 (normalmente 10) — suficiente pra manter SatO2 > 90%
57
SDRA - Parâmetros de ventilação inicial
FiO2 = 100% Fr = 12-16 irpm PEEP = 5 *tudo fisiológico*
58
Diverticulite Complicada - HINCHEY
59
Acalásia - Classificação de Mascarenhas
1 — < 4cm 2 — 4-7 cm 3 — 7-10cm 4 — > 10 cm (dolicomegaesôfago)
60
Acalasia - Classificação de Resende
1 - Calibre normal 2 - Pequena a moderada dilatação + ondas terciárias 3 - Grande aumento de calibre 4 - Dolicomegaesofago (tortuoso)
61
Hérnia de Hiato - classificação
Tipo 1 ou por deslizamento: JEG e cárdia herniam para mediastino POSTERIOR + fundo gástrico normal Tipo 2 ou por rolamento ou paraesofágica: JEG normal + fundo gástrico herniado Tipo 3 ou mista: JEG e fundo herniados Tipo 4: herniação de outros órgãos - Cai saber que a do tipo 1 não precisa operar! As demais sim pelo risco de encarceramento.
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SDRA - critérios de Berlim
Mnemônico SDRA - Sete dias de duração (menos que) - Descartar outras causas (choque cardiogênico e hipovolêmico) - Radiografia mostrando opacidade bilateral (excluindo nódulo, atelectasia e derrame) - Alteração na relação PaO2/FiO2 (< 300 = leve / < 200 = moderada / < 100 = grave)
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Hipertermia Maligna 1. Fármacos desencadeadores 2. Antídoto?
1. Succinilcolina e halotanos (anestésicos voláteis) 2. DANTROLENE sódico
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Retinopatia hipertensiva - graus
Grau 1 - estreitamento arteriolar Grau 2 - cruzamento AV patológico Grau 3 - Manchas algodonosas / hemorragias em chama de vela Grau 4 - Papiledema Sendo: 1 e 2 crônicos 3 e 4 agudos (emergencia hipertensiva
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HAS - Melhor combinação de drogas para prevenção primária e secundária de paciente com AVEi
IECA + diurético tiazidico
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O que é um teste PRECISO?
É a capacidade de um teste de DAR SEMPRE O MESMO RESULTADO, independente de certo ou errado e de quantas vezes for repetido, DESDE QUE FEITO NA MESMA AMOSTRA. Ex: um pesquisador está testando a quantidade de impurezas em uma amostra. Ele repetiu o teste 100x, obtendo sempre o resultado de 7%. Acontece que o verdadeiro percentual é de 18%. Qual a característica? O TESTE É PRECISO - deu sempre o mesmo resultado na mesma amostra, mesmo errando
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O que é um teste CONFIÁVEL?
- Capacidade de um teste de dar sempre o mesmo resultado, independente de certo ou errado, de quantas vezes for repetido e de onde for feito. - Ou seja, mesmo em amostras diferentes o teste será o mesmo. Ex: um teste realizado na Universidade K é repetido na Universidade N. Resultados quase idênticos são obtidos em cada instituição — esse teste é confiável - O teste tem o mesmo resultado, independente de certo ou errado, em amostras diferentes.
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“Qual a probabilidade de um teste + indicar que um paciente tem a doença?” - O que essa pergunta quer saber? Qual a formula?
VPP: verdadeiro-positivo entre os positivos do TESTE - Fórmula: a / a+b ou VP / VP + FP
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Razão de verossimilhança
Sensibilidade sempre em cima!! Positiva = S/1-E Negativa: 1-S/E
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Tumores ovarianos - Investigação de massa anexial é feita com __ - Achados de malignidade (8)
USG TV com Doppler Mnemônico SUSPEITA: - Sólida (principal) - USG com baixa resistencia < 0,4 (alto fluxo) - Septada - Projeção papilar (> 4) - Espessamento da parede - Irregular - Tamanho > 8cm - Antes ou após menacme / Ascite
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Síndrome da Fragilidade - Critérios
≥ 3 critérios: 5Fs - Fadiga (autorreferida) - Fatless (perda de peso ≥ 5% no último ano) - Fraqueza - mensurar pela preensão palmar - Atividade Física (baixo gasto calórico semanal) - Função motora (marcha lentificada)
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Vacina Pneumo-23 - Esquema preconizado? - Quem recebe?
Esquema: 1 dose e reforço em 5 anos Quem recebe: asilos / idosos institucionalizados / casos de repouso.
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Vacinas preconizadas a partir dos 60 anos? 6
- Influenza - Pneumo-23 - Febre Amarela - dT - Hepatite B - Herpes Zoster
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Rastreio CA de pulmão - Indicações (3)
Os 3 seguintes devem estar presentes: 1. Idade ≥ 50 anos 2. Carga ≥ 20 maços/ano 3. Tabagismo ativo ou interrompido nos últimos 15 anos
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Cirurgias em que a antibioticoprofilaxia está classicamente não indicada? 2
Colecistectomia VL e hernioplastia SEM tela
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Coeficiente de Mortalidade Materna - Causas
Hipertensão > hemorragia > infecção
77
Coeficiente de Mortalidade Infantil - Perinatal
Natimortos (> 22sem) + < 7 dias / numero de nascidos vivos (vivos + mortos)
78
Coeficiente de Mortalidade Infantil - Natimortos
Natimortos (> 22 semanas) / numero de nascidos (vivos + mortos)
79
Qual o coeficiente de mortalidade infantil no Brasil em 2021?
12 para cada 1.000 NV
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Coeficiente de Mortalidade Infantil - Causas: neonatal precoce - Causas: neonatal tardio
Neonatal precoce (< 7 dias) - 1o: afecções perinatais > malformações congênitas Neonatal tardio (> 7 dias): - Inverte: malformações congênitas > afecções perinatais
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Coeficiente de Mortalidade Geral - Causas
Circulatórias > Neoplasias > Respiratórias > Externas “Cir-Ca-Resp-Cex”
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Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) - 3 dimensões e como calcular
1. Renda — PIB per capitã 2. Educação — anos de escola 3. Saúde — expectativa de vida ao nascer (número médio de anos de vida esperados para um RN). No Brasil hoje a EVN é de 75 anos
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Índice de Vulnerabilidade Social - 3 componentes - Escala vai de __ a __
Componentes: - IVS Infraestrutura Urbana - IVS Capital Humano - IVS Renda e trabalho Cada indicador tem o mesmo peso e vai de uma escala de 0 a 1. - 0 = condição ideal / 1 = pior situação
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Síndrome do Intestino Irritável - Critérios ROMA IV
A. Excluir Doença Orgânica B. Dor abdominal recorrente, pelo menos um dia por semana nos últimos 3 meses associada com 2 ou mais dos seguintes: - Relação com a defecação - Mudança na frequência da defecação - Mudança na consistência das fezes — Os sintomas devem ter começado a pelo menos 6 meses.
85
Câncer de Pulmão Não Pequenas Células - Epidermoide Localização: Diagnóstico: Síndromes paraneoplásicas: 3
Localização: central (mais associado ao tabagismo e é o que mais cavita) Diagnóstico: citologia de escarro / biópsia por broncoscopia / USG EDA (melhor) Síndromes paraneoplásicas: 1. Síndrome de Horner (ptose, miose) 2. Síndrome de Pancoast (dor no ombro, lesão nervo ulnar) 3. Hipercalcemia (PTH-like) — EPTHermoide Também é o que MAIS CAVIDADE (EPITHERMOLE), mole = cavita
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Câncer de Pulmão Não Pequenas Células - Adenocarcinoma (mais comum!!!!) Localização Diagnóstico Associação (2)
Localização: periférica Diagnóstico: punção transtorácica ou Bx cirúrgica (melhor) Associação: - Derrame pleural (ADERRAMEcarcinoma) - Osteoartropatia hipertrófica (baqueteamento digital + periostite hipertrofica nas extremidades + artrite periférica assimétrica)
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Câncer de Pulmão Pequenas Células (Oat Cell) - Localização - Diagnóstico - Associação (4)
- Localização: central. Tem origem de células neuroendócrinas. - Diagnóstico: citologia do escarro ou Bx por broncoscopia ou USG EDA (melhor) - Associação: é o mais relacionado com síndromes paraneoplásicas!!! 1. Síndrome da Veia Cava Superior 2. Síndrome de Cushing (ACTH ectopico) - OACTH-Cells 3. SIADH 4. Síndrome de Eaton-Lambert
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Câncer de Pulmão Não Pequenas Células - Tumor irressecável?
T4: > 7cm ou invade estruturas irressecáveis como coração, traqueia e esofago N3: linfonodos contralaterais ou supraclaviculares M1: metástases a distância
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SUS Leis Orgânicas de Saúde - Quais são? O que estabelecem?
Lei 8.080: objetivos e atribuições do SUS (princípios / competências / descentralização) Lei 8.142: participação popular e gastos com transferência regular e automática + estabeleceu os conselhos e conferências
90
Conselhos e Conferências de Saúde - Divisão - Características
Divisão dos Conselhos e Conferências: - 50% usuários do SUS - 50% o “resto”: 25% profissionais da saúde + 12,5% prestadores de serviços + 12,5% representantes do governo
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Conselho de Saúde - Frequência - Objetivos
- Frequência: mensal - Atuam na formulação de estratégias e no controle da execução de saúde — fiscalizam GASTOS e EXECUÇÃO de saúde - Caráter permanente e deliberativo (existem sempre, ninguém precisa convocar e mandam)
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Conferências de Saúde - Frequência - Caráter - Objetivos - Quem convoca?
- Ocorrem de 4 em 4 anos - Caráter CONSULTIVO - Avalia a situação de saúde e propõe diretrizes - Convocadas pelo Poder Executivo (em caráter excepcional os Conselhos podem convocar)
93
Lei 8.080 - Atribuições esfera Nacional (3) /Estadual (2)/ Municipal (1). Quem é o gestor de cada?
Nacional: - Definir, criar e formular políticas e normas. Também executa a vigilância de portos, aeroportos e fronteiras. - Gestor: Ministério da Saúde Estados: - Coordenar e controlar — coordena as ações e, em caráter complementar, executa ações e serviços junto com o município - Gestor: Secretarias Estaduais de Saúde Município - Executar - Gestor: Secretarias Municipais de Saúde
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Princípios do SUS - Éticos/doutrinários (3) - Operacionais/organizacionais (6)
Éticos/doutrinários = vogais - Universalização: acesso - Integralidade: prevenção + cura + reabilitação - Equidade: situações desiguais merecem tratamento desigual Operacionais/organizacionais “Dois Ratos Roeram o Perfume de Carolina Herrera” - Descentralização: com municipalização (forma ascendente do poder local até o federal). Divisão dos poderes. - Regionalização: municipalização / distritos - Resolubilidade: resolver os problemas - Participação social: por meio de conselhos e conferencias - Complementariedade: contratar o privado - Hierarquização: organizar em níveis de complexidade crescente
95
Decreto 7.508 - Regionalização - Regiões de saúde devem conter no mínimo (6)
1. Atenção Primária 2. Urgencia e Emergencia 3. Atenção psicossocial 4. Atenção ambulatorial especializada 5. Atenção hospitalar 6. Vigilância em saúde
96
Financiamento do SUS - EC 29 - EC 95
EC 29 do ano 2.000: dispõe sobre os valores mínimos a serem aplicados (tripártide: união + estados + municípios) - Municípios: 15% (“mun1CINCO”) - Estados: 12% - União: valor aplicado ao ano anterior ajustado pelo PIB EC 95 do ano de 2.016: mudou a união - Municípios: 15% - Estados: 12% - União: $ do ano anterior + correção pelo IPCA (inflação segundo IBGE)
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Atenção Primária - Atributos essenciais (4) - Derivados (3)
Atributos essenciais ou nucleares - PLINcípios PLINCipais - Primeiro contato/acessibilidade: a UBS é a porta de entrada preferencial ao serviço de saúde - Longitudinalidade - Integralidade - Coordenação do cuidado (referência + contrarreferência) Derivados: 1. Competência cultural 2. Enfoque familiar 3. Orientação comunitária
98
PNAB - Princípios e Diretrizes da Atenção Básica (9)
CCRRALOPT - Coordenação do cuidado - Cuidado centrado na pessoa - Resolubilidade - Regionalização e hierarquização - Adscrição da clientela - Longitudinalidade - Ordenação da rede - Participação da comunidade - Territorialização
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Atenção Básica - Territorialização - Território (4 subtipos, explique)
Território: espaço delimitado político-administrativamente por ação de um grupo social. - Território-distrito: delimitação político-administrativa - Território-área: delimitação da área de abrangência da UBS. Exemplo: se a UBS abrange 4 bairros. - Território-microárea: delimitada com a lógica da homogeneidade socioeconômica e sanitária (corresponde ao território de responsabilidade do ACS) — se tenho 6 ACS, são 6 microáreas. - Território-moradia: lugar de residência da família
100
Estratégia de Saúde da Família - Deve cobrir __ % da população cadastrada - Máximo de __ pessoas por ACS - Máximo de equipes: população / ___
- 100% - 750 pessoas por ACS - Máximo de equipes: população / 2.000 (cada eSF é responsável por 2.000 a 3.500 pessoas, considerando o grau de vulnerabilidade)
101
Atenção Primária - MCCP componentes
MCCP: - Explorando a doença e a experiencia da pessoa (SIFE - Sentimentos/ Ideias/ eFeitos / Expectativas) - Entendendo a pessoa como um todo - Elaborando um projeto comum de manejo entre médico e paciente (não é entre familiares) - Fortalecendo a relação médico-pessoa
102
Financiamento da Atenção Básica - Programa previne Brasil
- Fim do PAB (levava em conta apenas o número de habitantes — feria a equidade) Pilares: CPI da atenção básica 1. Capitação ponderada 2. Pagamento por desempenho 3. Incentivo por ações estratégicas
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NOB - 91 - 93 - 96 NOAS
NOB 91: “A lei sem noção” - Atuou no fluxo contrário a descentralização NOB 93: municipalização (3 virado = M) - Comissão Intergestora bipartide (Estadual): Estados + municípios (CONASEMS) - Comissão Intergestora tripártide (Nacional): Federal (MS) + CONASS (Estado) + CONASEMS NOB 96: Gestão plena (6 = G) - Poder pleno do município, que pode optar pela forma de gestão plena da Atenção Básica (município responsável pela AB) ou do Sistema Municipal (município responsável por toda AB + média e alta complexidade) - Criou o PAB (Piso de Atenção Básica): fixo (proporcional ao número de habitantes + vulnerabilidade) / variável de acordo com os serviços oferecidos NOAS: “ROAS” — Criou a regionalização organizada - Poder ao estado para organizar seu território em regiões, visando a descentralização plena - Plano Diretor de Regionalização
104
CA de mama - tratamento 1. Cirurgia conservadora (4 CI)
Sempre deve ser associada a RT adjuvante! Ideal: tumor < 20% da mama, pequeno, concêntrico e não multicentrico. - Contraindicações: 1. Microcalcificações extensas e difusas 2. Relação tumor/mama > 20% (na prova: > 4cm) 3. Impossibilidade de RT pós operatória 4. Gravidez — Na prova um tumor > 4cm impede a cirurgia conservadora. Tem que fazer QT neoadjuvante pra reduzir o tamanho.
105
CA de mama - pesquisa de Linfonodo Sentinela (BLS) - Indicação - O que fazer se BLS +? - Complicação clássica do esvaziamento axilar
- Se CA invasor e axila clinicamente NEGATIVA - Se BLS + ou T avançado: esvaziamento axilar completo - Escapula alada por lesão do nervo torácico longo, que inerva o músculo serrátil anterior —> Obs: apenas 2 linfonodos positivos pode evitar esvaziamento radical
106
CA de Mama - Indicações RT adjuvante (3) - objetivo? - Indicações QT adjuvante (6) - objetivo?
RT adjuvante - diminui taxas de recidiva 1. Após cirurgia conservadora 2. Tumores > 4cm 3. Na presença de ≥ 4 linfonodos axilares acometidos QT adjuvante - auxilia no controle regional e controle de metástases a distancia É indicada na presença de fatores de mau prognóstico: 1. Idade < 35 anos 2. Tumores > 1cm 3. Linfonodo positivo (≥ N1) 4. Expressão de HER 2 5. Receptores hormonais negativos 6. Metástases —> Sempre QT primeiro e depois RT (a QT deixa as celulas ávidas ao radiofármaco)
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CA de ovário de origem epitelial (3) - CRESCIMENTO ___ - Marcador - Achados
Origem epitelial tem crescimento LENTO 1. Adenocarcinoma seroso (+ comum) - Marcador: CA 15 - Típica da pós menopausa - Achado bx: corpos psamomatosos 2. Adenocarcinoma mucinoso - Marcador: CA 19-9 - Achado: pseudomixoma 3. Células claras (pior prognóstico)
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CA de ovário origem germinativa - Crescimento __ - Marcadores e tipos (5)
Possuem crescimento rápido — dor pélvica subaguda por conta da distensão da capsula / hemorragia / necrose 1. Disgerminoma (+ comum) - Marcador: LDH - Infância (pedir cariotipo) 2. Teratoma imaturo - Tecidos pouco diferenciados (diferente do maduro) 3. Tumor de seio endodérmico - Marcador: AFP 4. Carcinoma embrionário - Marcador: AFP + hCG 5. Coriocarcinoma - Marcador: hCG
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Demências - Hidrocefalia Normobárica 1. Tríade 2. TC 3. Diagnóstico 4. TTO
1. Incontinência urinaria + demência + ataxia de marcha 2. Dilatação ventricular SEM atrofia 3. Diagnóstico: clínica + TC/RM + TAP test (PL repetida) 4. TTO: DVP (é uma causa reversível!!!)
110
Demências - Corpúsculos de Lewy (tríade/ diagnóstico/ TTO) - Frontotermporal ou (X) - Doença de Creutzfeldt-Jakob ou (X)
Corpúsculos de LeVI - Alucinações visuais + demencia + flutuação do nível de consciência. Pode ter alteração do sono REM. - Diagnóstico: Corpúsculos de Lewy PÁS + não restritos a substancia negra (ddx Parkinson) - Tratamento: anti-psicóticos (podem piorar o quadro no inicio) Doença de Pick - Alteração no comportamento (disnibição sexual). Pode evoluir com sintomas Parkisonianos com memória poupada. - Diagnóstico: atrofia frontotemporal Doença da Vaca Louca: - Demencia rapidamente progressiva + MIOCLONIA - O mais comum é ser esporádico (e não pela carne)
111
Citologia ASC-US: conduta?
Repetir a citologia - < 25 anos: em 3 anos - 25-29 anos: em 1 ano - ≥ 30 anos: em 6 meses
112
LSIL - conduta?
Repetir citologia - < 25 anos: em 3 anos - ≥ 30 anos: em 6 meses
113
AGUS - conduta?
Colposcopia avaliando canal cervical por escavado ou curetagem + USG TV se > 35 anos
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Laceração perineal - Classificação e conduta
1o grau: pega apenas PELE e TECIDO SC 2o grau: pega FÁSCIA E MUSCULATURA DO PERÍNEO, sem lesar esfíncter anal —> CD: anestesia local ou bloqueio do nervo pudendo + reparo por planos anatômicos 3o grau: envolve a CAMADA MUSCULAR DO ESFÍNCTER ANAL 4o grau: envolve esfíncter anal INTERNO + EXTERNO e MUCOSA RETAL —> CD: ATB em DU + anestesia geral e bloqueio bilateral do nervo pudendo + iniciar o reparo com aproximação da mucosa retal
115
Cardiotocografia (CTG) - Quais os 4 parâmetros avaliados?
1. BCF 2. Variabilidade 3. Aceleração 4. Desacelerações
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Cardiotocografia (CTG) - Linha de base BCF é: - Variabilidade: o que é? - Aceleração: o que é? Qual o conceito de feto ativo? - Desacelerações: tipos?
- Linha de base: BCF de 110-160bpm - Variabilidade: diferença entra o maior e menor BCF > 25: aumentada ou saltatória 6-25: moderada (ideal) ≤ 5: mínima (pode ser sono, drogas) 0: ausente - Aceleração: aumento de 15bpm por 15 segundos. Fato ativo: 2 acelerações em 20 minutos - Desacelerações: DIP 1 ou cefálica ou precoce: compressão do polo cefálico (normal) DIP 2 ou tardia: tudo mal! DIP após a contração DIP 3 ou variável ou umbilical: compressão do cordão. Preocupar se: recuperação lenta / sem retorno a linha de base / bifásica (W)
117
Cardiotocografia (CTG) - classificação e conduta - Categorias (3)
Categoria 1 (normal): - Linha de base entre 110-160bpm - Variabilidade normal (6-25) - Sem DIP 2 ou 3 - Aceleração pode estar presente ou ausente!!! —> CD: Acompanhar Categoria 2 (indeterminado) —> CD: Complementar com PBF, nova CTG ou Doppler. Categoria 3 (anormal): - Sem variabilidade - DIP 2 ou 3 recorrente - Bradicardia —> CD: O2 + DLE + suspender ocitocina + corrigir queda de PA. Se não melhorar: parto pela via mais rápida
118
Cariótipo? - Síndrome de Rokitansky - Síndrome de Morris - Síndrome de Turner - Síndrome de Kallmann
- SD. Rokitansky: não possui alteração! 46 XX - SD. Morris: 46XY (por insensibilidade androgênica a genitalia externa fica feminina) - SD. Turner: 45 X0 - Sd. Kallmann: mais comum em mulheres, mas também pode ocorrer em homens (não muda cariótipo)
119
Índice de Bishop - parâmetros (5) Pontuação?
1. Altura da apresentação fetal (DeLee) 2. Dilatação cervical (cm) 3. Apagamento cervical (em %) 4. Consistência do colo uterino (firme, médio ou amolecido) 5. Posição do colo uterino (posterior, central, anterior) Cada um pontua de 0 a 3 - ≥ 9: colo maduro e favorável a indução com ocitocina - Entre 7 e 8: intermediário - ≤ 6: desfavorável
120
Cálculo período fértil no ciclo irregular
Ciclo mais curto - 18 Ciclo mais longo - 11
121
Acidose Metabólica com AG aumentado - Principais causas?
“SALUD” - Salicilato (AAS) - Álcool (metanol, etilenoglicol) - Lactato (choque, doença hepatica) - Uremia - Diabetes (CAD)
122
Acidose Metabólica com AG aumentado - Indicações de HCO3? 3
1. Intoxicação (alcalinizar a urina facilita a eliminação do ácido) 2. Uremia com pH < 7,2 3. CAD com pH < 6,9
123
Hiponatremia - Indicação para repor sódio - Como fazer?
Indicação: - HipoNa aguda (< 48h) e sintomática - Com Salina Hipertônica (NaCl 3%)
124
Fórmula: déficit de sódio - Máximo de variação de sódio em 24h? - Qual o risco de corrigir a HipoNa muito rápido?
Déficit de sódio = 0,6 (H) ou 0,5 (M) x Peso x Variação de sódio - Variação de sódio: deve ser de 8-12mEq em 24h. - Boa parte pode ser feita nas 1as 3h = aumento de 3mEq em 3h. Risco de desmielinização osmótica.
125
Hipernatremia - Cálculo do déficit de água - Quanto pode cair em 24h? - Risco de qual complicação?
Déficit de água: 0,5 (H) ou 0,4 (M) x {Na atual - Na desejado} - 1 - Pode cair em até 10mEq em 24h - Risco: edema cerebral
126
Cirurgia - hérnias 1. Lichtenstein: Usada para corrigir hérnias __ Tela de __ Fixada onde? 2. McVay Para hérnias ___ Utiliza o ___ 3. Shouldice Para ___
1. Lichtenstein: usada para hérnias inguinais. - Tela de POLIPROPILENO (macroporosa, inabsorvivel). É tension free. - Ligamento inguinal ou tendão conjunto 2. McVay: hérnias femorais - SEM TELA. Usa o Ligamento de Cooper (pectíneo) 3. Shouldice: Imbricação dos músculos em 4 camadas - Escolha se necrose/ contaminação (não pode usar tela!)
127
Injúria Renal Aguda - KDIGO
128
Defina a fase ativa do trabalho de parto
Presença de pelo menos 2 contrações com duração superior a 20 segundos a cada 10 minutos, suficientes para promover a dilatação do colo (> 3-5 cm)
129
Menor diâmetro do cabeça fetal? - Qual deflexão?
Suboccipitobregmático - Cefálica fletida (mede 9,5 cm)
130
Obstetrícia - deflexão. Ponto de referência - Fletida - Defletidas 1o, 2o e 3o grau.
Fletida: lambda — suboccipitobregmático (9,5 cm) Defletida de 1o grau: bregma — occipitofrontal (12) Defletida de 2o grau: glabela — occipitomentoniano (13,5) Defletida de 3o grau: mento — submentobregmático (9,5 cm)
131
Sífilis Congênita Mãe adequadamente tratada - definição (5 critérios) — Lembrar de falar queda nas diluições
1. Feito com Penicilina Benzatina 2. Adequado para a fase (em doses e intervalos) 3. Inicio do tratamento até 30 dias antes do parto 4. Avaliação quanto ao risco de reinfecção 5. Documentação da queda dos títulos do VDRL: - Pelo menos 2 diluições em 3 meses ou - 4 diluições em 6 meses
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Sífilis Congênita - RN de mãe inadequadamente tratada: fluxograma
1. Notificar sífilis congênita 2. Solicitar todos os exames: VDRL, hemograma, RX de ossos longos, LCR, perfil hepático e eletrólitos, RX de tórax, avaliação oftalmológica e audiológica 3. Tratar TODOS! — LCR alterado (neurosífilis - VDRL + ou proteína > 150 ou celularidade > 25): Penicilina Cristalina EV 10 dias (Potássica) — LCR normal + qualquer outra alteração: Penicilina Cristalina EV por 10 dias OU Penicilina Procaína IM por 10 dias (preferência podes-me pode ir de alta) — TUDO NORMAL (inclusive VDRL negativo): Penicilina Benzatina em DU Obs: na indisponibilidade de Penicilina Cristalina pra. Neurossifilis —> segunda escolha é a Procaína. Se não tiver, Ceftriaxone (10 a 14 dias, CI se aumento de bilirrubina)
133
Sífilis Congênita - mãe adequadamente tratada. - Fluxograma
1. Solicitar VDRL de sangue periférico em todos os casos. - Se VDRL ≥ materno em 2 diluições: notificar sífilis congênita + solicitar todos os exames + tratar com Penicilina Cristalina (se Neurossífilis) ou Procaína - Se RN com VDRL < materno ou negativo: olhar o exame físico. —> Assintomático: acompanhar —> Sintomático: checar o VDRL. Se VDRL +, é sífilis congênita. Se VDRL -, procure outra causa.
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Paracoccidioidomicose - TBC ___ - Quadro clínico - Radiografia - Diagnóstico - Tratamento
TBC rural Quadro Clínico: - Agudo: Mononucleose like - Crônico: sintomas respiratórios + lesões cutâneas pleomórficas + estomatite moriforme (palato) Raio X: “em asa de morcego” Bx: roda de leme Tratamento: duração de 6-24 meses - Itraconazol (escolha) ou Sulfametoxazol-TMP - Graves: Anfo B
135
Histoplasmose - TBC ___ - Quadro Clínico - RX de tórax - Diagnóstico - Tratamento
TBC das cavernas (e galinheiros) Quadro clínico - Mais comum em pneumopatas - Agudo: sindrome gripal - Crônico: tosse arrastada + febre baixa (na forma definidora de AIDS há pancitopenia + hepatoespleno + lesões cutâneas) RX: igual TBC Diagnóstico: cultura do escarro / bx / sorologia TTO: Itraconazol ou Variconazol por 12 meses ou Anfo B (graves)
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Criptococose - Quadro clínico (3 formas) - Diagnóstico - Tratamento
Doença do pombo! - Forma pulmonar: pode ter nódulos únicos ou múltiplos (maioria assintomático) - Forma extrapulmonar (SNC): mais comum!! Meningoencefalite subaguda e crônica - Forma disseminada: envolve vários órgãos (retina, miocardite, hepatite) Diagnóstico: todos devem receber PL!!! - Achados ao LCR: LMN / aumento de pteinas. / diminuição discreta da glicose TTO: - Fluconazol (leve) - Doença disseminada ou acomete SNC: Anfo B + Fluconazol
137
Aspergilose - Fatores de risco - Diagnóstico (2) - Complicação da TBC primária - Tratamento
Fator de risco: imunossupressão!! É a micose mais comum em imunodeprimidos. Diagnóstico: - Exames bioquímicos: galactomanana - Coleta de material pela broncoscopia para cultura e dosagem de galactomanana Complicação: Aspergiloma - Sintoma mais comum: hemoptise. - TC: sinal da lua crescente Tratamento: - Formas leves é expectante - Formas graves: ressecção cirúrgica +/- angioembolização da artéria brônquica —> Não adianta dar anti-fúngico porque não penetra na caverna.
138
Fios cirúrgicos absorvíveis ORGÂNICOS (2)
- CATEGUTE simples: perde tensão em 7-10 dias - CATEGUTE cromado: perde em 15-21 dias —> Evitar em aponeurose São feitos da mucosa intestinal de ovino e bovino
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Fios absorvíveis SINTÉTICOS (4)
1. Poliglactina (VICRYL): perde tensão em 4 semanas (evitar em aponeurose) 2. Ácido poliglicólico (Dexon): idem 3. POLIDIOXANONA (PDS): força tensil duradoura 4. Poligliconato (Mason): fio absorvível com maior força, sendo inclusive indicado para aponeurose
140
Fios inabsorvíveis ORGÂNICOS (2)
Seda e algodão - Ambos MULTIfilamentares, baixo custo, com biodegradação em torno de 2 anos.
141
Fios inabsorvíveis SINTÉTICOS (3)
1. Poliamida (Nylon): pode ser multi ou monofilamentar. Praticamente INERTE (mínima reação tecidual). Muito usado. 2. Polipropileno (PROLENE): pode ser multi ou monofilamentar. Força tensil IMUTÁVEL ao longo dos anos. 3. Poliéster (Dácron): multifilamentar. Tirando o fio de aço, é o mais forte de todos. “Nylon de forma INadvertida SINTetizou Polipropileno e poliéster”
142
Trauma contuso - Cirúrgico? - Não cirúrgico - abordagem
Cirúrgico: peritonite, retro ou pneumoperitoneo (ou lesão óbvia - ex: sangue no toque retal) Não cirúrgico:
143
Trauma Penetrante - Cirúrgico - Não cirúrgico - abordagem
- Cirúrgico: choque, peritonite, evisceração - Não cirúrgico:
144
Bactérias ESBL - Tratamento?
ESBL: beta-lactamases de espectro estendido - CD: Carbapenêmicos (Ertapenem etc)
145
CIUR - Alterações ao Doppler e Conduta
Artéria uterina: incisura bilateral presente com > 26 semanas (indica alto risco de CIUR pois significa alta resistencia) Artéria umbilical: - Aumento da resistência - Diástole 0: conduta pedir ducto venoso (como o coração do feto está?) - Diástole reversa: parto Artéria Cerebral Média: S/D umbilical / S/D cerebral ≥ 1 ou IP ≥ 1 indica centralização - < 34s: ducto venoso - > 34s: parto Ducto venoso: - Onda A negativa ou IP ≥ 1,5 = parto.
146
Acidentes ofídicos - BOTRÓPICO Exemplo e descrição da cobra. Manifestações Clínicas (2)
É o acidente ofídico mais comum no Brasil e que causa mais sequelas. Exemplo: Jararaca (Bothrops jararaca) —> possuem manchas em formato de “Joystick” e cauda lisa. Clínica - Ação proteolítica — manifestações LOCAIS EXUBERANTES PRECOCES com dor, edema, sangramento, bolhas, necrose, risco de SÍNDROME COMPARTIMENTAL. - Ação coagulante + hemorrágica: GENGIVORRAVIA, EPISTAXE, HEMATÊMESE, HEMATÚRIA. - Exame de escolha para acompanhar a evolução: tempo de coagulação! ÚNICO OFÍDICO QUE NÃO CAUSA SINTOMAS NEUROLÓGICOS!!!
147
Acidentes ofídicos — CROTÁLICO - Exemplo e descrição da cobra - Manifestações clínicas (4)
É o acidente ofídico MAIS LETAL. Exemplo: Cascavel (Cortalus durissus) - Encontrado em campos abertos e áreas secas. - Manchas em formato de diamante e cauda em chocalho. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: - Manifestações locais pouco evidentes (sensação apenas de formigamento, as vezes nem achamos o ponto de inoculação) - Ação miotoxica: RABDOMIÓLISE + IRA aguda por NTA - Ação neurotóxica: a neurotoxina age na região pré-sinaptica impedindo a liberação de Ach e causando bloqueio neuromuscular — FÁSCIE MIASTÊNICA (ptose palpebral + flacidez dos músculos da face + oftalmoplegia), diplopia. Pode ocorrer insuficiência respiratória por paralisia dos músculos. - Ação coagulante (pouco intensa)
148
Acidentes ofídicos — LAQUÉTICO - Exemplo e detalhes da cobra - Clínica (3)
Exemplos: SURUCUCU (Lachesis muta) - Só é encontrada na região NORTE do país (áreas de floresta) Clínica: locais + hiperestimulação vagal (é uma mistura da crotálica e botrópica) - Ação proteolítica: manifestações locais exuberantes - Ação coagulante e hemorrágica - Sintomas neurológicos: quadro de estimulação vagal, que cursa com hipotensão, bradicardia, tontura, turvação visual…
149
Acidentes ofídicos — ELAPÍDICO - Exemplo e características - Clínica (2) - TTO específico
Exemplo: Coral verdadeira (Micrurus corallinos) - Diferente das outras cobras, não possui fosseta loreal nem incisivos bem desenvolvidos —> Sempre é considerada grave!! Clínica: fácies miastênica - Locais: frustas - Ação neurotóxica: possui neurotoxina de ação pré e pós sináptica, que impedem ação da Ach TTO: Além do soro, há beneficio no uso de ATROPINA + ANTICOLINESTERÁSICOS (NEOSTIGMINA) que prologam a vida média da Ach.
150
Acidente brotrópico: - CD de acordo com gravidade
Leve (sem nada, apenas história): 4 ampolas Moderado (sintomas locais): 8 ampolas Grave (local + sistêmico): 12 ampolas. —> No acidente brotrópico costuma ser necessária fasciotomia e desbridamento pela síndrome compartimental.
151
HDA - EDA: em quantas horas?
Em 24 horas se não varicoso Em 12 horas se varicoso (alto risco de ressangramento)
152
Preventiva - Estudos Epidemiológicos Estudo Ecológico - Erro: - Série temporal
Agregado / Observacional / Transversal - Pega dados secundários, que já existem (você pode fazer hoje acessando dados do IBGE). Gera suspeitas, mas não confirma. - Erro: falácia ecológica (tentar individualizar algo que foi olhado de maneira agregada). SÉRIE TEMPORAL: - Estudo ecológico feito ano após ano (não é acompanhando. Pega dados de 2010 e depois de 2012, e compara).
153
Preventiva - Estudos Epidemiológicos - INQUÉRITO ou SECCIONAL ou TRANSVERSAL Problema?
Individuado / Observacional / Transversal - Ótimo pra ver a PREVALÊNCIA (avalia de pessoa a pessoa). - Problema: avalio o desfecho e fator no mesmo momento (“quem veio antes?”) — conceito de CAUSALIDADE REVERSA
154
Preventiva - Estudos Epidemiológicos COORTE —> Coorte retrospectiva ou histórica
Individuado / Observacional / Longitudinal - Longitudinal não significa que acompanhou, mas sim que o fator e o desfecho foram analisados em momentos diferentes! - Parte do FR para a doença. - Consegue DEFINIR O RISCO, porque teve acompanhamento! COORTE HISTÓRICA: - Ir no arquivo de um hospital e comparar pessoas que fumava em 1990 com pessoas que não fumavam em 1990 e ir acompanhando por anotações o surgimento de CA de esôfago.
155
Preventiva - Estudos Epidemiológicos CASO CONTROLE - Viés
Individuado / Observacional / Longitudinal - Parte da doença e procura o FR no passado! - NÃO DEFINE O RISCO! APENAS ESTIMA! Porque partiu da doença! Susceptível a erros: - Viés de memória
156
Preventiva - Estudos Epidemiológicos - ENSAIO CLÍNICO Interferências (efeitos)
Individuado / Intervencionista / Longitudinal - Efeito hawthorne e efeito placebo.
157
Preventiva - Estudos Epidemiológicos - ENSAIO CLÍNICO Como minimizar o viés de: - Intervenção - Aferição - Seleção e confusão
1. Viés de intervenção: estudo controlado! 2. Viés de aferição (informação): variáveis medidas de formas diferentes entre os grupos — mascaramento dos pacientes 3. Viés de seleção: população escolhida não é representativa da população exposta ao risco. — randomização 4. Viés de confundimento: fatores que confundem e estão presentes em ambos os grupos. — randomização
158
Um estudo com poucos erros aleatorios é considerado (X) Um estudo com poucos erros sistemáticos é considerado (Y)
X: PRECISO ou CONFIÁVEL (é preciso confiar nos Amigos) Y: ACURADO ou válido
159
Profilaxia da raiva —> Atualização: o que mudou?
Não existe profilaxia com 2 doses mais!
160
Pneumocistose - Conceito matador - Agente - Quadro clínico - RX de tórax - Diagnóstico - TTO - Profilaxia primária
É uma doença definidora de AIDS: paciente HIV + com dispneia progressiva e ausculta normal. - Agente: Pneumocystis jirovecii —> fungo que atrapalha a troca gasosa (HIPOXEMIA) - Quadro clínico: tosse seca + DISPNEIA ARRASTADA COM AUSCULTA NORMAL. - RX de tórax: infiltrado bilateral peri-hilar que poupa o ápice SEM ADENOPATIA HILAR OU DERRAME PLEURAL - Diagnóstico: aumento do LDH falava a favor Isolamento do fungo por escarro ou lavado (não cresce em cultura!) - TTO: SMX + TMP por 21 dias + corticoide se PaO2 ≤ 70 ou SatO2 ≤ 92% - Profilaxia primária: SMT + TMP se CD4 < 200 ou candida oral ou febre
161
Pneumocistose - Indicação de profilaxia primária? - Indicação de adicionar corticoide ao TTO?
Profilaxia primária: - CD4 < 200 ou candida oral ou febre Corticoide: - PaO2 ≤ 70 ou Sat < 92%
162
História do SUS - CAPS: criados no período (X) - IAPS: - INPS - INAMPS - SUS foi criado graças a um movimento, que é a (X) — que culminou na (X).
CAPS (República Velha, Lei Eloy Chaves) — IAPS (Era Vargas) — INPS (Ditadura Militar - década de 70) — INAMPS (tentou salvar INPS). O SUS só foi criado graças a REFORMA SANITÁRIA (movimento civil), que evoluiu e culminou na VIII Conferência Nacional de Saúde (1986). Em 1988 veio a Constituição, com a real criação do SUS. A constituição não explicou o funcionamento do SUS: leis orgânicas de saúde.
163
Derrame Pleural Complicado - critérios (5) - Conduta?
Pelo menos 1: - pH < 7,2 - Glicose < 40 - LDH > 1.000 - Bacterioscopia positiva - Pus (empiema) Conduta: antibiótico + drenagem em selo d’água (= toracostomia = pleuroscopia)
164
PAC - Tratamento empírico no ambulatório
Paciente hígido: - Amoxicilina OU Macrolídeo OU Doxiciclina Paciente com comorbidades / uso de ATB nos últimos 3 meses / regiões de alta prevalência de pneumococo resistente a Macrolideos: - Macrolídeo + Beta-lactâmico (Amoxicilina, Amox-Clav) OU Fluoroquinolonas respiratórias
165
PAC - Tratamento empírico na ENFERMARIA
Macrolídeo + Beta-lactamico (Ceftriaxona) OU Fluoroquinolona respiratória
166
PAC - Tratamento empírico na UTI - Mínimo recomendado - Se risco de MRSA - Se risco de MDR (Pseudomonas)
Mínimo recomendado: - Betalactamico + Azitromicina (Macrolídeo) OU - Betalactamico + Fluoroquinolona —> Ex de beta-lactâmicos: Cefotaxima / Ceftriaxone / Ampi-Sulbactam / Ceftazidima / Ceftarolina —> Alérgicos a Penicilina: Aztreonam + Fluoroquinolona Se risco de MRSA: adicionar Vancomicina ou Linezolida Se risco de MDR: - Cobrir Pseudomonas: Pipe-tazo ou Cefepime ou Imipenem ou Meropenem +++ Quinolona respiratória
167
Pneumonia - Derrame Pleural Critérios de LIGHT
Pelo menos 1 indica exsudato (culpa da PNM): - Proteína pleural/sérica > 0,5 - LDH pleural/sérico > 0,6 - LDH pleural > 2/3 LS do soro (> 200) —> Pegadinha clássica: apenas dois parâmetros são usados: LDH e proteína. Glicose não entra!
168
Derrame pleural - conduta - Simples ou não complicado: - Complicado (3 fases)
Simples ou não complicado (é estéril): manter ATB Complicado (lembrar 5 critérios) — 3 fases, sendo que em todas será necessária drenagem em selo d’água: 1. Fase aguda ou exsudativa: ATB + drenagem em selo d’água 2. Fase subaguda ou fibrinopurulenta: são criadas traves de fibrose: ATB + VATS ou quebra química com fibrinolíticos (tPA / DNAse pleural / adicionar um novo dreno). Depois que as traves estiverem quebradas, prosseguir com a drenagem em selo d’água. 3. Fase crônica ou de organização: “decorticação pulmonar” — ATB + pleurostomia + decorticação
169
PAC - CURB65
Confusão mental Ureia ≥ 43 Respiração (FR ≥ 30) Baixa PA (PAs ≤ 90 ou PAD ≤ 60) 65 anos ou mais 0-1: ambulatorial ≥ 2 pontos: hospital ≥ 3 pontos: UTI Se não tem ureia: CRB-65. ≥ 1 = internação
170
PAC - IDSA/ATS Critérios maiores (2) Critérios menores (6)
1 maior ou 3 menores = UTI Critérios maiores: óbvio que vai pra UTI - VM - Choque séptico Critérios menores: 1. C/U/R/B (por isso que se ≥ 3 no CURB-65 já é UTI, porque já preenche 3 critérios do IDSA) 2. TAx < 36 3. Relação P/F ≤ 250 4. Acometimento multilobar 5. Leucócitos < 4.000 6. Plaquetas < 100.000
171
PAC - Agentes típicos (5)
1. Pneumococo (diplococo gram positivo) — Mais comum! Exceto em: RN (GBS), DPOC (H. Influenzae), Fibrose Cística (Pseudomonas) 2. H. Influenzae (Cocobacilo gram negativo) 3. Klebsiella (bastonete gram negativo) — Pensar se: etilista, diabético — Pode dar PNM do lobo pesado 4. S. Aureus (cocos gram positivos em cachos) 5. Pseudomonas (bacilo gram negativo) — Pensar se doença de base pulmonar
172
PAC - agentes atípicos (3)
1. Mycoplasma Pneumoniae — Síndrome gripal que não melhora em > 5 anos + manifestações extra-pulmonares 2. Chlamydophila Pneumoniae — Quadro leve de tosse e febre + sintomas de VAS (faringite, laringite, sinusite) 3. Legionella — Bactéria atipica que gera quadro típico. — Associada a Sinal de Faget, SIADH, sintomas GI, aumento de transaminases…
173
“Um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos”. - Trecho retirado da Lei 8.080 que define (X)
A vigilância epidemiológica
174
“Conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou previnir riscos a saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interessa da saúde, abrangendo o controle dos bens de consumo e da prestação de serviços” — Trecho retirado da Lei 8080 que define:
A vigilância sanitária
175
Em um território com 17.000 habitantes, quantas eSF no mínimo terei que ter?
A população adscrita numa eAB deve ir de 2.000 a 3.500 pessoas. Então 17.000 / 3.500 = 4,85 = no mínimo 5 eAB
176
Descreva o SOAP para uma paciente com queixa de frequência urinaria aumentada, urgência e disuria. Possui URC positiva e no EF dor leve na palpacao do hipogástrio. O médico inicia Fosfomicina 3g DU.
S: Subjetivo — frequência urinária aumentada, urgência e disúria (é o que o paciente relata) O: Objetivo — dor em hipogástrio e URC positiva (são os dados do exame físico + resultados de exame) A: Avaliação — é a hipótese diagnóstica —> Caso não haja elementos para elaborar uma HD, podem ser reproduzidos os sinais/sintomas mais pertinentes na linha de raciocínio. Nada pode ser interrogado! P: Plano — Antibiótico. —> Deve conter também exames solicitados, orientações, encaminhamentos e pendências.
177
Sentinela de risco - Quais os niveis de risco familiar de acordo com a pontuação?
0 a 4: sem risco 5 a 6: risco menor (R1) 7 a 8: risco médio (R2) ≥ 9: risco máximo (R3)
178
Classificação de CHILD-PUGH
BEATA - Bilirrubina - Encefalopatia - Ascite - TAP (RNI) - Albumina De 5 a 6 pontos: CHILD A (sobrevida 100-85%) De 7 a 9 pontos: CHILD B (sobrevida de 80-60%) ≥ 10 pontos: CHILD C (sobrevida de 45-35%) —> Sobrevidas em 1 e 2 anos.
179
Dengue - Sinais de alarme (8)
1. Dor abdominal intensa (referida ou a palpação) e contínua 2. Vômitos persistentes 3. Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico) 4. Hipotensão postural e/ou lipotimia 5. Hepatomegalia > 2cm 6. Letargia e/ou irritabilidade 7. Aumento progressivo do Ht 8. Sangramento de mucosa —> Paciente com sinal de alarme é grupo C
180
Dengue - “dengue grave”
Classificados no grupo D 1. Choque hipovolêmico (3P) - Diminuição da PA - Pulso fino e rápido (filiforme) - Periférica: extremidades frias, TEC > 2s + - Oligúria (< 1,5ml/kg/h) Falência orgânica - Encefalite - Miocardite - Hepatite Sangramento grave: - TGI ou SNC
181
Dengue - TTO conforme grupos
Grupo A (“dengue e mais nada”): - Ambulatorial: vai pra casa e ingere 60ml/kg/d de água sendo 1/3 SRO + 2/3 líquidos livres. Grupo B (meio termo): entram direto aqui os < 2 anos ou > 50 anos, prova do laço positiva, grávidas, comorbidades, risco social - Pedir hemograma para avaliar Ht (Ht normal: grupo A/ Ht aumentado: grupo C) Grupo C (“pelo menos 1 sinal de alarme”) - Leito de enfermaria: 20ml/kg em 2h (pode repetir até 3x). Se não melhorar após 3 tentativas: grupo D Grupo D (sinal de gravidade) - Internar em UTI: 20ml/kg em 20 minutos. Se não melhorar pode tentar Nora / albumina (medida salvadora)
182
Dislipidemia - Formula de Friedwald
LDL = CT - HDL - Tg/5 —> Confiável apenas se Tg < 400
183
DPOC - Estadiamento
— Olhar VEF1 1. DPOC leve: ≥ 80% 2. DPOC moderada: ≥ 50% 3. DPOC grave: ≥ 30% 4. DPOC muito grave: < 30%
184
DPOC grupos A-D e TTO
Grupo A: qualquer broncodilatador (LABA ou LAMA) Grupo B: LABA ou LAMA + reabilitação respiratória Grupo C: LAMA (Tiotrópio) + reabilitação respiratória “Grupo C dou antiColinérgico” Grupo D: LABA + LAMA + reabilitação respiratória + corticoide inalatório se eos > 300
185
DPOC descompensada - Sinais cardinais (3) - Tratamento - Indicações de ATB
Sinais cardinais: 1. Piora da dispneia 2. Aumento da quantidade de secreção 3. Secreção purulenta TTO: “ABCD” - Antibiótico se: 1. 3 sintomas cardinais / 2. 2 sintomas sendo um alteração do escarro / 2. Necessidade de VM - Broncodilatadores inalatorios de curta duração - Corticoide VO - Dar O2: alvo 88-92%
186
Fibrilação Atrial CHADS-VASC
Congestive heart failure (IC) - 1 pontos Hipertensão - 1 ponto Age (≥ 75 anos) - 2 pontos Diabetes - 1 ponto Stroke (AVE ou AIT prévio, TVP) - 2 pontos Vasc: doença vascular - 1 ponto Age: ≥ 65 anos - 1 ponto Sexo feminino - 1 ponto
187
Cálculo osmolaridade plasmática
2x Na + Gli/18 + Ur/6 - VR: 285-295
188
Clearance de creatinina (Cockroft-Gault)
(140 - idade) x peso / Cr x 72 - Se mulher: x 0,85
189
Melanoma - Classificação de Clark
Nível 1: in situ (intraepidérmico) Nível 2: derme papilar superior Nível 3: derme papilar Nível 4: derme reticular Nível 5: hipoderme
190
Melanoma - Índice de Breslow
Espessura do tumor ≤ 1mm > 1-2mm > 2-4mm > 4mm
191
Insuficiência cardíaca - KILLIP
Killip 1 (sem IVE): sem estertores ou B3 Killip 2 (IVE leve a moderada): estertores pulmonares e/ou B3 Killip 3 (EAP): estertores além da metade dos hemitórax, franca dispenia e ortopneia Killip 4 (choque cardiogênico): PAs < 90, sinais de hipoperfusão, sinais de congestão pulmonar
192
Hemorragia subaracnoide - Escala de FISHER
1: sem sangue, diagnóstico pela PL 2: laminas verticais < 1mm 3: coleção de sangue > 3mm ou lâminas > 1mm 4: hemoventrículo
193
Fratura de femur - Tempo para operar
Fratura de colo de fêmur: primeiras 12h Fratura intertrocantérica: primeiras 48h
194
IOT em sequencia rápida
“Qual você FES?” - Fentanil (analgesia) - Etomidato (hipnótico com estabilidade CV) — mas causa dor, por isso o Fentanil vem antes. - Succinilcolina (bloqueador neuromuscular) - é despolarizante. EC: rabdomiolise (CI se hiperK) e hipertermia maligna
195
Melhor hipnótico na IOT em contexto de choque? - Vantagens? - EC?
Quetamina — Causa também sedoanalgesia, vasoconstrição e broncodilatação (por isso é melhor no choque) — EC: não usar em hipertensos (faz vasoconstrição) / taquicardia / efeitos psicotrópicos
196
Bloqueadores neuromusculares - Despolarizantes x Não despolarizantes
Despolarizantes: Succinilcolina - EC: rabdomiólise (hiperK) / hipertermia maligna - Inicio de ação em 20seg, e duração média em dose única de 8-10 minutos — Bloqueiam de forma irreversível os receptores da Ach. Num primeiro momento o paciente contrai (isso gera a rabdomiólise). Depois, relaxa — não tem antídoto porque é irreversível (mas é rápido) Não despolarizantes: - Competem com o receptor da Ach, por isso tem antídoto: Neostigmina + Atropina (dou mais Ach para ganhar a competição). A Atropina é pra freiar a bradicardia que a Neostigmina dá! - Exemplos: Rocurônio (antídoto especifico: Sugammadex) / Vecurônio etc
197
Vacina BCG — efeitos adversos não esperados (3) — Conduta?
1. Ulceração > 1cm por > 12 semanas 2. Abcesso subcutâneo sem sinais flogísticos (abcesso FRIO) 3. Linfadenite regional supurada — Conduta? Notificar e tratar com Isoniazida até regressão completa da lesão + manter acompanhamento por 3 meses após suspender a medicação
198
Vacina VORH - Idade limite - Contraindicações (3)
Idade limite: - 1a dose: até 3m15 dias - 2a dose: até 7m29d Contraindicações - Imunodeprimidos - Mal formação intestinal não corrigida - Invaginação prévia ** Não dar em ambiente hospitalar pois pode ser eliminada nas fezes
199
Vacina da Febre Amarela - Indicação - Contraindicações específicas (4)
Indicação: dos 9 meses aos 59 anos em todos os estados. Contraindicações: 1. Anafilaxia a ovo 2. < 6 meses 3. Gestantes (exceto em contexto de surto) 4. HIV se CD4 < 200 ** Mulheres amamentando crianças com < 6 meses: suspender o aleitamento por 10 dias.
200
Hanseníase Quadro cutâneo Acometimento neurológico BAAR Mitsuda —> Como está cada um desses na forma indeterminada / tuberculoide / dimorfa / Virchowiana
A reação intradérmica de Mitsuda equivale ao PPD da TBC. Ou seja, não faz diagnóstico — apenas avalia a presença de imunidade celular contra o M. Leprae. Por isso é positiva no polo tuberculoide! Já o BAAR indica quantos MO eu tenho naquela região. Ele vai ser positivo na Virchowiana porque essas pessoas não tem imunidade celular contra o bacilo (que é o que “mata”ele), ou seja, terei muitos MO para serem encontrados ao BAAR.
201
Ertapenem - Pode ser usado para Pseudomonas? E para ESBL?
Para Pseudomonas NÃO! Os outros cabapenemicos podem. Mas para ESBL SIM!
202
Insuficiência Venosa Crônica - Classificação quanto a clínica
Dica para memorizar: - Decore o C3 (veias varicosas + edema) e vai tirando. C2 é só veia, C1 só telangiectasia, C0 é nada. - Decore o C6 (úlcera ativa) - antes da ativa vem a cicatrizada (C5), antes a lipodermatoesclerose (C4B) e antes a hiperpigmentação ou eczema (C4A)
203
Aneurisma de Aorta Abdominal (AAA) - seguimento USG
Dilatação: < 3: repetir a cada 5 anos < 3,5: repetir a cada 3 anos < 4,5: repetir a cada 12 meses < 5,5: repetir a cada 6 meses ≥ 5,5: cirurgia eletiva
204
Aneurisma de Aorta Abdominal (AAA) - Indicações de cirugia eletiva (5)
- Diâmetro transverso ≥ 5,5 - Crescimento considerável (> 0,5 cm em 6 meses ou > 1cm em 1 ano) - Aneurisma sintomático - Presença de complicações: infecção, embolização periferica - Aneurisma secular
205
Fístula peri-anal Regra de Goodsall-Salmon
Orifício externo anterior: trajeto retilíneo e entra na cripta mais próxima Orifício externo posterior: trajeto curvilíneo e entra na linha média posterior — Fístulas longas (> 3-5 cm) sempre é curvilíneo (e entra na linha média posterior)
206
Doença de Hirschsprung
“RN com Sd de Down e atraso na eliminação de mecônio” — É a causa mais frequente de obstrução intestinal baixa em neonatos - Ocorre por ausência de células ganglionares no cólon - Investigar com enema contrastado (dilatação da porção não acometida, ou seja, com invervação preservada) + manometria retal (ausência do reflexo inibitório anorretal) - Confirma: bx retal
207
Crises Febril Simples - defina (3)
Crises tônico clônicas generalizadas Duram até 15 minutos Não recorrem em 24h
208
Hemorragia pós parto — conduta
Mnemônico: “MORREU” Massagem uterina + Manobra de Hamilton Ocitocina EV + Ácido tranexamico (a qualquer momento) - Outros uterotônicos: Ergotamina IM (CI se HÁS) / Misoprostol retal Ráfia de B-Lynch Ráfia vascular (artérias uterinas ou hipogástricas) Embolização Último caso: histerectomia
209
Doença Trofoblástica Gestacional Mola Completa x Parcial - Material genético? - Risco de malignização? - CI absoluta ao.. - CD: acompanhamento
Mola completa: - Material genético: 46XX - Risco de 20% Mola parcial - Material genético: 69XXY - Risco de 5% MOLA É CONTRAINDICAÇÃO ABSOLUTA AO USO DE MISOPROSTOL (pode dar embolia pulmonar) Conduta: - Esvaziamento uterino com vácuo-aspiração + biópsia (Se > 40 anos com prole definida: histerectomia) Acompanhamento: beta-HCG seriado - Semanal até 3 negativos — mensal — 6 meses negativo — cura
210
Doença Trofoblástica Gestacional - Critérios de malignização (4)
- 2 semanas em ascensão (3 dias - 1, 7 e 14) - 3 semanas em platô (4 dias: 1, 7, 14 e 21) - beta-HCG positivo por 6 meses - Metástases (principal pulmonar — doença estágio 3)
211
Doença Inflamatória Pélvica MONIF - conduta
MONIF 1 (DIP não complicada) — ambulatorial - Critérios de internação em MONIF 1: emergências cirúrgicas / GRAVIDEZ / ausência de melhora após 72h / NÁUSEAS, VÔMITOS OU FEBRE > 39 / HIV positivo ou IS / Intolerância ou baixa adesão ao TTO MONIF > 1 — hospitalar - MONIF 2: peritonite - MONIF 3: oclusão tubária ou ATO integro - MONIF 4: ATO > 10cm ou roto, com secreção purulenta na cavidade
212
Doença Inflamatória Pélvica - Drogas no TTO ambulatorial x internação - Tempo de TTO
AMBULATORIAL: por 14 dias - Ceftriaxona IM 500mg - Metronidazol 400-500mg 12 em 12h VO - Doxiciclina 100mg 12 em 12h VO INTERNAÇÃO: - Ceftriaxona 1g EV - Metronidazol 400mg EV 12/12h - Doxiciclina 100mg 12 em 12h VO — Suspender uso parenteral após 24h sem sintomas, passando para via oral. Opção: Clinda + Genta
213
Antídotos - Paracetamol - Benzodiazepínicos - Opioides - Metanol - ADT - Betabloqueadores - CUMARÍNICOS
1. N-Acetilcisteína 2. Flumazenil 3. Naloxona 4. Etanol 5. Bicarbonato de sódio 6. GLUCAGON 7. Vitamina K
214
CRITÉRIOS DE CAUSALIDADE DE HILL (9)
1. SEQUÊNCIA CRONOLÓGICA (TEMPORALIDADE): mais importante! O FR deve vir antes do desfecho. 2. Força de associação (incidência maior nos expostos) — medida pelo RR (melhor estudo: Coorte) 3. Relação dose resposta ou gradiente biológico (quanto mais aumenta a dose, pior) 4. Consistência da associação (diferentes estudos falam a mesma coisa) 5. Plausibilidade da associação 6. Analogia com outras situações 7. Especificidade da associação: se eu tirar o FR, o desfecho some. 8. Coerência 9. Evidencia experimental
215
AVE hemorrágico — hemorragia subaracnoide 1. Causa e artéria 2. Tríade 3. Diagnóstico 4. Complicações 5. Tratamento (neuroproteção e meta da PA)
1. Ruptura de aneurisma sacular no Polígono de Wills - Principal artéria: comunicante anterior - Se houver par craniano acometido: comunicante posterior 2. Cefaleia pior da vida + redução do nivel de consciência + rigidez de nuca (tardio) 3. TC sem contraste. - Se normal: pedir LCR (xantelasma) - Após confirmar com TC: angiografia / angioTC 4. Ressangramento (1-7 dias) / Vasoespasmo (3-14d) / Hidrocefalia / Hiponatremia 5. Intervenção precoce (até 3o dia ou > 14 dias) - Nimodipina 60mg de 4 em 4h por 14-21 dias - PAS < 160
216
Crise Febril - Fatores de risco para recorrência (4)
1. < 1 ano 2. < 24h de febre 3, Crise com febre baixa 4. História familiar de crise febril
217
Crise Febril - Fatores de risco para Epilepsia (3)
1. HF de epilepsia 2. Crises atípicas (complexas) 3. Alteração neurológica
218
Miastenia Gravis - Conceito matador: - Anticorpos (2) - Pensar se (2) - Relação com o movimento - Tratamento - TTO crise miastênica
É um distúrbio da placa motora PÓS SINÁPTICA 1. Mulher jovem com fraqueza + fadiga + alterações visuais 2. Anti acetilcolina (Anti-MUSK e Anti-AChR) 3. Forma ocular (paralisia músculos extrínsecos — diplopia) + timoma 4. Piora com o movimento 5. Anticolinesterásicos / Timectomia 6. Imunoglobulina ou Plasmaférese
219
Esclerose Múltipla - Conceito chave - Fisiopatologia - Clínica (2 sinais importantes!) - Diagnóstico - Diagnóstico diferencial
“Mulher jovem com quadro neurológico em surto remissão” - Doença desmielinizante do SNC (NMS) - Clínica: NEURITE ÓPTICA + sintomas sensitivos + sindrome do NMS —> Sinais de Lhemitte (choque) e Urhtoff (piora com calor) - Diagnóstico: RM - DDX: Neuromielite óptica (neurite óptica + mielite transversa) — anticorpo anti-aquaporina 4
220
Ciclo Menstrual - GnRH liberação
Primeira fase: alta frequência e baixa amplitude: estimulo para aumentar o FSH Segunda fase: baixa frequência e alta amplitude: estimulo para aumentar o LH
221
Ciclo menstrual - ovulação - Ocorre (X) horas após inicio do aumento do LH e (Y) horas após seu pico máximo.
32-36h após inicio do aumento 10-12h após pico máximo
222
Fistulas vaginais - Vesicovaginal x ureterovaginal — Como diferenciar pela clínica? — E pelo algodão?
VESICOVAGINAL - Perda contínua de urina e duradoura - CORA O ALGODÃO URETEROVAGINAL - Perda contínua de urina com micção preservada!!! - NÃO CORA O ALGODÃO
223
Componentes do diafragma pélvico
1. Músculo levantador do ânus (ileococcígea + Pubococcígea + Puborretal) 2. Músculo isquiococcigeo — Obs: no tratamento da incontinência de esforço é indicado exercícios perineais (Kegek) que executam o PUBO-COCCÍGEO
224
Profilaxia TEV Pós operatória - 3 cirurgias nas quais é recomendado manter profilaxia no pós operatório / por quanto tempo?
1. Artoplastia total de joelho (maior risco) 2. Artoplastia total de quadril 3. Grandes cirurgias oncológicas abdominais ou pélvicas — Estender a profilaxia por 4-6 semanas
225
IBS ideal numa Anestesia Geral
IBS: escala usada para monitorar a profundidade da anestesia Ideal: entre 40 a 60 — ≥ 60 (sedação): chance de despertar
226
Índice de risco cardíaco revisado (IRCR) — Índice de Lee - Parâmetros (6) - Quando pode liberar cirugia?
1. Coronariopatia 2. Insuficiência cardíaca 3. DRC com Cr > 2 4. DM insulinodependente 5. Doença cerebrovascular (AVC ou AIT) 6. Grande cirurgia (torácica, abdominal ou vascular) — Se < 2 fatores: liberar cirurgia — Se ≥ 2 fatores: avaliar capacidade funcional (METS)
227
Testes para: 1. Sindrome do manguito rotador 2. Síndrome do Túnel do Carpo 3. Tendinite de De Quervain
1. Teste de impacto de Neer 2. Manobras de Tinel e Phanel 3. Manobra de Finkelstein
228
Alterações organismo materno — respiratórias (4) - DHE?
1. Hiperventilação sem aumentar a FR 2. Volume corrente aumenta (relação ventilação/minuto) 3. Volume residual diminui 4. Aumento do tempo expiratório - Na gestante existe uma sensação de “dispneia fisiológica” justamente porque ela hiperventila. A hiperventilação leva a um aumento do volume corrente (entra mais ar), mas o volume residual diminui (o útero está comprimindo o diafragma). - Pela hiperventilação, mais CO2 é eliminado (diminui PaO2) e gera uma alcalose respiratória. Para compensar, o rim aumenta a excreção de bicarbonato — DHE: ALCALOSE RESPIRATÓRIA COMPENSADA. - Para proteger a criança de uma acidose, o tempo expiratório aumenta.
229
Modificações do organismo materno - Hemodinâmicas O DC aumenta em cerca de (X) e atinge seu máximo com (X) Fc (X) PA (X) — principalmente a (PA__)
Aumento do DC em 40-50%, máximo em torno de 24 semanas (2o trimestre). Isso ocorre pela diminuição da RVP (a placenta é uma fistula) Fc aumenta em 10-15bpm PA diminui, principalmente a PAD (10 a 15mmHg), principalmente no 2o trimestre.
230
Pré Natal - DPP (Regra de Nagele)
+ 7 no dia / + 9 no mês (ou -3)
231
Pré Natal - IG (Regra de McDonald)
IG = Fundo uterino x 8 / 7
232
Pré Natal - Ganho de peso esperado
Baixo peso (IMC < 18) — + 12,5 a 18kg Peso adequado (IMC < 25) — + 11 a 16kg Sobrepeso (IMC < 30) — + 7 a 11,5 kg Obesidade (IMC ≥ 30) — + 5 a 9kg
233
Pré Natal — Ultrassonografia - Primeiro trimestre e segundo trimestre — Qual é melhor se tiver que escolher um? — Com qual IG realizar?
USG de 1o trimestre (11-14 semanas) - Avalia IG - Avalia TN / osso nasal / ducto venoso ——- Obs: TN normal é < 2,5 (< p95): varia com IG e CCN USG de 2o trimestre (20-24 semanas) - “Morfológico” - Se tiver que escolher um, escolher esse. Segundo o MS se disponível o USG deve ser feito, mas NÃO REDUZ MORTALIDADE.
234
Avaliação Inicial da Gravidez — Sinais de certeza (3) — Ausculta BCF, qual período e método?
1. Sinal de Puzos (rechaço fetal): após 14 semanas 2. Movimentação fetal (percebida pelo médico): após 18-20 semanas (útero na cicatriz umbilical) 3. Ausculta — Sonar: 10/12 semanas — Pinard (copinho): 18/20 semanas (aparece junto com a movimentação fetal)
235
Dissecção de Aorta - Classificação de Stanford e DeBaker
Stanford - A: ascendente / B: amBas DeBaker: 1: pega ela Inteira (I): ascendente + descendente / 2: apenas ascendente / 3: apenas descendente
236
IAM - critérios de reperfusão após trombolítico (4) — Conduta?
1. Redução do Supra ST ≥ 50% 2. Melhora da dor 3. Pico esperado dos marcadores de necrose deslocado precocemente 4. Arritmias de reperfusão (RIVA) —> Conduta: - Preencheu critério: CAT em até 24h - Não preencheu (deu errado): Angioplastia de resgate
237
Cardiologia — Parede Anterior - Derivações no ECG - Artéria culpada
V1-V4 Descendente anterior (DA)
238
Cardiologia — Parede Laterall - Derivações no ECG - Artéria culpada
V5 + V6 (parede lateral baixa) D1 e aVL (parede lateral alta) - Circunflexa (Cx)
239
Cardiologia — Parede Anterior Extensa - Derivações no ECG - Artéria culpada
V1-V6 + D1 + aVL - Tronco da coronária esquerda (TCE) ou DA + Cx —> Só lembrar: anterior extensa é lateral + anterior. Quem irriga a lateral é a Cx, quem irriga a anterior é a DA. Ou pegou as duas ou foi antes (no tronco que origina as duas)
240
Cardiologia — Parede Inferior - Derivações no ECG - Artéria culpada
- D2 + D3 + aVF - Quem irriga a parede inferior é a descendente posterior, que pode vir da CD ou da Cx. - Em 70% dos casos é a coronária direita. A CD também irriga o VD (lembrar de pedir V3R e V4R). - Em 30% dos casos é Cx — irriga também a parede lateral.
241
IAM - Dupla antiagregação plaquetária - Classes
AAS: inibidor da COX 1 Clopidogrel: inibidor receptor P2Y12 da ADP
242
Profilaxia secundária da Febre Reumática - Para quem? - Com o que? - A cada quanto tempo?
243
DHE e AB - Vômitos - Diarreia
Vômitos: alcalose metabolica com hipocalemia - Perde HCl - perde H - alcalose metabólica. - Alcalose metabólica faz o rim pegar H+ pra ele, jogando fora K — hipocalemia Diarreia: acidose metabólica com hiponatremia e hipocalemia - Perde HCO3 nas fezes — acidose metabolica - Hipovolemia leva a ativação do SRAA: hipocalemia, mas também estimula o ADH: hiponatremia
244
Leishmaniose visceral ou Calazar - Agente/ vetor / reservatório - Quadro clínico - Laboratório - Diagnóstico (parasitologico e sorológico e reação de Montenegro)
Cai todo ano na SCMBH! - O agente é a Leishmania Chagasi (parasita intracelular obrigatório) pelo vetor Lutzomyia longipalis (mosquito-palha). Reservatório: cães. - Quadro clínico: “febrão com um bação por um tempão” — Tem baixa patogenicidade, a maioria não adoece! Quem adoece está com a imunidade CELULAR prejudicada (principal FR: desnutrição) - Laboratório: — Invasão da relação albumina:globulina (hipergamaglobulinemia POLICLONAL. Explicação: a imunidade humoral tenta defender o organismo aumentando a produção de anticorpos (globulinas). Ao mesmo tempo, a albumina está baixa (pela desnutrição) — Pancitopenia (parasita fica no macrófago e acompanha ele pelo sistema reticuloendotelial — inclusiva MO) - Diagnóstico: PARASITOLÓGICO: Aspirado de MO (preferência) ou punção esplenica (maior sensibilidade, mas maior risco de sangramento). Vemos formas amastigotas dentro do macrófago. Se aspirado de MO negativo não exclui: pedir punção esplenica. SOROLÓGICO: Imunofluorescencia ou ELISA rK39 (avalia grau de doença). Problema: não distingue entre infecção nova ou recidiva. MONTENEGRO: busca imunidade celular. Ou seja, se positiva é sinal de bom prognostico!
245
Leishmaniose visceral ou Calazar - Tratamento (indicações para AnfoB) - Acompanhamento
Tratamento: 1a escolha: Glucantime (anticorpo pentavalente) — EC: aumenta iQT (predispõe Torsades). — Ambulatorial por 20-30 dias 2a escolha: Anfotericina B para casos graves (Gs e Is) - Graves (desnutridos) - Gestantes - Imunossuprimidos - Insuficiências - IDADE < 1 ANO OU > 50 ANOS - Intolerantes Acompanhamento: é uma doença crônica - reavaliar com 3, 6 e 12 meses. Ou seja, demora 1 ano para dizer que está CURADO. — Suspeita de recidiva: mielograma (rK39 não adianta!!!!) — Tratar com a mesma droga inicial por maior período.
246
PBF - ordem dos parâmetros que se alteram na hipoxia (5)
1. Cardiotocografia (BCF) 2. Movimentos respiratórios 3. Movimentos corporais 4. Tônus fetal 5. Líquido amniótico (é uma alteração CRÔNICA) —> Os parâmetros que surgem primeiro são os mais resistentes a hipoxia, e os que surgem por último os mais sensíveis. O 1o parametro é o tônus (mais resistente) e o último o controle da Fc a partir do SNC (CTG).
247
Defina Oligodramnio e Polidrâmnio pelo: - ILA - Maior bolsão
Oligo: - ILA < 5 cm ou - Maior bolsão < 2 cm — Cuidado com as pegadinhas em mm!!! Poli: - ILA > 24 cm - Maior bolsão ≥ 8cm
248
Leucemia Mieloide Aguda - Quadro Clínico com especificidades
Quadro clínico geral: anemia, leucopenia e plaquetopenia (pancitopenia) Quadro clínico específico: - Cloromas - Subtipo M3 (Promielocítica Aguda): CIVD — melhor prognostico porque tem TTO (ATRA) - Hiperplasia gengival (M4 e M5)
249
Leucemia Mieloide Aguda - Diagnóstico (4)
≥ 20 % de blastos na MO - Bastonetes de Auer - CD 34-33-13-14 - Citogenética: t (8,21), t(15,17), inv (16)
250
Leucemia Mieloide Aguda - Tratamento M3 - Complicação
QT / transplante - Subtipo M3: ATRA - Síndrome retinoide (é derivado da vitamina A): 10 dias após o TTO com sintomas respiratórios
251
Leucemia Linfoide Aguda (LLC) - Quadro clínico geral - Quadro clínico especifico
- Geral: pancitopenia na criança - Específico: dor óssea / adenomegalia / pode esconder no SNC e testiculo
252
Leucemia Linfoide Aguda (LLA) - Diagnóstico (linfócitos B e D)
≥ 20% blastos na MO - Linfócito B: CD 10, 19, 20, 22 (Bom de bola é camisa 10) - - Linfócito T: CD 2, 3, 5, 7
253
Leucemia Mieloide Crônica - Laboratório
“Infecção letal” — leucocitose granulocítica com desvio para esquerda - Eosinofilia e BASOFILIA - Fosfatase leucocitária BAIXA (diferente da infecção!)
254
Leucemia Mieloide Crônica - Clínica - Diagnóstico - TTO
Clínica: anemia + esplenomegalia + síndrome da leucostase Diagnóstico: cromossomo Philadelphia - t (9,22) — gene BRC-ABL Tratamento: Imatinibe (inibidor da tirosina quinase) — O gene BRC-ABL ativa a tirosina quinase, que hiperestimulado os granulócitos levando a “infecção letal”. Tratar todos.
255
Leucemia Linfoide Crônica (LLC) - Clínica - Diagnóstico - Tratamento - indicações
Clínica: - Adenomegalia + esplenomegalia + INFECÇÕES DE REPETIÇÃO por bactérias encapsuladas Diagnóstico: - ≥ 5.000 linfócitos B CD5, CD19, CD20, CD23 — não precisa ir na MO!! Tratar apenas os sintomáticos (QT) - RAI 3 (anemia) / RAI 4 (plaquetopenia) / BINET C (anemia ou plaquetopenia)
256
Neutropenia Febril - Definição - Tratamento (baixo x alto risco) - Indicações para iniciar Vancomicina (4) - Anti-fungico se?
< 500 neutrofilos + febre (pico isolado ≥ 38,3 ou ≥ 38 mantido por 1h) TTO: - Baixo risco (MASCC ≥ 21 pontos): domiciliar com Amoxicilina com Clavulanato + Cipro oral, após 1a dose no hospital e observação por no mínimo 4h. - Alto risco: Internar + ATB anti-Pseudomonas (CEFEPIME) Se risco de MRSA/ infecção cateter/ MUCOSITE (S. Viridans) / infeccao de pele ou partes moles (S. Epidermis) — adicionar Vancomicina Se mantiver febre por 4-7 dias: anti-fúngico
257
Linfonodomegalia - indicações de biopsia - Clássicas (5) - Na pediatria (5)
Clássicas: 1. ≥ 2cm sem sinais flogisticos 2. Supraclavicular ou escalenico 3. Persistência por > 4-6 semanas 4. Ausência de redução com mais de 2 semanas de ATB 5. Sintomas B (neoplasia?) Na Ped: 1. Generalizada (em ≥ 2 cadeias) 2. > 1cm em RN sem sinais infecciosos 3. Febre por > 1 semana 4. Epitroclear > 0,5 cm 5. Inguinal > 1,5 cm
258
Linfoma de Hodgkin - Achado na biópsia - Clínica - Comportamento - Prurido? - Classificação (4)
- Célula de RS (olhos de coruja) com pano de fundo reacional - Febre de Pel-Ebsein (irregular) + dor após ingerir bebida alcoólica - Centralizado (mediastino) - Prurido intratável - Esclerose Nodular > Celularidade mista (HIV>) > rico em linfócitos (melhor) > depleção linfocitária
259
Linfoma Não Hodgkin - Clínica - Localização - Subtipos
- Mais comum ter sintomas B - É periférico, dissemina por via hematogenica - Linfoma agressivo (difuso de grandes células B) > Linfoma indolente (folicular) > Linfoma altamente agressivo (pré-T e Burkkit)
260
Linfomas - Estadiamento (4) Ann-Arbor e CD
Doença Localizada: - Estágio 1: 1 cadeia ou estrutura linfoide - Estágio 2: ≥ 2 cadeias do mesmo lado do diafragma —> CD: QT + RT Doença avançada: - Estágio 3: ambos os lados do diafragma - Estágio 4: extranodal (metástase) —> CD: apenas QT
261
Linfoma - Sintomas B (3)
1. Febre 2. Sudorese noturna 3. Perda ponderal > 10% em 6 meses
262
Causas de IRA com K baixo
É “MALA” - Maligna hipertensão - Aminoglicosídeos (NTA) - Leptospirose - Anfotericina B
263
Síndromes Febris Ictéricas - Quais (3) - Causas da icterícia em cada - Marcas - Hemograma - Bioquimica
Febre Amarela - Causa: hepatite (F de Fígado) - Marca: sinal de Faget / ecoturismo - Hemograma: leucopenia (é viral) - Bioquímica: aumento de BD e transaminases Leptospirose - Causa: colestase - Marcas: sufusão + mialgia de panturrilha + história de enchente - Hemograma: leucocitose (bactéria) - Bioquimica: Aumento de BD / FA / GGT Malária - Causa: hemólise - Marcas: crise febril / Amazônia (99%) - Hemograma: anemia - Bioquímica: aumento de BI / LDH
264
Alteração pele neonatal 1. Vernix caseoso
Material esbranquiçado mais comumente encontrado entre 34-36 semanas
265
Alteração pele neonatal - Eritema tóxico
266
Alteração pele neonatal - Melanose pustular
267
Alteração pele neonatal - manchas salmão
268
Nome da fratura Órgãos internos afetados
Fratura de chance Mesentério
269
1. Nome do exame 2. Estruturas
Colangiografia intra-operatória 1. Colédoco 2. Ducto cístico 3. Ducto hepático comum 4 e 5 Ductos direito e esquerdo 6. Duodeno
270
Vasa prévia - indicação de cesárea
271
Falar clínica
1. Estenose hipertrofica de piloro 2. Queda na atividade da glicuroniltransferase hepática A EHP é doença de etiologia desconhecida que predomina no sexo masculino, afetando de 1:300 a 1:900 nascidos vivos. Trata-se de uma das causas mais frequentes de indicação cirúrgica no período neonatal. Em geral não está presente ao nascimento, iniciando suas manifestações entre a segunda e a oitava semanas de vida. —> O quadro é caracterizado por vômitos não biliosos progressivos, em jato, constituído de leite não digerido ou parcialmente coagulado. É comum a criança ficar desidratada e perder peso, podendo apresentar alcalose metabólica hipocalêmica e hipoclorêmica pelos vômitos. Cerca de 5% dos casos cursam com hiperbilirrubinemia INDIRETA e icterícia leve. O mecanismo é a queda na atividade da enzima glicuroniltransferase hepática devido ao déficit calórico pela baixa ingesta alimentar. O diagnóstico é clínico, e com frequência ao exame abdominal pode-se palpar ou mesmo visualizar a chamada "oliva pilórica" (piloro espessado) no quadrante epigástrico ou quadrante superior direito. A ultrassonografia corrobora o diagnóstico clínico, e o tratamento é feito pela cirurgia de Fredet-Ramstedt (pilorotomia extramucosa).
272
Complicação na imagem
Doença de PAGET A doença de Paget é uma doença metabólica do osso de etiologia desconhecida que predomina em idosos. E caracterizada pelo surgimento espontâneo de focos de turn over ósseo acelerado, que culmina em alterações morfoestruturais do osso que predispòem a fraturas. O diagnóstico é estabelecido por exames de imagem (cintilografia óssea mostrando áreas de hipercaptação focal; exames radiográficos mostrando alterações morfoestruturais) associado a exames laboratoriais (fosfatase alcalina e hidoxiprolina urinária elevadas: marcadores de turn over ósseo aumentado). O paciente pode ser assintomático ou referir dores ósseas. No caso em tela é interessante ressaltar que as alterações morfoestruturais do fêmur proximal esquerdo geraram uma das principais complicações da doença: a "coxopatia pagética" (osteoartrite de quadril secundária ao estresse mecânico gerado pelas alterações estruturais ósseas - pode-se observar redução do espaço articular na coxofemoral esquerda, com formação de osteófitos e erosão óssea subcondral). O tratamento é feito com bisfosfonados.
273
Doença de Marchiafava-Bignami A doença de Marchiafava-Bignami consiste numa rara complicação neuropsiquiátrica do alcoolismo crônico, afetando mais comumente pacientes que também se encontram severamente desnutridos. Acredita-se que seu mecanismo etiopatogênico seja a deficiência de todas as oito vitaminas do complexo B. Ocorre lesão desmielinizante no corpo caloso (no caso, evidenciada por uma hipoatenuação difusa no esplênio - parte posterior do corpo caloso). Clinicamente o paciente apresenta déficit cognitivo, disartria e espasticidade que dificulta a marcha. A evolução pode ser para o coma seguido de morte ou, nos sobreviventes, uma síndrome de desconexão inter-hemisférica (apraxia, hemialexia, demência) com ou sem epilepsia. O tratamento consiste em reposição das vitaminas do complexo B.
274
Sinal de Bandl - sinal da ampulheta Rotura uterina iminente
275
Principal diferença entre enxerto e retalho
Retalhos levam consigo vascularização própria
276
Triângulo de Hesselbach - limites (3)
1. Borda lateral do reto abdominal 2. VEI 3. Ligamento inguinal (tendão conjunto)
277
Estenose Mitral - Características do sopro (4) - ECG - RX de tórax (4) - Tratamento
Estenose: valva que não abre direito. Mitral deve abrir na diástole. SOPRO: diastolico 1. Em ruflar (musical) 2. Estalido de abertura 3. Reforço pré sistólico: logo antes da sístole o átrio vai contrair 4. Hiperfonese de B1: B1 corresponde ao fechamento da mitral. Se ela está doente, vai fazer ainda mais barulho. ECG: sobrecarga do AE 1. Onda P alargada (> 100ms em D2) 2. Índice de Morris em V1 (área negativa > 1mm) RX de tórax: decorrentes do aumento do AE 1. Sinal do duplo contorno 2. Sinal da bailarina (distorce brônquio) 3. Deslocamento do esôfago 4. 4o arco TRATAMENTO - Controle da Fc (taquicardia piora dispneia, porque tem menos tempo pro AE encher - volta mais sangue pro pulmão) - Cirurgia se estenose grave (área < 1,5) ou escore de Block > 8
278
Estenose Aórtica 1. Tríade 2. Exame físico (1) 3. ECG 4. Sopro (3) 5. TTO
1. Síncope + angina + dispneia — estenose aórtica é SAD 2. Pulso parvus e tardia 3. Sobrecarga de VE: padrão de strain (inversão assimétrica da onda T) + V5 e V6 enormes 4. — Sopro MESOSSISTÓLICO EM DIAMANTE — B4 (sobrecarga de pressão) — Fenômeno de Gallavardin: valva mitral com sopro sistolico também por reverberação 5. - Evitar betabloqueador (reduz força de contração) - Cirurgia ou TAVI (TAVI = alto risco cirurgico). Lembrar que aórtica não tem como fazer plastia!
279
Insuficiência Mitral 1. ECG 2. RX 3. Sopro (3) 4. TTO
1. ECG: sobrecarga de AE (onda P alargada / indice de Morris) + sobrecarga de VE (strain) 2. RX: aumento do AE: duplo contorno / bailarina / deslocamento do esôfago 3. Sopro HOLOSSISTÓLICO + mais intenso com manobra de Handgrip e Valsalva que irradia pra axila + B3 (sobrecarga de volume) 4. Tratar a ICC + “mitral é mole de mexer” - reparo com Mitraclip ou troca valvar — Estenose Mitral poupa VE! Insuficiência não!
280
Insuficiência aórtica 1. Quadro clínico 2. ECG 3. Sopro (3) 4. TTO (clinico / cirúrgico)
1. “Tudo pulsa” - pulso em martelo d’água, sinal de Quincke (leito ungueal), Sinal de Musset (cabeça), sinal de Müller (uvula) + sintomas pioram com BRADICARDIA (diástole dura mais — angina noturna) 2. Hipertrofia de VE / padrão de strain 3. Sopro PROTODIASTÓLICO com B3 - Sopro de Austin-Flint: estenose mitral funcional (mitral está aberta na diástole - quando o sangue volta da aorta pro ventrículo, bate no aparelho mitral impedindo sua abertura e dando o sopro de estenose mitral) 4. Vasodilatadores perifericos para sintomáticos (diminuem a RVP, facilitando esvaziamento do VE) - Cirurgia com troca valvar (aorta não faz angioplastia) — grave se fração regurgitante ≥ 50%
281
Tratamento HIV - Esquema preferencial - Se DRC
Esquema preferencial - TDF + 3TC + DTG Se DRC (TFG < 60): trocar o TDF ou Abacavir (ABC) ou AZT (Zidovudina) - ABC + 3TC + DTG — ABC pode dar hipersensibilidade, principalmente se HLAB 5701 (ideal testar esse antígeno)
282
Trombocitopenia induzida por heparina - fisiopatologia?
Anticorpo anti-complexo heparina-fator 4 plaquetário (PF4). (torna as plaquetas mais trombogênicas)
283
Púrpura Trombocitopênica Imune (PTI) - Quando indicar corticoesteroides? 2
Sangramento ativo OU Plaquetas < 20-30.000 (10.000 para crianças). — Porque lembrar que nas crianças o quadro costuma ser limitado e brando, então posso tolerar mais.
284
CIVD Laboratório? (5)
1. Hemólise: 2. Plaquetopenia; 3. Aumento TAP: 4. Aumento PTTa: 5. Queda Fibrinogênio (consumo).
285
Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT) Pêntade clínica?
PENTA 1. Plaquetopenia; 2. Esquizócitos (marcador de hemólise); 3. Neurológicas (cefaleia, acuidade visual, sonolência); 4. Temperatura elevada; 5. Azotemia leve.
286
O complexo protrombínico é composto por... (4)
Fatores 2, 7, 9 e 10. (fatores dependentes de vitamina K)
287
Doença de Von Willebrand Diagnóstico?
Avaliar atividade do fator de Von Willebrand: 1 Avaliação quantitativa (mais cara e confiável); 2. Avaliação qualitativa - Ristocetina (mais barata).
288
PTT diagnóstico diferencial? Diferenças? - Clínica - Causa - Faixa etária - Pródromos - Tratamento
289
Bronquiolite Viral Aguda (BVA) - Indicações de internação (4)
Sinais de gravidade Comorbidades < 3 meses PMT < 32 semanas
290
Bronquiolite Viral Aguda (BVA) - Tratamento (3)
1. Oxigenioterapia se SatO2 < 90% com CNAF 2. HV com solução salina isotônica (134 mEq sódio) 3. NBZ com salina hipertônica (NaCl 3%) - diminui tempo de internação
291
Bronquiolite Viral Aguda (BVA) - Prevenção - Indicações MS (2) SBP (1)
Não existe vacina para VSR - o principal é lavar as mãos (o homem é a única fonte de infecção) Profilaxia passiva: PALIVIZUMABE (anticorpo monoclonal anti-VSR) - Pelo MS: Durante o 1o ano de vida: - RN PMT com < 28 semanas Durante os 2 primeiros anos de vida: - Portadores de cardiopatia congênita com repercussão hemodinâmica importante ou doença pulmonar crônica da prematuridade Pela SBP: adiciona além dessas: - PMT < 32 semanas nos 6 primeiros meses
292
Dermatologia - conceitos chave 1. Pênfigo Foliáceo 2. Pênfigo vulgar 3. Penfigoide bolhoso 4. Dermatite herpetiforme
1. Pênfigo foliáceo: acomete parte mais superficial - poupa mucosa (“uma folhinha”) 2. Pênfigo vulgar: ainda intra-epidérmico, mas mais baixo — mucosa comum (acomete camada mais profunda) 3. Penfigoide bolhoso: auto-imune em idoso, junção dermo-epidérmica (mais baixa), área flexora (virilha). Por isso são bolhas maiores e mais tensas. 4. Dermatite herpetiforme: bolhas e vesículas agrupadas e face extensora
293
Anemia Hemolítica Autoimune - IgG Anticorpos (X) Destruição ocorre onde? Causas (5 — 3 drogas) Tratamento (3)
IgG = anticorpos quentes (Q = G) - Destruição ocorre no BAÇO - Causas: 1. Idiopática (principal) 2. LES 3. Linfoma / LLC 4. HIV 5. Drogas: Penicilina / Sulfa / Metildopa - Tratamento: CORTICOIDE Se não melhorar Esplenectomia Se não quiser operar: Rituximabe (anti-CD20)
294
Anemia Hemolítica Autoimune IgM - anticorpos (X) Destruição ocorre onde? Causas (4) Tratamento (2)
IgM: anticorpos quentes (M de Mulher) Destruição é INTRAVASCULAR Causas: 1. Idiopática 2. Mycoplasma 3. Mononucleose 4. Mieloma Múltiplo (são os 3 M do IgM) Tratamento: - Evitar exposição ao frio - Rituximabe (anti-CD20) - Plasmaférese —> Não adianta esplenectomia / corticoide aqui!! A hemólise é no vaso, e não no baço. E é por ativação do complemento.
295
Achados na Hematoscopia - correlação 1. Microesferócito (2) 2. Macro-ovalócito (1) 3. Eliptócito (2) 4. Estomatócito (2) 5. Equinócito (hemácia crenada) (2) 6. Acantócito (2)
1. Microesferócito — Esferocitose hereditária / anemia hemolitica autoimune 2. Macro-ovalócito — Anemia megaloblástica 3. Eliptócito — Eliptocitose hereditária / anemia ferropriva 4. Estomatócito — Estomatocitose hereditaria / hepatopatias 5. Equinócito (hemácia crenada) - artefato / insuficiência renal crônica 6. Acantócito (hemácia espiculada) - insuficiência hepática / abetalipoproteinemia
296
Achados na hematoscopia 1. Dacrócito (hemácia em _ ) (2) 2. Codócito/Leptócito (hemácia em _ ) (3) 3. Drepanócito (hemácia em _ ) (1) 4. Hemácia em forma de cigarro ou lápis (1) 5. Esquizócitos (fragmento de hemácia) (1) 6. Queratócito (esquizócitos em forma de capacete) (1)
Achados na hematoscopia 1. Dacriócito (hemácia em LAGRÍMA): eritropoiese extramedular (mielofibrose, metaplasia mieloide agnogênica) 2. Codócito/Leptócito (hemácia em ALVO): hemoglobinopatias, hepatopatia, esplenectomia 3. Drepanócito (hemácia em foice ): anemia falciforme e variantes 4. Hemácia em forma de cigarro ou lápis: anemia ferropriva grave 5. Esquizócitos (fragmento de hemácia): anemia hemolítica microangiopática 6. Queratócito (esquizócitos em forma de capacete): anemia hemolítica microangiopática
297
Achados hematoscopia: 1. Hemácia mordida (2) 2. Pontilhado basofílico (2) 3. Hemácias empilhadas (Rouleaux) (2) 4. Leucoeritroblastose (1) 5. Neutrofilos plurissegmentados
1. Hemácia mordida — deficiencia de G6PD / hemólise 2. Pontilhado basofílico — Saturnismo / eritropoiese ineficaz 3. Hemácias empalhadas — mieloma múltiplo e outras paraproteinemias 4. Leucoeritroblastose — invasão medular (por neoplasia ou doença infecciosa) 5. Neutrófilos plurissegmentados — deficiencia de B12
298
Achados hematoscopia 1. Corpúsculos de Holley-Jolly (3) 2. Corpúsculos de Pappenheimer (2) 3. Corpúsculos de Heinz (3) 4. Anéis de Cabot (1) 5. Pontilhado basofílico (1)
Achados hematoscopia 1. Corpúsculos de Holley-Jolly: situações de HIPOESPLENISMO: esplenectomia / anemia falciforme / doença celíaca (15%) 2. Corpúsculos de Pappenheimer: anemia sideroblástica / hemoglobinopatias 3. Corpúsculos de Heinz: hemoglobinopatias / deficiencia G6PD 4. Anéis de Cabot: anemias hemolíticas 5. Pontilhado basofílico: intoxicação por CHUMBO
299
Anemia com hipercromia - CHCM > - HD - Diagnóstico?
CHCM > 35 - Esferocitose hereditária! - Teste da fragilidade osmótica
300
RDW - VR
10 a 14%
301
Como diferenciar anemia ferropriva da beta-talassemia?
Pelo RDW - Aumentado na ferropriva - Normal na talassemia Explicação: na talassemia o defeito é em todas as Hb, na ferropriva uma vai com ferro, outra sem
302
Anemias - Aumento de LDH + BI + redução da haptoglobina — 2 causas, como diferenciar?
1. Anemia hemolitica 2. Anemia megaloblástica (a hemácia grande formada é entendida como errada e é destruída na medula) — Para diferenciar: reticulocitos (aumentados na anemia hemolítica)
303
Vitamina B12 - Onde é absorvida?
No íleo terminal… - Mas sua absorção depende do fator intrínseco, produzido pelas células parietais do estômago
304
Quando não hereditária, a anemia sideroblástica pode ser adquirida por… (3)
ABC - Álcool - B6 deficiente - Chumbo (intoxicação)
305
Anemia Falciforme - terapia transfusional - Como devem ser as hemácias? Objetivo? - Hemotransfusão simples (2) - Exsanguineotransfusão (3) - Hipertransfusão crônica - objetivo - Prevenção primária
Hemácias devem ser FENOTIPADAS e FILTRADAS para leucocitos (leucodepletadas) geralmente objetivando baixar a HbS para < 30% Hemotransfusão simples: - Crises anêmicas - Crises algicas refratarias Exanguineotransfusão (transfusão de troca): - Fase aguda do AVE - STA grave - Priapismo refratário Hipertransfusão crônica: - Após eventos graves para previnir recorrência - Objetivo: reduzir HbS < 30% nos primeiros 2 anos e < 50% a partir de então Prevenção primária: medir o fluxo da ACM (pacientes entre 2-16 anos a cada 12-18 meses) e iniciar transfusões crônicas naqueles com alta velocidade de fluxo ao Doppler (> 200cm/s)
306
Alteração a hematoscopia: - Anemia falciforme? - Esferocitose? - Mielofibrose? - Anemia microangiopática? - Estomatocitose hereditária? - Anemia megaloblástica? - Insuficiencia hepatica? - Mieloma múltiplo?
1. Drepanócitos 2. Esferócitos 3. Dacriocitos 4. Esquizócitos 5. Estomatócitos 6. Megaovalócitos 7. Acantócitos 8. Hemácias empilhada (Rouleaux)
307
Quais as respostas esperadas após início do TTO da anemia ferropriva?
Primeiro evento: aumento dos reticulocitos — inicia por volta de 4-5 dias e atinge pico entre 7-10 dias Depois: aumento da Hb que começa por volta de 7-10 dias (junto com o pico de reticulócitos) e normaliza com 6 semanas
308
Testes estatísticos - 2 variáveis categóricas?
Categórica = qualitativa - Qui-quadrado - Fisher
309
Testes estatísticos - 2 variáveis numéricas
Numéricas = quantitativas - Coeficiente de Pearson
310
Testes estatísticos - 1 numérica + 1 categórica
T-student
311
Medidas de dispersão - Variância - Desvio padrão - Coeficiente de variação
Variância: o quão distante cada valor está na média - Média dos quadrados dos desvios (calcula os desvios — eleva ao quadrado — faz a média) - Quanto menor, mais próximos os valores estão da média. Desvio padrão: raiz quadrada da variância Coeficiente de variação: fórmula - Cv = 100 x S/X sendo que S é o desvio padrão e X é a média dos dados. - Quanto menor seu valor, mais homogêneos são os dados (é considerado baixo ≤ 25%)
312
Testes diagnósticos múltiplos - Em série - Em paralelo
Em série: testes consecutivos - Especificidade alta (VPP alto) - Sensibilidade baixa (VNP baixo) Em paralelo: todos ao mesmo tempo - Sensibilidade alta e VPN alto - Especificidade baixa e VPP baixo — Nos testes em paralelo, se qualquer um der positivo você fecha o diagnóstico. No em série, todos tem que ir dando positivo (por isso é mais especifico).
313
Espermograma - valores normais - Volume - Concentração - Motilidade - Morfologia (2)
Volume: > 1,5 mL Concentração: > 20 milhões/mL Motilidade: A + B devem somar > 32% Morfologia: - > 30% formas ovais (MS) - > 4% (Krüger) Baixa concentração: oligozoospermia Baixa motilidade: astenozoospermia Morfologia anormal: teratozoospermia
314
Amenorreia - Síndrome de Morris - Cariótipo? - Gonadas? - Traço marcante? 3 - Compartimento / primária ou secundária?
Morris = androgênio morreu — também chamada de síndrome da insensibilidade androgênica completa / pseudo-hermafroditismo masculino - Cariótipo: 46 XY - Gonadas: testiculos com fenótipo feminino (androgênio não agiu pra formar a genitalia externa) - Traço marcante: ausência de pelos / mamas com papilas imaturas a areolas pálidas - Compartimento 1 (uterovaginal) — amenorreia primária
315
Amenorreia - Síndrome de Rokitansjy - Sinônimo - Cariótipo - Traço marcante - Compartimento / tipo de amenorreia
É a “agenesia mulleriana” - Cariótipo: 46 XX —> tem genitalia externa feminina, mas interna não! - Traço marcante: ddx com síndrome de Morris (46XY) - pelos normais, pode ter malformação renal associada. - Compartimento 1 (uterovaginal) - amenorreia primária
316
Amenorreia - Síndrome de Kallman - Compartimento / tipo de amenorreia - Marca - É um hipogonadismo…
Compartimento 4 (hipotálamo) e amenorreia primária —> Falha na migração das células neuronais olfatorias e produtoras de GnRH - Cariótipo: 46 XX - Marca: anosmia / cegueira para cores + infantilismo sexual - Hipogonadotrófico
317
Amenorreia primária — definição
Definição: ausência de mensuração aos 14 anos sem Caracteres sexuais secundários ou ausência aos 16 anos com Caracteres sexuais secundários.
318
Infertilidade - Preditores de reserva ovariana (qualitativa e quantitativa)
Qualitativa: idade Quantitativa: nivel de hormônio anti-mulleriano
319
Propedêutica básica do casal infértil (4)
1. Hormônios: FSH (1a fase) / Progesterona (2a fase) / TSH / Prolactina 2. USG-TV (reserva funcional ovariana) 3. Histerossalpingografia (fator tubário) 4. Espermograma (fator masculino é responsável por 1/3 das causas de infertilidade)
320
Hipertensão porta - valores - Aumento de PA - Formação de varizes - Ruptura de varizes
Hipertensão porta: > 5mmHg Formação de varizes: > 10 Ruptura: > 12
321
Estenose Mitral - Sopro (3 conceitos chaves)
Sopro DIASTÓLICO (ruflar diastólico) — Porta enferrujando entre AE e VE. Na hora de abrir, faz um estalido. Na hora que fecha, também. Por isso o estalido + Hiperfonese de B1. — Reforço pré sistólico PIORA COM AUMENTO DA FC! Se o sangue não desce do átrio pro ventrículo, toda vez que a Fc aumenta: desce menos ainda, e volta mais pro pulmão. É a doença que mais sobrecarrega o átrio! O ventrículo normalmente é preservado.
322
Insuficiência Mitral - Conceito chave (2)
A cada ciclo o sangue volta pro átrio (porque a válvula não fecha!). Com isso, tenho bulha de sobrecarga de volume (B3). E o coração vai dilatar porque tem mais sangue chegando —> Ictus desviado Clínica: ICC
323
Estenose Aórtica - Conceito chave
Como existe uma obstrução a passagem do sangue, a força com que ele passa é menor. Isso gera o pulso PARVUS E TARVUS. O coração vai tendo que ficar mais forte pra vencer a obstrução: B4 (bulha da contração atrial vigorosa). — “Bquátrio depende do átrio” SAD: - Sangue não é ejetado direito pra cabeça: síncope - Coração hipertrofiado necessita de mais O2: angina - Dispneia
324
Insuficiência aórtica - Conceito chave
Sopro diastólico - Como a aorta não fecha, o ventrículo está sempre cheio de volume. A cada ciclo que passa ele tem mais ainda volume pra emitir, faz ainda mais força — TUDO PULSA.
325
SOPRO DE AUSTIN FLINT
Decorre de uma INSUFICIÊNCIA AÓRTICA. - Sopro secundário. tem tanto volume do ventrículo que na hora de passar no átrio pro ventrículo ele terá dificuldade (o ventrículo já está cheio) — a valva mitral não vai conseguir abrir direito, é um sopro DE ESTENOSE MITRAL!!
326
CA de pulmão epidermoide - É o que mais…
CAVITA!! O que mais cursa com SÍNDROME DE PANCOAST (dor torácica + compressão de plexo braquial + síndrome de HORNER)
327
Abortamento - causas colo aberto
1. Incompleto 2. Inevitável 3. Infectado — Sempre vou innntervir (esvaziamento)
328
Abortamento - causas colo fechado (impérvio)
1. Completo (endométrio < 15mm) 2. Ameaça 3. Retido Sempre pensar 1o em ameaça de aborto. Fazer USG, porque: - Feto vivo: ameaça (útero = IG) - Feto morto: retido (útero < IG)
329
Abortamento habitual - Definição - Classificação quanto a IG
≥ 3 perdas consecutivas - Precoce: ≤ 12 semanas - Tardio: > 12 semanas
330
Principal causa de abortamento esporádico na mulher sem FR
Cromossomopatias
331
Incompetência Istmo Cervical - Conduta - Quando retirar os pontos? (4)
Definição: aborto tardio (> 12 semanas). Colo curto (< 25mm). - Cerclagem com 12-16 semanas (técnica de McDonald) Quando retirar os pontos? 1. IG ≥ 37s 2. RPMO após 34 semanas 3. Corioamnionite 4. Trabalho de parto PMT que não responde a tocólise
332
Bexiga Hiperativa - Tratamento medicamentoso? 2
Medicações anticolinérgicas (Oxibutinina, ADT) — Porque? Na bexiga tempos receptores muscarínicos (lembrar que receptores M são do parassimpático, fazem o detrusor contrair). Agonistas beta-3-adrenérgicos — Temos receptores beta no detrusor (lembrar que beta = simpático = segura urina). Por isso é AGONISTA. Além disso, parecem ter ação indireta nos nervos parassimpaticos, inibindo a liberação de Ach.
333
Incontinência Urinária de Esforço - Tratamento medicamentoso?
Obs: lembrar que exercícios de fisioterapia (Kegel), eletroestimulação, pressários só tem espaço na IUE!! Na bexiga hiperativa não (não tem nada a ver). O TTO medicamentoso é secundário. 1. Duloxetina (ISRS): inibe recaptação de serotonina e noradrenalina.
334
Incontinência Urinária de Esforço - Tratamento cirúrgico - Na cistocele, qual técnica?
Cirurgia de SLING (faz um apoio suburetral) - Se cistocele preferir técnica TVT (RETROPÚBICO).
335
Prolapsos genitais - classificação
Grau 0 (sem prolapso): < -3 Grau 1: < -1 Grau 2: ≥ -1 e ≤ +1 Grau 3: ≥ +2 Grau 4: ≥ ao CVT -2
336
Peritonite Bacteriana Espontânea (PBE) - Diagnóstico - Agente etiológico - Tratamento
> 250 PMN (não são leucócitos!!!) Agente: E. Coli TTO: 1. Cefa de 3a por 5 dias 2. Expansão volemica com Albumina 1,5g/kg agora + 1g/kg no 3o dia (profilaxia SHR)
337
Profilaxia PBE - Primária - Secundária
PRIMÁRIA - Se está com HDA: Ceftriaxona 1g EV —> quando tolerar VO, passar pra Norfloxacino por 7 dias. - Se não tem HDA existem indicações: 1. Critério obrigatório: proteína no líquido ascítico < 1,5 + pelo menos 1: - Cr ≥ 1,2 ou Ur ≥ 53,5 ou Na ≤ 130 OU - CHILD ≥ 9 com BT ≥ 3 SECUNDÁRIA: - Para todos por tempo indefinido - Norfloxacino 400mg/dia
338
PBS (Peritonite Bacteriana Secundária) - Diagnóstico (3) - Conduta
PMN > 250 + liquido ascítico com: 1. Proteína > 1 2. Glicose < 50 3. LDH > valor sérico —> Indícios de perfuração intestinal: CEA > 5 e FA > 240 CONDUTA: - Exame de imagem + cirurgia / drenagem + associar: Cefa de 3a + Metronidazol (cobrir anaeróbios)
339
Ascite Neutrofilica x Bacterascite
Ascite Neutrofílica: - PMN > 250 com cultura negativa - CD: tratar = PBE Bacterascite - PMN <<<< 250 + cultura positiva. - CD: repuncionar e tratar apenas se confirmado em nova paracentese.
340
Vacinação - calendário do adulto
1. Hepatite B (3 doses) 2. Difteria e tétano (dT) - 3 doses + reforço a cada 10 anos 3. Febre amarela (1 dose) - dose de reforço apenas se fez com < 5 anos 4. Tríplice viral
341
Vacinação - calendário do idoso (5) - Pneumo 23 indicações MS x SBim
60 anos = 6 vacinas (5 grátis + 1 paga) - Comparado com adulto, saiu a tríplice viral 1. Hepatite B (3 doses) 2. Difteria e tétano (dT) 3. Febre Amarela 4. Influenza - 1 dose anual 5. Pneumo 23 (1 dose aos 60 anos, com reforço em 5 anos) PNEUMO 23 - MS oferece para acamados, hospitalizados e em instituições de longa permanência - Pela SBim: qualquer um pode tomar, mas é feita primeiro uma dose de Pneumo 13 e uma de Pneumo 23 6 meses depois EXTRA: Vacina contra Herpes Zoster (SBim) - se já teve HZ, aguardar 1 ano após resolução do quadro
342
Vacina BCG - indicação de Revacinação
Apenas contactantes domiciliares de pacientes com hanseníase: - < 1 ano: vacinados mas sem cicatriz - > 1 ano: sem cicatriz ou vacinado com 1 dose (recebe 1 dose) Ou seja: - < 1 ano vacina apenas se não tiver cicatriz! - Já nos > 1 ano eu só NÃO revacino se tiver 2 cicatrizes.
343
3 causas de Pneumaturia na prova
1. Diverticulite (fístula colovesical) 2. Doença de Crohn 3. CA colorretal
344
Pancreatite Aguda BILIAR - RANSON
Na admissão hospitalar: - Idade > 70 anos - Leucocitose > 18.000 - TGO (AST) > 250 - Glicose > 220 - LDH > 400 “Importante Lembrar Totalmente da Grande Lista” Dentro de 48h da admissão: - PaO2 NÃO É AVALIADA NA ORIGEM BILIAR!!!!! - BE (excesso de bases) > 5 (mais negativo que) - Sequestro de líquidos > 4L - Queda do Ht > 10% - Aumento do BUN > 2* - Cálcio < 8 “Para Evitar Sequestro de Homens na UrCa” 1. Na de origem não biliar mudam alguns valores e a PaO2 é avaliada (< 60). 2. BUN = nitrogênio ureico sanguíneo - para converter em ureia basta x 2,14 3. AMILASE E LIPASE NÃO ENTRAM!!!! 4. ATENTAR PRO CÁLCIO BAIXO = PIOR PROGNÓSTICO
345
Pancreatite Aguda - BISAP
BUN > 25 Impared mental status (rebaixamento nível de consciência) SIRS Age > 60 anos Pleural derrame no RX - ≥ 3 = pior prognóstico
346
Pancreatite Aguda - RANSON ALCOÓLICA
- Na admissão Idade > 55 anos Leucocitose > 16.000 TGO > 150 Glicose > 200 LDH > 350 - Dentro de 48h da admissão PaO2 < 60 BE < -4 Sequestro de líquidos > 6L Queda do Ht > 10% Aumento de ureia > 10 Cálcio < 8
347
Arcada de Rioland
Artéria cólica média (AMS) + artéria cólica esquerda (AMI)
348
Pancreatite Crônica - tratamento cirúrgico
Depende da dilatação do ducto pancreático (visto na CPRE) 1. Doença de grande ducto (> 7mm): Cirurgia de Puestow (pancreatojejunostomia latero-lateral em Y de Roux) 2. Doença de pequeno ducto (calcificação): tirar o local que tem mais! Corpo/cauda: CHILD (pancreatectomia subtotal distal) / Cabeça: Whipple
349
Pancreatite Crônica - complicação - O que é? - Porque ocorre? - TTO
Hipertensão porta segmentar - Varizes isoladas de fundo gástrico + esplenomegalia - Por trombose da veia esplenica - TTO: Esplenectomia
350
Influenza - Medicamento: posologia e indicações
Osetalmevir 75mg 12 em 12h por 5 dias - Iniciar a qualquer momento se SRAG - Iniciar em 48h se alto risco: - < 5 anos ou > 60 anos - Pneumopatias (asma) - Uso de CTC - Obesidade…
351
Síndrome de Lynch - Critérios de Amsterdam - Conduta - Lynch 1 x 2 - Rastreio
Critérios de Amsterdam: 1 2 3 1 casos e CA colorretal em < 50 anos 2 gerações consecutivas 3 familiares pelo menos (≥ 3) CD: Colectomia total Lynch 1: apenas CA colorretal Lynch 2: CA colorretal + ginecológicos (endométrio) Rastreio: - Colonoscopia > 20 anos a cada 2 anos (após 40 anos: anual)
352
HAS na pediatria
PA normal: < p90 PA elevada: entre p90 e 95 ou 120:80 HAS estagio 1: ≥ p95 ou ≥ 130:80 HAS estágio 2: ≥ p95 + 12 ou ≥ 140:90
353
Pneumonia nasocomial - Agentes mais comuns
PSG - Pseudomonas - S. Aureus - GMR (MRSA e Acinetobacter sp)
354
Pneumonia - FR para Pseudomonas e TTO
1. Uso de corticoide (>10mg/d) 2. Bronquiectasias 3. Fibrose cística 4. Internação nos últimos 7 dias 5. Neutropênicos TTO: Monoterapia: - Pipe/Tazo - Cefepime - Imipenem - Meropenem LEMBRAR QUE ERTAPENEM NÃO!! MAS PARA ESBL SERVE. Terapia combinada se risco de choque/morte: - Levofloxacino / Cipro - Polimixina B ou E - Amicacina - Gentamicina
355
Pneumonia nosocomial e PAV - TTO sem risco de MDR/MRSA - TTO com risco MDR/ MRSA (quais são os riscos? - 7)
Sem risco: - Pipe/Tazo - Cefepime - Meropenem/Imipenem - Levofloxacino * Cobrem Pseudomonas MS e MSSA Com risco: 1. Choque séptico 2. > 5 dias de internação 3. SDRA 4. Hemodiálise 5. > 10% de prevalência de MDR 6. > 20% de prevalência de MRSA 7. ATB há < 90 dias Associar um dos acima com: - Vancomicina / Linezolida (se MRSA) - Polimixina / Levofloxacino / Cipro / Amicacina / Genramicina (se MDR)
356
Polipose Intestinal: todas tem herança autossômica (X) —> PAF - Pólipos? 1. Mutação gene __ 2. Associada com (2) 3. Colonoscopia a partir de __ 4. Variantes (2)
São pólipos adenomatosos 1. APC 2. Outros tumores do TGI (desmoides) e hiperpigmentação retiniana 3. Colono a partir de 10 anos e colectomia profilática < 20 anos 4. Gardner (osteomas e dentes supranumerários) / Turcot: tumores SNC
357
Câncer de estômago - Classificação de Lauren 1. Idade 2. FR 3. Localização 4. Disseminação
Intestinal: 1. Homens idosos 2. Gastrite atrófica (H. Pylori), anemia perniciosa, HF + 3. Antro (pequena curvatura baixa) 4. Hematogenica Difuso: atípico 1. Mulheres jovens 2. Sangue tipo A - Marca: celulas em anel de sinete / mutação e-caderina 3. Localizacao proximal (fundo/cárdia) 4. Disseminação linfática
358
Câncer de estômago - Estadiamento? - Câncer gástrico precoce?
Estadiamento: - Tumor precoce: USG endoscópica - Tumor irresecável: confirmar com videolaparoscopia CGP: T1NX (confinado a mucosa ou submucosa / independe dos linfonodos)
359
Câncer de estomago - Critérios Mucosectomia (4) - CD no resto? - Quando adicionar QT adjuvante?
Critérios: T1A 1. Bormann não ulcerado 2. Lauren subtipo intestinal 3. < 2cm 4. N0 “O resto” - Gastrectomia + linfadenectomia a D2 — Sempre retirar o antro. CA proximal / medio: gastrectomia total. CA no antro (distal) pode ser subtotal QT adjuvante: - N+ ou acomete órgãos adjacentes
360
Doenças ocupacionais - Silicose x Asbestose 1. Sinônimo 2. Local 3. Relação 4. RX
SILICOSE 1. Silica = quartzo 2. Pedreira, mineração 3. TBC 4. Fibrose nodular em lobos superiores (linfonodos em casca de ovo) ASBESTOSE 1. Asbesto = amianto 2. Caixa d’água, telha 3. MESOTELIOMA 4. Fibrose difusa (pleural e pulmonar) / em ASA DE ANJO “ASOTELIOMA”
361
DPOC - Medidas que reduzem mortalidade (4)
1. Cessar tabagismo 2. O2 domiciliar se indicado 3. Vacina contra Influenza 4. Cirurgia de pneumorredução
362
TEP - padrão no ECG?
S1 Q3 T3 LEMBRANDO QUE: a arritmia mais comum na TEP é a taqui sinusal.
363
Cistos da via biliar - Classificação de TODANI - CD?
1. Extra-hepático FUSIFORME (mais comum) 2. Extra-hepático diverticular 3. Intraduodenal ou coledococele (+ cai) 4. Múltiplos - 4A: extra + intra hepático - 4B: apenas extra hepático 5. Múltiplos intra-hepáticos (Caroli) CD: - Extra-hepaticos (1, 2, 4): ressecar via biliar + colecistectomia + reconstrução biliodigestiva - Coledococele (3): CPRE - Doença de Caroli (5): se restrito hepatectomia parcial / se difuso transplante hepático Cistos de via biliar aumentam 30% o chance de CA, por isso devem ser ressecados. Exceto o tipo 3, que é congênito e pode se tratado apenas com CPRE. - Padrão ouro p/ diagnostico é a CPRE.
364
Tumor de Klatskin - Diagnóstico - Classificação de Bismuth
Padrão ouro: ColangioRM Tipo 1: hepático comum Tipo 2: junção dos hepáticos (+ comum) Tipo 3A: hepático direito Tipo 3B: hepático esquerdo Tipo 4: ambos os hepáticos
365
Alargamento do RNI - Conduta em pacientes sem sangramento x sangramento leve x sangramento grave
RNI < 5: apenas suspender Varfarina RNI < 9: suspender Varfarina + considerar dose baixa de vitamina K oral RNI > 9: suspender Varfarina + vitamina K oral Sangramento leve a moderado: suspender Varfarina + vitamina K oral Sangramento grave: Suspender Varfarina + vitamina K EV + plasma, complexo protrombínico ou fator 7 recombinante
366
Reações transfusionais não imunes - TACO x TRALI Inicio Febre PA Congestão BNP
TACO: sobrecarga circulatória induzida pela transfusão - Início gradual - SEM FEBRE - PA NORMAL OU ALTA - Sinais de congestão - BNP alto TRALI: injúria pulmonar aguda (EAP não cardiogênico) — parece SARA - Inicio agudo (em até 6h) - Dispneia COM FEBRE - PA NORMAL OU BAIXA - Sem sinais de congestão - BNP normal
367
ICFER - CDI - Objetivo - Indicações (5)
Objetivo: reduz risco de morte súbita Indicações: 1. NYHA 2-3 2. Etiologia isquêmica 3. FEV ≤ 35% 4. < 3 meses de terapia otimizada 5. Sobrevida esperada > 1 ano + bom status funcional
368
ICFER - Terapia de ressincronização (TRC) - Objetivo - Indicações (2)
Reduz mortalidade e morbilidade em pacientes com FE ≤ 35% e sintomas apesar do TTO otimizado 1. NYHA 2-4 + ritmo sinusal com BRE + QRS ≥ 150ms OU 2. Ao invés do marca passo no paciente com BAC avançado + ICFER
369
Triângulo de Callot - limites
Borda hepática + hepático comum + cístico
370
Colelitíase - indicações CVL (6)
1. Sintomáticos Assintomáticos se: 2. Cálculo > 2,5 cm 3. Pólipo > 1cm + calculo ou pólipo isolado em crescimento progressivo 4. Vesícula em porcelana ou calcificação focal 5. Anemia hemolítica (aumenta o risco de cálculos pretos) 6. Presença de microcálculos
371
Concussão cerebral x LAD (Lesão Axonal Difusa) - Diferença na clínica
Concussão: perda temporária da consciência (< 6h) — é o NOCAUTE. LAD: estado comatoso duradouro! “Glasgow muito baixo com TC normal”
372
Afasia - defina 1. Afasia da broca 2. Afasia de Wernicke 3. Afasia de condução 4. Afasias transcorticais
1. Afasia da Broca (córtex motor) - “Entende tudo, mas não consegue falar” 2. Afasia de Wernicke (temporal - compreensão) - “Consegue falar, mas não entende nada que é dito” 3. Afasia de condução - “Entende e consegue falar, mas não consegue repetir” 5. Afasias transcorticais (lesões nas áreas que comunicam Broca e Wernicke) - Sensitiva: se comporta como Wernicke mais branda - compreensão parcial e limitada do que é dito - Motora: área da broca mais branda: consegue falar de forma parcial e limitada (discurso pobre e monossilábico)
373
Queimaduras - indicação de CETQ (centro especializado)— 8
1. Queimadura de 2o grau > 10% SCQ 2. Queimadura de 3o grau independente da % 3. Queimadura elétrica ou química 4. Lesão por inalação 5. Queimou extremidades ou articulações 6. Queimadura em face, períneo e/ou genitália 7. Comorbidades 8. Outro trauma associado
374
Queimadura - regra dos 9
9%: cabeça e membros superiores - MSD: 9% - Ambos os MMSS: 18% - Parte anterior do MSD: 4,5% 18%: membros inferiores, tórax e abdome - MID: 18% - Ambos os MMII: 36% - Anterior do MID: 9% 36%: tronco (18 tórax + 18 abdome) - Anterior do tórax: 18% - Dorso ou região lombar: 9% Área genital = 1%
375
Queimadura - quem precisa de IOT? 3
1. Rouquidão (lesão térmica) 2. Estridor (lesão térmica) 3. Redução nível de consciência
376
Queimadura - reposição volêmica. 1. Com o que? 2. Cálculo 3. Como dividir? 4. Como avaliar?
1. Com ringer Lactato aquecido 2. Nas primeiras 24h: - Parkland: 4mL x peso x SCQ - ATLS: 2mL (adulto) x peso x SCQ —> Criança (< 14 anos ou ≤ 30kg): 2mL —> Queimadura elétrica grave: 4mL 3. Como dividir? 1/2 nas primeiras 8h e 1/2 nas próximas 16h 4. Como avaliar? - Diurese adulto: ≥ 0,5 mL/kg/h - < 14 anos ou ≤ 30kg: 1mL/kg/h - Queimadura elétrica grave: 1-1,5 mL/kg/h
377
Protocolo transfusão maciça - Escore ABC (4) - Definição
Escore ABC: - PAs < 90 - Fc > 120 - FAST positivo - Lesão penetrante em tronco Se ≥ 2 pontos = transfusão maciça - > 10 UI de concentrado de hemácias em 24h ou - > 4 UI na primeira hora
378
Fios absorvíveis
“Vic cata mais (ac)et(ona)” VICRYL CATEGUTE Maxon Ácido POLIDIOXANONA
379
Fios multifilamentares
PAS pra todos (multi = multidão, quero paz) Poliéster / poliglactina (VICRYL) Algodão Seda
380
Anemia Falciforme - tratamento crônico 1. Infecções (2) 2. Anemia megaloblastica 3. AVE 4. Inibir afoiçamento - 2 CI - Indicações (5)
1. Pen V oral dos 3 meses aos 5 anos + vacinar para germes encapsulados 2. Ácido fólico para todos 3. Transfusão crônica se rastreio ao Doppler + ou AVE prévio 4. Hidroxiureia - Hb < 6 - ≥ 3 crises algicas / ano - Priapismo grave ou recorrente - Prevenção 2a de STA / AVE - Lesão crônica de órgão alvo —> CI: grávidas e leucopenicos
381
Neoplasia associada 1. Miastenia Gravis 2. Eaton Lambert
1. Timoma 2. CA de pulmão Oat Cell
382
Ciclo Menstrual 1. Fase folicular - Aumentam (3) - Endométrio (X) - Glândulas - USG (inicial x tardio) - Muco
Fase folicular: - Aumento de FSH — aumento de estrogenio — aumento de inibina B - Endométrio proliferativo - Glândulas curtas e pequenas - USG pós menstrual (inicial): endométrio laminar / USG tardio: trilaminar - Muco com alta filancia e cristalização arboriforme
383
Ciclo Menstrual 2. Fase lútea - Aumento (3) - Endométrio - Glândulas - USG - Muco
Aumento: LH — corpo lúteo — PROGESTERONA — INIBINA A - Endométrio: secretor - Glândulas: longas, tortuosas e dilatadas - USG: endométrio “gordinho” - Muco: espesso, viscoso
384
Teoria 2 células 2 gonadotrofinas
TECA: - LH converte colesterol em androsterona + testosterona GRANULOSA: - FSH converte androgênio pela aromatase em estorna + estradiol
385
AVE isquêmico - quadro clínico 1. Artéria Cerebral Média - Irriga… - Clínica (3)
Irriga a parte lateral do córtex Clínica: 1. Síndrome Piramidal motora CL (lesa NMS — hiperreflexia + paresia/plegia CL) —> Obs: se for lenticulo-estriadas: hemiplegia isolada 2. Alteração sensitiva CL 3. Afasia motora/sensitiva se hemisfério dominante
386
AVE isquêmico — clínica 1. Artéria cerebral anterior 2. Artéria cerebral posterior
1. Artéria cerebral anterior é = uma perna - Hemiplegia do MMII CL 2. Artéria cerebral posterior = visual
387
AVE isquêmico — clínica Artéria basilar (AVE de tronco)
SÍNDROME CRUZADA - Alteracao motora/sensitiva do lado CL - Alteração de par craniano IL
388
Preventiva - variáveis - Categóricas (2) - Numéricas (2)
CATEGÓRICAS 1. Nominal: sem ordem (ex: crianças, idosos) 2. Ordinal (ex: nível de ensino) NUMÉRICAS: 1. Continua - admite fração 2. Discreta - apenas números inteiros (ex: número de filhos)
389
Endocardite Infecciosa Fenômenos: - Vasculares (5) - Imunológicos (4)
VASCULARES: 1. Embolia arterial — + comum: SNC 2. Pulmonar septica 3. Aneurisma micótico (vasa-vasorum) 4. Petequias na conjuntiva 5. Manchas de Janeway (indolor) IMUNOLÓGICOS: 1. Glomerulonefrite 2. Nódulos de Osler (dói) 3. Manchas de Roth (fundoscopia) 4. Fator reumatoide +
390
TEP 1. TTO agudo 2. TTO crônico
TTO AGUDO: primeiros 5 a 10 dias. - Preferência: HBPM (Enoxaparina) 1mg/kg a cada 12h - Pacientes instáveis: HNF dose plena (ataque 80U/kg + manutenção 18U/kg/h em BI) —> HNF: monitorar PTTa de 1,5 a 2,5 TTO CRÔNICO: manter anticoagulação por no MÍNIMO 3 MESES - NOAC: Rivaroxabana OU - HBPM SC —> Varfarina: sempre requer ponte com heparina — nunca usada de forma isolada
391
TEP MACIÇO - conduta
Trombólise (Alteplase) em ATÉ 14 DIAS!! - Sempre é indicada se instabilidade hemodinâmica (lembrar CI)
392
Desnutrição (pediatria) - Kwashiokor x Marasmo
Kwashiokor: - Mais grave! Privação PROTEICA súbita - Edema/ anasarca - Subcutâneo preservado (é agudo, não dá tempo de perder gordura) - Sinal da bandeira Marasmo: - Privação de TODOS os nutrientes - Sem edema - SC consumido
393
Desnutrição (pediatria) 1. Fase de estabilização - duração — Duração — O que fazer? 5 — O que NÃO fazer? 3 2. Reabilitação (2)
1. Fase de estabilização — primária semana - Aquecer - Alimentar 2/2h - Reidratar pela VO - ATB profilático - Suplementar: K, Mg e vitaminas —> Não dar ferro, não tratar hipoNa e não hiperalimentar 2. Reabilitação (2 a 6 semanas) - Dieta hiperproteica e hipercalórica - Ferro em dose terapêutica
394
Reflexos primitivos - Pesquisados ao nascimento (6) - Quando somem?
1. Reflexo de Moro - Desaparece parcialmente aos 3 meses - Aos 6 meses desaparece por completo 2. Reflexo de Galant: 4 meses 3. Reflexo da sucção 4. Reflexo preensão palmar: 3 meses 5. Reflexo de preensão plantar: 6-8 meses 6. Reflexo cutâneo plantar (em extensão até os 18 meses —> após começar a andar deve ser em flexão)
395
Sarcoma de partes moles 1. Principal localização 2. Principal tipo histológico 3. Exame 4. TTO 5. Principal local de metástase
1. Extremidades (60%) — coxa 2. Lipossarcoma (adulto) 3. Core biopsy 4. - Tumor pequeno (< 5cm): ressecção cirúrgica - Tumor grande (> 5cm): adicionar QT/ RT 5. Pulmonar
396
Metástases blásticas - origem (3)
1. CA prostata 2. CA mama 3. CA tireoide
397
Nódulo de tireoide - fluxograma
1. Pedir TSH 2. TSH suprimido: cintilografia - Quente: adenoma tóxico - Frio: CA? —> USG TSH normal/elevado: USG 3. USG: - < 1cm: seguimento - > 1cm ou suspeito: PAAF NÓDULO SUSPEITO AO USG: 1. HIPOECOICO (principal) 2. Mais alto do que lardo 3. Microcalcificações 4. Chamas IV e V (vascularização central)
398
PAAF - Classificação de Bethesda
1. Insatisfatório - repetir PAAF 2. Benigno - acompanhar 3. Indeterminado - repetir PAAF 4. Folicular - cirurgia para análise 5. Suspeito - cirurgia 6. Maligno - cirurgia
399
CA de tireoide bem diferenciado Características Disseminação FR Diagnóstico TTO Seguimento
400
CA de tireoide - CMT - Diagnóstico - Apresentação familiar x esporádica - TTO - Seguimento
Diagnóstico: PAAF + Calcitocina Familiar: 20% — associado a NEM 2 - Pesquisar gene RET em familiares de 1o grau. Se positivo, tireoidectomia profilática Esporádico (80%) TTO: tireoidectomia total + linfadenectomia Seguimento: Calcitocina
401
GIST - marcadores (3) 1. Diagnóstico 2. TTO cirúrgico x medicamentoso
1. CD-117 2. CD-34 4. C-KIT Diagnóstico: - EDA: abaulamento sem expressão da mucosa. NÃO PRECISA DE BX (É PROFUNDO!). - Imuno-histoquimica Tratamento - Cirúrgico: ressecar com margem de segurança. NÃO PRECISA DE LINFADENECTOMIA / NÃO PRECISA DE GASTRECTOMIA TOTAL — ressecar em cunha - Medicamentoso: Imatinibe — tumores irressecáveis, metastases ou risco de recidiva elevado.
402
Lesão cística no pancreas que acomete ducto pancreático principal
Neoplasia Papilar Intraductal Mucinosa - Única que produz amilase (porque obstrui o ducto!!) - Por isso pode dar pancreatite de repetição - CEA + Mucina elevados.
403
Insulinoma - tríade de Whipple
Sintomas de hipoglicemia Glicose < 50 Melhora com infusão de glicose
404
Hérnia - nervos lesados 1. Inguinotomia 2. Técnica aberta 3. Técnica VL
1. Íleo inguinal e íleo hipogástrico 2. Ramo genital do fenitofemoral / ileoinguinal / ílio-hipogástrico 3. Nervo cutâneo femoral lateral
405
RN com vômitos desde o nascimento de repetição - 2 diagnósticos e como diferenciar pelo lab
1. Estenose Hipertrófica de Piloro - Vômitos não biliosos / oliva pilórica - Laboratório é decorrente dos vômitos: alcalose metabolica HipoCl + HipoK 2. Hiperplasia Adrenal Congênita - Laboratório: ACIDOSE + hiper K (lembrar que a criança não tem aldosterona!!)
406
Torção testicular x Epidimite - Dor - Sinal de Prehn - Doppler - TTO
407
Quando iniciar Metformina para o pré-diabético? 2
1. > 60 anos com IMC > 35 2. História de DMG
408
Anti-diabéticos orais - Pioglitazona Efeito sobre o peso? Beneficio em qual situação? Contraindicação
Aumenta o peso Benéfico se NASH ICC NYHA 3 ou 4 — faz retenção hidrossalina
409
Anti-diabéticos orais 1. Metformina — EC (3) 2. ISGLT2 — EC (5)
METFORMINA - Intolerância gástrica - ACIDOSE LÁTICA — risco se TFG < 30 / Insuficiências - Anemia megaloblastica (Metformina diminui vitamina B12) ISGLT2 (“Glifozin”) - ITU de repetição — evitar se “incontinência urinaria” - Depleção volemica - CETOACIDOSE EUGLICÊMICA - Fraturas e amputações - CI se TFG < 30
410
Doença Ulcerosa Péptica - Tratamento cirúrgico 1. Úlcera duodenal (3 opções)
Não precisa retirar a úlcera! 1. Vagotomia troncular + piloroplastia (+ utilizada) 2. Vagotomia troncular + antrectomia (+ eficaz, - recidiva porque tira todo o antro) 3. Vagotomia superseletiva (menos complicações, mas + recidivas)
411
Esôfago de Barret - tratamento (4 opções de acordo com a bx)
1. Sem displasia = EDA 3-5 anos 2. Displasia baixo grau = EDA 6-12 meses ou ressecção endoscópica 3. Displasia alta grau = ressecção endoscópica 4. AdenoCa invasivo = Esofagectomia
412
DUP - classificação de Johnson
Tipo 1 (70%): pequena curvatura junto a incisura angular (baixa) Tipo 2 (15%): grande curvatura e associada a úlcera duodenal Tipo 3 (20%): Pré-pilórica Tipo 4 (< 5%): pequena curvatura próxima a cárdia (alta) Tipo 5: em qualquer região associadas ao uso de AINES - Pequena curvatura = hipoCl = tipo 1 e 4 - Grave curvatura = hiperCl = tipo 2 e 3
413
Nome da manobra e pra que serve
Manobra de Pringle - contexto de trauma hepático. - Clampeamento do ligamento hepatoduodenal, que contém: colédoco + artéria hepática + veia porta (através do forme de Winslow) - Se o sangramento parar: a origem é hepática.
414
SUS - Lei 8080 Estão incluídas no campo de atuação do SUS (4)
1. Vigilância sanitaria 2. Vigilância epidemiológica 3. Saúde do trabalhador 4. Assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica
415
3 tipos de erro médico
1. Imperícia = má prática por desconhecimento técnico. Ex: clinico geral faz neurocirurgia. 2. Imprudência = praticar intervenção arriscada de forma desnecessária, colocando o paciente em risco. Exemplo: médico que autoriza alta prematura a acaba agravando o estado de saúde. 3. Negligencia = negar a realizar intervenção que seria necessária.
416
Níveis de Evidência - Oxford
1A: revisão sistemática de ENSAIO / 1B: Ensaio 2A: revisão sistemática de COORTE / 2B: COORTE / 2C: EcológIICo 3A: Revisão sistemática de Caso Controle / 3B: Caso controle 4: série de casos 5: opinião de especialista
417
Profilaxia TVP - Escore de CAPIRINI
Muito baixo risco (0) = deambulação precoce Baixo risco (1-2) = dispositivos mecânicos Risco moderado (3-4) = anticoagulação com heparina doses profiláticas Risco alto (> 5): anticoagulação com heparina em doses profiláticas + dispositivos mecânicos
418
Fibrose Cística - Herança __ - Problema na proteína reguladora do __ - Mutação
Herança AUTOSSÔMICA RECESSIVA - CFTR - F 508DDEL
419
Fibrose Cística - RASTREIO
Faz parte do teste do pezinho através do IRT - Se IRT > 70 = repetir com 30 dias de vida. - Se IRT ainda alto com 30 dias = rastreio positivo = teste do suor Observação: só pode ser feito até 30 dias de vida!! Depois de 30 dias, parte direto pro teste do suor.
420
Fibrose Cística - Indicações teste do suor (3)
1. Alteração na triagem com IRT (repetida e confirmada) 2. Com manifestações clínicas compatíveis (mesmo se teste do pezinho normal) 3. Irmão de criança com FC —> Cloro ≥ 60 em duas amostras em momentos diferentes
421
Fibrose Cística Agentes mais comuns na exacerbação pulmonar (3) - Sempre cobrir (X) e porque
1. S. Aureus 2. H. Influenzae 3. S. Pneumoniae — SEMPRE COBRIR PSEUDOMONAS!! Infecção por ele é FR independente para perda acelerada da função pulmonar. Pode ser reduzido esse impacto com uso cronico de ATB - trobamicina inalatoria
422
Parâmetros da RCP - Compressões torácicas eficazes 1. Fração de compressão 2. ETCO2 3. PAD
- Fração de compressão: 60 a 80% (quanto tempo da RCP você ficou comprimindo) - ETCO2 (CO2 ao final da expiração) — medido pela capnografia: pelo menos 10mmHg (≥ 10mmHg). Quanto mais gás carbônico tem no gás exalado, melhor o fluxo sanguíneo no organismo (pulmão só consegue eliminar CO2 se está chegando sangue). - PAD > 20mmHg
423
Insuficiência Cardíaca - Critérios de Framingham — Maiores (9) / menores (7)
Precisa de 2 maiores ou 1 maior + 2 menores. “TU ÉS Cardio? ED, pneumologista, perdeu 4,5kg b3ijando Julia Dispeitada a noite, por causa do refluxo hepatojugular CRITÉRIOS MAIORES: 1. Turgência jugular 2. Estertores pulmonares 3. Cardiomegalia 4. Edema Agudo de pulmão 5. Perda > 4,5kg em 5 dias 6. B3 (ritmo de galope) 7. Aumento do pulso jugular (PVC > 16) 8. Dispneia paroxística noturna 9. Refluxo hepatojugular MENORES: 1. Edema maleolar bilateral 2. Dispneia aos esforços 3. Derrame pleural 4. Capacidade vital (diminuição) 5. Tosse noturna 6. Hepatomegalia 7. Taquicardia > 120bpm “ED, DIStraído, DERRAMou CATOta no FÍGADO a 120bpm”
424
Quando usar Metformina no pré-DM? 5
1. Idade < 60 anos 2. IMC > 35 3. Mulheres com história de DMG 4. Presença de síndrome metabolica com HÁS 5. GJ > 110
425
Transfusão de plaquetas - Indicações (6) - Dose - Complicação
INDICAÇÕES: 1. < 50.000 com sangramento 2. < 5.000 sem sangramento 3. < 10.000 sem sangramento, porém com febre 4. Neurocirurgia ou cirurgia oftalmológica se < 100.000 5. Procedimento invasivo se < 50.000 6. Distúrbio funcional das plaquetas (ex: hederitario) + aumento do TS (> 12min) DOSE: 1U para cada 10 kg de peso COMPLICAÇÃO: - Espera-se aumento de 30 mil plaquetas. Se subir < 5 mil = aloimunização = dar plaquetas sem leucocitos.
426
Reações transfusionais — profilaxia? 1. Reação Febril não hemolítica 2. Reação alérgica 3. Doença enxerto x hospedeiro
1. CHA leucodepletado (causada por leucócitos na bolsa — relacionados ao HLA). 2. CHA lavado (sem plasma) 3. CHA irradiado (irradiado = com leucócitos destruídos). O que ocorre nessa doença é justamente que os leucócitos do doador não são destruídos e podem “atacar” os tecidos do receptor.
427
Transfusão de hemocomponentes - o que contém? 1. Plasma 2. Crioprecipitado (5) 3. Complexo protrombínico (5)
1. Plasma = todos os fatores da coagulação 2. Crioprecipitado = fibrinogênio + FvWB + fator 8 + fator 13 + fibronectina 3. Complexo protrombínico = fatores vitamina K dependentes (2, 7, 9, 10) + proteínas C e S (anticoagulantes endógenos)
428
O que fazer em caso de sangramento em uso das heparinas? - e dos trombolíticos?
Antídoto das heparinas (melhor para HNF) = protamina Trombolíticos = dar fibrinogênio (plasma ou crioprecipitado)
429
Curva de dissociação da Hb
PH ácido desvia a curva pra DIREITA - menor afinidade do oxigênio pela Hb - mais oxigênio nos tecidos. PH básico desvia a curva para ESQUERDA - maior afinidade do O2 pela Hb - menos oxigênio nos tecidos. — Lembrar por exemplo da atividade física. O ph do sangue fica mais ácido, assim o oxigênio vai mais pros tecidos.
430
Notificação Compulsória - Internacionais
“VIPS” - Varíola (I) - Influenza por novo subtipo viral (I) - Pólio por vírus selvagem / paralisia flácida aguda (I) - SARS (coronavírus) — Maio/22 adicionou SARS-COV 2 e SIMP em adultos e crianças dentro da SARS + síndrome gripal com suspeita de COVID (antes tinha apenas SARS-COV e MERS-COV)
431
Quando notificar varicela??
Se grave ou óbito
432
Notificação Compulsória - endêmicas
ENDÊMICAS - Esquistossomose - Neoplasias - Doença de Chagas (aguda e crônica) - Evento de risco a saúde pública - Malformação congênita - Infantil e materno (óbitos) - Calazar e tegumentar (leishmaniose) - Acidentes de trabalho (biológico/ graves / doenças*) * Doenças do trabalho = unidade sentinela
433
Câncer de pâncreas - Tumor Boderline — conduta?
Tumor boderline: começando a invadir AMS ou já invadiu demais as veias (VMS e veia porta) - < 180o da AMS ou tronco celíaco ou - > 180o da veia (VMS ou veia porta) CD: Neoadjuvância - Se responder: cirrugia - Se não: paliação
434
Artéria cística é ramo da..
Hepática própria (que é ramo da hepática comum, que é ramo do tronco celíaco)
435
Intoxicação por BCC - Tétrade - Antígeno
Bradicardia + hipotensão (reduzem contratilidade cardíaca) + rubor (vasodilatação) + HIPERGLICEMIA (cálcio é importante p/ liberar as vesículas contendo insulina) - Antígeno: Gluconato de cálcio
436
Síndrome Colinérgica - Causas - Antídoto
1. Carbamatos (reversíveis) — Neostigmina, rivastigmina, pesticidas 2. Organofosforados (irreversível) - pesticidas, gás sarin (arma biológica) ANTÍDOTO - Receptores mucarínicos (órgãos autonomicos): ATROPINA (“MuscATROPINA”) - Nicotínicos (junção neuromuscular - não controlamos): PRALIDOXIMA
437
Intoxicação por opioide - Marca clássica - Antídoto - CD na abstinência
- Marca clássica: depressão respiratória importante (ddx para BZD) + miose - Antídoto: Naloxone - Na abstinência: Metadona *Morfina, Codeína, heroína, Fentanil..
438
Intoxicação por ADT - Exame que sempre deve ser feito - Clínica - Antídoto - Objetivo pH
- ECG: QRS alargado e positivo em aVR. Pode prolongar iQT (Torsades) - Sintomas anticoliérgicos (midríase) + adrenérgicos (taquicardia) + neurológicos - Antídoto: bicarbonato de sódio p/ manter pH > 7,5 (ideal 7,55) * não são dialisáveis
439
Antídotos - Betabloqueadores - Digitálicos - Opioides - BZD
Antídotos - Betabloqueadores — Glucagon - Digitálicos — anti-Fab - Opioides — Nalozona - BZD — Flumazenil
440
Acidente Botrópico - Qual cobra? - Ação principal
Botrópico = jararaca (Jair Bolsonaro) Ação principal: proteolítica ** única sem manifestação neurológica
441
Acidente laquético - Qual cobra? - Ação e como diferenciar do botrópico
- Surucucu (SuLa) - Ação proteolítica evidente (= botrópico), mas tem clínica parassimpática + só existe em área de floresta
442
Acidente crotálico - Qual cobra - Clínica
Crotálico = Cascavel (CC) - Cobra com Chocalho Clínica: neurotóxica crânio caudal (CC) + miotóxica - IRA por rabdomiolise. “Crotálico crome músculo e é cranio caudal” — Manifestações locais pouco intensas, máximo um formigamento
443
Acidente elapídico - Qual cobra - Ação principal
ELAPÍDICORAL = Cobra Coral — Sempre é grave! Ação principal: neurotóxica, com progressão muito rapida (por isso sempre é grave). Fácies mistênica.
444
Acidente por aranha - Loxosceles - Qual aranha - 2 formas
Aranha marrom (Lorasceles) - Forma cutânea (99%): placa marmórea. A dica da prova é que tem dois pontos de inoculação (diferente do escorpião) e que demora cerca de 24h pra aparecer!! Evolui com NECROSE E ÚLCERA DE DIFÍCIL CICATRIZAÇÃO - Forma cutâneo-visceral (1%): IRA + hemólise + CIVD
445
Escorpionismo - Principal agente - Quadro clínico - Mecanismo de ação do veneno
- Tityus serrulatus - Manifestação local (um ponto de inoculação) muito PRECOCE. A forma sistêmica pode demorar 12h pra parecer (principalmente crianças manter em observação). - Veneno: mesmo mecanismo da aranha (ativam canais de sódio) — na ausência de um soro, pode dar o outro!
446
Classificação miomas - FIGO (0-8)
447
Vascularização tireoide - 2 artérias / RA / da onde elas vem?
1. Artéria tireoidea superior (ramo da carótida EXTERNA) - RA: nervo laríngeo superior (do nervo vago) 2. Artéria tireoidea inferior (ramo do tronco tireocervical) - RA: nervo laríngeo recorrente (do nervo vago)
448
Manobra de Hand-Grip - Única valvopatia que DIMINUI o sopro
Estenose aórtica
449
Alteração dos sopros cardíacos com: 1. Inspiração profunda
1. Inspiração profunda: maior intensidade dos sopros A DIREITA (aumenta retorno venoso p/ coração direito)
450
Estenose mitral - Manifestações clinicas
Dispneia (pior com aumento da Fc) + arritmia atrial (FA) + disfagia (aumento do AE). - Porque piora com aumento da Fc? A valva mitral não abre adequadamente durante a diastole. Com a Fc baixa, o átrio tem mais tempo pra se esvaziar no VE. Se houver taquicardia, o tempo de diastole fica muito curto (o AE não consegue esvaziar direito no VE, e o sangue volta mais pro coração piorando a dispneia).
451
Estenose Mitral - Conduta 1. Medicamentosa 2. Se escore block ≤ 8 3. Se escore > 8
1. Betabloqueador 2. Valvoplastia mitral por cateter balão 3. Troca valvar
452
Estenose Aórtica - Ausculta (3) - Clínica
Sopro mesossistólico (em diamante) + B4 (sobrecarga de pressão) + fenomeno de Gallavardin - Pulso parvus e tardus (baixa amplitude e longa duração) Afinal a aorta está estenosada (não abre). O sangue vai sair com dificuldade e demorar mais tempo pra chegar na periferia.
453
Insuficiência aortica - clinica
ICC + PA divergente + isquemia coronariana — Na insuficiência aórtica a aorta não fecha direito, a cada ciclo cardíaco o coração puxa o sangue de volta - com isso a PA diastólica cai, e as coronárias são perfundidas durante a diastole (isquemia)
454
Insuficiencia Aórtica 1. Sinal de Müller 2. Sinal de Musset 3. Sinal de Quincke
1. Pulsação da úvula 2. Pulsação da cabeça 3. Pulsação do leito ungueal (unha)
455
Indicações de pesquisa de linfonodo sentinela no melanoma (3)
1 Espessura ≥ 0,8 mm (≥ T1b) ou 2 < 0,8 mm com ulceração 3 Índice mitótico ≥ 1
456
Conduta diante lesão suspeita de melanoma (relembrar Breslow)
Bióspsia excisional com MARGENS MÍNIMAS (apenas o suficiente p/ mandar pra biópsia). - Depois, de acordo com indice de Breslow (se realmente for melanoma), amplia as margens. In situ - margens de 0,5 a 1cm ≤ 1mm - margens de 1cm > 1-2 mm - margens de 1-2 cm > 2mm - margens ≥ 2 cm
457
Melanoma 1. Subtipo mais comum na população geral 2. Subtipo de pior prognóstico 3. Subtipo mais comum em necros
1. Extensivo superficial 2. Melanoma nodular (crescimento vertical intenso) 3. Lentiginoso acral (sem relação com exposição solar)
458
Melanoma - Relação com exposição solar: CBC x CEC x Melanoma
Exposição esporádica levando a queimadura: - CBC e Melanoma Exposição crônica: CEC
459
CA de pele - CBC x CEC (lesão típica) - Qual tem maior risco de recidiva? - Qual tem maior risco de metástase? - O que é úlcera de Marjolim?
CBC: nódulo ulcerado PEROLADO com telangiectasias nos 2/3 superiores da face. CEC: placa ceratótica que ulcera e sangra em 1/3 inferior da face (ddx de lesões úlcero-vegetantes - PLECT) Maior risco de recidiva: CBC, principalmente se região H da face / > 10mm Maior risco de metástase: CEC (principalmente se ocorre em área de cicatriz prévia) — Lembrando: úlcera de Marjolim é um CEC que evolui dde uma cicatriz ou queimadura.
460
Poliomielite - fraqueza
Assimétrica Proximal Predomina em MMII — Doença de segundo neurônio motor (hiporreflexia, hipotonia, atrofia). — Faz retenção urinária
461
Vacina poliomielite - Esquema - Vantagens VOP - Quando dar 5 doses de VIP? 3
3 doses da VIP (Salk) IM aos 2, 4 e 6 meses - VIP protege contra 1, 2 e 3 2 doses da VOP (Sabin) - reforço - aos 15 meses e 4 anos - VOP protege contra 1 e 3 - A VOP além de deixar a pessoa imunizada também impede que ela seja transmissora. Dar todas as doses na forma de VIP se: - Imunodeficientes - Crianças que convivem com pessoas imunossuprimidas - Adultos e gestantes não imunizados em casos de epidemias ** não pode ser dada em ambiente hospitalar (eliminação do vírus nas fezes)
462
Principal causa de descarga mamilar sanguínea
Papiloma intraductal
463
BIRADS
0: Inconclusiva (ex: mama densa) - CD: complementar (USG/RM/MMG com outra incidência) 1: nenhuma alteração - CD: repetir de acordo com a idade 2: alteração benigna - CD: repetir de acordo com a idade (ex: calcificação grosseira do Fibroadenoma) 3: duvidoso (provavelmente benigno) - CD: repetir em 6 meses 4 -5: suspeito/altamente suspeito - CD: biópsia 6: já tem CA - É pra acompanhar
464
Tipo de CA de mama mais comum?
Ductal infiltrante - O lobular infiltrante graça a deus não é tão comum porque tem tendencia a bilateralidade e multicentricidade (o “azar” de aparecer dos dois lados)
465
Progestágeno - Mais trombogênico x menos
Mais: Ciproterona (+ trombose - androgenio) Menos: Levonogestrel (- trombose + androgenio)
466
ACO - categoria 4 (7)
1. Amamentação < 6 semanas após parto - De 6 semanas até 6 meses: categoria 3 2. CA de mama atual - CI a qualquer hormônio 3. Fumo ≥ 15 após 35 anos - < 15 é categoria 3 4. IAM / TEP / TVP / AVE atual ou PRÉVIO 5. LES com SAF + 6. Doença hepática grave 7. Enxaqueca com aura
467
ACO combinado - Protege contra quais CA? (3)
1. CA de ovário 2. CA de endométrio 3. CA colorretal
468
Laqueadura tubária — atualização 2022 - 4 critérios
1. Idade ≥ 21 anos OU ≥ 2 filhos (mudou idade) 2. Cônjuge não precisa assinar 3. Pode colocar no parto (desde que Item 4) 4. > 60 dias entre vontade e cirurgia
469
Contraindicações ao uso do DIU (5)
ABCDE 1. Alterações anatômicas uterinas 2. Bebê (gravidez ou entre 48h - 4s pós parto) 3. CA de colo ou endométrio 4. DIP 5. “Emorragia”
470
Pré Natal 1. Exames de rotina 2. Quais repetir?
Mnemônico TESTAR - Tipagem sanguínea e Rh - EAS e URC - Sexuais - Hepatite B (HBsAg ou TR) / HIV (ou TR) / Sífilis (VDRL ou TR) - Toxoplasmose - Açúcar (glicemia) e anemia (hemograma) - REPETIR — RESA Repetir: - EAS - Sexuais - Açúcar (glicemia) e anemia (hemograma) - MS: hepatite C e eletroforese de hemoglobina também!
471
Toxoplasmose - conduta: 1. IgG - IgM -
Paciente sem imunidade - Repetir de 3 em 3 meses o rastreio - Falar pra evitar comer verduras fora, carne cura, manipulação de jardim, fezes de gato.
472
Toxoplasmose - conduta: 1. IgG - IgM +
Infecção aguda ou falso positivo. - Começar Espiramicina - Repetir o IgG em 3 semanas. Se ele continuar negativo = suspender, é falso +. Se ele positivar = infecção aguda. Avaliar de acordo com a IG se continua Espiramicina ou investiga feto.
473
Toxoplasmose - conduta: 1. IgG + IgM +
Iniciar Espiramicina + Solicitar teste de Avidez se IG < 16 semanas - Se > 60% (alta) = suspender - Se < 30% (baixa) = é infecção aguda. Manter Espiramicina + rastrear o feto (USG + amniocentese) Se descobriu com > 30 semanas: já inicia com esquema tríplice (Sulfadiazina + Pirimetamina + Ácido folínico). ATUALIZAÇÃO!!!
474
Indução do trabalho de parto - indicações (3)
1. RPMO com IG > 34 semanas 2. Corioamnionite 3. IG ≥ 42 semanas
475
BISHOP
476
Mecanismo do Parto - Tempos principais (4) e acessórios (ajudam)
1. Insinuação 2. Descida 3. Desprendimento 4. Restituição (?) Tempos acessórios 1. Flexão 2. Rotação interna 3. Deflexão 4. Desprendimento ombros
477
Partograma - Fase ativa prolongada
Dilatação < 1cm/hora - Problema no motor? Ocitocina (DISTÓCIA de motor)
478
Partograma - Parada secundária da dilatação
Dilatação mantida por 2h - É motor? — Ocitocina. - Se motor bom — DCP — cesárea
479
Partograma - Período pélvico prolongado
Período expulsivo (dilatação total) com descrita lenta (mas não parou).
480
Partograma - parada secundária da descida
Altura mantida por 1h (em período expulsivo - dilatação total) - Se problema motor: ocitocina - Se não é motor: DCP — cesárea
481
CA de pulmão mais relacionado com Sd de Pancoast
Epidermoide - Epancoast
482
Cirurgia Bariátrica - indicações
1. IMC ≥ 40 (obesidade grau 3) 2. IMC ≥ 35 (obesidade grau 2) + comorbidades agravadas ou causadas pela obesidade 3. IMC ≥ 30 (obesidade grau 1) associada a DM tipo 2 refratária a terapia clínica — cirurgia metabólica - técnica: Bypass
483
Oclusão Arterial Aguda - RUTHERFORD
484
Tumores de estomago - Bormann
1 - Polipoide ou fungiforme 2 - Ulcerada com bordas elevadas 3 - Ulcerada infiltrativa 4 - Infiltrativa e Ulcerada DIFUSA — se acomete todo estomago é chamada de LINITE PLÁSTICA 5 - não se encaixa nas acima
485
Comunicação Interatrial - achado mais característico
Mais característico: desdobramento fixo de B2 durante consulta de rotina
486
Reanimação Neonatal — < 34 semanas - Passos iniciais - Monitorização da Fc - Em caso de falha VPP
- ASPA - Lembrar que o S é de saco + touca - Oxímetro + monitor cardíaco ainda nos passos iniciais - Em caso de falha a VPP: NÃO CONSIDERAR MÁSCARA LARÍGNEA — partir para IOT (ML foi desenhada apenas para > 2kg) - Desconforto respiratório sem necessidade de VPP: CPAP (modifica a história natural da síndrome do desconforto respiratório)
487
Vacina HPV - atualização (2)
Adolescentes de AMBOS os sexos: 9 a 14 anos - 2 doses (0-6 meses) Vivendo com HIV, transplantados ou oncológicos: 9 a 45 anos - 3 doses (0-2-6 meses) MUDOU A IDADE DOS MENINOS
488
PROFILAXIA RAIVA - ATUALIZAÇÃO 2022
ATUALIZAÇÃO: - Exposição grave envolvendo cão/gato saudável e observável — APENAS OBSERVAR POR 10 DIAS. Se for necessário (morrer, sumir, raivoso) começar com 4 doses da vacina + soro. - Não existe mais 2 doses da vacina. Se precisar, são sempre 4!
489
Teste do coraçãozinho - atualização 2022 - Indicação 1. Negativo 2. Positivo 3. Duvidoso
Entre 24 e 48h de vida para os > 35 semanas. Continua sendo avaliando SatO2 MSD e MMII 1. Negativo: Sat ≥ 95% em ambas as medidas e diferença ≤ 3% - Atualização: agora é ≤ e não < - CD: cuidado de rotina 2. Positivo: Sat ≤ 89% - CD: avaliação completa com ECO (não é mais pra repetir) 3. Duvidoso: Sat entre 90-94% ou diferença ≥ 4% - CD: repetir até 2x antes de indicar o ECO
490
Esquema de suplementação de ferro — MS (atualização 2022)
Cuidado que na maioria das vezes eles pedem da SBP. Mas pelo MS: 1. < 37s ou < 2.500g: mesmo da SBP (começar com 30 dias) 2. > 37s e > 2.500g: iniciar aos 6 meses de vida - Ciclos trimestrais!! - Primeiro ciclo: dos 6 aos 9 meses - Dos 9 aos 11: pausa - Dos 12 aos 15 meses: novo ciclo Dose: 10-12,5 mg/dia No total, crianças de 6 a 24 meses devem receber 2 ciclos (ideal aos 6 e 12 meses)
491
Marcos do DNPM 4 meses - MOTOR (3) - ADAPTATIVO (2) - PESSOAL/SOCIAL - LINGUAGEM
MOTOR: - Sustenta a cabeça na linha média (qdo puxa pelo braço, acompanha) - Perde a PTC - cabeça centralizada na linha média - Empurra com o pé * É capaz de sentar com apoio TOTAL do tronco, apoiada em alguma superfície ADAPTATIVO: - Alcança e agarra um objeto levando até a boca - Perde o reflexo de preensão palmar + faz pega cubital (agarra) PESSOAL/SOCIAL - Gargalhadas LINGUAGEM: - Som de “ahhh” e “ngah”
492
Coeficiente de mortalidade perinatal
Número de óbitos fetais > 22 semanas + óbitos neonatais precoces (< 7 dias de vida) Divididos por: 1000 nascimentos totais (nascidos vivos + óbitos fetais)
493
Pancreatite - Baltazar (TC)
Morfologia do pancreas A - Normal B - Aumento volumétrico (focal ou difuso) C - Inflamação peripancreática D - Coleção liquida única E - ≥ 2 coleções ou presença de gás + Grau de Necrose A - Ausente (0) B - Até 33 (2) C - 33 a 50% (4) D - >50% (6)
494
CA gástrico Estadiamento T e N
495
Carcinoma epidermoide de canal anal - conduta
QRT exclusiva! - Responde muitoooo bem
496
Classificação de Robson - 10 grupos
Grupo 1: Nulíparas com feto único cefálico ≥ 37 semanas em trabalho de parto espontâneo Grupo 2: Nulíparas com feto único cefálico ≥ 37 semanas CUJO PARTO É INDUZIDO OU QUE SÃO SUBMETIDAS A CESÁREA ANTES DO INÍCIO DO TRABALHO DE PARTO Grupo 3: Multíparas SEM cesárea anterior, com feto único, cefálico, ≥ 37 semanas em trabalho de parto espontâneo Grupo 4: Multíparas SEM cesárea anterior, com feto único, cefálico, ≥ 37 semanas CUJO PARTO É INDUZIDO OU QUE SÃO SUBMETIDAS A CESÁREA ANTES DO INÍCIO DO TRABALHO DE PARTO Grupo 5: todas multíparas com pelo menos UMA CESÁREA ANTERIOR, com feto único, cefálico ≥ 37s Grupo 6: Nulíparas com feto único em apresentação pélvica (pensar que o 6 parece um BB sentado) Grupo 7: Multíparas com fero único em apresentação pélvica, incluindo com cesáreas anteriores Grupo 8: todas mulheres com gestacao múltipla, incluindo as com cesáreas anteriores (8 parecem duas bolinhas) Grupo 9: todas as gestantes com feto em situação transversa ou oblíqua, incluindo as com cesáreas anteriores Grupo 10: todas as gestantes com feto único, cefálico, com < 37 semanas incluindo as com cesáreas anteriores.
497
Pegada ideal do fórceps
BIPARIETOMALOMENTONIANA
498
Indicações fórceps de Kielland (3)
1. Variedade transversa 2. Grandes rotações (articulação móvel) 3. Corrigir assinclitismo
499
Puerpério fisiológico - evolução do lóquios
Até 4o dia é vermelho (rubro) Serossanguíneo (fusca) Amarelo (flava) Branco
500
Puerpério fisiológico - Após quanto tempo o útero está intrapélvico?
2 semanas! - Após o parto: cicatriz umbilical — depois reduz 1cm/dia
501
Intoxicação por AAS - Disturbio clássico - TTO
Acidose metabólica com AG aumentado + alcalose respiratória (Salicilato age no centro respiratório gerando hiperventilação) - Comuns zumbidos, vertigem TTO: Bicarbonato de sódio - Diálise se grave ou quando niveis séricos > 100 (é dialisável!)
502
Fórceps - condições para aplicar
Mnemônico: APLICAR - Ausência de colo (dilatação = 10cm - período expulsivo) - Pelve proporcional (não pode se DCP) - Livre canal de parto (sem obstrução) - Insinuação (DeLee de 0 para +) - Conhecer a variedade de posição (pra saber qual fórceps usar — OET = Kielland) - Amniotomia (bolsa deve estar rompida) - Reto e bexiga vazios
503
Monkeypox - agente etiológico - Família - Surto atual
Poxciridae (DNA) - Família: Orthopoxivírus (mesmo da varíola) - Surto atual: CladoB1
504
Monkeypox - transmissão - Quando começa e termina? - Vias (4)
Começa apenas na fase sintomática e termina quando todas as lesões são reepitelizadas completamente VIAS: 1. Gotículas 2. Fluídos corporais (?) - transmissão sexual em estudo 3. Contato com as lesões — suficiente (principal) 4. Fômites (resiste muito mais do que o COVID)
505
Monkeypox - Incubação - Duração
Incubação: 5-21 dias Duração: 2-4 semanas (tempo de reepitelização)
506
MonkeyPox - Pródromos - Exantema
Pródromos - síndrome febril - Febre + calafrios + cefaleia + LINFADENOPATIA!! Exantema: leva em média 3 dias após início da febre 1. Enantema (cavidade oral) 2. Máculas (face e membros) 3. Pápulas 4. Vesículas (entre 4 e 5 dia) 5. Pústulas — COM UMBILICAÇÃO CENTRAL E CONTEÚDO SÓLIDO 6. Crostas
507
MonkeyPox x Varicela (4)
Monkeypox cursa com: - Linfadenopatia - Pústula com umbilicação central - Pústula com conteúdo sólido (pseudo-pústula) - Lesões em região genital (pelo contato direto) — Pode ter complicações graves no reto (proctite evoluindo com perfuração)
508
Monkeypox - Tempo de isolamento - Tratamento (indicações - 6)
Tempo variável (até todas as lesões reepitelizarem) - pode durar de 2 a 4 semanas. Tratamento: 1. Sintomáticos (lesões doem!!) 2. Antivirais - TECOVIRIMAT INDICAÇÕES: Casos graves confirmados (deve estar internado) + 1 dos seguintes: 1. Encefalite 2. Pneumonite 3. > 200 erupções 4. Lesão extensa em mucosa oral que limite alimentação 5. Lesão extensa em mucosa anal ou retal com sangramento / infecção / ulceração 6. Lesão ocular
509
Monkey pox - profilaxia pré e pós exposição
AMBAS COM VACINA Pré exposição: - Profissionais da saúde - Trabalhadores de laboratório com alto risco de exposição Pós exposição: - Iniciar preferencialmente em até 4 dias (máximo 14 dias)
510
COVID 19 - VACINAS 1. mRNA viral - qual vacina? Para quem? FC?
PFIZER (EUA: moderna) - Se transforma na proteína Spike Hoje no Brasil: a partir de 5 anos - Nos EUA ≥ 6 meses EC: relato de miopericardite em homens jovens
511
COVID 19 - VACINAS de vetores virais não replicantes - Quais? - Para quem - EC?
AstraZeneca e Jansen - Adenovírus que contém informação genética do SARS-COV 2 p/ produzir a proteína S (“cavalo de troia”) Para quem? - A partir de 18 anos de idade EC: eventos trombóticos - Evitar em grávidas (mas a indústria não contraindica)
512
COVID 19 - Vacinas de vírus inativado - Pra quem?
CORONAVAC - para ≥ 3 anos
513
COVID 19 - Prevenção (isolamento) — quanto tempo? - Prevenção farmacológica — para quem? Como?
ISOLAMENTO: - Obrigatório estar ≥ 24h assintomático - Quadro leve - até 7 a 10 dias de sintomas (ou 5 se teste negativo) - SRAG: até 20o dia de sintoma FARMACOLÓGICA - CILGAVIMABE / TIXAGEVIMABE - anticorpos monoclonais - P/ quem tem problema REAL com a vacina — não substitui
514
SIMP - Diagnóstico e tratamento (3)
DIAGNÓSTICO - Mnemônico covid 19 Clínica multissistêmica (reduz PA, rash, coagulopatia) Outro diagnóstico (sem outro provável) Vírus (alguma evidência de contato) - Pode ser óbvio (exame +) ou referido (contato) Inflamação (PCR, VHS ou pró-calcitocina) Dias de febre ≥ 3 19 (< 19 anos) TRATAMENTO: 1. Terapia imunomodulador: corticoide + Ig EV 2. AAS (terapia anti-trombótica) ** Se aneurisma gigante de coronária / disfunção grave de VE: AAS + anticoagulação plena
515
Embriologia - como é formada a genitália interna feminina?
A partir dos ductos de Müller (paramesonéfricos) — ao se desenvolverem, dão origem ao útero, trompas e 2/3 superiores da vagina. *No homem as células de Sertoli produzem hormônio anti-mulleriano
516
Amenorreia primária com caracteres sexuais presentes - investigação
Se existem caracteres sexuais, o problema é uterovaginal. - Vagina curta ou sem vagina? Pedir cariotipo + USG/RM de pelve. - Exemplos: Síndrome de Morris (46XY) e Rokitansky (46XX) Se não existem o problema é do ovário que não está liberando hormônios. O problema é nele? Ou é central? - Pedir FSH - FSH alto = problema no ovário = cariótipo pensando em Disgenesia gonadal (Ex: Síndrome de Turner) - FSH baixo = avaliar hipotálamo e hipofise com RM/TC ou teste do GnRH (ex: Síndrome de Kallman - ANOSMIA)
517
ICFER - Ivabradina - Indicação - Contraindicação - EC
Está indicada para pacientes sintomáticos com a terapia padrão (incluindo betabloqueadores) e FC > 70 com ritmo sinusal CONTRAINDICADA SE: - FC < 70 - BAV - Hipotensão sintomática — Lembrar que é semelhante ao betabloqueador! Ela age inibindo a corrente if do nó sinusal - diminui contratilidade cardíaca e Fc. EC: Alucinações visuais
518
Hipertensão pulmonar - 5 estágios.
1. Hipertensão da artéria pulmonar (doença na artéria) - PCAP normal 2. Doença cardíaca esquerda 3. Doença pulmonar ou hipoxemia (ex: DPOC) 4. Doença trombótica / embolica 5. Miscelânea (ex: sarcoidose, hemólise) PCAP alta reflete aumento da pressão no AE —> HAP secundária.
519
Esclerodermia - Forma cutânea difusa x limitada Qual anticorpo? Manifestações no rim e no pulmão? Crise renal - qual ac é preditor?
Forma cutânea difusa: - Pega a pele toda “difusamente” - Anti-topoisomerase 1 (antigo anti-SCL 70) - Pega difusamente os outros órgãos: crise renal e alveolite - Anticorpo preditor da crise renal: anti-RNA polimerase 3 Forma cutânea limitada: - Se limita a pele distal - Anti-centromero - Faz hipertensão pulmonar + síndrome CREST
520
Purpura de Henoch Scholein ou (X) - Quadro clínico (4) - Complicações (5) - Diagnóstico (4 critérios) - Tratamento
Vasculite por IgA (+ comum da infância) QUADRO CLÍNICO: PHSA - Púrpura palpável em MMII e nádegas (indolor e não pruriginosa) - Hematúria (lembra Berger) - Síndrome álgica abdominal - Artralgia COMPLICAÇÕES: 1. Invaginação intestinal — + ÍLEO ILEAL 2. Orquite, Epidimite, torção testicular 3. Cefaleia e crises convulsivas 4. Alteracao no comportamentO 5. Hemorragia conjuntival — Unica que deixa sequela: renal (pode evoluir p/ GEFS e DRC) DIAGNÓSTICO: 1. Púrpura não trombocitopênica (não caem plaquetas) + 2: - Idade < 20 anos - Dor abdominal - Biópsia da pele com granulócitos nas paredes dos vasos TRATAMENTO: - Suporte (= Berger) - Corticoide se complicações (nefrite / TGI)
521
Síndrome pulmão rim - Conceito (2) - Causas (5)
Conceito: hemoptise + glomerulonefrite Causas: - Granulomatose de Wegener (pega nariz) - única C-ANCA - Poliangite Microscópica - Síndrome de Goodpasture - Leptospirose - LES
522
Medicamentos que contraindicam amamentação - 5
Mnemônico (LIGAR) Linezolida Isoniazida e Imunossupressores Ganciclovir Amiodarona Radiofármacos
523
Diagnóstico Febre Reumática - Como? 3 formas - Critérios maiores (5) - Critérios menores (4)
Critérios de JONES: - 2 maiores + obrigatorio - 1 maior + 2 menores + obrigatório - Coreia de Sydenham MAIORES: JONES - Juntas - artrite - O coração - cardite - Nódulos SC - Eritema marginado - Sydenham MENORES - Artralgia - Febre - Aumento VHS e/ou PCR - Prolongamento iPR (> 200) — BAV 1 Obrigaótio: - Evidencia de infeccao recente: ASLO /Anti-DNAse B / Cultura / TR
524
Dm critérios diagnósticos
Glicemia de jejum ≥ 126 (jejum = 8h) Glicemia 2h pós TOTG ≥ 200 HbA1c ≥ 6,5% Glicemia aleatória + sintomas ≥ 200
525
Fraturas de rádio distal - Colles - Smith - Barton
Colles: cai com a palma da mão - Vai mais pra posterior Smith: cai com o dorso da mão - Vai mais pra anterior Barton: cai reto - Interarticular (mais grave) — fica no meio.
526
Fratura exposta - Classificação de Gustillo-Anderson 3 graus - Ferida? - Contaminação? - ATB?
Cuidado com meio rural!!! - Meio rural já é estágio 2 = contaminação grande = CEFA de 1a + Gentamicina + Penicilina
527
Entorse de tornozelo — Ligamento mais lesado?
TALOFIBULAR ANTERIOR
528
Tumores ósseos primários - Ordem de prevalência (4)
1. Mieloma Múltiplo 2. Osteossarcoma 3. Sarcoma de Edwing 4. Condrossarcoma
529
Osteossarcoma x Sarcoma de Ewing - Paciente - Localização - RX - TTO
Osteossarcoma - Adolescente / adulto jovem - Metáfise de ossos longos (+ vascularizado) - RX: raios de sol / triangulo de Codman - TTO: QT + CIRURGIA —> NÃO RESPONDE A RT!!!!! Ewing - Criança e adolescente - Pelve + DIÁFISE de ossos longos (ED) - RX: lesão permeating + CASCA DE CEBOLA - TTO: QT + CIRURGIA + RT
530
Doença de Legg-Calvé-Perthes x Epifisiólise - Como diferenciar? Idade x etiologia x CD
Doença de Legg-Calvé-Perthes - Vários nomes pequenos: criança menor (4 a 8 anos) - É por uma necrose avascular idiopática da epífese femoral - Normalmente unilateral - CD nem sempre é cirugia Epifisiólise - Meninos maiores (10 a 16 anos) com deslizamento na cabeça femoral - Bilateral em 60% - TTO sempre é cirúrgico (lembrar: sinal de Trethowan — na doença a linha não atravessa a cabeça femoral)
531
Paralisia plexo braquial - Erb Duchenne - KUMPKE — Qual nível? Qual reflexo perdido?
Erb Duchenne: C5-C6 + ausência de reflexo de moro - E vem antes do K e é a 5a letra do alfabeto (C5) KUMPKE: C8-T1 + ausência do reflexo de preensão (mão em garra)
532
Fratura exposta - Classificação de Gustillo-Anderson - Grau 3 (subtipos) - Conduta
Grau 3: - > 10 cm - Meio rural - Acidente por PAF - Grande contaminação — ex: terra no ferimento! 3A: cobertura possível 3B: retalho necessário 3C: lesão vascular CD: - Cefa de 1a pros germes da pele - Aminoglicosideo (Genta) - Se meio rural: adicionar ainda Penicilina
533
DNPM - 6 a 7 meses - MOTOR (2) - ADAPTATIVO (2) - PESSOAL/SOCIAL (X) - LINGUAGEM
MOTOR: - Rola sobre o próprio eixo - Senta sem apoio por pouco tempo ADAPTATIVO - Pega radial - Transfere objetos entre as mãos (primeiro agarra e depois solta — aqui ela solta) PESSOAL-SOCIAL (X) LINGUAGEM: - Polissílabos vogais (aaaa / maaaa)
534
DNPM - 9 a 10 meses - MOTOR (2) - ADAPTATIVO (2) - PESSOAL/SOCIAL (3) - LINGUAGEM
MOTOR: - Senta sozinho e sem apoio - Engatinha ADAPTATIVO: - Pinça polegar-dedo (ou assistida) - Solta objetos se retirados PESSOAL-SOCIAL (!!!) - Estranha desconhecidos - Acena - Brinca de “cadê” — sentido de permanência do objeto “Estranha, chora bastante — quando a família quer ir embora ela acena toda feliz” LINGUAGEM - Polissílabos (mama, papa)
535
DNPM - 12 meses - MOTOR (2) - ADAPTATIVO (2) - PESSOAL/SOCIAL (X) - LINGUAGEM (1)
MOTOR: - Anda com apoio - Levanta sozinha ADAPTATIVO - Pega com pinça - Entrega objetos pós solicitação (você não precisa tirar) LINGUAGEM: - Algumas palavras
536
Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) - Critérios diagnósticos (2)
1. Déficit persistente na comunicação e interação social (TODOS os seguintes devem estar presentes!!! Atualização 2022) - Reciprocidade socioemocional (compartilhar emoção / interesse) - Comportamentos comunicativos NÃO verbais (linguagem corporal) - Desenvolvimento, manutenção e compreensão de relacionamentos. 2. Comportamentos e/ou interesses repetitivos ou restritos (≥ 2) - Movimentos, uso de objetivos ou fala estereotipada - Insistência / adesão em rotinas - Interesses fixos anormais - HIPO ou HIPERreatividade a estímulos sensoriais
537
Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) - TRIAGEM — como deve ser feita?
Diagnóstico somente é dado pelo ESPECIALISTA! TRIAGEM: - Escala M-CHAT para TODAS as crianças entre 18-24 meses - Se pontuação 8-20 = alto risco — enc. ao especialista
538
REMIT 1a etapa 2a etapa — descreva - único que não vira glicose?
1a etapa: quebrar o que já está pronto (glicogenólise) 2a etapa: gliconeogênese (formar glicose) - Proteólise (quebra proteina em glutamina + alanina) - Lipólise (quebra gordura em glicerol e ácidos graxos) - Todos passam pelo figado e viram GLICOSE, exceto os ÁCIDOS GRACOS que viram CORPOS CETÔNICOS.
539
REMIT - Ciclo de Felig - Ciclo de Cori
CICLO DE FELIG: - Alanina vira glicose CICLO DE CORI: - Lactato vira glicose
540
Qual a principal adaptação metabólica ao jejum prolongado?
No jejum prolongado já fez glicogenólise + gliconeogênese (quebrando músculo e gordura). — Corpo pensa: tenho que priorizar alguém. Do ponto de vista energético, é melhor quebrar PROTEÍNA (glutamina e alanina vão virar glicose). Se você quebrar LIPÍDEO apenas 1 vira glicose (o glicerol, porque o outro é o ácido graxo que é fonte primária de energia pelos corpos cetônicos). — Porém o corpo é esperto!! PROTEÍNA É IMPORTANTE, GORDURA NÃO. PRIORIZA LIPÓLISE!!! Gera menos glicose mas usa os corpos cetonicos (fonte de energia p/ cérebro)
541
REMIT - PARTE IMUNOLÓGICA - Boas (3) e funções - Proteínas de fase aguda — 3 aumentam / 2 reduzem - Anti-inflamatórias (3)
IL-1 / IL-2 / TNF-alfa: - Aumento da temperatura + anorexia (evita tríade mortal) PROTEÍNAS DE FASE AGUDA: - AUMENTAM: PCR / Cerulopasmina / Haptoglobina - REDUZEM: Pré albumina e transferrina IL-4 / IL-10 / IL-13: - ANTI-inflamatórias
542
Modulação da REMIT - onde atua? 1. Anestesia 2. Cirurgia laparoscópica
1. Endócrina 2. Imunológica
543
Câncer de Vesícula - estadiamento e CD
544
CA de glândulas salivares - Subtipo benigno - Subtipo maligno
BENIGNO: ADENOMA PLEOMÓRFICO MALIGNO: Carcinoma mucoepidermoide
545
CA de cavidade oral - Sítio mais comum - Quadro clínico - FR - TTO
1. Parte lateral do terço médio da língua 2. Má higiene bucal 3. Úlceras orais crônicas (“afta que não melhora”) 4. Preferencialmente cirúrgico (unico!!) +/- RT
546
CA de nasofaringe - FR - Clínica - TTO - Subtipo (tríade)
1. Infecção pelo EBV (+ tabagismo e etilismo) 2. Obstrução nasal unilateral + epistaxe 3. RQT 4. Nasoanfiofibroma — tríade: homem jovem + imagem compatível — esse faz cirurgia e não precisa de biopsia (diagnóstico é clinico). É benigno, mas localmente agressivo.
547
CA de orofaringe - Sítio + comum - FR - Clínica - Diagnóstico - TTO
Sitio + comum: AMÍGDALAS FR: infecção pelo HPV ASSINTOMÁTICO (pode ser nodulo cervical suspeito) DIAGNÓSTICO: - Oroscopia + bx incisional + sempre pesquisar infecção pelo HPV!!! Se for por HPV tem melhor prognóstico TTO: RQT
548
CA de laringe (+ cai) - FR - Clínica - Diagnóstico - Sítio mais comum - TTO
- FR: TABAGISMO (praticamente impossível ter sem fumar) - CLÍNICA: Obstrução respiratória + rouquidão - DIAGNÓSTICO: videolaringoscopia + bx incisional - Sítio mais comum: GLOTE - TTO: TANTO FAZ CIR OU QRT
549
Anatomia do fígado - Separação em direito e esquerdo se da pela (X)
Linha de Cantle (une vesícula biliar até VCI) — geralmente é onde passa a veia hepática média - Esquerdo: 2, 3, 4 - Direito: 5, 6, 7, 8
550
Craniossinostose - Mais comum? Qual sutura?
Mais comum: ESCAFOCEFALIA - Não fechamento da sutura SAGITAL - Aspecto ALONGADO pra frente e pra trás
551
Equação de Harris-Benedict - Variáveis - Fator de estresse (cirurgia, trauma, infecção)
Harris-Benedict parece um PAI: - peso (kg) x altura (cm) x idade x constante (66,5) Avaliar fatores de estresse: - Cirurgia pequena: x1,1 / grande: x1,2 - Se trauma: 1,35 - Infecção leve: x1,1 / moderada: x1.5 / grave: x1,8
552
Necessidades proteico-calóricas (perioperatória) CALÓRICOS (proteina x CHO x lipídeos)
Proteínas: - Pacientes cirúrgicos: 1,5-2 mg/kg/dia CHO: - Devem representar 40-70% da oferta Lipídeos - Devem representar no máximo 30-40% da oferta total não proteica
553
Necessidades proteico-calóricas (perioperatória) NÃO CALÓRICO - Água - Perdas hídricas (insensíveis x fezes x urina)
ÁGUA: - Cerca de 30-40mL/kg (1-1,5mL para cada kcal de energia consumida) Perdas hídricas - Insensíveis: 500-100mL/dia (1mL/kg/h) - Fezes: 50-100mL/dia - Urina: 1.000mL/dia ou mais
554
Nutrição perioperatória - Indicações (7)
1. Desnutrição ou doença crônica 2. Perda involuntária > 10% em 6m ou > 5% em 3m 3. Peso < 20% do PCI (peso corporal ideal) 4. IMC < 18,5 5. Expectativa de perda de sangue na cirurgia > 500mL 6. Albumina sérica < 3 ou transferrina < 200 7. Doenças de elevado catabolismo
555
Alergia a Proteína do Leite de Vaca (APLV) - Subtipos (3)
1. Mediada por IgE - mais aguda - Manifestações principalmente cutânea - Diagnóstico: IgE sérica / testes cutâneos 2. Desordens eosinofílicas 3. Não mediada por IgE - mais crônica - Proctite - Enterocolite - FPIES (exceção - aguda)
556
Alergia a Proteína do Leite de Vaca (APLV) - Clínica? (5)
1. Diarreia com muco e sangue 2. Dermatite perianal 3. Urticaria (mediada por IgE) 4. Vômitos 5. Baixo ganho ponderal
557
Perda ponderal na desidratação grave?
≥ 9%
558
Plano A de reidratação
Soro caseiro domiciliar, VO, após cada evacuação: 1. Se < 1 ano: 50-100mL 2. Se ≥ 1 ano: 100-200mL 3. Zinco
559
Plano B de reidratação (3)
1. Unidade de saúde VO 2. SRO 75ml/kg em 4 horas 3. Alimentação: manter apenas aleitamento materno
560
Indicações de gastróclise no Plano B de reidratação? (4)
1. Dificuldade de ingestão oral 2. Vômitos persistentes em TRO (> 4) 3. Distensão abdominal acentuada (com peristalse presente) 4. Perda de peso após 2h de TRO (Fazer com fluxo de 20-30ml/kg/h)
561
Plano C de reidratação?
Cristalóides 100ml/kg EV na UBS - Em < 1 ano: 6h — 30ml/kg em 1 hora + 70ml/kg em 5h - Em > 1 ano: 3h — 30 ml/kg em 30 minutos + 70ml/kg em 2h30
562
Mononeuropatias — sinais 1. Nervo mediano 2. Nervo ulnar 3. Nervo radial
1. Nervo mediano — 3 primeiros dedos + até metade do quarto — Mão em benção ** Nervo mais acometido na DM / Sd do túnel do carpo 2. Nervo ulnar — 4o dedo + 5o — Mão em garra 3. Nervo radial — Metade dorsal da mão + polegar — Mão caída (em gota)
563
Transporte seguro pela SBP
Bebe conforto virado pra TRÁS: - Do nascimento até pelo menos 2 anos. - Fabricante coloca o limite de peso e altura. Cadeirinha voltada pra frente: - No mínimo 18kg (cerca de 3 a 7 anos) Assento elevador: - Quando atinge 1,45m (normalmente entre 9-13 anos) - Deve ser suado até que o cinto de segurança adapte-se com precisão (tem cinto próprio) Cinto de segurança: - Costas devem tocar no encosto com os joelhos dobrados e os pés encostados no chão. - Estatura mínima é 1,45 (EUA) TODAS AS CRIANÇAS DEVEM VIAJAR NO BANCO DE TRÁS ATÉ OS 13 ANOS DE IDADE!!!
564
ACIDENTES MAIS COMUM NA PEDIATRIA - < 1 ano - Entre 1-5 anos
< 1 ano: asfixia > quedas 1-5 anos: quedas
565
Manobras do trauma de abdome - Mattox (2) - Kocher (4) - Cattel-Braasch (4)
MATTOX: - Liberação do cólon ESQUERDO (roda p/ direita) - Expõe aorta abdominal e seus ramos (zona 1) KOCHER: - Liberação da 2a porção do duodeno - Acesso ao pancreas + VCI + aorta + vasos renais CATTEL-BRAASCH - Reflexão do cólon DIREITO, DUODENO E BASE DO MESENTÉRIO (inclui a de Kocher) - Acesso a VCI + aorta + vasos renais + VASOS ILÍACOS
566
Lesão esplenica - trauma - Quando indicar a cirurgia?
Classicamente nos graus 4 e 5 - Segundo o ATLS, grau 4 + estabilidade hemodinâmica podemos tentar CD conservadora. Grau 4: desvascularização de > 25% do baço (4 = 1/4) Grau 5: baço pulverizado, ou lesão hilar com desvascularização - esplenectomia total
567
Profilaxia pós exposição - RAIVA - Acidente leve em animal de interesse econômico - Acidente grave em animal de interesse econômico * QUEM são os animais de interesse econômico
ANIMAL DE INTERESSE ECONÔMICO (SUÍNOS, BOVINOS E EQUINOS): - ACIDENTE LEVE: VACINA - ACIDENTE GRAVE: SORO + VACINA Ou seja, no mínimo vai receber vacina!!
568
Profilaxia pós exposição - RAIVA - Acidente leve em animal silvestre - Acidente grave em animal silvestre * Quem são os animais silvestres? * Atualização 2022?
Animais silvestres: MORCEGO, MACACO, raposa, chacal, guaxinim - Acidente leve: SORO + VACINA - Acidente grave: SORO + VACINA OU SEJA: Sempre recebe soro + vacina. Atualização 2022: o morcego foi separado na tabela, porque MORCEGO MESMO ACIDENTE INDIRETO RECEBE SORO + VACIAN. - Acidente indireto no resto: NADA.
569
Profilaxia pós exposição - RAIVA - para cães e gatos 1. Acidente leve passível de observação 2. Acidente leve não observável / suspeito 3. Acidente grave passível de observação 4. Acidente grave não observável / suspeito
1. OBSERVAR - se necessário: vacina 2. VACINA 3. OBSERVAR - se necessário: vacina + soro 4. VACINA + SORO — OU SEJA: Se dá pra observar, você observa.
570
RAIVA - PROFILAXIA NA REEXPOSIÇÃO Tempo decorrido: - ≤ 90 dias - > 90 dias
Se ≤ 90 dias da reexposição: - Esquema completo: NADA - Esquema INCOMPLETO: completar Se > 90 dias: - Tomou ≥ 2 doses no anterior: completar com 2 doses - Tomou apenas 1 dose no anterior: desconsidera essa e faz 4 doses da vacina.
571
RAIVA - profilaxia pré exposição - como?
2 doses da vacina Porque?? Porque se a pessoa for reexposta (e são apenas pessoas com alto risco que recebem) ela vai precisar completar com apenas 2 doses.
572
Cisto do Ducto Tireoglosso - Etiologia - Quadro Clínico (3) - Diagnóstico - Tratamento
Etiologia: remanescente do ducto tireoglosso (por onde passa a tireoide) Quadro Clínico:: 1. Massa móvel a deglutição na linha média cervical anterior 2. Indolor 3. Adjacente ao osso hioide Diagnóstico é clínico! S.n = USG TRATAMENTO: SEMPRE FAZER!!!!!! - Procedimento de SISTRUNK: ressecção completa do cisto + do ducto + ASSOCIAR RESSECÇÃO DO OSSO HIOIDE
573
Atresia de esôfago - classificação de Gross (5)
A - apenas atresia de esofago B - AE + FTE proximal C - AE + FTE distal (+ comum!!! - ar no estômago) D - AE + FTE proximal + distal E - apenas fístula traqueoesofágica
574
EHP e Atresia duodenal - DHE? São 3
- Alcalose metabolica hipoCl e hipoK + urina ácida Pelos vômitos: vomita HCl - Perdeu H: alcalose - Perdeu Cl: hipoclorêmica HipoK: vem do SRAA - Começa a vomitar - perde líquido - ativa. Perde H+ > retém Na e água. Problema: estou em alcalose! Não tem H+ pra perder! Então manda embora o K. Urina ácida — “acidúria paradoxal” - Estou perdendo Cl — o rim, vê que está saindo carga negativa. Pra compensar, o rim segura uma carga negativa (HCO3). Ao segurar ele, a urina fica ácida. - Porque paradoxal? Porque estou em alcalose! Mas a acidez não é por eliminar H+, mas sim porque o rim está retendo HCO3.
575
Onfalocele x Gastrosquisse - Fisiopatologia - O que contém a herniação? - Qual é revestido? - Em qual nível hernia? - Qual é maior? - Mais associado a anomalias? - AFP?
ONFALOCELE: - Falha no retorno do conteúdo pra cavidade abdominal. - Hernia: delgado + fígado - Revestido por membrana - Ao nível da cicatriz umbilical - É maior! > 4cm - Associada a outras anomalias (trissomias 21, 13, cardiopatias) - AFP pode se elevar GASTROSQUISSE - Defeito na própria parede abdominal - Apenas delgado - Sem revestimento - A direita do umbigo - Não associa com outras anomalias — mas se sim, é atresia de duodeno. - AFP GERALMENTE ELEVADA.
576
Cirurgia Bariátrica - Quando escolher Sleeve? E Y de Roux? 2 pra cada
Sleeve: - Se já tiver algum grau de deficiência nutricional (evitar o Bypass que tem componente disabsortivo) - Se tem HF de CA gástrico (depois não vai ter como acessar com endoscopia para diagnosticas) By-Pass ou derivação gastrojejunal: - DRGE - DM tipo 2
577
Sleeve gástrico - complicações (2)
1. Fístula do angulo de His 2. Refluxo (mantém o piloro)
578
By-Pass gástrico em Y de Roux - complicações (3)
1. Deiscência de anastomose - Gastrojejunoanastomose - conteúdo alimentar - Entero-entero anastomose - conteúdo é bile 2. Hérnia de Petersen 3. Deficiências nutricionais - Fe / B12 / B1
579
Abcesso anorretal - 4 tipos
1. Supraelevador (pélvico) 2. Isquirretal (nádega) 3. Interesfincteriano - sempre é a origem 4. Perianal - mais comum
580
Doença Arterial Periférica - Síndrome de Leriche
Oclusão BILATERAL ao nível do segmento aorto-ilíaco (mais alto) - Claudicação na panturrilha + coxa + nádegas - Impotência sexual
581
Doença Arterial Periférica - classificação
1 - Assintomático 2 - Claudicação intermitente (2A: leve / 2B: moderada a severa) 3 - Dor no repouso 4 - Lesões tróficas
582
Oclusão arterial aguda dos MMII - Principal localização
Bifurcação femoral (40%) Bifurcação das ilíacas (15%) Aorta Poplíteo
583
Endocardite Infecciosa - Profilaxia - Para o que? 2 - Para quem? 4 - Com o que?
Para o que? 1. Procedimentos com manipulação das gengivas 2. Procedimentos em que a mucosa é perfurada - oral ou respira[toria (ex: broncoscopia COM biópsia) Para quem? 1. Episódio prévio de endocardite 2. Doença cardiáca congênita CIANÓTICA não reparada ou reparada há < 6 meses ou parcialmente reparada 3. Presença de prótese no coração 4. Receptor de transplante cardíaco com valvopatia ** Estenose mitral não é pelo amor de Deus Com o que? - Amoxicilina 2g 30 minutos antes do procedimento — atualização 2022: não pode mais usar Clindamicina! Opções são: Cefalexina e Azitromicina
584
Síndrome da Lise Tumoral - Laboratório (5) - TTO/prevenção
Hipercalemia Hiperfosfatemia Hipocalcemia Hiperuricemia LDH alto TTO / prevenção: - Hidratação intravenosa - Agente hipouricemiante - Alopurinol ou Rasburicase
585
Artrite Reumatoide - manifestações extra-articulares
Peguei Nojo de VasCa Pericardite (+ comum) Nódulos reumatoide Jogren Derrame pleural (glicose tende a 0) Vasculite Caplan (AR + pneumoconiose)
586
Artrite Reumatoide - critérios diagnósticos (4)
Dias - Duração (≥ 6 semanas) - Inflamação (aumento VHS e/ou PCR) - Articulações (desconsiderar IFD) - Sorologia (FR / Anti-CCP) ≥ 6 pontos = diagnóstico
587
Hemorragia subaracnoide - Causa - Tríade
Causa: ruptura de aneurisma sacular - Mais comum: comunicante anterior - Se acomete par craniano (oculomotor): comunicante posterior Clínica: - Cefaleia súbita + redução do nível de consciência + rigidez de nuca
588
Hemorragia subaracnoide - escala de Hunt-Hess
Escala clínica Grau 1: lúcido, leve cefaleia Grau 2: cefaleia + rigidez de nuca Grau 3: sonolento Grau 4: torpor, déficit focal Grau 5: coma
589
Hemorragia subaracnoide - escala de Fisher
TC - Grau 1: sem sangue - Grau 2: lamina de sangue fina (< 1mm) - Grau 3: lamina > 1mm - Grau 4: hemorragia ventricular
590
Hemorragia subaracnoide - vasoespasmo - O que é? - Conduta?
Ocorre por irritação química do sangue, produzindo espasmo da artéria. Risco maior entre 3-14 dias. - Deve ser acompanhado diariamente com Doppler transcraniano (fluxo diminuindo = vasoespasmo) CD: - Induzir hipertensão (pra sobrepor ao vasoespasmo) - Refratários: Papaverina intra-arterial ou angioplastia
591
Hemorragia subaracnoide - hiponatremia 2 tipos
1. Hipovolêmico - Lesão no SNC estimula a secreção de BNP - começa urinar sódio - água vai junto - desidrata. Conduta: VOLUME 2. Normovolemia - SIADH - libera muito ADH de forma inapropriada - CD: restringir volume
592
CA de testiculo - CD
O exame que é feito é a USG! Não se faz biópsia!!!! - CD: Orquiectomia inguinal radical
593
Retinopatia diabética - Classificação
“Mico duro chama algodão rosa” Não proliferativa precoce: - Micoaneurismas (achado + precoce) - Exsudatos duros (manchas amareladas) Não proliferativa tardia: - Hemorragia em chama de vela - Manchas algodonosas - Veias em rosário PROLIFERATIVA: - Formação de neovasos e/ou hemorragia vítrea **Não proliferativa: CD é controlar glicemia ** Proliferativa: Laser de argônio e anti-VEGF
594
DM - Fenômeno do alvorecer x Somogyi - O que são? CD? como diferenciar?
Fenômeno do alvorecer: manhã desprotegida - Mais comum - Decorre de um pico matinal fisiológico dos hormônios contra-insulinicos associados a dose de NPH insuficiente a noite - CD: NPH mais tarde Efeito Somogyi: hipoglicemia da madrugada - Hipergelicemia de manhã por um rebote de uma hipoglicemia na madrugada. - CD: diminui dose de NPH ou lanche noturno Para diferenciar: glicemia as 3h da manhã - Se aumentada: alvorecer - Se reduzida: Somogyi (S/ glicose) — Se paciente não quer medir: postergar a NPH da noite.
595
Tumores do mediastino anterior - ordem
1. Timoma 2. Teratoma 3. “Terrível” linfoma
596
PALS - Desfibrilação (carga)
Primeira tentativa - 2J/kg Segunda tentativa - 4J/kg Após: ≥ 4J/kg - Máximo: 10J/kg
597
PALS - IOT (Cuff) - Ritmo C:V - Escolha
Depois que a criança está em IOT, não precisa mais coordenar — 20-30 ventilações (1 a cada 2-3 segundos) - Sem cuff (> 2 anos): (idade/4) + 4 - Com cuff (> 2 anos): (idade/4) + 3,5
598
BLS - Pediatria - Com pulso e não respira
20-30 ventilações / minuto - Checar pulso a cada 2 minutos Se evoluir sem pulso ou com Fc < 60 = RCP
599
PCR na pediatria - Principal causa - Principal ritmo
Principal causa: hipóxia / asfixia Principal ritmo: assistolia
600
Anafilaxia - critérios diagnósticos (3)
1. Inicio agudo com envolvimento de pele e/ou mucosas + pelo menos 1: - Comprometimento respiratório - Manifestações cardiovasculares 2. Exposição a alérgeno provavel + ≥ 2 das seguintes: - Manifestações de pele clássicas - Comprometimento respiratório - Manifestações cardiovasculares - Manifestações gastrointestinais 3. Início agudo de hipotensão após exposicao a alérgeno conhecido
601
Sopros especiais 1. Sopro de Carey Coombs 2. Manobra de River Carvalho 3. Fenômeno de Gallavardin 4. Sopro de Austin Flint
1. Sopro de Carey Coombs: - Sopro de insuficiência mitral “funcional”: não existe lesão fibrosante propriamente dita, trata-se apenas de EDEMA valvar na fase aguda da cardite reumática. Depois desaparece. 2. Manobra de River Carvalho: - Inspiração profunda: aumenta retorno venoso — aumenta o sopro das câmeras direitas do coração 3. Fenômeno de Gallavardin - Presente na estenose aórtica por transmissão da vibração da valvula aortica calcificada — mimetiza uma insuficiência mitral 4. Sopro de Austin Flint - Jato regurgitante da insuficiência aórtica que fera estenose mitral funcional.
602
Valvopatias - Único sopro que DIMINUI com hand grip
Estenose Aórtica “Não é estenose aórtica o sopro aumenta com Hand Grip” HandGrip: aumenta a resistência vascular periférica - fica mais difícil do coração esquerdo funcionar - passa menos sangue por ele - reduz o sopro.
603
Valvopatias - Único sopro que aumenta com Rivero-Carvallo
Insuficiência tricúspide - É uma manobra usada pra diferenciar IT x IM. Pedir pro paciente fazer inspiração profunda - aumenta o retorno venoso - INTENSIFICA OS SONS DO LADO DIREITO.
604
Classificação ASA
ASA 1 - nada ASA 2 - doença que não limita ASA 3 - limita, mas não incapacita (DM / HÁS sem controle / alcoólatra) ASA 4 - limita e incapacita (ICC descompensada, angina instável) ASA 5 - Morbindo (AVEh com HIC / rotura uterina) ASA 6 - Morte encefalica
605
Miocardiopatia hipertrófica - sopros
Estenose sub-aóritca + regurgitação mitral Unico sopro que AUMENTA com a manobra de Valsalva. - A manobra de Valsalva aumenta a pressão intra-torácica: dificulta a chegada se sangue no coração, por isso o esperado é que todos os sopros diminuam. Com exceção da cardiomiopatia hipertrófica — como o ventrículo está hipertrofiado, quanto mais sangue, melhor passa pela válvula. A quantidade maior de sangue afasta a mitral do septo hipertrofiado, diminuindo o sopro!
606
Atresia de vias biliares - cirurgia
Kawasai - portoenterostomia hepática - Até 8 semanas
607
Arboviroses pelo FLAVIVÍRUS (3)
1. Dengue 2. Zika 3. Febre Amarela Chikungunya: Togavírus
608
Número de consultas preconizado pelo MS
Primeiro ano de vida: 7 consultas (1a semana / 1 mês / 2 / 3 / 4 / 6 / 9 / 12) Segundo ano de vida: 2 (18 e 24 meses) > 2 anos: anual
609
Obesidade pelo Escore Z e Percentil - 0 a 5 anos
> + 3 / > 99,9 = obesidade > + 2 / > 97 = sobrepeso > + 1 / > 85 = risco de sobrepeso
610
Obesidade pelo Escore Z e Percentil - 5 a 19 anos
> + 3 / > 99,9 = obesidade grave > + 2 / > 97 = obesidade > + 1 / > 85 = sobrepeso
611
CAD diagnóstico
Glicemia > 250 PH < 7,3 com HCO3 < 15 Cetonemia ou cetonúria
612
CAD - quando desligar a insulina em bomba?
Glicemia < 200 + ≥ 2 seguintes: - Bicarbonato > 15 - pH > 7,3 - AG ≤ 12
613
Metas glicêmicas - DM na gestacao - DM na população geral
DMG: - Jejum: < 95 - Pré prandial: < 100 - 1h pós: < 140 - 2h pós: < 120 DM na população geral - HbA1c < 7% - Pré prandial: 80-130 - Pós prandial: < 180
614
CIUR critérios diagnósticos - Precoce x tardio
Estimativa do peso fetal < p10 + alteração no Doppler ou < p3 independente do Doppler Precoce é o que ocorre com < 32 semanas
615
TCE pelo Glasgow (leve x moderado x grave)
Leve: 13-15 Moderado: 9-12 Grave: ≥ 8 (IOT)
616
Critérios de Barcelona para diagnostico de hepatocarcinoma em fígado cirrótico - Tumores entre 1-2 cm - Tumores ≥ 2 cm
Tumores entre 1-2cm: costuma ser necessária bx guiada, pois o diagnostico por exames de imagem não é seguro e a AFP está negativa. Tumores ≥ 2 cm: - Imagem característica (wash out) por 2 técnicas radiológicas diferentes (USG, TC, RM, arteriografia) ou - Achado radiológico em paciente com AFP ≥ 400 ** < 1cm: tão difícil que é melhor acompanhar
617
Queimaduras - reposição (HV) - ATLS + débito urinário - Térmica (3) - Elétrica
TÉRMICA: - Adulto (≥ 14 anos): 2 x P x SCQ — DU: 0,5ml/kg/h ou 30-50ml/h - < 14 anos: 3 x P x SCQ - ≤ 30 kg: 3 x P x SCQ + 5% de dextrose — DU em ambas: 1mL/kg/h ELÉTRICA: - INDEPENDE DA IDADE: 4 x P x SQC — DU: 1 a 1,5mg/kg/h até urina clara
618
SHEA - úlcera de pressão (4 graus)
Grau 1: pele íntegra porém HIPEREMIADA e a hiperemia se mantém após 1h do alívio da pressão — Potencialmente reversível Grau 2: perda parcial da espessura da pele, envolve EPIDERME + DERME — Com ou sem infecção Grau 3: perda TOTAL da pele, envolvendo SC mas sem atingir camadas profundas. — Tendem a ser provisórias progredir para o grau 4 Grau 4: lesão que expõe osso, articulação, músculo ou tendão
619
Critérios síndrome metabolica (10-16 anos) (5)
1. Cintura abdominal ≥ p90 + 2 dos seguintes: - Triglicérides ≥ 150 - HDL < 40 - PAS ≥ 130/PAD ≥ 185 - Glicemia de jejum ≥ 100 (recomendado TOTG) ou DM tipo 2
620
Tanner - mamas
M1 - infantil M2 - broto mamário M3 - cresce mama e areola mas sem separação M4 - crescimento e projeção da areola + papila, formando o DUPLO CONTORNO M5 - adulto
621
IDP em crianças - 10 sinais de alerta
1 Abcessos recorrentes 2 Beta-lactâmico — uso de ATB por 2 meses ou + com pouco efeito 3 Candidíase oral ou cutânea ou estomatite por > 2 meses 4 Duas ou mais sinusites graves no período dde 1 ano 5 Endovenoso - necessidade de ATB endovenoso para combater infecções 6 FR aumentada — ≥ 2 pneumonias no período de 1 ano 7 Ganho ponderal - dificuldade para ganhar peso ou crescer 8 História familiar de imunodeficiência primária 9 Infecções sistêmicas: ≥ 2 incluindo sepse 10 Já teve ≥ 4 otites no período de 1 ano
622
Enxaqueca (migrânea) - Tratamento abortivo Se náuseas/vômitos Refratários Reduzir recorrência
Crise leve a moderada: Analgésicos ou AINH Crise moderada a grave: Triptanos (exceto crianças: Ibupofreno) - Se náuseas/vômitos: Metoclopramida - antagonista dopaminérgico de ação central. - Refratários: Clorpromazina (anti-psicotico 1a geração) - Reduzir recorrência: Dexametasona
623
Enxaqueca (migrânea) - Tratamento profilático Quando indicar? Opções (5)
≥ 3-4 crises por mês 1. Betabloqueador 2. Antidepressivos: Venlafaxina 3. BCC central: Flunarizina (Vertix) 4. Anticonvulsivantes: Valproato, Topiramato 5. Antagonistas receptor CRGP
624
Cefaleia em salvas - TTO abortivo - Profilático
Abortivo: 1. Oxigênio 2. Triptanos (mas não é qualquer um — Suma SC ou IN / Zolmi IN) Profilática (já na 1a crise) - Verapamil em dose alta ou - Prednisona (se cardiopata)
625
ITÚ recorrente
≥ 2 episódios em 6 meses ou ≥ 3 episódios em 1 ano após cura da 1a infecção TTO: Nitrofurantoína 100mg 1x/dia a noite por 6 meses
626
Consultas Pré Natal - MS
< 28 semanas: mensal 28-36 semanas: quinzenal > 36 semanas: semanal — Pelo MS: 6 consultas no mínimo 1 no 1oT 2 no 2oT 3 no 3oT
627
Íleo biliar - tríade - Local + comum
Pneumobilia + cálculo ectopico + distensão de delgado Local + comum: íleo distal
628
Estágios da mudança de comportamento — contemplação - O que o médico deve fazer?
Entrevista Motivacional
629
Fases do Luto (qualquer má noticia) — 5
1. Negação e isolamento — “Baque”. Para choque: acostumar-se com a situação. 2. Raiva — Não é mais possível negar o fato. “Porque eu?” 3. Barganha (ou troca) — Esperança de “cura divina”. 4. Depressão — Aceita o que aconteceu e entra em tristeza profunda. Se prepara para a perda. Não quer mais sair de casa… 5. Aceitação — Contempla seu fim próximo com mais tranquilidade
630
Riscos de acidente (ocupacionais) — 5
Risco de acidentes (mecânico) - Fatores que coloquem o trabalhador em situação vulnerável. - Exemplo: máquina sem proteção, probabilidade de incêndio. Risco ergonômico - Exemplo: levar peso, repetição, monotonia. Risco físico: - Agentes físicos (formas de energia) - ruído, calor, frio. Risco químico: - Substancias que possam penetrar (pele, via respiratória) Risco biológico: - Agentes de risco biológico (virus, fungos, bactérias)
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Cardiomiopatia de Takotsubo - Mecanismo - Como diferenciar do IAM? - P.O para diagnóstico e achado - TTO
- Mecanismo: estimulo simpatico levando a disfunção regional transitoria do VE - Para diferençar: CAT!! Não vai ter alteração. É reversível em 1-4 semanas - P.O: ventriculografia —> achado típico: balonament apical sistolico - Suporte — inotropico ?? Se for choque cardiogênico / drogas para IC / anticoagulação (apenas se formou trombo / FE < 30%)
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Fígado - classificação leva em conta (X) - Lobo direito - Lobo esquerdo - Marco anatômico na TC
Lobo DIREITO: 5, 6, 7 e 8. - Divido em superior e inferior pelo ramo da veia porta direita. - Em anterior / posterior pela hepática direita. Anterior = 5 e 8 / Posterior = 6 e 7 Lobo ESQUERDO: 2, 3 e 4 - Dividido em superior e inferior pelo ramo da veia porta esquerda - Em lateral / medial pela veia hepática esquerda. Marco anatômico: linha de Cantlie (divide exatamente no meio) — passa no meio da vesícula, um pouco a esquerda da VCI.
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Tratamento Hanseníase Tempo: - Pauci-bacilar - Multi-bacilar Drogas (3)
Pauci-bacilar (indeterminada e tuberculoide) - ≤ 5 lesões de pele: 6 doses sob supervisão (até 9m) Multi-bacilar (Virchowiana e >> Boderlina): > 5 lesões de pele ou BAAR positivo: 12 meses sob supervisão (até 18 meses) Drogas: - Rifampicina - Dapsona - Clofazimina
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Reações hansênicas - Tipo 1 ou (X) - Tipo 2 ou (Y) Ocorre por: Em quanto tempo: Indivíduos: Clínica: TTO
Tipo 1 ou reversa: - Imunidade celular - Precoce - Pauci-bacilares - Exacerbação das lesões pré-existentes - Prednisona Tipo 2 ou Eritema nodoso (noDOISo) - Imunocomplexos - Tardia (após 6m de TTO) - Multi-bacilares - Nódulos dolorosos que evoluem p/ ulcera - Talidomida (taliDOISmida)
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Correlação entre estruturas da genitalia externa - Seio urogenital - Tubérculo genital - Eminência urogenital - Prega urogenital
Seio urogenital - Fem: uretra e 1/3 inferior da vagina - Masc: uretra prostática e prostata Tubérculo genital: - Clitoris - Glande peniana Eminência urogenital - Grandes labios - Bolsa escrotal Prega urogenital - Pequenos lábios - Corpo peniano
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Genitália - embriologia - função 1. Células de Sertoli 2. Células de Leydig
Ambos no testículo: Sertoli: produz o anti-mulleriano (interna) Leydig: secreta testosterona (externa)
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ITÚ na gestação — O que evitar?
Quinolonas completamente CI!!! - SMX-TMP evitar!! Risco de icteríria. - Nitrofurantoína: evitar no 3oT pelo risco de deficiencia de G6PD
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Mortalidade específica por causa em 2021 (geral)
DIPS > doenças do aparelho Circulatório > neoplasias > causas externas > respiratório
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Mortalidade específica por causa em 2021 (homens)
DIP > circulatório > neoplasias > causas externas > respiratório (= população geral) Obs: - Em 2021 DIP assumiu o 1o lugar (COVID) - Causas externas passaram doenças do aparelho respiratorio (aumento da violência em casa)
640
Mortalidade específica por causa em 2021 (mulheres)
DIP > circulatório > neoplasias > respiratório > endócrinas ** nas mulheres causas externas não está nem no top 5
641
Mortalidade específica por causa em 2021 - Entre 0 e 19 anos - Entre 1 e 19 anos
0 a 19 anos: - Afecções perinatais > malformações congênitas > causas externas 1 a 19 anos: - Causas externas > neoplasias > DIPS
642
Em qual temos metástase pulmonar: neuro ou Nefroblastoma?
Nefroblastoma! - Neuro: muito raro. Pode dar pra região ocular (equimose periocular - guaxinim)
643
Alterações genéticas - LMC - Policitemia vera - Trombocitemia essencial - Mielofibrose primária
- LMC: cromossomo Philadelphia t (9,22) - BRC/ABL - Policitemia vera: JAK 2 (exon 12 ou 14) - Trombocitemia essencial JAK 2 (60%), CALR, MPL - Mielofibrose primária : JAK 2 (60%), CARL
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Classificação dos anti-arritmicos (4)
Classe 1: bloqueadores de canais de sódio - Procainamida - Lidocaína - Propafenona Classe 2: betabloqueador Classe 3: bloqueador canal de potássio - Amiodarona Classe 4: BCC - Verapamil e Diltiazem
645
Otite Externa - agentes - Como diferenciar da OMA? - TTO?
Pseudomonas e S. Aureus - diferenciar de OMÃ pela clínica: banho de piscina / mar. OMA: resfriado prévio (complicação) - Tratamento: antibiótico tópico
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Otite Média Aguda - indicações de antibiótico
< 6 meses: sempre 6m - 2 anos: se bilateral, doença grave ou otorreia > 2 anos: doença grave ou otorreia RESUMINDO: sempre em < 6 meses, doença grave e otorreia. Se entre 6m até 2a: se bilateral. * Doença grave: dor moderada a grave, febre ≥ 39 ou dor a > 48h Com o que? Amoxacilina 40-50mg/kg/dia por 10 dias - Se conjuntivite associada (Haemophilus?) ou uso de ATB nos últimos 30 dias - Amoxicilina + Clavulanato
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PTI x PHS
PTI: plaquetopenia e mais nada - pode ser mediada por IgG - TTO: suporte. Plaquetas apenas se < 10.000 + sangramento (na criança) PHS: plaquetas normais! Purpura palpavel não é por isso. Vasculite por IgA (história de IVAS prévia) = purpura palpavel em MMII e nádegas + hematúria + síndrome algica abdominal + artralgia - TTO: suporte (corticoide se complicar)
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Atualização - preferência no TTO da ILTB
** apenas > 2 anos Rifapentima + isoniazida (esquema 3HP): - Dose semanal por 3 meses (12 doses totais) - 900mg de cada
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Descreva as fases do climatério 1. Inicial 2. Transição 3. Pós menopausa
1. Fase Inicial do climatério: - Marcada pela redução da inibina B + aumento FSH. - Primeira coisa que ocorre: redução da inibina — para de inibir o FSH, que aumenta para recrutar mais folículos. Pelo aumento do FSH, pode até ocorrer aumento do estradiol! 2. Transição - Marca: hipogonadismo hipergonadotrófico. - O FSH aumenta (> 40) — mas não é pra pedir. - Em determinado momento a reserva folicular é tão baixa que não consegue manter a produção de estradiol suficiente para que ocorra o pico de LH. Os ciclos vão se tornando anovulatórios e a progesterona cai absurdamente. 3. Pós menopausa: - Marca: FSH absurdamente alto + estradiol baixo. - Predomínio da ESTRONA por conversão periférica no tecido adiposo.
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Tratamento CA de ovário - Exceções a regra
Lembrar que é feito com cirurgia citorredutora (tira tudo) e TODAS devem fazer QT adjuvante, a exceção: 1. Estágio 1A (apenas 1 ovário) E G1 (bem diferenciado): pode avaliar salpingo-ooferectomia unilateral 2. Estágio 1A e 1B (bilateral) NÃO SENDO INDIFERENCIADO: posso NÃO FAZER QT. NO RESTO: TIRA TUDO + QT
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Prolapso uterino - tratamento
Estágios 1 e 2 com desejo reprodutivo: Cirurgia de Manchester (amputa o colo) Estágios 3 e 4: Histerectomia vaginal total Idosas/alto risco cirúrgico sem vida sexual ativa: Colpocleise (LeFort) ou pressários
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Prolapso de cúpula vaginal - tratamento
Fisiologicamente o ponto C deve estar no fundo da vagina (perto do CVT) — exemplo: um CVT = 7 com um C lá em baixo (-2) é um prolapso de cúpula — normalmente não tem ponto D (histerectomiazada) Tratamento: abrir de novo e prender a cúpula em outro local (geralmente no sacro) - Colpopexia: fixar no promontório ou ligamento sacro-espinhoso - Colpocleise (LeFort)
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Prolapso vaginal anterior (Cistocele) - TTO
Colporragia anterior corrigindo a fáscia PUBOvesicocervical (Kelly-Kennedy) — lembrar de sempre fazer urodinâmica antes
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Diafragma Urogenital - Músculos?
BETI - Bulbocavernoso - Esfíncter uretral e anal - Transverso Superficial e Profundo do Períneo - Isquiocavernoso