Miologia Da Face E Do Pescoço Flashcards

(83 cards)

1
Q

Quais são os músculos cutâneos do crânio

A
  • Occípito - frontal
  • têmporo - parietal
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2
Q

O occipito - frontal é classificado como

A

Digrástico ( 2 ventres)

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3
Q

O músculo occipito-frontal divide-se em dois ventres

A

Occipital e frontal

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4
Q

Descreve o ventre occipital do músculo occipito- frontal

A

Nasce medialmente por linhas tendinosas, na linha nucal superior e na parte próxima da região mastoideia do músculo temporal e as fibras ascendem terminando na margem posterior da aponevrose epicranial.

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5
Q

Descreve o ventre frontal do músculo occipito-frontal

A

Nasce na margem anterior da aponevrose epicranial e as suas fibras descendem unindo-se na face profunda da pele nas regiões das pálpebras e supercílios

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6
Q

O que é a aponevrose epicranial

A

Lâmina fibrosa que se estende desde os músculos frontais aos occipitais

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7
Q

Ação do músculo occipito-frontal

A

Eleva a pele da região superciliar e a pálpebra superior e origina as rugas transversais da região frontal

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8
Q

Descrição/ localização músculo têmporo- parietal e função

A

-Insere-se na fáscia temporal e na aponevrose epicraniana
- músculo tensor da aponevrose epicraniana e é o elevador das orelhas

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9
Q

Quis são os músculos das pálpebras e dos supercílios

A
  • músculo orbicular do bulbo ocular
  • músculo corrugador do supercilio
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10
Q

Divisão dos músculos da cabeça

A
  • cutâneos da cabeça
  • faciais
  • mastigadores
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11
Q

Quais são os músculos faciais

A
  • orelha
  • pálpebra e supercílios
  • nariz
  • lábios
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12
Q

Quais são os músculos da orelha

A
  • músculo auricular superior, anterior e posterior (sap)
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13
Q

Descrição músculo orbicular do bulbo ocular

A

Músculo delgado, com origem no ângulo medial do bulbo ocular e. Termina na pele do seu ângulo lateral, sendo constituído pela parte palpebral, orbital, lacrimal (Horner)

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14
Q

Descrição das 3 partes q constituem o músculo orbicular do bulbo ocular

A
  • palpebral: inserções fibrosas na zona da pálpebras
  • orbital: inserções ósseas em voltada base da órbita
  • lacrimal: pequeno músculo que se relaciona com o tendão refletido, insere-se medialmente na crista lacrimal posterior do lacrimal posteriormente ao tendão refletido. Dirige-se lateralmente relacionando-se com a face posterior do tendão refletido e alcança o ligamento palpebral medial do tarso onde se bifurca.
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15
Q

O que é o ângulo medial do bulbo ocular

A

Tendão que se divide em direto, insere-se no lábio anterior do sulco lacrimal e o refletido, insere-se no lábio posterior do sulco lacrimal

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16
Q

O que é o ângulo lateral do bulbo ocular

A

Porção onde as fibras se entrecruzam e se dirigem para a porção profunda da pele

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17
Q

O que é que as partes do músculo orbitar do bulbo ocular acompanham

A

Fascículo fibroso de terminação de cada tarso, envolvendo o canalículo lacrimal e alcança a extremidade medial do tarso, onde se confunde com as fibras das outras partes do músculo orbicular das pálpebras

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18
Q

Ação da parte palpebral

A

Encerra as pálpebras durante o sono e pestanejar

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19
Q

Ação da parte orbital

A

Encerra a fenda palpebral

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20
Q

Ação parte lacrimal

A

Dilata os pontos lacrimais e permite a progressão das lágrimas

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21
Q

Descrição músculo corrugador do supercílio

A

Insere-se no extremo medial do arco superciliar e as fibras dirigem-se lateralmente até á face profunda da pele da pálpebra, desloca infero-medialmente a região do supercilio

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22
Q

Descrição músculo auricular superior e anterior

A

Inserem-se ambos na aponevrose epicranial e na orelha o primeiro desloca a orelha para superior e o segundo para anterior

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23
Q

Descrição do músculo auricular posterior

A

Insere-se na orelha e no processo mastoide, desloca a orelha para posterior

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24
Q

Músculos nariz

A

Prócero, nasal e abaixador do septo nasal

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25
Descrição músculo prócero
Insere-se nas cartilagens nasais laterais e nas margens inferior e medial do nasal. As fibras dirigem-se para superior, confundido-se os o músculo frontal, inserindo-se na pele da região. Desloca inferiormente a região da pele superciliar
26
O músculo nasal divide-se em
Porção transversa e porção alar
27
Descrição da porção transversa do músculo nasal
Forma triangular Nasce na lâmina facial do dorso do nariz e une-se ao do outro lado, as fibras dirigem-se até ao sulco naso-labial e as fibras inferiores unem-se á porção profunda da pele, enquanto as fibras superiores continuam-se com os fascículos laterais do músculo abaixador do septo nasal. Estende-se transversalmente na parte média do nariz
28
Descrição da porção alar do músculo nasal
- constituída por fibras pouco desenvolvidas, situadas na porção inferior da asa do nariz, que se. Inserem na asa do nariz e na maxila, terminando depois na pele da abertura da narina
29
Descrição músculo abaixador do septo nasal
insere-se na fossa canina da maxila, s suas fibras dirigem-se superiormente pé inserem-se na margem posterior da cartilagem da asa do nariz
30
Descrição músculo orbicular dos lábios
Músculo formado por duas metades o perfeitamente individualizadas. A metade superior é o semi-orbicular superior e a outra o semi-orbicular inferior. - semi-orbicular superior: constituído por fibras principais ( estendem-se de uma comissura labial á outra) fibras acessórias constituídas por dois fascículos, naso labial ( destaca-se no subsepto) e o incisivo superior ( destaca-se a dos canina) -semi-orbicular inferior: fibras principais ( vão de uma comissura á outra) e ode ainda haver um fascículo inferior
31
Descrição do músculo bucinador
Músculo delgado e quadrilátero que se insere nas margens alveolares da maxila e da mandíbula e ainda no ligamento ptérigo-mandibular. Daqui as suas fibras dirigem-se anteriormente inserindo-se na pele da comissura labial
32
Descrição o músculo levantador do lábio superior e da asa do nariz
Insere-se no processo frontal a maxila, superiormente e na pele da asa do nariz e do lábio superior, inferiormente
33
Ação do músculo bucinador
Desloca para posterior a comissura labial e permite expulsão do conteúdo bucal
34
Ação do músculo levantador do lábio superior e da asa do nariz
Eleva a asa do nariz e o lábio superior
35
Descrição do músculo levantador do lábio superior
Insere-se superiormente na maxila noforame infra-orbital e na pele do lábio superior, inferiormente
36
Descrição do músculo levantador do lábio superior
Insere-se superiormente na maxila noforame infra-orbital e na pele do lábio superior, inferiormente
37
Ação do músculo levantador do lábio superior
Eleva a asa do nariz e o lábio superior
38
Descrição do músculo levantador do ângulo da boca
Insere-se na fossa canina e na pele da comissura labial
39
Ao do músculo levantador do angulo da boca
Eleva a comissura labial
40
Descrição do músculo zigomático menor
insere-se na face lateral do zigomático e na pele do lábio superior
41
Descrição do músculo zigomático maior
insere-se na face lateral do zigomático, lateralmente ao músculo zigomático menor, e na pele do lábio superior
42
Descrição do músculo risórios
– insere-se no tecido subcutâneo da região parotidiana e na pele da comissura labial
43
Descrição do músculo risórios
– insere-se no tecido subcutâneo da região parotidiana e na pele da comissura labial
44
Ação do músculo risórios
Desloca póstero-lateralmente a comissura labial
45
Descrição do músculo abaixador do angulo da boca
insere-se na linha oblíqua da maxila e na pele da comissura labial
46
Ação do músculo abaixador do ângulo da boca
Deslocam ínfero-lateralmente a comissura labial
47
Descrição do músculo abaixador do lábio inferior
insere-se no 1/3 medial da linha oblíqua da mandíbula e na pele da comissura labial
48
Ação do músculo abaixador do lábio inferior
Deslocam ínfero-lateralmente a comissura labial
49
Escrivão do músculo mentual
insere-se lateralmente à sínfise da mandíbula e na pele da região mentual
50
Ação do músculo mentual
Levantador do mento
51
Descrição do músculo transverso do mento
- inconstante -insere-se lateralmente à sínfise da mandíbula, dirige-se transversalmente e continua com os músculos abaixadores do ângulo da boca.
52
Quais são os músculos mastigadores
Temporal,masséter, pterigoideu medial e pterigoideu lateral
53
Descrição músculo temporal
Origina-se em toda a extensão da fossa temporal à exceção do sulco retrozigomático, onde a margem anterior está separada da parede óssea por tecido adiposo, na linha temporal inferior e na crista infratemporal – limites da fossa temporal e na metade ou primeiro terço da face profunda da fáscia temporal. As fibras vão convergindo até ao processo coronoide da mandíbula. • Anteriores: quase verticais. • Médias: obliquidade ínfero-anterior. • Posteriores: quase horizontais, deslizando pelo sulco do segmento basal do processo zigomático, alcançando a margem posterior dos processos coronoides. As fibras terminam em ambas as faces numa lâmina tendinosa. • Fibras originadas na fossa temporal: inserem-se na face profunda da lâmina. • Fibras originadas na fáscia temporal: inserem-se na face superficial da lâmina.
54
Descrição músculo masséter
Estende-se desde o arco zigomático até à face lateral do ramo da mandíbula. Distingue-se em três fascículos: o superficial, o médio e o profundo. • Fascículo superficial: nasce na margem inferior do arco zigomático, estendendo-se esta inserção até à zona adjacente ao processo zigomático da maxila. Dirigem-se com obliquidade ínfero-posterior. Terminam na margem inferior e porção inferior da face lateral do ramo da mandíbula. Fascículo médio: em grande parte coberto pelos superficiais, cobrindo-os a estes posteriormente. Insere-se na margem inferior do arco zigomático. Dirigem-se verticalmente. Terminam por meio de lâminas tendinosas que se inserem na face lateral do ramo da mandíbula. • Fascículo profundo: recoberto pelos outros. Tem origem na face medial do arco zigomático e na parte proximal da face profunda da fáscia temporal. Dirigem-se com obliquidade ínfero-medial. Terminam na face lateral dos processos coronoides
55
Descrição do músculo pterigoideu medial
Insere-se anteriormente por duas cabeças. • Fascículo superior ou esfenoidal (horizontal): origina-se na parte horizontal da asa maior do esfenoide (entre a lâmina lateral dos processos pterigoides e a crista infratemporal), na crista infratemporal e na porção superior da face lateral da lâmina lateral do processo pterigoide. • Fascículo inferior ou pterigoide (obliquidade súpero-póstero-lateral): origina-se na porção inferior da face lateral da lâmina lateral dos processos pterigoides, na face lateral do processo piramidal do palatino (entre a lâmina lateral dos processos pterigoides e a tuberosidade das maxilas) e na parte adjacente à tuberosidade da maxila. Os fascículos convergem póstero-lateralmente e estão separados por uma estrutura que dá passagem à artéria maxilar. Vão terminar por curtas fibras tendinosas e pequenos fascículos na margem anterior da fibrocartilagem articular e na fóssula anteromedial do colo da mandíbula.
56
Descrição do músculo pterigoideu lateral
Nasce na face medial da lâmina lateral do processo pterigoide, na porção anterior da lâmina medial, no fundo da fossa pterigoideia e na face posterior do processo piramidal do palatino. O ventre muscular é oblíquo ínfero-póstero-lateralmente. Termina na face medial do ângulo da mandíbula e no seu ramo.
57
OS 7 grupos de músculos do pescoço são:
- antero-laterais superficiais - supra- hioideus - infra-hioideus - médios profundos/ pré-vertebrais - laterais profundos - superficiais da nuca - profundos da nuca
58
Quais são os músculos antero-laterais superficiais e a sua descrição:
Músculo platisma – origina-se no tecido subcutâneo da região infra-clavicular e insere- se na margem inferior da mandíbula • Músculo esterno-cleido-mastoideu – é constítuido por dois fascículos: fascículo esternal, que se origina na face anterior do manúbrio do esterno e se insere na face lateral do processo mastóide e na linha nucal, e o fascículo clavicular, que se origina no quarto medial da clavícula e insere-se na face lateral do processo mastóide e na linha nucal.
59
Quais são os músculos supra-hioideus sua descrição
• Músculo digástrico – formado por dois ventres unidos por umtendão intermediário. O ventre posterior insere-se na incisura mastóide e continua-se para o tendão intermediário, e consequentemente para o ventre anterior, que se insere na fossa digástrica da mândíbula. O tendão perfura o músculo estilo-hioideu e confunde-se com umas lâminas da fáscia cervical superficial, formando a expansão tendinosa do digástrico • Músculo estilo-hioideu – faz parte dos músculos e ligamentos de Rioland. Insere-se no processo estilóide, as suas fibras dirigem-se com obliquidade ântero-ínfero-medial e insere-se na face anterior do corpo do hióide. Músculo milo-hioideu – origina-se na linha oblíqua da mandíbula, os seus fascículos dirigem-se para ínfero-medial e termina na face anterior do corpo do hióide e intercruza o outro músculo milo-hioideu, formando a rafe mediana mandíbulo-hioideia. • Músculo génio-hioideu – insere-se na espinha geniana inferior e na face anterior do hióide
60
Quais são os músculos supra-hioideus sua descrição
• Músculo digástrico – formado por dois ventres unidos por umtendão intermediário. O ventre posterior insere-se na incisura mastóide e continua-se para o tendão intermediário, e consequentemente para o ventre anterior, que se insere na fossa digástrica da mândíbula. O tendão perfura o músculo estilo-hioideu e confunde-se com umas lâminas da fáscia cervical superficial, formando a expansão tendinosa do digástrico • Músculo estilo-hioideu – faz parte dos músculos e ligamentos de Rioland. Insere-se no processo estilóide, as suas fibras dirigem-se com obliquidade ântero-ínfero-medial e insere-se na face anterior do corpo do hióide. Músculo milo-hioideu – origina-se na linha oblíqua da mandíbula, os seus fascículos dirigem-se para ínfero-medial e termina na face anterior do corpo do hióide e intercruza o outro músculo milo-hioideu, formando a rafe mediana mandíbulo-hioideia. • Músculo génio-hioideu – insere-se na espinha geniana inferior e na face anterior do hióide
61
Quais são os músculos infra-hioideus e a sua descrição
• Músculo esterno-hioideu – origina-se na face posterior da extremidade esternal da clavícula e no manúbrio do esterno e insere-se e na margem inferior do corpo do hióide. • Músculo omo-hioideu – apresenta dois ventres e um tendão intermediário. O ventre inferior insere-se na margem superior da escápula até ao tendão intermediário, que se segue até se inserir o ventre superior, na margem inferior do corpo do hióide. • Músculo esterno-tiroideu – nasce na face posterior do manúbrio e na 1ªcartilagem costal e insere-se na face anterior da cartilagem tiroideia da laringe • Músculo tiro-hioideu – origina-se na face anterior da cartlagem tiroideia da laringe e insere-se na margem inferior do hióide
62
Quais são os músculos médios profundos e a sua descrição
• Músculo longo do pescoço – estende-se desde o atlas até à 3ªvértebra torácica e divide-se em três partes: parte oblíqua descendente desde o tubérculo anterior do atlas até aos tubérculos anterior dos processos transversos da 3ª, 4ª e 5ª cervicais; parte oblíqua ascendente desde o corpo as 1ª, 2ª e 3ª torácicas até aos tubérculos anteriores dos processos transversos das 5ª, 6ª e 7ª cervicais; parte longitudinal desde os corpos das três primeiras torácicas e três últimas cervicais, até à 2ª, 3ª e 4ª torácicas. • Músculo longo da cabeça – nasce na face inferior da parte basilar do occipital e nos tubérculos anteriores dos processos transversos das 3ª, 4ª, 5ª e 6ª cervicais. • Músculo reto anterior da cabeça – insere-se na parte basilar do occipital e na face anterior das massas laterais do atlas • Músculo reto lateral da cabeça – insere-se no ramp anterior do processo transverso do atlas e no processo jugular do occipital
63
Quais são são músculos laterais profundos e a sua descrição
Músculo escaleno anterior – origina-se nos tubérculos anteriores dos processos transveros da 3ª, 4ª, 5ª e 6ª cervicais e fundem-se num tendão único que se insere no tubérculo do músculo escaleno anterior (Lisfranc) • Músculo escaleno médio – origina-se nos tubérculos anteriores dos processos trenversos das sete cervicais e insere-se na face superior da 1º costela • Músculo escaleno posterior – origina-se nos tubérculos posteriores dos processos tranversos da 4ª, 5ª e 6ª cervicais e insere-se na margem superior e na face súpero- lateral da 2ª costela.
64
Quais são os músculos superficiais a nuca
Músculo esplénio da cabeça e esplénio do pescoço – originam-se nos processos espinhosos da 7ªcervical e das cinco torácicas e no ligamento nucal, as suas fibras dirigem-se para súpero-lateral e o esplénio da cabeça insere-se nos 2/3 laterais da linha nucal e o esplénio do pescoço insere-se nos processos transversos do atlas e do áxis. Músculo semi-espinhal da cabeça – insere-se no ápice dos processos transversos das cinco últimas cervicais e cinco primeiras torácicas e insere-se superiormenteno occipital entre as linhas nucais. • Músculo longuíssimo da cabeça – nasce nos processos transversos das quatro últimas vértebras cervicais e no ápice e margem posterior do processo mastóide. • Músculo longuíssimo do pescoço – origina-se nos processos transversos das cinco primeiras vértebras torácicas e insere-se nos tubérculos posteriores dos processos transversos das cinco últimas cervicais
65
Quais são os músculos profundos da nuca e a sua descrição:
Músculo reto posterior maior da cabeça – origina-se no processo espinhoso do áxis, dirige-se para súpero-lateral e insere-se inferiormente à linha nucal • Músculo reto posterior menor da cabeça – insere-se no tubérculo posterior do atlas, na linha nucal inferior e na escama do occipital. • Músculo oblíquo inferior da cabeça – origina-se no processo espinhoso do áxis, dirige-se para ântero-súpero-lateral e insere-se na face inferior e na margem posterior do processo transverso do atlas • Músculo oblíquo superior da cabeça – origina-se no ápice e na face superior do processo tranverso do atlas e insere-se na linha curva nucal inferior
66
Quais são os espaços especiais do pescoço (8)
Losango da traqueostomia Triângulo digástrico ou submandibular Triângulo submentual Triângulo de Beclárd Trígono de farabeuf Triângulo de Pirogoff Desfiladeiro escalénico Triângulo carótideo
67
Descrição losango da traqueostomia
Espaço de referência para a realização da traqueostomia. • Lateralmente: músculos esterno-hioideu e esterno-tiroideu. • Ângulo superior: tiroide. • Ângulo inferior: manúbrio do esterno.
68
Descrição triângulo digástrico ou submandibular
Espaço de referência para a localização da glândula submandibular. Delimitado • Superiormente: bordo inferior da mandíbula. • Anterior e posteriormente: ventres do músculo digástrico. • Teto: músculo plastima. • Pavimento: músculos hio-glosso e milo-hioideu. Contém • Glândula submandibular. • Gânglios linfáticos submandibulares. • Artéria facial. • Artéria submentoniana. • Artéria milo-hioideia. • Veia facial. • Veia lingual. • Nervo hipoglosso (XIi par craniano). • Nervo milo-hioideu.
69
Descrição triângulo submentual
Espaço de referência para as veias que formam a veia jugular anterior. Limites • Base: hioide. • Teto: músculo platisma. • Pavimento: músculo milo-hioideo. • Lateralmente: ventre anterior do músculo digástrico. Contém gânglios linfáticos submentonianos e veias que formam a jugular anterior.
70
Descrição triângulo de Beclárd
Limites • Superiormente: ventre posterior do músculo digástrico. • Inferiormente: osso hioide e margem posterior do milo-hoideu. Contém o nervo hipoglosso, artéria lingual e veia lingual.
71
Descrição trígono de Farabeuf
Espaço de referência para a bifurcação da artéria carótida comum. Delimitado: • Lateralmente: veia jugular interna. • Ínfero-medialmente: tronco venoso tiro-linguo-faringo- facial. • Ínfero-superiormente: nervo hipoglosso. Contém a bifurcação da carótida comum: carótida externa e carótida interna e o seio carotídeo
72
Descrição triângulo de Pirogoff
Limitado: • Posteriormente: músculo milo-hioideu. • Superiormente: nervo hipoglosso. • Interiormente: tendão intermédio do músculo digástrico. Contém a artéria lingual
73
Descrição do desfiladeiro escalénico
A artéria subclávia e o plexo braquial estão localizados entre os músculos escalenos anterior e médio. Pode existir um músculo escaleno intermediário ao mesmo nível do ligamento septo-costal que causa a compressão do Plexo Braquial - Síndrome do desfiladeiro escalénico.
74
Descrição triângulo carotídeo
Limitado: • Superiormente: ventre posterior do digástrico. • Posteriormente: ventre superior do omo-hioideu. • Anteriormente: margem anterior do esterno-cleido-mastoideu. Contém o tronco tiro-linguo-faringo-facial da jugular interna, artérias carótidas comum, externae interna, seio carotídeo na bifurcação da carótida comum, nervo vago e nervo hipoglosso.
75
Que é um músculo esfíncter , há algum na cabeça
Um músculo esfíncter é um músculo em forma de anel, que circunda uma abertura ou canal natural, controlando a sua abertura ou oclusão. Dois músculos da face que atuam como esfíncteres são o músculo orbicular do bulbo ocular (controla a abertura e fecho do olho) e o músculo orbicular dos lábios (controla a abertura e fecho da boca).
76
Qual o músculo facial da alegria?
O músculo da alegria de Duchenne, ou seja, o músculo considerado como sendo o maior responsável pela mímica da alegria, é o músculo zigomático maior. A contração conjunta deste músculo com outros músculos que contribuem para a mímica da alegria (todos os músculos que contribuam para uma elevação geral dos orifícios transversais) provoca um sorriso verdadeiro. Por outro lado, uma contração isolada do músculo zigomático maior produz um sorriso falso.
77
Qual é o músculo facial da tristeza
O músculo da tristeza de Duchenne é o músculo corrugador do supercílio. Este músculo não trabalha sozinho para produzir a mímica da tristeza, agindo em conjunto com todos os músculos que provoquem um abaixamento geral dos orifícios transversais. Um caso um pouco paradoxal é o do músculo zigomático menor, que embora faça elevação do lábio superior, fá-lo no sentido oposto ao músculo orbicular dos lábios, produzindo uma expressão de tristeza em vez de alegria
78
O que entende por gaveta do digástrico
O musculo digástrico é constituído por dois ventres, um anterior e outro posterior, entre os quais se interpõe um tendão intermediário. Para evitar que o tendão intermediário se desloque aquando a sua contração, a lâmina superficial da fáscia cervical envia um prolongamento/desdobramento que passará por cima do tendão e permitirá formar uma loca para o tendão deslizar. Este espaço é a gaveta do digástrico.
79
Porque é que alguns autores consideram o diafragma como um conjunto de feixes musculares digástricos entrelaçados?
Um músculo digástrico é um músculo formado por 2 ventres unidos por um tendão intermediário. O diafragma é um músculo achatado que separa a cavidade torácica da cavidade abdominal, sendo constituído por uma parte central fibrosa, o centro tendinoso, e uma porção periférica muscular. Alguns autores consideram que a porção periférica muscular é um conjunto de ventres musculares inseridos em lados completamente opostos aos quais se interpõem vários tendões intermediários, cujo conjunto forma o centro tendinoso
80
O que é a Fenda de Larrey? O que é o Forame de Morgagni?
A separar a parte muscular esternal da parte muscular costal do diafragma existe, de cada lado, um pequeno hiato/forame/fenda de forma triangular. A essa estrutura dá-se o nome de fenda de Larrey, forame de Morgagni ou ainda, para evitar confusões com epónimos, hiato esternocostal. Os vasos torácicos internos, que vêm da cavidade torácica, atravessam este hiato em direção ao abdómen, onde passam a vasos epigástricos superiores.
81
O hiato esofágico, aórtico e o forame da veia cava inferior encontram-se a que nível no que concerne à coluna vertebral? Cada um dos forames é constituído por fibras musculares ou fibrosas? Procure explicar porquê.
O hiato esofágico encontra-se ao nível da 10ª vértebra torácica e é constituído por fibras musculares. O hiato aórtico encontra-se ao nível da 12ª vértebra torácica e é constituído por fibras fibrosas. O forame da veia cava inferior encontra-se ao nível do disco intervertebral entre as 8ª e 9ª vértebras torácicas e é constituído por fibras fibrosas. Os forames que correspondem a estruturas vasculares (hiato aórtico e forame da veia cava inferior) são constituídos por fibras fibrosas para que aquando da contração muscular os mesmos não fecharem. Se fossem constituídos por fibras musculares, quando o diafragma contraísse estes forames iriam fechar, apertar os vasos que por eles passam e comprometer o fluxo sanguíneo deles.
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O hiato esofágico, aórtico e o forame da veia cava inferior encontram-se a que nível no que concerne à coluna vertebral? Cada um dos forames é constituído por fibras musculares ou fibrosas? Procure explicar porquê.
O hiato esofágico encontra-se ao nível da 10ª vértebra torácica e é constituído por fibras musculares. O hiato aórtico encontra-se ao nível da 12ª vértebra torácica e é constituído por fibras fibrosas. O forame da veia cava inferior encontra-se ao nível do disco intervertebral entre as 8ª e 9ª vértebras torácicas e é constituído por fibras fibrosas. Os forames que correspondem a estruturas vasculares (hiato aórtico e forame da veia cava inferior) são constituídos por fibras fibrosas para que aquando da contração muscular os mesmos não fecharem. Se fossem constituídos por fibras musculares, quando o diafragma contraísse estes forames iriam fechar, apertar os vasos que por eles passam e comprometer o fluxo sanguíneo deles.
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Procure explicar a Anatomia Funcional da Ventilação. Qual o movimento dos arcos costais aquando da inspiração? Qual o movimento diafragmático nessa mesma fase do ciclo ventilatório? Procure definir quais são os músculos inspiratórios acessórios e expiratórios acessórios.
Aquando da inspiração a contração do diafragma faz com que o seu centro tendinoso desça. Ao mesmo tempo, e com a ajuda da contração dos músculos intercostais externos, os arcos costais movem-se anterior e lateralmente, provocando um aumento de todos os diâmetros da caixa torácica. A expiração é, por norma, um processo passivo em que o diafragma relaxa e tudo volta à posição normal (diafragma sobe e arcos costais movem-se inferior e medialmente). Quando há inspiração forçada são recrutados mais músculos para elevar os arcos costais e aumentar a expansão da caixa torácica, músculos esses que são então considerados como músculos acessórios da inspiração. São eles: músculos intercostais externos, levantador das costelas, serrátil posterior e superior, escalenos, peitorais e esternocleidomastoideu. Quando há expiração forçada são recrutados músculos que consigam retrair a cavidade torácica, músculos esses que são considerados como acessórios da expiração. São eles: músculos intercostais internos,intercostais íntimos, serrátil posterior e inferior e os músculos do abdómen.