moc Flashcards

(126 cards)

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Q
A
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Q

Qual é a definição do estadiamento 0 segundo FIGO?

A

Carcinoma in situ ou neoplasia intraepitelial grau III

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3
Q

O que caracteriza o estádio IA/T1a no estadiamento do câncer de cérvice?

A

Carcinoma invasivo diagnosticado somente pela microscopia; invasão do estroma cervical < 5 mm

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4
Q

Quais são as subcategorias do estádio IA?

A
  • IA1/T1a1: invasão do estroma ≤ 3 mm
  • IA2/T1a2: invasão do estroma > 3 e < 5 mm
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Q

Como é definido o estádio IB/T1b?

A

Carcinoma invasivo confinado ao colo uterino ou lesão microscópica maior que a do estádio IA

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6
Q

Quais são as subcategorias do estádio IB?

A
  • IB1/T1b1: carcinoma invasivo ≥ 5 mm de invasão estromal, < 2 cm na maior dimensão
  • IB2/T1b1: carcinoma invasivo ≥ 2 cm de invasão estromal e < 4 cm na maior dimensão
  • IB3/T1b2: carcinoma invasivo ≥ 4 cm na maior dimensão
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7
Q

Qual é a definição do estádio II/T2?

A

Tumor invade além do útero, mas não a parede pélvica ou o terço inferior da vagina

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8
Q

Quais são as subcategorias do estádio II?

A
  • IIA/T2a: sem invasão de paramétrios
  • IIA1/T2a1: carcinoma invasivo < 4 cm na maior dimensão
  • IIA2/T2a2: carcinoma invasivo ≥ 4 cm na maior dimensão
  • IIB/T2b: com invasão óbvia de paramétrios
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9
Q

O que caracteriza o estádio III/T3?

A

Tumor estende-se até a parede pélvica e/ou envolve o terço inferior da vagina e/ou causa hidronefrose ou rim não funcionante

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10
Q

Quais são as subcategorias do estádio III?

A
  • IIIA/T3a: envolvimento do terço inferior da vagina, sem extensão para a parede pélvica
  • IIIB/T3b: extensão até a parede pélvica e/ou hidronefrose ou rim não funcionante
  • IIIC/N1: metástases para linfonodos pélvicos e/ou para-aórticos
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11
Q

Qual é a definição do estádio IV?

A

Extensão para além da pelve verdadeira ou invasão da mucosa da bexiga ou reto

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12
Q

Quais são as subcategorias do estádio IV?

A
  • IVA/T4: invasão de órgãos adjacentes
  • IVB/M1: doença à distância
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13
Q

O que foi modificado no estadiamento FIGO em 2018?

A

Permitido achados patológicos e de imagem para definição do estadiamento

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14
Q

Qual é a recomendação para o exame pélvico na avaliação do câncer de cérvice?

A

Exame pélvico por ginecologista especializado em oncologia e radiografia de tórax

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15
Q

Qual técnica de imagem é recomendada a partir do estádio IB?

A

Ressonância magnética (RM) de abdome e pelve com contraste

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16
Q

Qual é a sensibilidade da TC para detectar linfonodos para-aórticos?

A

Cerca de 35%

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17
Q

Qual é a sensibilidade da RM em comparação com a TC na detecção de metástases linfonodais?

A

Maior sensibilidade: 60% para RM versus 43% para TC

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18
Q

Quais são os critérios para classificar o risco das pacientes com câncer de cérvice?

A
  • Baixo: sem critérios de risco intermediário ou alto
  • Intermediário: presença de invasão linfática ou vascular, invasão estromal, tamanho do tumor
  • Alto: comprometimento de linfonodos pélvicos, margens cirúrgicas comprometidas, comprometimento microscópico de paramétrio
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19
Q

Qual é a definição de risco intermediário?

A

Pacientes sem critérios de risco alto e com invasão linfática ou vascular, invasão estromal ou tamanho do tumor específico

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20
Q

Qual o tratamento recomendado para pacientes em estádio clínico IA1 sem desejo de manter fertilidade?

A

Histerectomia simples

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21
Q

O que deve ser feito se houver invasão angiolinfática em pacientes em estádio IA1?

A

Pesquisa do linfonodo sentinela ou linfadenectomia pélvica bilateral

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22
Q

Qual é a curabilidade com cirurgia em estádio I?

A

Cerca de 95%

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23
Q

Os ovários devem ser removidos em pacientes com doença em estádios precoces?

A

Não é necessário

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24
Q

Qual é o tratamento de rotina para pacientes com tumores de colo de útero com invasão angiolinfática e vascular acima de 3 mm?

A

Histerectomia simples associada à técnica do LNS ou linfadenectomia pélvica bilateral.

O risco de metástases linfonodais é de cerca de 5%.

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25
É necessário remover os ovários em pacientes com doença em estádios precoces?
Não é necessário remover os ovários. ## Footnote Referências: Gynecol Oncol 136:384, 2015; Obstet Gynecol 129:139, 2017.
26
Qual foi a incidência de envolvimento ovariano em mulheres em estádio IB?
A incidência foi de somente 2%. ## Footnote Em um estudo com 1.204 pacientes, a incidência geral foi de 3,7%.
27
O que pode ser uma opção para pacientes que desejam manter a fertilidade e apresentam tumores IA1?
Conização. ## Footnote Desde que não haja invasão linfática e vascular e com margens livres.
28
Qual foi a taxa de sobrevida em 5 anos para pacientes que se submeteram à conização em comparação com histerectomia?
98% para conização e 99% para histerectomia. ## Footnote Estudo retrospectivo com 1.409 portadoras de carcinoma de colo de útero em estádio IA1.
29
Qual é a taxa de recorrência associada à traquelectomia em estádios IA1, IA2 e IB1?
5% de taxa de recorrência. ## Footnote Mortalidade associada é de 3%.
30
Comparações entre traquelectomia e histerectomia radical mostraram diferença em relação a quais fatores?
Não demonstraram diferença em complicações cirúrgicas, risco de recorrência ou SG. ## Footnote Referências: Gynecol Oncol 106:132, 2007; Gynecol Oncol 110:168, 2008.
31
Qual é a taxa de gravidez após traquelectomia?
70 a 79% das mulheres conseguiram engravidar. ## Footnote Frequentemente com necessidade de tratamento de fertilidade e taxa de prematuridade elevada.
32
Qual é a taxa de nascidos vivos entre mulheres que engravidaram após traquelectomia?
64% de nascidos vivos. ## Footnote Taxa de prematuridade foi de 25%.
33
Qual é a recomendação de tratamento para pacientes sem desejo de manter fertilidade em estádios IA2 e IB1?
Histerectomia simples ou radical com pesquisa do LNS ou linfadenectomia pélvica bilateral. ## Footnote Técnica de ultrastaging é recomendada para avaliação linfonodal.
34
Qual é a curabilidade para pacientes em estádios IA2 e IB1?
85 a 90%. ## Footnote Baseado em estudos comparativos de cirurgia versus RT.
35
Qual foi o resultado da metanálise sobre cirurgia versus RT em pacientes com adenocarcinoma de colo de útero em estádios precoces?
Sugere que cirurgia é superior à RT isolada. ## Footnote Inclui 12 estudos retrospectivos e um prospectivo e randomizado.
36
Qual foi a taxa de recorrência em uma análise multicêntrica de cirurgia de preservação de fertilidade?
7% de taxa de recorrência. ## Footnote Tumores com mais de 2,0 cm tinham taxa de recorrência três vezes maior.
37
O uso de QT neoadjuvante seguida de cirurgia preservadora de fertilidade é considerado?
É um tópico controverso. ## Footnote Metanálise sugere bons resultados, mas a evidência é limitada.
38
Qual foi a sensibilidade da técnica do LNS em câncer cervical em estádios precoces?
92% de sensibilidade e 98,2% de valor preditivo negativo. ## Footnote A presença de embolização vascular conferiu maior risco de envolvimento linfonodal.
39
Qual foi a taxa de detecção do LNS em uma revisão sistemática de 67 estudos?
Taxa de detecção de 89,2% e sensibilidade de 90%. ## Footnote Importante para a seleção adequada de pacientes.
40
Qual estudo avaliou a técnica de ultrastaging em linfonodo sentinela?
SENTIX. ## Footnote Incluiu 647 pacientes com câncer cervical IA1 com invasão angiolinfática a IB1.
41
A presença de células tumorais isoladas alterou o desfecho das pacientes?
Não alterou o desfecho. ## Footnote A presença de micrometástase, no entanto, teve impacto negativo em SLP e SG.
42
Qual foi a comparação entre biópsia de LNS bilateral e linfadenectomia pélvica bilateral?
Resultados de sobrevida livre de recorrência (SLR) e sobrevida global (SG) semelhantes entre os grupos ## Footnote Referência: Gynecol Oncol 164:53, 2022.
43
O que é o estudo SENTIX?
Um estudo prospectivo observacional que avaliou a técnica de ultrastaging em linfonodo sentinela em 647 pacientes com câncer cervical IA1 com invasão angiolinfática a IB1 ## Footnote A avaliação linfonodal padrão detectou positividade de apenas 56,1% das pacientes.
44
Qual foi o percentual de envolvimento linfonodal metastático detectado com a técnica de ultrastaging?
43,2% ## Footnote Detalhes: macrometástase e micrometástase no primeiro nível em 24,7%, do segundo ao quarto nível de 11,1% e acima do quinto nível de 7,4%.
45
Qual a recomendação atual para cirurgia minimamente invasiva em pacientes com câncer de colo de útero?
Evitar esse tipo de cirurgia para pacientes com tumores ≥ 2 cm ## Footnote Referências: N Engl J Med 379:1905, 2018; Gynecol Oncol 149:245, 2018.
46
Qual foi o desfecho primário do estudo LACC?
Sobrevida livre de doença (SLD) ## Footnote O estudo comparou cirurgia minimamente invasiva com cirurgia abdominal aberta.
47
Quais foram as taxas de SLD em 3 anos para cirurgia minimamente invasiva e cirurgia aberta?
91,2% para minimamente invasiva e 97,1% para aberta ## Footnote HR=3,74; IC de 95%: 1,63-8,58.
48
Houve diferença nas taxas de eventos adversos entre os grupos de cirurgia minimamente invasiva e aberta?
Não houve diferença ## Footnote Referência: Am J Obstet Gynecol 222:249.e1, 2020.
49
Qual foi a SLD confirmada após 4,5 anos de seguimento para cirurgia minimamente invasiva e aberta?
85,0% para minimamente invasiva e 96% para aberta ## Footnote HR=3,91; IC de 95%: 2,02-7,58; p<0,001.
50
A gravidez está associada a prognóstico desfavorável para pacientes com câncer cervical?
Não ## Footnote A gravidez não está associada a maiores taxas de complicações obstétricas.
51
Qual a taxa de curabilidade para pacientes em estádios patológicos IA2 e IB de risco baixo?
Em torno de 90% ## Footnote Não há indicação de tratamento pós-operatório.
52
Qual é a recomendação para pacientes em estádio patológico IB de risco intermediário?
Tratamento adjuvante com RT externa (preferencialmente IMRT) ± braquiterapia ## Footnote Considerar tratamento com RT externa ± braquiterapia concomitante à QT com cisplatina.
53
Qual foi o benefício da RT adjuvante em pacientes com carcinoma de colo de útero em estádios precoces?
Redução no risco de progressão em 5 anos de 40% ## Footnote HR=0,6; IC de 95%: 0,4-0,9.
54
Qual técnica de radioterapia deve ser preferida em pacientes com indicação de RT pós-operatória?
IMRT devido a menor taxa de toxicidade ## Footnote Referências: Int J Radiat Oncol Biol Phys 97:536, 2017; Gynecol Oncol 143:18, 2016.
55
Qual foi a incidência cumulativa de toxicidade gastrintestinal tardia grau ≥ 2 para IG-IMRT comparada à RT convencional?
21,1% para IG-IMRT e 42,4% para RT convencional ## Footnote HR=0,46; IC de 95%: 0,29-0,73; p<0,001.
56
Os estudos mais recentes questionam o papel da terapia adjuvante nas pacientes com risco intermediário?
Sim ## Footnote Diversos estudos retrospectivos unicêntricos não mostraram diferença no uso de RT adjuvante.
57
O estudo SCANN avaliou dados de quantas pacientes com câncer cervical?
692 pacientes ## Footnote 39,6% não receberam tratamento adjuvante.
58
Qual foi a SLD em 5 anos para os grupos que fizeram ou não fizeram tratamento adjuvante no estudo SCANN?
83,2% versus 80,3% ## Footnote p=0,365.
59
Qual é a recomendação para tratamento adjuvante em pacientes em estádios patológicos IB e IIA de risco alto?
Tratamento adjuvante com RT externa (preferencialmente IMRT) ± braquiterapia concomitantemente à QT baseada em platina ## Footnote Esquema recomendado: cisplatina, 40 mg/m²/semana EV.
60
Qual é o benefício do tratamento pós-operatório multimodal em relação à RT isolada?
Foi confirmado em estudos que incluíram pacientes com envolvimento linfonodal ## Footnote Estudos demonstraram que o tratamento multimodal é superior à RT isolada em termos de sobrevida e controle da doença.
61
O que o estudo chinês de fase III STARS avaliou?
1.048 pacientes em estádios IB1 a IIA2 com fatores de risco intermediário ou alto ## Footnote O estudo comparou RT isolada com QT/RT e QT com RT sequencial.
62
Qual foi o resultado do QT com RT sequencial em comparação com outros tratamentos?
Aumento de SLD em 3 anos e redução do risco de morte ## Footnote SLD: Sobrevida Livre de Doença; HR: Hazard Ratio.
63
Quais foram as críticas ao estudo STARS?
* Alto número de pacientes que não completaram o tratamento * Menor número de pacientes com comprometimento linfonodal no grupo de RT isolada * Randomização de pacientes de risco alto para RT isolada ## Footnote Essas críticas levantaram dúvidas sobre a validade dos resultados.
64
Qual foi o foco do estudo de fase III que avaliou o tratamento sequencial adjuvante?
271 pacientes com carcinoma cervical IIB ou IB-IIA com fatores de risco adverso ## Footnote O estudo comparou RT concomitante com cisplatina versus QT seguida de RT.
65
Houve diferença nas taxas de SLP ou SG entre os grupos do estudo de fase III mencionado?
Não houve diferença significativa ## Footnote SLP: Sobrevida Livre de Progressão; SG: Sobrevida Global.
66
Quais são as recomendações para o tratamento em estádios clínicos IB3, IIA e IIB?
QT de indução com carboplatina e paclitaxel, seguida de radioquimioterapia com RT externa ## Footnote A recomendação inclui braquiterapia se as condições anatômicas forem favoráveis.
67
Qual é a taxa de cura oferecida por cirurgia ou RT isoladamente em pacientes com doença clinicamente volumosa?
Mais de 70% com SLP em 5 anos beirando 80% ## Footnote Isso sugere que a adição de QT à RT pode reduzir o risco de morte.
68
O que o estudo retrospectivo sobre histerectomia em linfonodo positivo sugere?
A interrupção do procedimento cirúrgico deve ser considerada ## Footnote A histerectomia não melhorou sobrevida ou risco de recorrência.
69
Qual foi o resultado do estudo INTERLACE sobre QT de indução?
Desfechos primários de SLP e SG em 5 anos foram positivos ## Footnote O estudo incluiu 500 pacientes com tumores IB1 ou IB2.
70
Qual a recomendação para tratamento em estádios clínicos III e IVA?
RT externa com IMRT e QT baseada em cisplatina, seguida de braquiterapia e pembrolizumabe ## Footnote Pembrolizumabe é um tratamento imunoterápico aprovado para câncer de colo de útero.
71
O que foi observado em metanálises sobre QT/RT em comparação à RT isolada?
Ganho absoluto na taxa de SG e controle locorregional ## Footnote As metanálises indicaram que o tratamento combinado é superior, mas com maior toxicidade.
72
Qual a importância de evitar atrasos no tratamento adjuvante com QT/RT?
Atrasos superiores a 8 semanas devem ser evitados ## Footnote O prolongamento do tratamento adjuvante também deve ser evitado para não comprometer a eficácia.
73
Qual é a taxa de SLP em 3 anos para o braço A em comparação ao braço B no estudo mexicano?
74,4% versus 65% ## Footnote O braço A foi superior ao braço B em relação a SLP em 3 anos.
74
Qual foi o impacto do tratamento no estudo mexicano em relação à recidiva à distância?
8,1% versus 16,4% ## Footnote O estudo mostrou uma redução significativa na recidiva à distância com o braço A.
75
O que demonstrou o estudo OUTBACK sobre a QT adjuvante em carcinoma de colo de útero?
Não conseguiu demonstrar benefício em SLP nem em SG ## Footnote O estudo foi negativo para a QT adjuvante com carboplatina e paclitaxel.
76
Qual foi o ganho significativo demonstrado pelo estudo INTERLACE em comparação ao tratamento padrão?
Aumento de SLP e SG ## Footnote O estudo mostrou benefício da QT curta de indução com carboplatina e paclitaxel.
77
Quantas pacientes foram incluídas no estudo INTERLACE?
500 pacientes ## Footnote As pacientes tinham tumores IB1, IB2, IB3, II, IIIB ou IVA.
78
Qual foi a taxa de SLP em 5 anos no estudo INTERLACE?
73% ## Footnote Comparado a 64% no grupo controle.
79
Qual foi a taxa de SG em 5 anos no estudo INTERLACE?
80% ## Footnote Em comparação a 72% no grupo controle.
80
Qual estudo avaliou a combinação de pembrolizumabe com cisplatina?
Estudo de fase III KEYNOTE-A18 ## Footnote Incluiu 1.060 pacientes com câncer de colo de útero.
81
Qual foi a taxa de SLP em 36 meses no estudo KEYNOTE-A18?
67,8% ## Footnote Em comparação a 57,3% no grupo placebo.
82
Qual a SG no estudo KEYNOTE-A18 entre os grupos comparados?
82,6% versus 74,8% ## Footnote O braço da combinação teve um aumento significativo na SG.
83
O que foi aprovado pelo FDA em 12 de janeiro de 2024?
Combinação de pembrolizumabe com platina e RT para estádios III e IV ## Footnote A ANVISA também aprovou a mesma combinação em 29 de abril de 2024.
84
Qual foi a taxa de resposta completa (RC) com capecitabina em estudo de fase II?
80% ## Footnote A taxa de resposta parcial foi de 8,3%.
85
Qual tratamento demonstrou taxa de RC de 91% em estudo de fase II?
Combinação de carboplatina e paclitaxel ## Footnote Associado à RT e seguido de braquiterapia.
86
Qual tipo de RT mostrou menor toxicidade em estudo retrospectivo?
IMRT ## Footnote Comparado à RT convencional, IMRT apresentou redução significativa na toxicidade.
87
Qual é o prognóstico para pacientes com envolvimento de linfonodos para-aórticos?
SG em 5 anos de 40% ## Footnote O envolvimento linfonodal para-aórtico confere um prognóstico ruim.
88
Qual percentual de pacientes mostrou upstaging após dissecção linfonodal para-aórtica?
21% ## Footnote Especialmente em pacientes com metástase linfonodal pélvica confirmada.
89
A dissecção linfonodal para-aórtica é considerada rotineiramente em casos de câncer de colo de útero?
Controverso ## Footnote Pode ser considerada em casos selecionados.
90
Qual estudo avaliou o papel da braquiterapia guiada por imagem?
Estudo multicêntrico RetroEMBRACE ## Footnote Avaliou a redução de recidiva para-aórtica em mulheres com linfonodos pélvicos positivos.
91
Qual é a redução significativa de recidiva para-aórtica observada em mulheres com linfonodos pélvicos positivos após tratamento?
Redução significativa de recidiva para-aórtica em mulheres com linfonodos pélvicos positivos, especialmente naquelas com linfonodos na cadeia ilíaca comum, submetidas à RT de campo estendido. ## Footnote Referências: Radiother Oncol 134:185, 2019; Radiother Oncol 163:150, 2021.
92
Qual a porcentagem de redução na recorrência de casos de doença localmente avançada submetidos a radioquimioterapia e RT eletiva para para-aórtico, segundo uma metanálise recente?
Redução de 13% na recorrência (HR=0,87; IC de 95%: 0,79-0,97). ## Footnote Referência: Clin Transl Radiat Oncol 35:97, 2022.
93
Pacientes com insuficiência renal devido exclusivamente à hidronefrose devem ser avaliadas por quais especialistas?
Urologistas. ## Footnote Avaliação para colocação de cateter duplo J e possível normalização da função renal para tratamento com cisplatina.
94
Quais são os principais riscos associados a mulheres tabagistas tratadas com RT pélvica?
* Maior número de complicações actínicas, especialmente no trato gastrintestinal e vesical * Aumento no risco de morte ## Footnote Referências: J Clin Oncol 20:2651, 2002; Gynecol Oncol 103:853, 2006; Int J Gynecol Cancer 24:1286, 2014.
95
Qual é um importante diagnóstico diferencial em pacientes com dor sacral severa após tratamento radioterápico?
Fratura induzida por RT. ## Footnote Ocorre em cerca de 5 a 35% das pacientes.
96
Quais fatores aumentam o risco de fratura induzida por RT em mulheres?
* História de osteoporose * Mais de 50 anos * Sem terapia de reposição hormonal prévia * Baixo peso ## Footnote Referências: Cancer 116:625, 2010; Int J Radiat Oncol Biol Phys 84:e195, 2012.
97
Qual o tratamento recomendado para pacientes PD-L1 positivas com câncer de colo de útero metastático?
Pembrolizumabe 200 mg EV, associado a QT com platina e paclitaxel, podendo incluir bevacizumabe. ## Footnote Recomendações para tratamento com até 35 ciclos.
98
Qual é o efeito do pembrolizumabe na sobrevida livre de progressão (SLP) em pacientes com CPS ≥ 1?
Aumento da SLP (10,4 versus 8,2 meses; HR=0,62; IC de 95%: 0,50-0,77; p<0,001). ## Footnote Referência: N Engl J Med 385:1856, 2021.
99
Qual a diferença na sobrevida global (SG) em 2 anos entre pacientes com CPS ≥ 1 tratados com pembrolizumabe versus placebo?
53% versus 41,7% (HR=0,64; IC de 95%: 0,50-0,81; p<0,001). ## Footnote Dados de SG mediana não atingidos nos subgrupos com PDL-1 positivo.
100
Qual foi a mediana de SG para o grupo placebo em comparação ao grupo pembrolizumabe?
16,5 meses no grupo placebo versus 28,6 meses no grupo pembrolizumabe (HR=0,60; IC de 95%: 0,49-0,74; p<0,0001). ## Footnote Referência: J Clin Oncol 41:5505, 2023.
101
Qual é o impacto do bevacizumabe associado a cisplatina e paclitaxel em pacientes com câncer de colo de útero?
* Aumento mediano de SG (17 versus 13,3 meses) * Aumento de SLP (8,2 versus 5,9 meses) * Aumento da taxa de resposta (48 versus 36%) ## Footnote Referência: N Engl J Med 370:734, 2014.
102
Qual foi a conclusão do estudo GOG 204 sobre combinações de tratamento para câncer de colo de útero?
Não houve diferença em SG entre os braços, mas a combinação de paclitaxel com cisplatina teve tendência a maior tempo livre de progressão. ## Footnote Referência: J Clin Oncol 27:4649, 2009.
103
O que foi observado no estudo que comparou cisplatina e paclitaxel com carboplatina e paclitaxel?
Não inferioridade do esquema contendo carboplatina em relação a cisplatina (SG mediana: 18,3 meses versus 17,5 meses). ## Footnote Importante notar que entre mulheres sem tratamento prévio com esquema baseado em cisplatina, a SG foi menor com carboplatina.
104
Qual é a mediana de sobrevida (SG) para o esquema contendo cisplatina?
18,3 meses ## Footnote Comparado a 17,5 meses para carboplatina.
105
Qual foi a taxa de resposta objetiva (RO) do esquema com carboplatina, paclitaxel e bevacizumabe em um estudo de fase II?
61% ## Footnote Com SLP mediana de 10,9 meses e SG mediana de 25 meses.
106
Qual a recomendação para tratamento de pacientes não expostas a imunoterapia no cenário metastático?
Cemiplimabe, 350 mg EV no D1, a cada 3 semanas por até 2 anos.
107
Qual é a mediana de SG observada no estudo EMPOWER cervical-I para pacientes com câncer de colo de útero metastático resistente a platina?
10,9 meses para cemiplimabe versus 8,8 meses para QT.
108
Qual é o agente considerado para pacientes com expressão de HER-2 3+?
Trastuzumabe deruxtecana, 5,4 mg/kg EV, a cada 3 semanas.
109
Qual é a taxa de resposta global observada no estudo InnovaTV 204 para tisotumabe vedotina?
24% ## Footnote Com RC de 7% e atenção à toxicidade oftalmológica.
110
Qual foi a mediana de SG no estudo que comparou tisotumabe vedotina versus QT à escolha do investigador?
11,5 meses para tisotumabe vedotina versus 9,5 meses para QT.
111
Qual a taxa de curabilidade observada para recorrências centrais após exenteração pélvica?
20 a 50% ## Footnote Com importante morbidade.
112
Qual é a taxa de sobrevida em 5 anos para pacientes com recorrência locorregional após exenteração pélvica?
42% ## Footnote Para pacientes sem infiltração da parede pélvica.
113
Qual o impacto da adição de QT à RT em pacientes com recorrência locorregional?
Benefício de sobrevida em relação à RT isolada.
114
Qual é a taxa de resposta objetiva (RO) observada no estudo DESTINY-PanTumor02 para trastuzumabe deruxtecana?
50% ## Footnote 75% para HER-2 3+.
115
O que recomenda-se para pacientes com recidiva locorregional após tratamento com intuito curativo?
Exenteração pélvica ou RT externa concomitante à QT baseada em cisplatina.
116
Qual a taxa de sobrevida em 5 anos para pacientes com carcinoma de colo uterino recorrente somente em área para-aórtica tratadas com RT?
31,3%.
117
Qual é a incidência de fístulas e perfurações no trato gastrintestinal observada no estudo GOG 240?
Semelhante ao observado no estudo com carboplatina, paclitaxel e bevacizumabe.
118
Qual a recomendação para tratamento em pacientes que falharam à primeira linha de tratamento com platina?
Considerar paclitaxel, vinorelbina, ifosfamida, irinotecano, gencitabina, ou pemetrexede.
119
Qual a taxa de resposta observada em mulheres com recidiva em manguito vaginal comparada àquelas com recidiva linfonodal?
55,4% versus 12,5%.
120
Qual o papel do exame por PET-TC na detecção de recorrência em pacientes tratadas com QT/RT definitiva?
Demonstrou recorrência em 21 das 25 mulheres com sintomas.
121
Qual é a taxa de sobrevida em 5 anos para portadoras de carcinoma de colo uterino recorrente tratadas com RT?
31,3% ## Footnote Baseado em uma análise retrospectiva de 84 mulheres tratadas com RT e 34 que receberam QT adjuvante.
122
Qual foi a tendência de sobrevida em 3 anos para mulheres que receberam doses superiores a 5.000 cGy?
58% versus 42,8%; p=0,007 ## Footnote Os dados são de um estudo retrospectivo publicado no Int J Radiat Oncol Biol Phys 66:1366, 2006.
123
Qual a combinação de tratamento demonstrou resultados encorajadores para recorrências para-aórticas?
QT baseada em cisplatina e RT ## Footnote Um pequeno estudo retrospectivo com 14 pacientes mostrou taxa de sobrevida em 5 anos de 51%.
124
Qual foi a taxa de sobrevida em 5 anos para pacientes tratadas apenas com QT ou RT isoladamente?
Nenhuma sobrevivente ## Footnote Resultados de uma série de tratamento que analisou a eficácia isolada de QT ou RT.
125
A que está relacionada a recomendação de RT externa concomitantemente à QT?
Cisplatina ## Footnote Aplicável a estágios clínicos IIB, III e IVA.
126
Quantas portadoras de carcinoma de colo uterino foram analisadas na retrospectiva mencionada?
84 portadoras ## Footnote O estudo focou em mulheres com recorrência somente em área para-aórtica.