Nefro: Síndrome Urêmica Flashcards

(140 cards)

1
Q

Ureia > 380mg/dl

A
  1. TGI: anorexia, náuseas e vômitos;

2. Hemostasia primária: disfunção plaquetária;

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2
Q

VR da ureia

A

20 a 40mg

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3
Q

Origem da ureia

A

Produzida pelo fígado por meio da amônia oriunda do metabolismo protéico e bactérias da microbiota intestinal.

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4
Q

Origem da creatinina

A

Substância atoxica derivada da creatina e produzida pelo tecido muscular

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5
Q

Os valores de creatinina variam de acordo com…

A

Massa muscular, idade, ingesta de carne e raça;

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6
Q

Ao contrário da ureia a creatinina NÃO é absorvida pelos túbulos renais.

A

VERDADEIRO

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7
Q

Consequência da perda de pelo menos METADE (<50%) da TFG

A

AZOTEMIA

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8
Q

Toda disfunçao renal é acompanhada da alteraçao de Ur e Cr

A

FALSO!

Existem pacientes que já têm disfunção renal, e continuam com Cr e Ur dentro dos valores de referência. Por isso, estando normais, de forma isolada, não asseguram se o paciente não tem uma DRC, por exemplo.

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9
Q

Situações de azotemia, sem que haja relação com a TFG.

A
  1. Uremia: HDA, Sepse, Corticoides;

2. Creatininemia: rabdomiólise, musculatura do paciente;

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10
Q

Como quantificar a função renal?

A
  1. Ur e Cr;

2. Clearance de Cr;

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11
Q

O que é clearance de creatinina?

A

É o “volume de plasma que se vê livre da massa de uma substância eliminada a cada minuto”, através da urina.

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12
Q

VR do ClCr

A

90 a 120ml/min;

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13
Q

Formas de clareamento da creatinina e sua consequência clínica

A
  1. Filtração glomerular;
  2. Secreção tubular;

O clearence SUPERESTIMA em 10-20% a TFG;

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14
Q

Substâncias que são EXCLUSIVAMENTE clareadas pela filtração flomerular. Qual o padrão ouro?

A
  1. INULINA (OURO);

2. CISTACINA-C;

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15
Q

Como calcular o clearance de creatinina?

A
  1. MDRD;
  2. CKD-EPI;
  3. Cockroft-Gaut
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16
Q

Método padrão ouro para ESTIMAR a TFG

A

Urina de 24hs

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17
Q

Como calcular o ClCr para crianças pequenas?

A

Para ambos os sexos:

ClCr = k x altura (cm) / Cr sérica , onde K = 0,55.

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18
Q

Os cálculos da TFG podem ser usadas na IRA

A

FALSO

Essas fórmulas NÃO DEVEM ser usadas em IRA, já que nela, a creatinina leva de 48-72h para se elevar por completo após queda na TFG, o que poderia acabar levando a uma superestimativa da TFG. Devem ser utilizadas apenas para pacientes com função renal ESTÁVEL.

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19
Q

Como diferenciar IRA de DRC?

A
  1. Exame antigo? (se alterado, DRC)
  2. Anemia ou alterações ósseas? (se sim: osteodistrofia renal, DRC, ↓EPO e ↓ calcitriol)
  3. Tamanho renal (USG);
  4. Diferenciação corticomedular (USG);
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20
Q

Melhor exame para diferenciar IRA de DRC

A

USG

DRC: < 8,5cm;
IRA: > ou = 9cm;

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21
Q

DRC com rim normal ou aumentado à USG

A
  1. DIABETES (a principal causa de DRC no mundo);
  2. AMILOIDOSE;
  3. HIV;
  4. RINS POLICÍSTICOS;
  5. ESCLERODERMIA;
  6. ANEMIA FALCIFORME;
  7. OBSTRUÇÃO CRÔNICA;
  8. MIELOMA
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22
Q

Disturbios HE-AB ocorrem tanto na IRA quanto na DRC

A

VERDADEIRO

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23
Q

Alterações clássica dos Distúrbios HE-AB na IRA/DRC

A
  1. Hipervolemia;
  2. Acidose metabólica com AG aumentado;
  3. HiperK;
  4. HiperP;
  5. HiperMg;
  6. HipoCa (lembrar que a “acidose protege da hipocalcemia”);
  7. HipoNa (retenção de água livre);
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24
Q

Causas de IRA com Hipocalemia;

A
  1. Aminoglicosídeo;
  2. Anfotericina B;
  3. Leptospirose;
  4. Nefroesclerose hipertensiva maligna;
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25
Considerando IRA/DRC quando os distúrbios HE-AB podem acontecer?
TFG for inferior a 20 ml/min
26
Quando usar BICARBONATO DE SÓDIO na DRC?
Na presença de acidose metabólica, se HCO < 22, VO, contínuo, de modo que isso DIMINUI A PROGRESSÃO da doença.
27
Quais são as INDICAÇÕES de diálise imediata num paciente com Síndrome Urêmica?
1. Encefalopatia urêmica; 2. Pericardite urêmica; 3. Disfunção plaquetária com sangramentos graves; 4. Hipervolemia grave refratária (HAS, EAP); 5. Hipercalemia refratária; 6. Acidose refratária
28
Droga a ser feita de imediata na disfunção plaquetária grave com sangramentos graves pela síndrome urêmica
Desmopressina EV
29
Diagnóstico de IRA
CREATININA e DIURESE
30
A ocorrência de IRA, em qualquer grau, está associada a importante aumento da morbimortalidade intra-hospitalar.
VERDADEIRO
31
Definição de IRA
1. Aumento da creatinina em > ou = 0,3 em 48 horas 2. Aumento > ou = 50% na creatinina em 7 dias 3. Diurese < 0,5ml/kg/h por > de 6 horas
32
A síndrome urêmica aguda pode ocorrer tanto na IRA quando n DRC agudizada
VERDADEIRO
33
Síndrome urêmica aguda pode comprometer os sistemas...
1. Cardiopulmonar; 2. Hematológico; 3. Neurológico; 4. Gastrointestinais; 5. Cutâneo;
34
Acometimento cardiopulmonar da síndrome urêmica aguda
1. HIPERVOLEMIA (HAS/ICC/Edema periférico/Ascite/Derrame Pleural/Derrame Pericárdico); 2. PERICARDITE URÊMICA (adora evoluir para tamponamento, por isso é indicação de diálise de urgência);
35
Acometimento hematológico da síndrome urêmica aguda
"DISFUNÇÃO PLAQUETÁRIA" 1. TS alargado; 2. Gengivorragia; 3. Hemorragia digestiva; 4. AVE hemorrágico;
36
Como a desmopressina age na disfunção plaquetária da síndrome urêmica aguda?
Aumentar o fator VWB, melhorando o distúrbio hemostático da uremia.
37
Acometimento neurológico da síndrome urêmica aguda
1. ENCEFALOPATIA URÊMICA (confusão mental, flapping); 2. Crise convulsiva; 3. "Síndrome das pernas inquietas" (por "neuropatia urêmica"); 4. SOLUÇOS INCOERCÍVEIS (por "neuropatia urêmica").
38
Neuropatia urêmica
1. Síndrome das pernas inquietas; | 2. Soluços incoercíveis;
39
Acometimento TGI da síndrome urêmica aguda
DOR ABDOMINAL, NÁUSEAS, VÔMITOS (geralmente são os PRIMEIROS SINTOMAS)
40
Acometimento cutâneo da síndrome urêmica aguda
1. PRURIDO (multifatorial, inclusive relacionado a Hiperfosfatemia); 2. NEVE URÊMICA (pó branco na pele);
41
IRA mais comum
PRÉ-RENAL
42
Quais são as causas de IRA pré-renais
QUALQUER COISA que provoque hipoperfusão renal (Choque/Sepse/IC/IH/AINEs/IECA/Diuréticos)
43
Conduta na IRA pré-renal
Reexpanção volêmica (SF 0,9%) + avaliar a suspenção de fármacos!
44
Principal causa de IRA hospitalar
NECROSE TUBULAR AGUDA
45
Exemplos de IRA renal
NIA, Glomerulopatias, Ateroembolismo, Nefroesclerose hipertensiva maligna, Leptospirose, Crise renal de Esclerodermia
46
Conduta na IRA renal
Abordar a causa;
47
IRA pós-renal é mais comum em qual faixa etária? Qual a causa mais comum? Quais outras causas?
Idosos; Hiperplasia protática benigna; Outras causas: nefrolitíase bilateral, estenose uretra, bexiga neurogênica;
48
Azotemia na IRA PÓS-RENAL pode ocorrer se houver obstrução com repercussão renal unilateral
FALSO Só ocorre se for BILATERAL;
49
História clássica de um paciente com IRA pós-renal
ANÚRIA + BEXIGOMA
50
Conduta na IRA pós-renal
DESOBSTRUIR
51
Qual o padrão-ouro clínico para diferenciarmos IRA pré-renal da renal?
BIOQUÍMICA URINÁRIA (tubuloinstesticiais)
52
A IRA pré-renal pode evoluir para...?
NECROSE TUBULAR ISQUÊMICA! Tendo a pré-renal geralmente REVERSÍVEL, uma vez restaurado o fluxo, podemos fazer uma "PROVA DE VOLUME". Além de poder elucidar o diagnóstico, já age como forma de evitar a evolução da PRÉ-RENAL PARA NTA ISQUÊMICA, já que se isso acontecer, a azotemia e a oligúria não mais responderão à reposição volêmica.
53
Relação Ureia-Creatinina > 40 fala a favor de uma IRA...
PRÉ-RENAL Devido a alta reabsorção tubular de ureia nesses casos.
54
Toda IRA é obstrutiva até que se prove o contrário!
VERDADEIRO Para que não deixe passar uma pós-renal, mesmo em paciente com suspeita de pré-renal.
55
Qual a principal causa de DRC no Brasil? E no mundo?
HAS; DM
56
Definição de DRC
anormalidade FUNCIONAL E/OU ESTRUTURAL, por um período > ou = 03 MESES.
57
Anormalidade funcional na DRC
TFG <60 ml/min/1.73m²
58
Anormalidade estrutural na DRC
1. Albuminúria > = 30 mg/dia; | 2. Alteração estrutural vista em exame de imagem (exp. Rins policísticos, hidronefrose).
59
O G1 e G2 entram na tabela pois, embora não tenha déficit funcional, podem ter
ALBUMINÚRIA
60
G1 e G2 são considerados portadores de DRC com
ALTO risco de progressão
61
Faz restrição proteica no paciente DRC?
Muita proteína -> muita escória nitrogenada -> sobrecarrega rins. Pode ser benéfica nos pacientes em fase inicial, porém, lembrar que nos pacientes em estágio terminal, quando já tiver em terapia de substituição, a quantidade deve ser aumentada, devido estado hipercatabólico, levando à desnutrição proteico-calórica.
62
Pacientes em falência renal não podem comer CARAMBOLA, pois
pode acumular neurotoxinas dessa fruta.
63
Anemia da DRC
Normo/Norm/Hipoproliferativa pois medula normal, o que falta é EPO
64
A anemia da DRC é multifatorial
1. Carência de Ferro; 2. Carência de folato e vitamina B12; 3. Intoxicação do alumínio;
65
Porque na DRC o paciente pode evoluir com carência de ferro? Qual a conduta nesses casos?
1. Sangramento crônico pelo TGI; | 2. Sulfato ferroso;
66
Como diferenciar anemia normo/normo da ferropriva na DRC?
Ferropriva não responde à EPO! O que falta é a matéria-prima!
67
DRC em hemodiálise evoluindo com macrocitose
Deficiência defolato vitamina B12;
68
DRC com anemia microcítica refratária a EPO e sulfato ferroso
Intoxicação por alumínio
69
A intoxicaçao por alumínio na DRC pode ser devido a que?
1. Água da hemodiálise; | 2. Quelantes do fosfato contento alumínio (hidróxido de alumínio);
70
Tríade da intoxicaçao por alumínio
Anemia, encefalopatia por alumínio, osteomalácia
71
Quando tratar a anemia na DRC?
Hb < 10 g/dl;
72
DRC: qual a conduta ANTES de INICIAR a EPO?
1. Verificar se não é ferropriva: avaliar a "cinética do ferro"; 2. Avaliar reposição de folato e B12;
73
DRC: quando repor ferro EV?
Saturação de Transferrina <30% e Ferritina < 500 ng/dl
74
DRC com anemia com estoques de ferros normais
EPO, SC, 3x/semana ou Darbopoetina alfa 1x semana.
75
Alvo de hemoglobina na DRC. O que acontece de ultrapassar esse alvo?
Entre 10-11,5 g/dL, pois se ultrapassar esse alvo, o excesso de Eritropoetina leva a HIPERTENSÃO ARTERIAL, tudo que o DRC não precisa, aumentando a mortalidade.
76
Doenças renais ósseas
Osteodistofria renal
77
A osteodistofria renal é composta por duas condições
1. Osteíte fibrosa cística: hiperparatireoidismo secundário com alto turn over celular (PTH > 450); 2. Doença óssea adinâmica: quando a condição anterior é tratada com intensidade (PTH < 150);
78
Quem é responsável pela absorção intestinal de cálcio?
Calcitriol (vitamina D ativa)
79
Onde a vitamina D é ativada?
RINS
80
DRC e VIT D
↓ CALCITRIOL → paratireoide → ↑ PTH → osteoclasto (↑) + osteoblasto → remodelamento ósseo
81
Na osteíte fibrosa cística porque o osso fica fibroso e cístico?
Quando o fibroblasto chegar no buraco (cistos) que o osteoclasto fez, o CÁLCIO TA FALTANDO. Deposita colágeno frouxo -> Fibrose -> OSTEÍTE FIBROSE CÍSTICA
82
DRC e fosfato
AUMENTA → quelante do cálcio → FOSFATO DE CÁLCIO (INSOLÚVEL e INABSORVÍVEL) → deposição em órgãos
83
DUPLO-PRODUTO CÁLCIO-FÓSFORO
DP = Cálcio x Fósforo > 55 ou 70, começa a causar DISFUNÇÃO ORGÂNICA
84
Quais as doenças consequência do aumento do DP cálcio-fósforo?
1. Cardiopatia restritiva; 2. Pneumopatia restritiva; 3. Calcifilaxia (entupimento dos capilares da pele levando a necrose);
85
Hiperfosfatemia é um fator de risco
CARDIOVASCULAR
86
DRC evoluindo com dor lombrar, fraturas patológicas, deformidades ósseas, fraqueza e prurido.
OSTEÍTE FIBROSA CÍSTICA
87
A hiperfosfatemia é responsável por qual sintoma?
PRURIDO
88
DRC com PTH > 450, fosfato > 6.5, hipocalcemia, ↑FA
OSTEÍTE FIBROSA CÍSTICA
89
Quadro radiológico da osteíte fibrosa cística
1. Reabsorção subperiostal de falanges; 2. Crânio em sal e pimenta; 3. Coluna em camisa listrada (Rugger Jersey); 4. Osteoclastoma
90
Crânio em sal e pimenta pode ocorrer em quais doenças?
1. Osteodistrofia renal; 2. Mieloma múltiplo; 3. Parasitoses;
91
Osteoclastoma
Tumor cístico repleto de sangue
92
Conduta na osteodistrofia renal
1. Dieta com restrição do fosfato (800 - 1000mg/dia); 2. Sevelamer (carbonato de cálcio aumenta o risco cardiovascular); 3. Calcitriol (se vit D baixa); 4. Paratireoidectomia (se refratário);
93
DRC + hiperCa
Hiperparatireoidismo terceiário → PARATIREOIDECTOMIA
94
Principal causa de morte na DRC
Aterosclerose acelerada
95
Doença cardiovascular na DRC
1. Dislipidemia; 2. DM; 3. HAS; 4. Hipertrofia ventricular esquerda;
96
Dislipidemia na DRC
HIPERTRIGLICERIDEMIA com HDL BAIXO → ATORVASTATINA (potente e não precisa de ajuste renal)
97
DM na DRC.
Pacientes com DRC apresentam intolerância a glicose, dessa forma pode ser causa ou consequência. → ALVO HbAC1 < 7%
98
HAS na DRC
Causa ou consequência 1. RESTRIÇÃO DE SÓDIO; 2. ALVO a PA < 140 x 90, e < 130 x 80, se albuminúria > 30g.
99
Hipertrofia ventricular esquerda na DRC
80% dos pacientes DRC apresentam HVE, principalmente devido a HAS. É um fator de risco CV independente, e também pode causar IC. Pode reverter completamente com o transplante renal.
100
Terapia de substituição renal
TRANSPLANTE RENAL e DIÁLISE
101
Indicações de transplante renal
Paciente já em diálise com TFG <10 | Paciente Jovem ou DM com TFG < 15
102
Contraindicações ao transplante renal
1. Expectativa vida <5 anos 2. Câncer 3. Infecção ativa sem tratamento 4. Psicose grave/Usuário droga/Alcoolista (não vão tomar o imunossupressor)
103
Classificação da diálise
1. Aguda: indicações de urgência; | 2. Crônica: G5 (TFG < 15);
104
Quando iniciar a preparação para a terapia de substituiçao renal?
G4
105
Como preparar o paciente para a terapia de substituição renal
Fístula AV cubital: anastomose da artéria radial com a veia cefálica no membro superior não dominante!
106
Por quanto tempo a fístula deve maturar?
1 - 3 meses;
107
Principal complicação da elaboração da fístula AV
Não maturação
108
Principal complicação pós-maturação
Estenose do componente venoso proximal
109
Qual vaso central utilizar para diálise enquanto a fístula matura?
Jugular interna direita.
110
Quais manifestações urêmicas podem ser revertidas com a dialise?
Todas que são indicações de diálise de urgência (Encefalopatia, Pericardite, Hipervolemia, HiperK, Acidose Disfunção plaquetária), Azotemia, Hiponatremia, e Sintomas gastrointestinais.
111
Quais manifestações a diálise não reverte?
1. Endocrinopatia (anemia, osteodistrofia); 2. PRURIDO; 3. Imunodepressão; 4. Desnutrição (hipercatabolismo); 5. Aterosclerose/Dislipidemia; 6. HVE.
112
Modalidades de diálise
Hemodiálise contínua; hemodiálise intermitente; diálise peritoneal.
113
Indicação da hemodiálise contínua
Escolha para pacientes HEMODINAMICAMENTE INSTÁVEIS, crianças, quem não tolera a hemodiálise!
114
Hemodiálise intermitente
É a chamada convencionalmente de "hemodiálise", método de escolha nos HEMODINAMICAMENTE ESTÁVEIS, pois retira-se quantidade abrupta de líquidos. Muito mais feito na prática que as continuas, pela maior facilidade.
115
Diálise peritoneal
↓ Instabilidade hemodinâmica, ↓ hemorrgia, ↑ PBE, ↓ eficaz que HD
116
Em desfecho de morbimortalidade, a hemodiálise se equivale à peritoneal
VERDADE
117
DRC e vacina para hepatite B
Esquema vacinal diferenciado: 4 doses (0, 1, 2, 12)
118
Na DRC avançada o paciente pode apresentar deficiência na imunidade _____ e por isso pode cursar com baixos títulos de ____ o que justifica o esquema vacinal diferenciado para _____
Humoral; anticorpos; hepatite B
119
Paciente com DRC G3b pode evoluir imediatamente para diálise
NÃO, pois o paciente ainda está no estágio G3b, pode evoluir ou não! Lembrar que até o G3b a imunidade celular está preservada!
120
Na vacinação para hepatite B ocorre o risco de evoluir com hepatite fulminante
FALSO, não existe esse risco!
121
Diarreia e vômitos podem causar qual tipo de IRA?
PRÉ-RENAL Balanço negativo de sal e água → hipovolemia!
122
Ringer com lactato é seguro na hipercalemia
FALSO Pois contém K+
123
pH < 7.25 + hiper K
BICARBONATO Ameniza a acidose reduz a calemia
124
Como o bicarbonato ajuda a reduzir a hiperK?
A alcalinização do meio interno faz o K+ entrar nas células, pois o excesso de H+ que estava tamponado pelo intracelular vai ser liberado em troca da entrada de outro cátion no citoplasma — no caso, o próprio K+, que é o principal cátion do meio intracelular.
125
Quais são as duas formas para desobstrução na IRA pós-renal?
(1) Nefrostomia percutânea e | (2) Implante de cateter duplo-J pela via endourológica.
126
Hematúria + HAS + massa em hipocôndrio direito e esquerdo
Rins policísticos
127
A prevalência de DRC tem aumentado proporcionalmente ao aumento da prevalência de DM2
VERDADEIRO
128
O duplo bloqueio do SRAA por IECA + BRA relacionam-se com
HiperK
129
Manter o fósforo abaixo dos niveis de referência reduz a mortalidade na DRC
FALSO Deve ser mantido dentro da faixa de referência, ↓↑ aumenta a mortalidade!
130
Pacientes que já sofreram alguma injúria renal e necessitaram de diálise mas tiveram a função renal reestabelecida não têm risco aumentado de DRC
FALSO Esses pacientes já sofreram algum grau de lesão e perda de nefrons. Os nefrons remanescentes ficam sobrecarregados para manter a função renal → glomeruloesclerose progressiva
131
A anemia não é um fator de risco cardiovascular na DRC
FALSO Está relacionada a doenças cardiovasculares, maior número de internaçoes e mortalidade!
132
USG renal é necessário para confirmar a cronicidade na DRC
FALSO Albuminúria OU ↓ TFG são suficientes para determinar DRC!
133
Quis os locais que ocorrem a ↓ da função renal na IRA pré-renal?
(1) diminuição generalizada da perfusão tecidual; | (2) Isquemia renal seletiva
134
Na redução da perfusão renal, quais substâncias fazem vasocontrição e vasodilatação?
VASOCONSTRIÇÃO 1. Angiotensina II; 2. Norepinefrina; 3. Vasopressina; 4. Endotelina; VASODILATAÇÃO: prostaglandinas 1. PGE2; 2. Cininas; 3. NO;
135
Dois exames úteis para diferenciar IRA de DRC
PTH e USG renal
136
Uma das condições que causa ou leva à insuficiência renal crônica dialítica, e que, mais frequentemente, se associa a aneurismas intracranianos e presença de divertículos colônicos é a:
Doença dos rins policísticos
137
Cálcio sério na IRA e na DRC
IRA: baixo ou normal; DRC: normal ou aumentado;
138
Indicações da cintilografia renal
Avaliar alterações estruturais, função renal, hipertensão renovascular e refluxo vesicouretral
139
Fósforo na IRA e na DRC
↑ em ambos
140
Qual a função da fração excretada de sódio?
Diferenciar IRA pré-renal da renal, não tem valor diagnóstico na DRC