Neoplasias gástricas Flashcards

(68 cards)

1
Q

Qual é a frequência do adenocarcinoma entre as neoplasias do estômago?

A

95%

O adenocarcinoma é o tipo mais comum de neoplasia gástrica no Brasil.

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2
Q

Quais são os tipos principais de neoplasias do estômago?

3

A
  • Adenocarcinoma (95%)
  • Linfoma (3%)
  • GIST (1%)

GIST refere-se a Tumores Estromais Gastrointestinais.

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3
Q

Câncer de estômago

Qual é a proporção de adenocarcinoma entre homens e mulheres?

A

3:2

O adenocarcinoma é mais comum em homens do que em mulheres.

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4
Q

Onde a tendência atual de localização do adenocarcinoma gástrico é mais comum?

A

Corpo, cárdia e fundo

A localização mais proximal está se tornando mais frequente.

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5
Q

Câncer de estômago

O que caracteriza o tipo intestinal na Classificação de Lauren?

5

A
  • Bem diferenciado
  • Mais comum em idosos e homens
  • Grupo sanguíneo A
  • Disseminação linfática
  • Melhor prognóstico

Este tipo é associado a características histológicas específicas.

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6
Q

Câncer de estômago

O que caracteriza o tipo difuso na Classificação de Lauren?

5

A
  • Indiferenciado
  • Células em ‘anel de sinete’
  • Mais comum em jovens
  • Disseminação hematogênica
  • Pior prognóstico

Grupo sanguíneo A!

Este tipo é geralmente associado a um prognóstico menos favorável.

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7
Q

Quais são alguns fatores de risco para neoplasias do estômago?

6

A
  • Consumo de alimentos em conserva
  • História familiar
  • Doença de Ménétrier
  • Gastrite atrófica associada a H. pylori
  • Tabagismo
  • Gastrectomia parcial prévia

Esses fatores aumentam o risco de desenvolver câncer gástrico.

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8
Q

Qual é o fator genético relacionado ao risco de neoplasias do estômago?

A

Mutações na E-cadherina (CDH1)

Pacientes com essa mutação têm alto risco e podem ser candidatos à gastrectomia total profilática.

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9
Q

Pacientes com mutações na E-cadherina devem considerar a gastrectomia total antes de que idade?

A

30 anos

É uma recomendação para reduzir o risco de câncer gástrico.

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10
Q

Qual é a classificação de Borrmann para câncer de estômago do Tipo I?

A

Vegetante ou polipoide

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11
Q

Qual é a característica do câncer de estômago do Tipo II segundo a classificação de Borrmann?

A

Ulcerado com bordos elevados

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12
Q

Como é descrito o câncer de estômago do Tipo III na classificação de Borrmann?

A

Ulcerado com infiltração da parede gástrica

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13
Q

O que caracteriza o câncer de estômago do Tipo IV na classificação de Borrmann?

A

Infiltrativo (linite plástica), comprometendo a distensibilidade do estômago

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14
Q

Qual é a definição do Tipo V na classificação de Borrmann para câncer de estômago?

A

Neoplasia não classificável nos tipos anteriores

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15
Q

Qual é a definição de câncer gástrico precoce segundo a Sociedade Japonesa?

A

Invasão limitada à mucosa ou submucosa, independente de linfonodos.

A definição é importante para o diagnóstico e tratamento precoce da doença.

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16
Q

Quais são os critérios para tratamento endoscópico do câncer gástrico precoce?

5

A
  • Limitado à mucosa
  • Sem ulceração
  • Diâmetro < 2 cm
  • Ausência de invasão linfática
  • Bem diferenciado

Esses critérios ajudam a determinar a viabilidade do tratamento endoscópico.

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17
Q

Quais são os sintomas na fase inicial do câncer gástrico precoce?

A

Assintomático ou dispepsia leve.

A ausência de sintomas pode dificultar o diagnóstico precoce.

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18
Q

Quais são os sinais tardios do câncer gástrico precoce?

4

A
  • Perda de peso
  • Epigastralgia
  • Náusea
  • Melena

Esses sinais indicam a progressão da doença e exigem avaliação médica imediata.

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19
Q

O que é o linfonodo de Virchow?

A

Linfonodomegalia supraclavicular esquerda.

Este achado pode ser um sinal de câncer gástrico avançado.

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20
Q

O que caracteriza o linfonodo da Irmã Maria José?

A

Nódulo periumbilical.

Este nódulo pode indicar disseminação metastática do câncer.

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21
Q

O que é a prateleira de Blumer?

A

Massa retal por implantes peritoneais pélvicos.

Este achado é associado a câncer gástrico avançado.

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22
Q

O que é o tumor de Krukenberg?

A

Massa ovariana metastática por disseminação celômica.

Este tipo de tumor é uma complicação do câncer gástrico que se espalhou para os ovários.

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23
Q

Qual é o exame definitivo para o diagnóstico do câncer gástrico precoce?

A

Endoscopia Digestiva Alta (EDA) com biópsia.

Este exame permite a visualização direta da mucosa gástrica e a obtenção de amostras para análise histológica.

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24
Q

Qual exame é utilizado para suspeição de câncer gástrico, embora seja menos acurado?

A

Esofagograma baritado.

O esofagograma baritado utiliza contraste para visualizar anomalias no esôfago e estômago.

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25
O que o exame físico pode identificar no estadiamento do câncer gástrico precoce?
Linfonodomegalias e massas. ## Footnote A presença de linfonodos aumentados pode indicar disseminação da doença.
26
Qual exame é utilizado para avaliar a profundidade tumoral e linfonodos no estadiamento do câncer gástrico?
USG Endoscópico. ## Footnote A ultrassonografia endoscópica fornece informações detalhadas sobre a invasão tumoral e o envolvimento linfonodal.
27
# Câncer de estômago Qual exame é realizado para avaliar metástases à distância, ascite e linfonodos?
TC de Tórax e Abdome. ## Footnote A tomografia computadorizada é uma ferramenta importante para o estadiamento do câncer, permitindo a visualização de órgãos internos.
28
# Câncer de estômago Qual procedimento pode detectar carcinomatose peritoneal ou implantes hepáticos não visíveis na TC?
Videolaparoscopia. ## Footnote A videolaparoscopia permite a visualização direta da cavidade abdominal e a realização de biópsias, se necessário.
29
Qual é a abordagem curativa para o câncer gástrico precoce?
Ressecção endoscópica e gastrectomia com linfadenectomia ## Footnote A ressecção endoscópica é indicada para câncer precoce, enquanto a gastrectomia com linfadenectomia é o padrão para tratamento.
30
Quais são as opções cirúrgicas para o câncer gástrico precoce?
Gastrectomia Parcial e Gastrectomia Total ## Footnote A gastrectomia parcial é indicada para tumores distais bem diferenciados, enquanto a gastrectomia total é para tumores proximais, indiferenciados ou mal diferenciados.
31
# Câncer de estômago Qual indicação para a gastrectomia parcial?
Tumores distais bem diferenciados e margem de 5-6 cm ## Footnote A margem de ressecção é importante para garantir a remoção adequada do tumor.
32
# Câncer de estômago Qual é a indicação para a gastrectomia total?
Tumores proximais, indiferenciados ou mal diferenciados ## Footnote A gastrectomia total é uma abordagem mais radical, indicada em casos de tumores mais agressivos.
33
Quais são os níveis de linfadenectomia no câncer gástrico precoce?
D1, D2, D3 ## Footnote Os níveis D definem a extensão das cadeias linfonodais que são ressecadas durante a cirurgia.
34
# Câncer de estômago Qual é o padrão de linfadenectomia no Brasil?
Linfadenectomia D2 ## Footnote A linfadenectomia D2 é considerada o padrão para o tratamento cirúrgico do câncer gástrico no Brasil.
35
O que caracteriza o Tumor de Siewert Tipo I e seu tratamento?
Epicentro 1-5 cm proximal à JEG (tumor de esôfago distal). Tratamento: esofagectomia total. ## Footnote O Tumor de Siewert Tipo I é um câncer gástrico precoce localizado na junção esofagogástrica, especificamente na região do esôfago distal.
36
Qual o tratamento recomendado para o Tumor de Siewert Tipo I?
Esofagectomia total. ## Footnote Este tratamento visa remover completamente o tumor localizado na região do esôfago distal.
37
O que caracteriza o Tumor de Siewert Tipo II e seu tratamento?
Epicentro entre 1 cm proximal e 2 cm distal à JEG. Tratamento: esofagectomia distal + gastrectomia proximal/total. ## Footnote O Tumor de Siewert Tipo II é uma forma intermediária, exigindo uma abordagem cirúrgica mais complexa.
38
Qual o tratamento recomendado para o Tumor de Siewert Tipo II?
Esofagectomia distal + gastrectomia proximal/total. ## Footnote Este tratamento combina a remoção do esôfago distal e parte do estômago, dependendo da extensão do tumor.
39
O que caracteriza o Tumor de Siewert Tipo III e seu tratamento?
Epicentro 2-5 cm distal à JEG. Tratamento: esofagectomia distal + gastrectomia total ou apenas gastrectomia total. ## Footnote O Tumor de Siewert Tipo III é mais avançado, localizado mais distalmente em relação à junção esofagogástrica.
40
Qual o tratamento recomendado para o Tumor de Siewert Tipo III?
Esofagectomia distal + gastrectomia total ou apenas gastrectomia total. ## Footnote O tratamento pode variar dependendo da extensão do envolvimento do tumor e pode incluir a remoção total do estômago.
41
Qual a porcentagem de cânceres gástricos representada pelo linfoma gástrico?
5-7% ## Footnote O linfoma gástrico é um tipo específico de câncer que afeta o estômago.
42
# Câncer de estômago Qual é o sítio extranodal mais comum para linfomas?
Estômago ## Footnote O estômago é o local mais frequente para o desenvolvimento de linfomas fora dos gânglios linfáticos.
43
Quais são os tipos histológicos de linfoma gástrico? | 2
* Linfoma Difuso de Grandes Células B * Linfoma MALT ## Footnote O Linfoma Difuso de Grandes Células B é o mais comum e tem pior prognóstico, enquanto o Linfoma MALT está associado à infecção por *H. pylori*.
44
Qual é o tratamento multimodal para linfoma gástrico? | 2
* Quimioterapia (R-CHOP ou CHOP) * Cirurgia (com ou sem quimioterapia) ## Footnote A cirurgia é geralmente reservada para casos de recidiva sintomática ou complicações como sangramento, obstrução ou perfuração.
45
Quando a cirurgia é reservada no tratamento do linfoma gástrico?
Recidiva sintomática ou complicações ## Footnote As complicações incluem sangramento, obstrução e perfuração do estômago.
46
Qual é o impacto do tratamento de *H. pylori* no linfoma MALT?
Erradica MALT em até 75% dos casos ## Footnote O tratamento eficaz para *H. pylori* pode resultar na remissão do linfoma MALT em uma porcentagem significativa dos pacientes.
47
Qual é a localização mais frequente do GIST?
Estômago e intestino delgado ## Footnote O GIST também pode ocorrer em outras partes do trato gastrointestinal, mas o estômago é o local mais comum.
48
Em qual faixa etária o GIST é mais comum?
7ª década de vida ## Footnote A incidência aumenta significativamente em pessoas mais velhas.
49
Qual é a origem das células do GIST?
Células intersticiais de Cajal ## Footnote Estas células atuam como 'marca-passo' do trato gastrointestinal.
50
Qual é o marcador associado ao GIST?
Mutação da proteína C-Kit ou de CD117 ## Footnote Se a mutação for negativa, deve-se pesquisar a presença de DOG1.
51
Onde o GIST está localizado dentro do trato gastrointestinal?
Camada muscular ## Footnote O tumor se desenvolve nas camadas musculares do trato gastrointestinal.
52
Como é feito o estadiamento do GIST?
Baseado em tamanho e número de mitoses (Ki-67): ≤5, 5-50, >50 ## Footnote O Ki-67 é um marcador de proliferação celular usado para avaliar a agressividade do tumor.
53
Quais são as principais metástases do GIST?
Peritoneais e hepáticas ## Footnote As metástases não ocorrem em linfonodos, portanto, a linfadenectomia não é necessária.
54
Qual é o tratamento ineficaz para GIST? | 2
Quimioterapia e radioterapia ## Footnote Esses tratamentos não mostraram eficácia significativa no manejo do GIST.
55
Qual é o tratamento indicado para tumores GIST de alto grau, metastáticos ou inoperáveis?
Mesilato de Imatinibe ## Footnote O mesilato de Imatinibe é um inibidor de tirosina quinase que é eficaz em muitos casos de GIST.
56
Qual é o síndrome associado ao Vipoma?
Cólera Pancreática (diarreia secretória volumosa, hipocalemia, acidose metabólica, hipocloridria) ## Footnote O Vipoma é caracterizado por uma secreção excessiva do Peptídeo Intestinal Vasoativo (VIP), resultando em sintomas gastrointestinais significativos.
57
Qual é a causa do Vipoma?
Aumento do VIP (Peptídeo Intestinal Vasoativo) ## Footnote O VIP é um hormônio que regula a secreção de fluidos e eletrólitos no intestino.
58
Onde é localizado o Vipoma no pâncreas?
Corpo e cauda do pâncreas ## Footnote A localização do tumor pode impactar os sintomas e o tratamento.
59
Qual é o comportamento tumoral da maioria dos Vipomas?
Maioria maligna ## Footnote A natureza maligna dos Vipomas pode levar a um prognóstico desfavorável.
60
Qual é a síndrome associada ao Insulinoma?
Tríade de Whipple (sintomas de hipoglicemia, hipoglicemia documentada, alívio com glicose) ## Footnote Essa tríade é fundamental para o diagnóstico de Insulinoma.
61
Qual é a causa do Insulinoma?
Aumento de insulina, peptídeo C e pró-insulina ## Footnote O aumento de insulina causa episódios de hipoglicemia, que são característicos desse tumor.
62
Qual é o comportamento tumoral da maioria dos Insulinomas?
Maioria benigna ## Footnote A natureza benigna dos Insulinomas geralmente resulta em um melhor prognóstico.
63
Qual é a síndrome associada ao Glucagonoma?
4 Ds (Diabetes, Dermatite, TVP, Depressão), perda de peso e deficiência vitamínica ## Footnote Os sintomas do Glucagonoma refletem o aumento do glucagon e suas complicações metabólicas.
64
Qual é a causa do Glucagonoma?
Aumento de glucagon (hiperglicemia) ## Footnote O glucagon é um hormônio que eleva os níveis de glicose no sangue.
65
Qual é o comportamento tumoral do Glucagonoma?
50-80% malignos ## Footnote A natureza maligna do Glucagonoma pode complicar o tratamento e o prognóstico.
66
Qual é a síndrome associada ao Somatostatinoma?
Esteatorreia, Diabetes, Hipocloridria, Colelitíase ## Footnote A inibição de múltiplos hormônios pelo somatostatina leva a uma variedade de sintomas.
67
Qual é a causa do Somatostatinoma?
Aumento de somatostatina (inibindo insulina, glucagon, gastrina, VIP, CCK, secretina) ## Footnote O excesso de somatostatina interfere nas funções hormonais normais do corpo.
68
Qual é o comportamento tumoral do Somatostatinoma?
90% malignos ## Footnote A alta taxa de malignidade do Somatostatinoma pode resultar em um prognóstico desfavorável.