Neuro Flashcards

(126 cards)

1
Q

3 características da síndrome piramidal

A

Paresia/plegia espástica
Hiperreflexia
Babinski

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Q

3 características da síndrome do segundo neurônio motor

A

Hiporreflexia
Paresia/plegia flácida
Atrofia muscular
Miofasciculações

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Q

Manifestações clínicas da síndrome de Brown-Séquard

A

Fraqueza ipsilateral
Redução da sensibilidade tátil, proprioceptiva e vibratória ipsilateral
Redução da sensibilidade térmica e dolorosa contralateral

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4
Q

Pares cranianos

A

1⁰ - Olfatório
2⁰ - Óptico
3⁰ - Oculomotor
4⁰ - Trocle4r
5⁰ - Tigêmeo (3+2=5)
6⁰ - Abdu6ente
7⁰ - Facial
8⁰ - Vestibulcoclear
9⁰ - 9lossofarígeo
10⁰ - Vago
11⁰ - Acessório (suspensório)
12⁰ - Hipoglosso

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5
Q

Nervo responsável pela sensibilidade da ponta da língua

A

Facial (7⁰ par)

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6
Q

Quanto tempo dura a crise de dor da neuralgia do trigêmeo?

A

No máximo 2 minutos

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7
Q

Ramo poupado pela neuralgia do trigêmeo

A

Oftálmico

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8
Q

Tratamento da neuralgia do trigêmeo

A

Carbamazepina/oxcarbazepina
Baclofeno

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9
Q

Hemorragia subracnoide pode cursar com ptose, midríase e estabismo divergente?

A

Sim, por acometimento do núcleo do 3⁰ par (oculomotor) por ruptura da artéria comunicante posterior

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10
Q

Diagnóstico de hemoragia subaracnoide diante de quadro clínico sugestivo e TC normal

A

Punção liquórica

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11
Q

Quando é que existe o maior risco de ressangramento da hemorragia subaracnoide?

A

Nos primeiros 7 dias

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12
Q

Quando é que existeo maior risco de vasoespasmo na hemorragia subaracnoide?

A

Entre o 3⁰ e o 14⁰ dia

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13
Q

Tratamento do vasoespasmo na hemorragia subaracnoide

A

Indução de hipertensão

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14
Q

Índice de Lindegaard que sugere vasoespasmo

A

> 3 (art. Cerebral média / art. Carótida interna)

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15
Q

Quando deve ser realizado o tratamento cirúrgico da hemorragia subaracnoide?

A

Antes do 3⁰ ou após o 14⁰ dia (para evitar fazer na vigência de vasoespasmo)

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16
Q

Medicação que comprovadamente melhora o prognóstico de pacientes com hemorragia subaracnoide

A

Nimodipino 60mg 4/4h por 14-21 dias

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17
Q

Critérios de enxaqueca sem aura

A

Dor 4-72h
Dois dos seguintes: forte intensidade, unilateral, pulsátil, piora com movimento
Uma das duas: foto/fonofobia ou náuseas ou vômitos

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18
Q

Aura que dura mais de 1h é sinal de alarme para enxaqueca?

A

Sim, pelo risco de evento isquêmico

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19
Q

Indicação de profilaxia para enxaqueca

A

3 ou mais crises em um mês

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20
Q

3 opções medicamentosas para profilaxia de enxaqueca

A

Topiramato (é o único que emagrece em vez de engordar)
Proranolol
Amitriptilina
Valproato

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21
Q

Tratamento da cefaleia em salvas

A

Oxigênio a 100%
Triptanos

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22
Q

Cefaleia em salvas pode cursar com ptose?

A

Sim

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23
Q

Profilaxia da cefaleia em salvas

A

Verapamil
Prednisona por 10 dias
Pode ser feito já na primeira crise

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24
Q

Cefaleia primária tratada com indometacina

A

Hemicrania paroxística

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25
Exame padrão-ouro para o diagnóstico de trombose venosa cerebral
Ressonância com venografia
26
Trombose venosa cerebral que mais causa hipertensão intracraniana
Seio sagital
27
Trombose venosa cerebral que mais causa manifestações oculares
Seio cavernoso
28
Exame que pode evidenciar o sinal do delta vazio na trombose venosa cerebral
TC de crânio COM contraste
29
Principais causas de hemorragia intraparnquimatosa
Hipertensão crônica (microaneurismas de Charcot-Bouchard) Angiopatia amiloide
30
Alvo da PAS na hemorragia intrparenquimatosa
< 140 mmHg
31
Indicação absoluta de cirurgia na hemorragia intraparenquimatosa
Hematoma cerebelar > 3cm
32
Quando indicar dupla antiagregação no AIT?
Se ABCD2 > 3
33
Parâmetros avaliados pelo escore ABCD2
Age Blood pressure > 140/90 Clínica Diabetes Duração dos sintomas > 1h
34
O que é o mismatch no AVE agudo e o que ele sugere?
RNM por difusão alterada com flair normal. Sugere início há menos de 4h30
35
Meta pressórica no AVE agudo
Se Trombólise: < 185/110. Manter 5 mmHg abaixo de cada valor por 24h Se não Trombólise: < 220/120
36
Trombectomia mecânica pode ser realizada depois do trombolítico?
Sim
37
Indicação de trombectomia mecânica no AVE
Regra dos 6-6-6: Em até 6h (até 24h dependendo do caso) ASPECTS > 6 NIHSS > 6
38
Paresia transitória causada após uma crise convulsiva tônico-clônica
Paralisia de Todd
39
Anticonvulsivante contraindicado na gravidez
Valproato
40
Carbamazepina é um Anticonvulsivante mais indicado para qual tipo de crises?
Focal
41
Anticonvulsivante de escolha para o tratamento de crises de ausência
Etossuximida
42
Tratamento da síndrome de West
ACTH Vigabatrana (pode causar cegueira)
43
Medicação de escolha em caso de paciente alcoolista com estado de mal epiléptico
Fenobarbital (no lugar do hidantal)
44
O que é o sinal de Lasegue e o que ele sugere?
Dor à flexão passiva do quadril a 45⁰. Sugere compressão a nível medular do nervo ciático
45
Reflexo reduzido na compressão da raiz de L4
Patel4r
46
Reflexo diminuído na compressão da raiz de L5
Não existe
47
Reflexo diminuído na compressão da raiz de S1
Aquileu
48
Síndrome que causa a compressão de duas ou mais raízes nervosas, levando a dor, hiporreflexia, anestesia em sela e disfunção sexual
Síndrome da causa equina
49
Inervação da raiz de C5
Bíceps e região anterior do braço
50
Inervação da raiz de C6
Deltoide e polegar
51
Inervação da raiz de C7
Tríceps, dedo indicador e dedo médio
52
Hiperreflexia + espasticidade + atrofia + fasciculações sem alteração sensitiva em 3 ou mais membros, de início progressivo
Esclerose lateral amiotrófica
53
Tratamento da esclerose lateral amiotrófica
Riluzol + edaravona
54
Tratamento da esclerose lateral amiotrófica quando há mutação do SOD1
Tofersen
55
Esclerose lateral amiotrófica está associada a qual tipo de demência?
Frontotemporal
56
Diagnóstico de esclerose múltipla
Clínica (neurite óptica, fraqueza, sintomas sensitivos e sinais medulares ou cerebelares) em surto-remissão Eletroforese do LCR (bandas oligoclonais de IgG) RNM com contraste (dedos de Dawson)
57
Tratamento da esclerose múltipla
Surto: corticoide ou plasmaférese Manutenção: natalizumabe (maior eficácia), interferon (maior segurança)
58
Diagnóstico da doença de Devic
Clínica (inflamação do nervo óptico, inflamação da medula, soluços) Anti-aquaporina 4
59
Tratamento da doença de Devic
Surto: corticoide ou plasmaférese Manutenção: azatioprina, micofenolato
60
Esclerose múltipla afeta o primeiro ou o segundo neurônio motor?
O primeiro (doença do SNC)
61
Tríade clássica da síndrome Miller-Fisher
Oftalmoparesia Ataxia Arreflexia (OfAtAr)
62
A encefalite de Bickerstaff cursa com arreflexia ou hiperreflexia?
Hiperreflexia
63
Anticorpo da síndrome de Miller-Fisher
Anti-GQ1b
64
Tratamento da síndrome de Guillain-Barré
Imunoglobulina ou plasmaférese
65
Quadro clínico clássico da síndrome de Guillain-Barré
Paralisia flácida arreflexa aguda ascendente (sensibilidade geralmente preservada)
66
Diagnóstico da síndrome de Guillain-Barré
Clínica clássica Líquor: dissociação proteíno-citológica
67
Germe mais associado com a síndrome de Guillain-Barré
Campylobacter jejuni
68
Quadro clínico da miastenia gravis
Fraqueza muscular progressiva, principalmente da musculatura ocular extrínseca, com ptose, piora ao longo do dia, associada a FATIGABILIDADE
69
Anticorpos da miastenia gravis
Anti-AchR Anti-MusK (forma motora pura, sem acometimento ocular) Anti-LRP4 (pacientes soronegativos para os demais)
70
Tratamento de manutenção da miastenia gravis
Anticolinesterásico (piridostigmina) Imunossupressão (corticoide, azatioprina)
71
Tratamento da crise miastênica
Imunoglobulina ou plasmaférese
72
Estrutura atacada pelos autoanticorpos na miastenia gravis
Receptor da acetilcolina na placa motora
73
Estrutura atacada pelos autoanticorpos na síndrome de Eaton-Lambert
Canais de cálcio da placa motora
74
Clínica da síndrome de Eaton-Lambert
Fraqueza proximal, simétrica, que melhora com a atividade muscular
75
Anticorpo da síndrome de Eaton-Lambert
Anti-canal de cálcio ou anti-P/Q-VGCC
76
Tratamento da síndrome de Eaton-Lambert
Amifampridina (bloq. Canais de potássio) Piridostigmina (anticolinesterásico) Imunossupressão Imunoglobulina ou plasmaférese
77
O bloqueio que a toxina botulínica faz na liberação da acetilcolina na fenda sináptica é reversível ou irreversível?
Irreversível
78
Clínica do botulismo
"Guillain-Barré descendente" Diplopia, disartria, disfonia, disfagia Disautonomias Alterações pupilares
79
Tratamento do botulismo
Antitoxina equina Penicilina
80
Frequência dos complexos ponta-onda na crise de ausência
3 Hz
81
Frequência dos complexos ponta-onda na síndrome de Janz
4-6 Hz
82
Como é conhecida atualmente a síndrome de Janz?
Epilepsia mioclônica juvenil
83
Antiepiléptico de escolha no tratamento da síndrome de Janz
Valproato
84
Antiepiléptico de escolha para o tratamento da epilepsia do lobo temporal
Carbamazepina, pois a crise é focal
85
Tríade da síndrome de West
Espasmos Retardo neuropsicomotor Hipsarritmia no EEG
86
Indicações de punção lombar na convulsão febril
Idade < 6 meses Não vacinação para Haemophilus ou meningococo Uso de antibiótico prévio Suspeita de meningite
87
Definição operacional de estado de mal epiléptico
Crise que dura > 5 min ou não recuperação da consciência entre duas crises
88
Tríade clássica da encefalopatia de Wernicke
Confusão Ataxia Nistagmo
89
Qual a diferença entre paresia e plegia?
Paresia é fraqueza (redução da força) Plegia é imobilidade (ausência de força)
90
Quanto tempo dura o surto e a remissão da esclerose múltipla?
Surto: no mínimo 24h Remissão: no mínimo um mês
91
Distúrbio hidroeletrolítico que pode ocorrer na hemorragia subaracnoide
Hiponatremia
92
O que é o fenômeno de Uthoff?
Piora dos sintomas da esclerose múltipla com o calor
93
Como estão os reflexos profundos na síndrome de Eaton-Lambert?
Diminuídos ou ausentes
94
A síndrome do túnel do carpo afeta qual nervo?
Nervo mediano
95
Tríade clássica da hidrocefalia normobárica
Demência Ataxia de marcha Incontinência
96
Sintomas da pelagra
Deficiência de B3 (niacina) Dermatite Demência Diarreia
97
Duas principais causas de demência neurodegenerativa
1. Alzheimer 2. Lewy
98
Tratamento farmacológico do mal de Alzheimer
Fases iniciais: anticolinesterásicos (donepezila, rivastigmina, galantamina) Fases avançadas: memantina
99
Mutações cromossômicas mais comuns no Alzheimer de início recente (< 60 anos)
Cromossomo 1: PSEN 2 Cromossomo 14: PSEN 1 Cromossomo 21: APP (proteína precursora do amiloide)
100
Alteração cromossômica do Alzheimer esporádico
Apo E
101
Ponto de corte do minimental
19 pontos (analfabeto) 28 pontos (> 7 anos de escolaridade)
102
Ponto de corte do MoCA
20 pontos (> 12 anos de escolaridade)
103
Investigação inicial da síndrome demencial
Hemograma Função renal, hepática, tireoideana B12 Cálcio, sódio Neuroimagem
104
Vantagem do MoCA em relação ao minimental
Consegue detectar alterações mais precoces e é melhor para quem tem mais escolaridade
105
Risco de desenvolvimento de demência no transtorno cognitivo leve
10% ao ano
106
Tratamento do transtorno cognitivo leve
Prática de atividade física regular
107
Tríade clássica do parkinsonismo
Bradicinesia Rigidez plástica Tremor de repouso
108
4 características do tremor essencial
Postural Bilateral Piora com o movimento Melhora com doses baixas de álcool
109
4 domínios da avaliação geriátrica ampla
Cognição Funcionalidade Humor Mobilidade
110
Escala que avalia funcionalidade (atividades básicas da vida diária)
Escala de Katz
111
Escala que avalia as atividades instrumentais da vida diária
Lawton
112
Critérios para síndrome da fragilidade do idoso
5 F's: Fadiga (autorreferida) Fatless (5% do peso em 1 ano) Força reduzida (prensão palmar - dinamômetro) Física (atividade diminuída) Função motora (marcha lentificada)
113
Características da doença de Lewy
Flutuação rápida do estado mental (até durante um mesmo dia) Alucinações visuais (PIORAM com antipsicóticos de 1ª geração) Parkinsonismo
114
Características da demência frontotemporal
Hipersexualidade Início precoce (50 anos) Apatia Alterações da linguagem Parkinsonismo
115
Características da paralisia supranuclear progressiva
Quedas frequentes Alterações de personalidade Disfunção do oculomotor Hiperextensão do pescoço
116
Características da degeneração corticobasal
Alterações motoras assimétricas Mão alienígena 👽 Parkinsonismo
117
Características da doença de Creutzfeldt-Jakob
Progressão rápida Mioclonias Alterações corticais e em núcleos da base na RNM em difusão
118
Características da atrofia de múltiplos sistemas
Síndrome parkinsoniana Síndrome piramidal Síndrome cerebelar Disautonomias (hipotensão postural) Incontinência
119
Doenças neurodegenerativas envolvidas com o acúmulo da proteína tau
Alzheimer Demência frontotemporal Paralisia supranuclear progressiva Degeneração corticobasal
120
Valor normal da escala de depressão geriátrica
0 a 5
121
Tratamento do tremor essencial
Propranolol ou primidona
122
Medicação antiparkinsoniana que tem como efeito colateral compulsão por jogos
Pramipexol
123
Tipo de exercício com maior probabilidade de benefício na síndrome da fragilidade do idoso
Resistido
124
Tríade da síndrome de Wernicke
Confusão, ataxia e nistagmo
125
Sintomas clássicos da síndrome de Korsakoff
Confabulação e perda de memória recente
126
Por quê não se deve fazer glicose antes de tiamina em pacientes com síndrome de Wernicke?
Porque a glicose precisa de tiamina pra ser metabolizada. Fazer glicose antes da tiamina pode piorar mais ainda as reservas de tiamina