Neuroanatomia Funcional - Angelo Machado 2ºed. - R1 Flashcards

1
Q

Divisão funcional do sistema nervoso

sistema nervoso somático (aferente e eferente)

A

sistema nervoso visceral (aferente e eferente = SN autônomo - simpático e parassimpático)

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2
Q

Quais tipos celulares compoem o sistema nervoso?

A

0 tecido nervoso compreende basicamente dois tipos celulares: os neurônios e as células glials ou neuroglia

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3
Q

Quais função das celulas da neuroglia?

A

A neuroglia compreende células que ocupam os espaços entre os neurônios, com funções de sustentação, revestimento ou isolamento, modulação da aüvidade neuronal e defesa

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4
Q

Quais as 3 regioes responsaveis por funcoes especializadas no neuronio?

A

A maioria dos neurônios possui três regiões responsáveis por funções especializadas: corpo celular, deu d ri tos (do grego, déndron = árvore) c axônio (do grego áxon = eixo)

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5
Q

O que é pericario

A

O citoplasma do corpo celular recebe o nome dc yericário, termo que, às vezes, é usado como sinônimo de corpo celular. No pericário, salienta-se a riqueza em ribosomas, retículo endoplasmático granular e agranular e aparelho de Golgi, ou seja, as organelas envolvidas em síntese

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6
Q

Quais as funcoes dos dendritos?

A

Os dendrites são especializados em receber estímulos, traduzindo-os em alterações do potencial de repouso da membrana. Tais alterações envolvem entrada ou saída de determinados íons e podem expressar-se por pequena despolarização ou hiperpolarizacão

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7
Q

NEUROGLIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL

A

No sistema nervoso central, a neuroglia compreende: astrócilos. oligodendrócitos. microgliócitos e um tipo de glia com disposição epitelial, as células ependimárias. Essas células, com provável exceção dos microgliócitos, derivam-se do neuroectoderma. Os astrócitos e oligodendrócitos são coletivamente denominados como macroglia e os microgliócitos como microglia. A macroglia e a microglia colocam-se entre os neurônios e possuem massa citoplasmática distribuída principalmente em prolongamentos que, à mieroscopia óptica, são visualizados apenas com técnicas especiais, envolvendo, por exemplo, impregnação pela prata

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8
Q

Astrócitos

A

Seu nome vem da forma semelhante a estrela. São abundantes e caracterizados por inúmeros prolongamentos, restando pequena massa citpplasmática ao redor do núcleo esférico ou ovóide e vesiculoso. Reconhecem-se dois tipos: astrócitos protoplasmáticos, localizados na substância cinzenta, e astrócitos fibrosos, encontrados na substância branca

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9
Q

Funções dos astrocitos

A

Os astrócitos são também importantes para a. função neuronal, uma vez que participam do controle dos níveis de potássio extraneuronal, captando esse íon c, assim, ajudando na manutenção de sua baixa concentração extraceiular. Compreendem o principal sítio de armazenagem de glicogênio no sistema nervoso central, havendo evidências de que podem liberar glicose para uso dos neurônios.

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10
Q

Função dos astrocitos apos morte celular

A

Após injúria, os astrócitos aumentam localmente por mitoses e ocupam áreas lesadas à maneira de cicatriz. Em caso de degeneração axônica, adquirem função fagocítica ao nível das sinapses, ou seja, qualquer botão sináptico em degeneração é internalizado por astrócitos.

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11
Q

Oligodendrócitos

A

Sào menores que os astrócitos e possuem poucos prolongamentos (Fig. 3.10 C), que também podem formar pés vasculares. Em secções histológicas, apresentam núcleo menor e mais condensado que o dos astrócitos (Fig. 3.3). Conforme sua localização, distinguem-se dois tipos: oligodendria to satélite ou perineuronal, situado junto ao pericário e dendritos; e oligodendrócito fascicular, encontrado junto às fibras nervosas. Os oligodendrócitos fasciculares são responsáveis pela formação da bainha de mielinaem axônios do sistema nervoso central, como será discutido no item 4

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12
Q

Microgliócitos

A

Sã^c4lulas„pequenas e alongadas com núcleo denso também alongado e de contorno irregular (Fig. 3.3); possuem poucos prolongamentos, que partem das suas extremidades (Fig. 3.10 D). São encontrados tanto na substância branca como na cinzenta e apresentam funções lagocíticas. Alguns autores acreditam que os microgliócitos de tecido nervoso normal sejam apenas células pouco diferenciadas, capazes de transformarem-se em astrócitos ou oligodendrócitos.

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13
Q

Microgliócitos

A

Aumentam em caso de injúria e inflamação, especialmente por novo aporte de monóeitos, vindos pela corrente sangüínea. Nesse caso, são denominados microgliócitos reativos, podendo estar repletos de vacuoles digestivos, contendo restos celulares

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14
Q

Células Ependimárias

A

São remanescentes do neuroepitélio embrionário, sendo coletivamente designadas epêndima ou epitélio ependimário. São células cuboidais ou prismáticas que forram, como epitélio de revestimento simples, as paredes dos ventrículos cerebrais, do aqueducto cerebral e do canal central da medula espinhal. Apresentam em sua face luminal inúmeras mierovilosidades e geralmente são ciliadas. Cada célula ependimária possui um prolongamento ou processo basal que penetra o tecido nervoso ao redor das cavidades. Nos ventrículos cerebrais. um tipo de célula ependimária modificada recobre tufos de tecido conjuntivo, rico em capilares sangüíneos, que se projetam da pia-máter, constituindo os vlexos corióideòs, responsáveis pela formação do líquido cérebro-espinhal.

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15
Q

NEUROGLI A DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO

A

A neuroglia periférica compreende as células satélites ou anfícitos e as células de Schwann, derivadas da crista neural. Na verdade, essas células podem ser consideradas como um único tipo celular que pode expressar dois fenótipos, dependendo da parte do neurônio com que se relaciona. Assim, as células satélites envolvem pericários dos neurônios dos gânglios sensitivos e do sistema nervoso autônomo: as células de Schwann circundam os axônios, formando seus envoltórios, quais sejam, a bainha de mielina e o neurilema

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16
Q

Células de Schwann

A

Em caso de injúria de nervos, as células de Schwann desempenham importante papel na regeneração das fibras nervosas, fornecendo substrato que permite o apoio c o crescimento dos axônios em regeneração. Além do mais, nessas condições apresentam capacidade fagocítica e podem secretar fatores tróficos que, captados pelo axônio e transportados ao corpo celular, vão desencadear ou incrementar o processo de regeneração axôniça. Para mais informações sobre o papel das células de Schwann na regeneração de fibras nervosas periféricas, veja Capítulo 1 IA, item 3.0

17
Q

FIBRAS NERVOSAS

A

Uma fibra nervosa compreende um axônio e, quando presentes, seus envoltórios de origem glial. Q principal envoltório das fibras nervosas c a bainha de mielina, que funciona como isolanlc elétrico. Quando envolvidos por bainha de mielina, os axônios são denominados fibras nervosas mielínicas.

18
Q

FIBRAS NERVOSAS MIELÍNICAS

A

No sistema nervoso periférico, logo após seus segmentos iniciais, cada axônio é circundado por células de Schwann, que se colocam a intervalos ao longo de seu comprimento. Nos axônios motores e na maioria dos sensitivos, essas células formam duas bainhas, a de mielina e o neurilema. Para isso. cada célula de Schwann forma um curto cilindro de mielina, dentro do qual caminha o axônio; o restante da célula fica completamente achatado sobre a mielina, formando a segunda bainha, o neurilema. Essas bainhas interrompem-se a intervalos mais ou menos regulares para cada tipo de fibra. Essas interrupções são chamadas de nódulos de Ranvier

19
Q

Medula espinhal

A

Cranialmente a medula limita-se com o bulbo, aproximadamente ao nível do forame magno do osso occipital. O limite caudal da medula tem importância clínica e no adulto situa-se geralmente na 2- vertebra lombar (L2). A medula termina afilando-se para formar um cone, o cone medular, que continua com um delgado filamento meníngeo, o filamento terminal

20
Q

Intumescência cervical e intumescência lombar

A

Seu calibre não é uniforme, pois apresenta duas dilatações denominadas intumescência cervical e intumescência lombar, situadas em nível cervical e lombar, respectivamente. Estas intumescências correspondem às áreas em que fazem conexão com a medula as grossas raízes nervosas que formam os plexos braquial e lombossacral, destinadas a inervação dos membros superiores e inferiores, respectivamente

21
Q

31 pares de nervos espinhais

A

Existem 31 pares de nervos espinhais aos quais correspondem 31 segmentos medulares assim distribuídos: oito cervicais, 12 torâcicos, cinco lombares, cinco sacrais c, geralmente, um coecígeo. Existem oito pares de nervos cervicais, mas somente sete vertebras. O primeiro par cervical (Cl) emerge acima da 1- vertebra cervical, portanto, entre ela e o osso occipital. Jâ o 8Q par (C8) emerge abaixo da 1- vertebra, o mesmo acontecendo com os nervos espinhais abaixo de C8, que emergem, de cada lado; sempre abaixo da vertebra correspondente (

22
Q

Até o quarto mês de vida intra-uterina.

A

Até o quarto mês de vida intra-uterina. medula c coluna crescem no mesmo ritmo. Por isso, a medula ocupa todo o comprimento do canal vertebral, e os nervos, passando pelos respectivos forames intervertebrals, dispõem-se horizontalmente formando com a medula um ângulo aproximadamente reto

23
Q

Regra pratica da relacao entre vertebras e segmento medular

A

Entre os níveis das vertebras C2 e TIO, adiciona-se 2 ao número do processo espinhoso da vertebra e tem-se o número do segmento medulai- subjacente. Assim, o processo espinhoso da vertebra C6 está sobre o segmento medular C8; o da vertebra TIO sobre o segmento T12. Aos processos espinhosos das vertebras Ti l e TI2 correspondem os cinco segmentos lombares. enquanto ao processo espinhoso de LI correspondem os cinco segmentos sacrais. E óbvio que esta regra não é muito exata, especialmente nas vertebras logo abaixo de C2. Na prática, entretanto, ela funciona bastante bem

24
Q

Divisão das meninges

A

Como todo o sistema nervoso central, a medula é envolvida por membranas fíbrosas denominadas meninges, que são: dura-máter, pia-máter e araenóide. A dura-máter é a mais espessa, razão pela qual é também chamada paquimeninge. As outras duas constituem a leptomeninge

25
Q

Divisão das meninges

A

A aracnóide espinhal se dispõe entre a duramáter e a pia-máter. Compreende um folheto justaposto à dura-máter e um emaranhado de trabéculas, as trabéculas araenóideas, que une este folheto à pia-máter. A pia-máter é a meninge mais delicada c mais interna. Ela adere intimamente ao tecido nervoso da superfície da medula e penetra na fissura mediana anterior. Quando a medula termina no cone medular, a pia-máter continua caudalmente, formando um filamento eshranquiçado denominado filamento terminal.

26
Q

Ligamento denticulado

A

A pia-máter forma de cada lado da medula uma prega longitudinal denominada ligamento denticulado, que se dispõe cm um plano frontal ao longo de toda a extensão da medula

27
Q

Conecao par craniano e tronco encefalico

A

Dos 12
pares de nervos cranianos, 10 fazem conexão
no tronco encefálico

28
Q

Limite bulbo e medula

A

Como não existe uma linha de demarcação nítida entre medula e bulbo, considera-se
que o limite entre eles está em um plano horizontal que passa imediatamente acima do filamento radicular mais cranial do primeiro nervo
cervical, o que corresponde ao nível do forame
magno do osso occipital.

29
Q

Sindrome do angulo ponto-cerebelar

A

A parte ventral da ponte é separada do bulbo
pelo sulco bulbo-pontino, de onde emergem de
cada lado a partir da linha mediana o VI, VII e
VIII pares cranianos. A presença de
tantas raízes de nervos cranianos em uma área
relativamente pequena explica a riqueza de sintomas observados nos casos de tumores que
acometem esta área, levando à compressão dessas raízes e causando a chamada síndrome do
ângulo ponto-cerebelar.

30
Q

Forames do quarto ventriculo

A

Estes recessos se
comunicam de cada lado com o espaço subaracnóideo por meio das aberturas laterais do IV
ventriculo (forames de Luschka). Há também
uma abertura mediana do IV ventriculo (forame de Magendie), situado no meio da metade
caudal do tecto do ventriculo. P

31
Q

Limites do mesencefalo

A

O mesencéfalo interpõe-se entre a ponte e o
cérebro, do qual é separado por um plano que
liga os corpos mamilares, pertencentes ao diencéfalo, à comissura posterior

32
Q

Onde fica o corpo pineal

A

Na parte
anterior do ramo longitudinal da cruz aloja-se o
corpo pineal que, entretanto, pertence ao diencéfalo.