Novo Testamento Flashcards
(5 cards)
Casamento e divórcio
Mateus 5.32, 19.1-10; Marcos 10.1-12;Lucas 16.18; Romanos 7; 1Coríntios 7.
Mas aí temos os erros do passado: 2Coríntios 5.17; Atos 17.30.
Casamento e divórcio: os erros do passado são apagados.
2Co 5.17, At 17.30
Antes da conversão, a pessoa vivia em ignorância, inclusive no campo do casamento;
Ao se converter, ela começa uma nova vida, e seus pecados são perdoados;
O casamento atual (ainda que tenha começado errado) passa a ser considerado válido, a partir do novo nascimento e arrependimento.
Ponto forte: enfatiza a graça e o perdão de Deus, e evita destruir lares formados antes da conversão.
Risco: pode ser usada como justificativa para manter relações iniciadas em pecado, sem reconhecer a gravidade do adultério.
Casamento e divórcio: o ensino é universal e contínuo
Gn 2.24, Mt 19.6, Rm 7.2-3, 1Co 7.39
O casamento é uma instituição da criação, válida para toda a humanidade:
• O vínculo do primeiro casamento permanece enquanto ambos viverem;
• Um novo casamento com outra pessoa é adultério contínuo (Lucas 16:18);
• A conversão perdoa os pecados, mas não anula vínculos legítimos estabelecidos por Deus.
Ponto forte: leva o casamento a sério como uma aliança vitalícia e preserva a santidade da doutrina.
Risco: pode levar a condenações rígidas e decisões pastorais impraticáveis ou destrutivas, como forçar separações com filhos envolvidos.
Casamento e divórcio: visão conjunta equilibrada
O casamento é uma aliança vitalícia e universal.
O pecado de adultério, como qualquer outro, pode ser perdoado: Isso inclui uniões erradas feitas antes da conversão.
A situação atual deve ser julgada à luz do arrependimento e da possibilidade de reparação:
• Se for possível deixar o pecado, deve-se deixar.
• Se a situação for irreversível (ex: filhos, laço de décadas), e houver confissão e arrependimento, a igreja pode reconhecer a união atual como perdoada, e aceitar a pessoa na comunhão — não por justificar o erro, mas pela graça de Deus.
A Ceia é para os arrependidos, não para os perfeitos:
• Se a pessoa continua numa relação que sabe ser errada sem arrependimento, não deve participar.
• Mas se reconhece que errou e não tem como corrigir o passado, e vive em fidelidade a Deus a partir dali, então pode ser restaurada à comunhão com cuidado pastoral.
Casamento e divórcio: conclusão
A visão mais coerente é a que:
Leva o casamento a sério como algo estabelecido por Deus para toda a humanidade;
Reconhece que o pecado tem consequências reais, inclusive na vida conjugal;
Afirma o poder do arrependimento e da graça de Deus para restaurar vidas, inclusive em situações complexas;
Não encobre o erro, mas também não condena quem não pode mais voltar atrás e quer viver para Cristo a partir de agora.
