O desequilíbrio externo Flashcards
Situação cambial da moeda brasileira durante a década de 1930.
Pequena valorização externa entre 1934 e 1937, que trouxe sérios transtornos a alguns setores industriais ligados ao mercado interno.
Em 1938 e 1939 houve nova depreciação no valor externo, o que praticamente resabeleceu o nível de preços relativos que havia prevalecido depois da crise.
Tendência da taxa cambial na década de 1940.
Acumulações sucessivas de saldos positivos na balança de pagamentos, resultante da situação criada pela guerra, iriam pressionar a taxa cambial para baixo.
Sendo a oferta de divisas internacionais muito superior à procura, era inevitável que a cotação das mesmas baixasse.
Que consequências poderia ter a elevação do poder de compra externo da moeda brasileira?
Significaria preços mais baixos, em cruzeiros, para os produtos exportados. Como o preço internacional do café estava fixado em acordos, a valorização da moeda significaria prejuízos crescentes para os cafeicultores.
Significaria também o barateamento das mercadoris importadas, o que teria consequencias diretas no setor manufatureiro.
Dessa forma, aliavam-se contra a revalorização os interesses dos exportadores e dos produtores ligados ao mercado interno.
Política cambial de 1944.
O governo fixa a taxa cambial, evitando explicitamente qualquer recuperação do poder de compra externa da moeda.
Situação criada pela política de câmbio fixo.
No momento em que no mercado mundial aumentava o número de compradores e diminuía a oferta de mercadorias, o Brasil fixava o valor externo da sua moeda em um nível de preços relativos que refletia a situação da década anterior.
Essa situação favoreceu as atividades ligadas ao mercado externo. Houve fortes deslocamentos de fatores dentro da economia em banefício da produção de artigos que encontravam mercado no exterior.
Tal situação concorreu para agravar os efeitos dos desequilíbrios internos surgidos na economia nesse período.
Consequências internas da política de câmbio fixo.
Criava-se o fluxo de poder de compra dentro da economia sem uma contrapartida na oferta de bens e serviços.
