Olhos Flashcards

(189 cards)

1
Q

Como se manifesta a oftalmia gonocócica neonatal?

A

Conjuntivite purulenta bilateral

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2
Q

Como se manifesta o glaucoma congênito?

A

Epífora (lacrimejamento excessivo), fotofobia, opacidade corneana, aumento do diâmetro da córnea.

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3
Q

Avitaminose A causa:

A

Xeroftalmia, úlceras de córnea, cegueira noturna, transtornos na visão cromática.

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4
Q

Qual a característica comum das seguintes patologias: doença de Leber (atrofia congênita do nervo óptico) e a doença de Coats (anomalia vascular)?

A

Ocorrem ambas somente no sexo masculino.

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5
Q

A xeroftalmia é clássica de que síndrome?

A

Síndrome de Sjögren

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6
Q

Como é a cefaleia de origem ocular?

A

Geralmente frontal, ao final do dia, por conta de vícios de refração não corrigidos.

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7
Q

Defina Hemeralopia

A

Adaptação visual deficiente Função deficiente dos cones, chamada de cegueira diurna.

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8
Q

Defina Nictalopia

A

Adaptação visual deficiente Função deficiente dos bastonetes, chamada de cegueira noturna

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9
Q

Causas de nictalopia

A

Retinopatia pigmentar, avitaminose A (associação com etilismo de síndrome desabsortiva),

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10
Q

Defina xantopsia

A

Visão amarelada

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11
Q

Causas de xantopsia

A

Intoxicação medicamentosa, icterícia muito intensa.

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12
Q

Defina iantopsia

A

Visão violeta

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13
Q

Defina cloropsia

A

Visão verde

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14
Q

Causas cloropsia

A

Intoxicação por digitálicos e barbitúricos

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15
Q

Fisiopatologia da diplopia

A

Visão dupla - O olho prejudicado não mantem o objeto de interesse mais fixado na fóvea (área da retina responsável pela visão central).

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16
Q

Defina Esotropia

A

Estrabismo convergente - a imagem nasal à fóvea é registrada como vindo do lado temporal

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17
Q

Defina Exotropia

A

Estrabismo divergente - a imagem temporal à fóvea é vista como do lado nasal

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18
Q

Como o estrabismo cursa com diplopia?

A

Haja vista que a imagem de um lado da fóvea é vista como se fosse a do outro lado, o objeto de interesse é visto em dois lugares.

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19
Q

Defina escotoma

A

Área de cegueira parcial ou completa, dentro de um campo visual normal ou relativamente normal.

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20
Q

O que é escotoma fisiológico?

A

Localizado a 15º fora do ponto de fixação, é a entrada do nervo óptico.

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21
Q

Como o escotoma deve ser avaliado?

A

Posição Forma Tamanho Intensidade Uniformidade Início Evolução

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22
Q

Classificação do escotoma com relação a posição?

A

Central, periférico, paracentral

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23
Q

Classificação do escotoma com relação a forma?

A

Circular Oval Arciforme Cuneiforme Anular Pericecal Hemianóptico

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24
Q

Escotoma circular sugere

A

Lesão focal na retina e na coroide

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25
Escotoma oval sugere
Lesão do feixe papulomacular, característico da neurite retrobulbar
26
Escotoma arciforme sugere
Glaucoma crônico simples
27
Escotoma cuneiforme sugere
Afecções coroidianas justapapilares ou Atrofia óptica
28
Escotoma anular sugere
Central - lesão macular Paracentral - glaucoma crônico simples Periférico - degeneração pigmentar da retina
29
Escotoma pericecal sugere
Alterações ao redor ou que incluem a papila, como glaucoma crônico simples, edema de papila, neurite óptica
30
Escotoma hemianóptico sugere
Lesão de quiasma
31
Defina nistagmo
Movimentos repetitivos rítmicos dos olhos.
32
Avaliação do nistagmo
Frequência (rápidos ou lentos) Amplitude (amplo ou estreito) Direção (horizontal, vertical, rotacional) Tipo de movimento (pendular, jerck)
33
Como é o nistagmo pendular?
O movimento do olho para cada direção é igual
34
Como é o nistagmo jerck?
Há um componente lento em uma direção e um rápido em outra.
35
Causas de nistagmo:
Distúrbios oculares: estrabismo, catarata, coriorretinite Distúrbios neurológicos:
36
Que outro sintoma tipicamente acompanha o nistagmo?
Grande redução da acuidade visual.
37
Defina dismetria ocular
Série de movimentos conjugados pendulares, de amplitude decrescente, que ocorrem durante a mudança de fixação. Os olhos executam o movimento exagerado, ultrapassando o objeto de fixação. Pode haver hipometria ou hipermetria.
38
Defina flutter
É um movimento conjugado, involuntário, em saltas intercaladas por períodos de imobilidade.
39
Defina opsoclônus
Manifestação clínica bem característica, observadas nas encefalites que atingem o tronco cerebral e são acompanhadas de mioclonias.
40
Defina bobbing ocular
Alteração oculomotora rara. Movimentos conjugados verticais de vaivém, que aparecem bruscamente em indivíduos comatosos com lesão extensa da ponte
41
Como é feito, resumidamente o exame físico dos olhos?
Inspeção: Alterações óculo-palpebrais, motilidade ocular extrínseca (motilidade ocular, reflexos pupilares e de acomodação do cristalino), acuidade visual e campimetria visual de confrontação Palpação: rebordo ósseo da órbita, compressão do saco lacrimal
42
Alterações de globo ocular e cavidade orbitária que podem ser vistas na inspeção do olho
Hipertelorismo Microftalmia Exoftalmia Lagoftalmia Enoftalmia Hipoplasia Orbitária bilateral e simétrica
43
Defina hipertelorismo
Grande afastamento entre as cavidades orbitárias - síndromes genéticas
44
Defina microftalmia
Malformação congênita do olho, tornando-o patologicamente menor, observado na síndrome da rubéola congênita.
45
Palpação da órbita:
Investiga-se principalmente o rebordo ósseo, procurando-se solução de contiguidade, fratura, creptação (enfisema subcutâneo) e espessamento (periostite sifilítica).
46
Defina exoftalmia
Protusão do globo ocular, ocorre no hipertireoidismo, neoplasia, anormalidade vascular ou processo inflamatório.
47
Exame do aparelho lacrimal
A inspeção pode detectar aumento do volume da glândula, que se situa na parte externa da pálpebra superior. Pela palpação avalia-se a consistência, a profundidade e a sensibilidade das glândulas lacrimais e dos sacos lacrimais.
48
Causas de epífora
O lacrimejamento excessivo pode ser causado por excesso de produção de lágrima ou por obstrução das vias de excreção.
49
Refluxo de secreção mucopurulenta a palpação do saco nasolacrimal sugere
Obstrução do conduto nasolacrimal
50
Principais afecções do codsuto nasolacrimal
Dacrioadenites (inflamação) e neoplasias).
51
Como fazer a avaliação funcional do aparelho visual?
Pela medição da quantidade de lágrimas produzida por unidade de tempo. Ex. Teste de Schirmer I, Teste de secreção básica, Teste de Schirmer II
52
Teste de Schirmer I
Avalia a camada aquosa do filme lacrimal da secreção total (\> 15 mm normal). Insere-se uma fita no fundo de saco conjuntival e então mede-se a umidificação média a partir da dobra em ambos os olhos em um ambiente pouco iluminado
53
Teste de secreção básica
Avalia a camada aquosa do filme lacrimal sem a secreção lacrimal reflexa. É o teste de Schirmes I acrescido de um colírio anestésico, para eliminar estímulos secretores reflexos.
54
Teste de Schirmer II
Possibilita medir a secreção lacrimal reflexa. É basicamente o teste de secreção básica com estimulação da mucosa nasal não anestesiada com fiapo de algodão. Normal 15mm-30mm
55
Explique um sinal característico do glaucoma congênito.
Epífora - superprodução de lágrimas por estimulação do nervo trigêmeo.
56
Defina triquíase
Cílios estão virados ara dentro
57
Defina madarose
Queda do terço distal da sobrancelha ou dos cílios
58
Defina poliose
Cílios brancos
59
Como é a implantação dos cílios na blefarite?
Na inflamação das margens das pálpebras, observa-se hiperemia, escamas e úlceras.
60
Defina entrópio
Borda da pálpebra invertiva
61
Defina ectrópio
Borda da pálpebra evertida
62
Defina lagoftalmia
Defeito no fechamento do olho, cujas pálpebras não se encontram
63
Causas de lagoftalmia
Paralisia facial, exoftalmia, retrações cicatriciais
64
Paralisia do orbicular:
Ocorre na paralisia facial periférica. Em consequência da oclusão palpebral impedida, ocorre lagoftalmia, com sinal de Bell associado (globo se desvia para cima e para fora na tentativa de fechar o olho). Por conta da perda da aposição, também ocorre eversão da do ponto lacrimal inferior, com epífora.
65
Paralisia do elevador da pálpebra superior:
Leva a blefaroptose (ptose palpebral). Pode acompanhar paralisia do mm. reto superior, haja vista a inervação comum pelo óculomotor, com pupila abduzida e midriática (dilatada). Estrabismo divergente
66
Síndrome de Cloude Bernard-Horner:
Paralisia simpática cervical - eParalisia dos mm. de Muller, ptose palpebral, Enoftalmia, miose e distúrbios vasomotores
67
Defina enoftalmia
Afundamento do globo ocular para dentro da cavidade orbitária.
68
3 patologias que cursam com blefaroptose
Miastenia gravis Paralisia do oculomotor Síndrome de Cloude Bernard Horner
69
2 situações que pigmentam a esclerótica
Icterícia Melanose
70
Defina pinguécula
Pequena área amarelada, especialmente do lado nasal, da esclerótica, resultado de degeneração de tecido elástico.
71
Que local do olho pode ser sede de nevus pigmentados e melanoma?
Conjuntiva
72
Defina quemose
Edema de conjuntiva
73
Sinais de lesão periocular
Quemose, enfisema com crepitação, hemorragia subconjuntival.
74
Tipos de congestão bulbar
Profunda - comprometimento da córnea e de estruturas mais profundas dos olhos, ocorre nas irites, queratites, glaucoma agudo e corpo estranho. Superficial - apenas vasos sanguíneos superficiais são atingidos, tornando-se vermelho-tijolo. Ocorre nas conjuntivites.
75
Que estrutura está na parte posterior da conjuntiva palpebral?
Tecido linfóide
76
Que local de exame do oho fornece valiosa informação sobre anemias?
Conjuntiva palpebral inferior
77
Megalocórnea sugere
Glaucoma congênito
78
Microcórnea sugere
Rubéola
79
Defina leucoma
Opacificação corneana
80
Defina pannus corneano
Neovascularização corneana, muito comum no tracoma.
81
Defina irite
Turvação do humor aquoso
82
Defina hifema
Sangue na câmara anterior
83
Defina hipópio
Exsudato na câmara anterior
84
Defina sinéquia anterior
Aderência entre a íris e a córnea
85
Defina sinéquia posterior
Aderência entre a íris e o cristalino, comum em processos inflamatórios
86
Defina anisocoria
Pupilas de tamanhos diferentes
87
Diâmetro normal da pupila
3-5 mm
88
O que deve ser observado no exame das pupilas?
Abertura pupilar (midríase, miose, anisocoria) Anisocoria Reflexo Fotomotor Direto e Indireto// de Acomodação
89
Como realizar a avaliação do reflexos pupilar?
Deve-se iluminar uniformemente a face do paciente, fazendo o feixe incidir sobre um dos olhos. A pupila normal contrai-se rápido e vigorosamente (Reflexo Fotomotor Direto). A pupila do outro olho deve contrair-se simultaneamente na mesma intensidade (Indireto).
90
Clássica situação onde o cristalino se encontra luxado.
Síndrome de Marfan e Traumas Oculares.
91
Sinal típico de catarata
A perda da transparência do cristalino pode ser verificada pelo desaparecimento do clarão pupilar.
92
Como avaliar a acuidade visual?
Usando o quadro de Snellen, a 6 metros de distância. Avalia o funcionamento da fóvea.
93
Defina amaurose
Perda de visão
94
Causas de perda de visão súbita unilateral
Obstrução da veia central, embolia da artéria central da retina, amaurose urêmica...
95
Causas de perda de visão súbita bilateral
Neurite óptica, amaurose urêmica, enxaqueca oftálmica...
96
Avaliação de cores:
Podem ser usados: anomaloscópio de Nagel, testes de Fansworth e tábuas psicoisocromáticas.
97
Defina discromatopsia
Distúrbio do senso cromático
98
Defina cromatopsia
Visão colorida de superfícies que são vistas brancas por pessoas normais
99
Defina agnosias cromáticas
São de origem central e se caracterizam pelo não reconhecimento
100
Midríase unilateral em trauma craniano sugere
Hematoma extradural, maior lado é o lesado
101
Miose bilateral em trauma craniano sugere
Hemorragia parenquimatosa progressiva
102
Lesão de nervo óptico
Amaurose
103
Lesão trato óptico
Hemianopsia lateral homônima
104
Lesão de quiasma óptico
Hemianopsia bitemporal
105
O que é fenomeno de Marcuns Gun/jaw-winking?
Elevação da pálpebra ptosada quando o paciente meche a mandíbula lateralmente ou abre a boca. Ocorre em alguns casos de blefaroptose
106
Blefaroptose + miose sugere
Síndrome de Cloude Bernard Horner, interrupção da via pupilomotora simpática.
107
O que é epicanto?
Dobra de pele que começa na pálpebra superior e se projeta medialmente. Comum em povos mongólicos, frequentemente associado a blefaroptose e é um dos sinais da síndrome de Down.
108
Diferencie estrabismo paralítico e estrabismo concomitante.
Estrabismo paralítico:início rápido, com diplopia, limitação dos movimentos oculares e desvio do eixo visual com a direção do olhar, há falsa projeção e ambliopia e vertigem podem ocorrer Estrabismo concomitante:início lento, sem diplopia, sem limitação dos movimentos oculares e sem desvio do eixo visual com a direção do olhar, não há falsa projeção e ambliopia e vertigem não podem ocorrer
109
Etiologia entrópio
Congênito raramente ocorre como enfermidade isolada, em geral na pálpebra inferior, mas pode ocorrer na superior também. Entrópio espasmódico é provocado pela contração excessiva das fibras do orbicular do olho. É típico da atrofia do olho, porém pode ocorrer quando a borda palpebral perde sua elasticidade e resistência, comumente no idoso. Entrópio cicatricial pode ocorrer por retrações cicatriciais, como ocorre no tracoma.
110
Complicação entrópio
Pode levar a triquíase, desvio dos cílios para a córnea, podendo causar úlcera corneana.
111
Complicações ectrópio
Por conta da eversão do ponto lacrimal, ocorre epífora. Pelo uso de lenço para secar, pode ocorrer eczematização.
112
Classificação ectrópio
Senil - debilidade do orbicular pré-tarsal em manter a borda palpebral em contato com o olho Cicatricial - destruição da pele palpebral, queimaduras, inflamações Espasmódico - espasmos dos fascículos musculares pré-marginais Paralítico - lesão do nervo facial
113
Defina fenômeno de Bell
Elevação do globo ocular a fechar as pálpebras, fazendo com que a córnea fique protegida pela pálpebra superior.
114
Quais as formas de blefarite?
Inflamação das margens da pélpebra Infecciosa (ulcerativa) - estafilococos, pálpebras vermelhas, áreas ulceradas e queda de cílios Seborreica (não ulcerativa) - associação com dermatite seborreica; início com prurido e hiperemia, com fotofobia e epífora, que evolui na formação de escamas e terminam como crostas amareladas.
115
Defina hordéolo
Inflamação estafilocócica das glândulas palpebrais, caracterizada por dor, hiperemia e edema. O hordéolo é na verdade um abcesso, pois há formação de pus na glândula afetada. Quando afeta as glândulas meibobianas é conhecido como hordéolo interno (maior, pode aparecer tanto no lado da pele quanto no da conjuntiva), quando afeta as glândulas de Zeis ou Moll é chamado hordéolo externo (terçol, menor e mais superficial, sempre na pele e na borda palpebral).
116
Defina calázio
Causa mais comum de tumoração palpebral. É uma inflamação granulomatosa crônica da glândula meibobiana, de causa desconhecida. Caracteriza-se por um edema sem sinais inflamatórios.
117
Defina xantelasma
Placas amareladas, no canto canto interno das pálpebras superiores, constituídas de depósito lipídico. Costuma ser uma manifestação de deslipidemi.
118
Principais neoplasias malignas da pálpebra
Carcinomas, especialmente os basais, na pálpebra inferior. Os de células escamosas são mais agressivos, porém correspondem a somente 5% dos casos.
119
Tumor benigno mais comum das pálpebras
Papiloma de células escamosas
120
Defina conjuntivites
Inflamação da conjuntiva, caracterizada por dilatação vascular, infiltração celular e exsudação.
121
Síndrome se Stevens-Johnson
Eritema multiforme maior, que é uma reação de hipersensibilidade aos antibióticos, sulfanamidas, bactérias e vírus. As manifestações são, conjuntivite mucopurulenta, formação de pseudomembranas, febre, dor de gargante, eritema vesiculocutâneao.
122
Principais etiologias da conjuntivite bacteriana aguda
Staphylococcus epidermidis, Staphylococcus aureus, Streptococcus sp.
123
Principal etiologias da conjuntivite viral
Adenovírus
124
Defina xerose conjuntival
Secura conjuntival pela transformação do epitélio mucoso em epitélio pavimentoso, com queratinização das células superficiais.
125
Placas de Bitot
Quando a xerose afeta pessoas desnutridas, com avitaminose A, pode levar a formação de placas de Bitot.
126
O que acontece com a córnea em xerose?
Uma vez invadida pelo processo cerótico, opacifica-se e ulcera (ceratomalacia).
127
Síndrome de Cogan
Poliarterite nodosa, infiltrados no estroma corneano, zumbido, vertigem, surdez
128
Etiologia queratites
As queratites, inflamações da córnea, tem por causa: \*bacteriana - S. aureus, S. pneumoniae... \*virais - HVS 1, 2, 3 \*micóticas - Asperguillus, Candida albicans...
129
Queratite intersticial geralmente é de origem
Sifilítica
130
Defina pterígio
Afecção na qual uma prega fibrovascular invade a córnea, porém seu ponto de partida é conjuntival.
131
Defina dacrioadenite
Processo inflamatório da glândula lacrimal. Eritema, dor, edema, tumoração no quadrante superior temporal da órbita.
132
Defina dacriocistite
Inflamação do saco lacrimal, com eritema, tumoração, dor no canto interno dos olhos.
133
Defina arco/halo senil
Processo degenerativo da córnea, aparecendo como uma zona opaca de infiltração lipídica na periferia da córnea. Em uma pessoa jovem (\< 40 anos), pode estar relacionado a hipercolesterolemia.
134
Defina uveítes
Processo inflamatório da úvea (conjunto de íris, m. coroide e processos ciliares).
135
Sinais e sintomas uveítes
Sintomas: dor, fotofobia, diminuição da visão Sinais: epífora, hiperemia ciliar, precipitados ceráticos, quemose, hipópio, sinéquias posteriores, catara, irite
136
Achados fundoscópicos característicos da arteriosclerose da retinopatia hipertensiva:
Aumento do reflexo arteriolar central Cruzamentos vasculares Irregularidade no lúmen arteriolar Dilatação e aumento da turtuosidade vascular Embainhamento Exsudato duro ou lipídico Isquemia focal
137
Achados fundoscópicos característicos da hipertensão arterial da retinopatia hipertensiva:
Estreitamento arteriolar Edema de retina Manchas algodonosas Hemorragias Edema de papila
138
Manifestações oculares do diabetes:
Cararata Blefarite de repetição Paralisias oculares Retinopatia diabética Doenças neurológicas
139
Defina retinopatia diabética
Microangiopatia que afeta arteríolas pré-capilares e vênulas retinianas, sendo a principal causa de cegueira em diabéticos.
140
Cite alguns achados no exame fundoscópico da retinopatia diabética
Manchas algodonosas (exsudato mole) - isquemia da camada de fibras nervosas, causando importantes alterações visuais Neovascularização - descolamento da retina Microaneurismas, preferencialmente na mácula Hemorragias - especialmente na camada plexiforme Exsudatos albuminosos (duros) Lesões venosas Embainhamento vascular
141
Descreva retinopatia do LES
LES: queratite epitelial, ceratoconjuntivite seca, infiltração, úlcera, neovascularização corneana \*Primária Manchas brancas algononadas Hemorragias em chama de vela Edema de retina Edema de papila e peripapilar \*Secundária; HAS secundária a nefropatia lúpica \*Iatrogênica: inicialmente edema macular com finos grumos e distúrbio pigmentário, que evolui com perda do reflexo foveal , e aspecto de alvo, com distúrbio de cores, visão turva e escotomas.
142
Defina glaucoma:
Neuropatia óptia isquêmica progressiva que cursa com perda do campo visual, alteração fundoscópica e pressão intraocular aumentada
143
Defina ametropias
Vícios de refração, são distúrbios ópticos que não deixam os raios de luz paralelos entrem exatamente na retina.
144
Olho emétrope significa
Sem vícios de refração
145
Principal sintoma dos vícios de refração e secundários
Principal: diminuição da acuidade visual Secundários: cefaleia, tonturas, sonolência, hiperemia conjuntival
146
Defina hipermétrope
O olho muito curo, o foco principal posterior di olho situa-se atrás da retina. Dificuldade de enxergar de perto
147
Defina miopia
Olho muito longo, o foco principal posterior cai a frente da retina. Dificuldade para enxergar de longe
148
Defina astigmatismo
Diferentes curvaturas corneanas
149
Defina presbiopia
Perda da elasticidade da cápsula do cristalino, levando a perda da acomodação e a dificuldade de enxergar pra perto.
150
Neurite óptica
Inflanação primária do nervo óptico. Quadro clínico: diminuição da acuidade visual, fotofobia, dor ocular, alteração visual de cor, escape pupilar, escotoma central, edema de disco óptico e atrofia óptica.Q
151
Quais músculos ficam paralisados na lesão do nervo oculomotor?
Reto inferior, oblíquo inferior, reto medial Reto superior contralateral
152
Quais músculos ficam paralisados na lesão do nervo troclear?
Oblíquo superior
153
Quais músculos ficam paralisados na lesão do nervo abducente?
Reto lateral
154
Lesão oculomotor
Estrabismo divergente, ptose palpebral e midríase.
155
Lesão n. troclear
Estrabismo convergente leve e superiorizado, com posição compensatória da cabeça.
156
Lesão n. abducente
Estrabismo convergente com diplopia (visão dupla).
157
Sensação de corpo estranho
uma sensação desagradável, quase sempre acompanhada de dor, cujas causas são a presença de corpo estranho na córnea, na conjuntiva bulbar ou na conjuntiva palpebral; cílios virados para dentro, roçando a córnea; inflamação corneana superficial, abrasão corneana e conjuntivite.
158
Queimação ou ardência
É uma sensação de desconforto que faz o paciente lavar os olhos para aliviar o sintoma. As causas de queimação ou ardência são erros refratários não corrigidos, conjuntivite, ceratite, sono insuficiente, exposição a fumaça, poeira, produtos químicos e síndrome de Sjögren.
159
Prurido
Sinal de alergia, mas pode também ser causado por vício de refração não corrigido.
160
Sensação de olho seco
O paciente relata que é como se o olho não tivesse lágrimas e que esta sensação piora com o vento. Ocorre na síndrome de Sjögren, na conjuntivite crônica, na exposição da conjuntiva por mau posicionamento da pálpebra e quando há dificuldade de a pálpebra se fechar corretamente (paralisia facial).
161
Epífora
Excesso de secreção de lágrimas ou por defeito no mecanismo de drenagem. O estímulo aferente é dado pelo ramo oftálmico do nervo trigêmeo, enquanto a resposta eferente (secretora) é dada pelo nervo facial. As principais causas são inflamação da conjuntiva ou córnea, obstrução da via lacrimal excretora, aumento da secreção por emoções, hipertireoidismo, dor ocular, presença de corpo estranho na córnea e glaucoma congênito.
162
Dor ocular
Quando ocorre em afecção do globo ocular, é uma dor tipo visceral, que o paciente não consegue localizar muito bem. Ao contrário, quando sua origem é na pálpebra, ele é capaz de apontar com o dedo o local exato da dor. A dor nos olhos pode ser determinada por inflamação da pálpebra, dacrioadenite, celulite orbitária, abscesso, periostite, conjuntivite aguda, esclerite, episclerite, corpo estranho corneano, uveíte anterior (irite e iridociclite) e sinusite.
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Fotofobia
Sensibilidade à luz é, comumente, devida a inflamação corneana, afacia (ausência de cristalino), irite e albinismo ocular. Alguns medicamentos podem produzir aumento da sensibilidade à luz, como, por exemplo, a cloroquina e a acetazolamida.
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Cefaleia
A cefaleia de origem ocular geralmente é localizada na região frontal e se manifesta no fim do dia, principalmente após trabalhos em que a visão de perto é muito solicitada, salientando-se os vícios de refração não corrigidos. Pode aparecer também nos processos inflamatórios dos olhos e anexos e no glaucoma crônico simples.
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Exoftalmia Qual aparelho é ultilizado? Qual a distância normal entre o apíce da córnea e a margem orbitáia lateral?
Exoftalmômetro A distância normal entre o ápice da córnea e a margem orbitária lateral é, em geral, menor que 20 mm, sendo uma diferença de 2 mm entre os dois olhos considerada suspeita.
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Aparelho Lacrimal Como avaliar?
**Inspeção** é necessário levantar a pálpebra do paciente, pedindo-se a ele que olhe para baixo e para dentro. **Palpação** Pela palpação, avaliam-se a consistência, a profundidade e a sensibilidade das glândulas lacrimais.
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APARELHO LACRIMAL Obstrução localizada no saco lacrimal pode ter causa de?
Atresia, eversão, presença de corpo estranho e, às vezes, pelos próprios cílios.
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PÁLPEBRAS O que avaliar?
Pela inspeção, investigam-se a cor, a textura, a posição e os movimentos das pálpebras, além de eventual presença de edema, defeitos no desenvolvimento embrionário, alteraçoes pifmentares e motilidade.
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PÁLPEBRAS Avalição Quais os três músculos principais da motilidade?
1. Orbicular 2. Elevador da pálpebra superior 3. Músculo tarsal de Müller
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PÁLPEBRAS No local da implatção dos cílios dev-se investigar o que?
A presença de hiperemia, escamas e úlceras, alterações comuns nas blefarites.
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CONJUNTIVA E ESCLERA Definição
A conjuntiva é uma membrana mucosa, transparente e fina, que reveste a esclera até o limbo e a superfície posterior da pálpebra. A esclera normal tem or branco-porcelana
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CONJUNTIVA Exame da palpebra superior Como é realizado?
É necessário fazer sua eversão, a qual possibilita evidenciar reação inflamatória, corpo estranho ou tumoração.
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CONJUNTIVA Na presença de dor pode-se usar anestesia tópica?
SIM
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CONJUNTIVA Exame palpebra inferior Como é realizado?
A conjuntiva palpebral inferior é facilmente visualizada com uma simples tração para baixo da pálpebra inferior em cima do osso maxilar, pedindo-se ao paciente que olhe para cima. O exame da conjuntiva palpebral inferior fornece valiosa informação nas anemias, nas quais a cor normal, rosavivo, transforma-se em rosa-pálido ou fica quase branca.
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CÓRNEA O que avaliar?
Supértificie e tamanho. Tamanho normal: 10,6 mm (vertical) e 11,7 mm (horizontal)
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PUPILA O que avaliar?
A cor, os desvios e os orifícios da íris e da pupila devem ser analisados conjuntamente, podendo ocorrer alterações congênitas, traumáticas ou cirúrgicas.
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PUPILA Quais as aderências?
Quando se observa aderência da íris com o cristalino, habitualmente por processo inflamatório, tem-se a sinequia posterior. Quando a aderência é entre a íris e a córnea, recebe o nome de sinequia anterior.
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PUPILA Reflexo para perto Como fazer e o que se espera?
Aproxima-se do olho um objeto até uma distância de aproximadamente 10 cm. Neste momento, ocorre então miose bilateral, bem como convergência dos olhos e acomodação.
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CRISTALINO Definição?
O cristalino é uma pequena lente transparente situada entre a íris, à frente, e o vítreo, atrás, presa ao corpo ciliar por um conjunto de fibrilas – as zônulas.
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ACUIDADE VISUAL Qual método mais realizado? Como é feito? Qual a acuidade padrão?
O método mais usado é o da tabela de Snellen, ficando o paciente sentado a aproximadamente 6 m (20 pés) de distância dela. Distância de 5 cm entre as letras Normal por convenção é 20/20
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ACUIDADE VISUAL Qual a tabela usar para perto?
O registro da visão de perto mais usado é a tabela de Jaegger com graduações de J1 a J6. A distância ideal para leitura de perto é de 33 cm. Quando o paciente afasta a leitura, deve-se suspeitar de presbiopia. Quando o paciente aproxima muito a leitura, é provável que seja míope.
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VISÃO DAS CORES Quais as células são responsáveis pela formação?
A visão da forma e a das cores são atributos dos cones, enquanto a visão com baixa iluminação (adaptação luminosa) é de responsabilidade dos bastonetes.
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VISÃO DAS CORES Tipos de recptores cromáticos (3)?
Luz vermelha (protan) Luz verde (deuteran) Luz azul (tritan) Assim, consideram-se os seres humanos como tricromatas.
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EXAME NEUROOFTALMOLÓGICO A visão das cores é analisda por quais testes?
De IIshihara, de Hardy-Rand-Rittler e de Farnsworth-Munsell 15 Hue ou 100 Hue.
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EXAME NEUROOFTALMOLÓGICO Pupila estática O que analisar?
Diâmetro Igualdade (isocoria), Regularidade Forma Situação.
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OFTALMOSCOPIA A pupila deve está dilatada?
SIM
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OFTALMOSCOPIA O que é analisando?
O fundo de olho normal é visto como um reflexo vermelho, denominado clarão pupilar. Entre o examinador e a retina, podem-se encontrar opacidades nos meios transparentes (córnea, cristalino e vítreo). O disco óptico é o primeiro elemento a ser examinado. Em condições normais, ele é arredondado e rosado, com uma depressão mais clara no centro – a escavação fisiológica. No exame vasos sanguíneos identificar artérias e veias
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OFTALMOCOPIA Achados no disco óptico
No glaucoma crônico, pode haver aumento da escavação, que pode atingir todo o disco óptico. No edema da papila e na neurite óptica, pode haver congestão do disco óptico com borramento de sua borda. Na atrofia óptica, o disco encontra-se pálido.
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OFTALMOSCOPIA INDIRETA O que analisa e quem faz?
Examina-se a periferia da retina, solicitando ao paciente que olhe em diferentes direções (para cima, para baixo, para dentro e para fora). A oftalmoscopia indireta é feita exclusivamente pelo oftalmologista, usando um aparelho especial que permite examinar a periferia da retina, região que a oftalmoscopia direta não consegue atingir. Este exame é de grande importância na identificação do descolamento da retina.