Oncologia Unidade 1 Flashcards

Câncer de boca, cabeça e pescoço , boca (65 cards)

1
Q

Fatores que predispõe o câncer de boca e laringe

A

Tabagismo
Álcool
HPV

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2
Q

Características da célula cancerosa

A

1- proliferação autônoma
2- inibição dos sinais inibitórios do crescimento
3- evasão da apoptose
4- aquisição de suprimento sanguíneo nutridor e imunológico próprio
5- invasão tecidual (maligno)
6- metástase (maligno)

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3
Q

Principais sinais e sintomas do câncer de cabeça e pescoço

A
  • Tumor/ úlcera que não cicatriza
  • Hemorragias repetidas
  • sintomas obstrutivos: disfonia , dispneia, disfagia , odinofagia, obstrução nasal
  • na cavidade oral: leucoplasia, úlcera ou tumoração , sintoma obstrutivos
  • cavidade nasal: sinais de obstrução
  • laringe: rouquidão , tosse e dispneia
  • tumor em região cervical
  • Dor
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4
Q

Caso clínico:

Carcinoma papilifero com 1,2 cm , sem extensão extratireoidiana, sem linfonodos. Como agir?

A

-Carcinoma de muito baixo risco:
A iodo terapia não é indicada
-A supressão do TSH é indicada sempre em todos os casos de carcinoma bem diferenciado da tireóide (TSH < 0,1)
-A tireoglobulina deverá ser solicitada no seguimento para avaliar a presença de doença ativa

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5
Q

Na Paaf , qual avaliação?

A
Bethesda 1 a 6
Sendo 1 não diagnosticado 
2 benigno
3 indeterminado
4 sugestivo de malignidade
5 prováve maligno
6 maligno
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6
Q

Carcinoma bem diferenciado de tireoide

A

O carcinoma das células de Hurtle é derivado de células oxifilicas

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7
Q

Complicações da tireoidectomia

A

Hematoma, parestesia e tetania , disfonia , seroma

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8
Q

Sobre o carcinoma medular de tireóide

A
  • derivado das células parafoliculares
  • esvaziamento cervical
  • radioterapia pode ser usada nos casos mais graves
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9
Q

Sobre o carcinoma medular de tireóide

A
  • derivado das células parafoliculares
  • esvaziamento cervical
  • radioterapia pode ser usada nos casos mais graves
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10
Q

Qual a principal localização do câncer de boca?

A

Região postero lateral da língua

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11
Q

Tratamento para câncer de CA de boa avançado

A

Cirurgia e rádio terapia

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12
Q

Lesão com alta taxa de malignizacao q deve ser.sempre biopsiado

A

Eritoplasia

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13
Q

Tratamento sistêmico para estágio avançado do câncer diferenciado da tireóide

A

Sorafenibe e lenvatinibe

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14
Q

Tratamento sistêmico para câncer de tireóide medular em estágio avançado

A

Vandetanibe e cabozantinibe

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15
Q

Tratamento do câncer de tireóide anaplasico

A

Ressecção
Radiação com medicações rádiossensíveis como algumas combinações de taxanos com ou sem platina ou antraciclina
Radioquimioterapia

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16
Q

Qual câncer é originado das células neuroendocrinas C

A

Câncer medular

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17
Q

Após cirurgia primária, o q fazer?

A
  • em alguns casos: iodo radioativo
  • supressão do TSH
    USG + dosagem de tireoglobulina
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18
Q

Lobectomia

A

Tumores unifocais menores de 4 cm sem evidência de metástase extratireoidiana ou de linfonodos

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19
Q

Lobectomia

A

Tumores unifocais menores de 4 cm sem evidência de metástase extratireoidiana ou de linfonodos

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20
Q

Câncer anaplasico

A

Radiação com axanos sem platina ou antraciclinas

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21
Q

Câncer medular

A

Cirurgia é o único curativo
Fazer reposição do TSH
Radiação
Medir calcitonina

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22
Q

Incidentaloma

A

Não palpável porém visto na USG

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23
Q

Nódulo cístico no istmo com 1,2 cm

A

Não faz PAAF, faz PAAF só no nódulo com indicação

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24
Q

Nódulo na região cervical hipoecoico de 2,5 cm , o q fazer primeiro?

A

PAAF

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25
Carcinoma papilifero Bethesda VI com 1,8 cm sem linfoadenoaptias ou alterações . O q fazer?
Apenas tireidectomia total
26
Carcinoma papilifero de 1,8 cm. Sem linfonodos . Submissão a tireidectomia e depois?
Supressão do TSH
27
Carcinoma medular
O tratamento deverá ser cirúrgico associando tireidectomia total com linfoadenectomia cervical
28
Criterios de ressecabilidade
1- inferior: se invadir grosseiramente o mediastino 2- superior: se invadir a base do crânio 3- lateral: carótida interna e externa é possível fazer ressecção, em alguns casos faz a união das duas carótidas 4- posterior: se invadir a fáscia invertebral não faz ressecção
29
Cisto tireoglosso
- congenito - derivado do ducto tireoglosso - resquício embrionário - mais comum do pescoço - TEM QUE SER RESSECADO
30
Anomalias branquiais
- mais comum no 2 arco - causa cistos, fístulas - tratamento cirúrgico com incisões escalonadas
31
Hemangioma
- congenito - pode regredir entre 3 e 5 anos de idade - MAIS COMUM DA CABEÇA E DO PESCOÇO - atinge estruturas delicadas (aorta, carótida , nervos )
32
Linfaglioma
- faces laterais do pescoço - tumor congênito - tratamento cirúrgico - mole e , muitas vezes, líquido
33
paraglioma
- massa pulsatil - neoplasia benigna - não pode fazer procedimentos de punção, biópsia por risco de rompimento - pode estar na jugular ou nervo vago - diagnóstico através de angiografia
34
Em relação ao acometimento secundário do pescoço
Patologias infraclaviculares correspondem a 10% das causas
35
Menor com menos de uma semana de nascimento com lesão cervical de consistencia cística
Linfaglioma ou higroma cistico
36
Causas de massas inflamatorias , congênitas e neoplásicas
Gripe - linfoepitelioma- metástase de boca
37
Massa cervical de especto metastático , o a avaliar primeiro?
Exame físico- procura do sítio primário - punção aspirativa
38
Primeira abordagem da massa cervical , não leva em consideração
- tamanho
39
Qual principal câncer de boca?
Espinocelular (instabilidade genética dos queratinocitos)
40
Maior frequência do câncer de boca em quais regiões
Primeiramente região postero lateral da língua , seguida de lábio inferior e assoalho da boca
41
Lesões com Baixo potencial de cancerizacao
Líquen plano e leucoplasia
42
Lesões com alto potencial de cancerizacao
Queilite actínica e eritoplasia (carcinoma in situ)
43
Diagnóstico câncer de boca, qual exame solicitar?
Histopatológico
44
Carcinoma epidermoide/ espinocelular- subclassificacoes
A) ca verrugoso (menos agressivo) B) ca de células epidermoide (sarcoma) C) ca adenoescamoso (semelhante a tumor de gl. Salivar) D) Ca basoescamoso (lesão restrita a vias aéreas - prognóstico ruim)
45
Sarcoma de Kaposi
90% neoplasias em aidéticos
46
Quando fazer linfadectomia total profilática associada a câncer de boca?
- presença de linfonodos metastático (N1 a N3) - na ausência de linfonodo metastático a indicação de linfoadenectomia é restrita a tumores acima de 2 cm ou espessura maior q 5 mm
47
Prognóstico de câncer de boca em 5 anos
T1: 90% T2 e T3: 80% T4 A: 60% T4 B (lábios e cavidade oral) : 25%
48
UVA e UVB
UVA: fotoenvelhecimento, Bronzeamento imediato UVB: queimadura solar, bronzeamento tardio e câncer de pele
49
Ceratose actínica
- Pré malignas - Proliferacão de queratinocitos - Pode evoluir para Carcinoma Espinocelular - tratamento: fotodinamica, imiquimod (imuno-modulador), 5-fluorouracil (antimitotico) Criocirurgia , curetagem, diclofenaco gel,.peeling químico , laser
50
Camadas da pele
Córnea, (mais superficial), granulosa , lúcida , espinhosa e basal (renovação celular- mais interna)
51
Câncer não melanoma
98% dos casos, tende a cura
52
Carcinoma Basocelular (CBC)
Principal tipo de não melanoma Baixa agressividade Nao faz metástase Infiltracao nas proximidades Ocorrem principalmente na zona T da face A forma esclerodermiforme é a mais agressiva
53
Carcinoma Espinocelular
Pode fazer metástase Mais infiltrado q o Basocelular Doença de Bowen : lesão precursora importante (CEC in situ) Disseminação por infiltração e raramente por via linfática
54
Quando é indicado fazer biópsia para câncer de pele?
- quando há dúvida se é câncer mesmo ou se for deixar alguma lesão sequelar importante - deve ser excisional com congelação
55
Qual o tratamento para o câncer de pele?
- Cirúrgico - demais procedimentos atingem apenas até a camada basal - radioterapia usada apenas em situações extremas (tumor irressecavel e inoperável) - cirurgia micrografica de Morhs (tira milímetro por milímetro até atingir margem livre - crioterapia
56
Cancer Melanoma
- Metastático, agressivo e mortal - pode atingir áreas pouco expostas - neoplasia de origem nós melanocitos - duas fases de crescimento: radial (quando é uma lesão pequena e plana ) e vertical quando já infiltrativo
57
Diagnóstico do melanoma
``` A: assimetria B: bordas irregulares C: coloração variada D: diâmetro maior que 6 E: extensão : aumento do tamanho da lesão ```
58
Principais subtipos de melanoma
Nodular Disseminativo superficial: 70% dos casos, mancha com bordas irregulares , variação de cor e tamanho maior que 6 mm , crescimento lento Lentigo maligno: nevos previos, bem lento Acral lentiginoso: palmas e plantas dos pés , agressivo e metástase precoce
59
Classificação de breslow
< 1 mm: 95- 100% de sobrevivência nos próximos 5 anos 1- 2 mm: 80- 96% 2.1- 4 mm: 60-75% > 4mm: 37- 50%
60
Classificação de Clark
Varia de I (in situ) a V (hipoderme)
61
Tratamento do câncer de pele
- ressecção da lesão primária com excisao de 1-3 mm - < 1mm só acompanha - > 1mm ampliar a margem em 1 cm - > 2mm ampliar em 2 cm Em seguida: tratamento linfonodal do linfonodo sentinela (não é indicada a ressecção do linfonodo sentinela quando já tem linfonodo positivo ou quando a ressecção for alargada Se sentinela vier positivo : fazer esvaziamento Para os casos avançados: Nivolumab e terapia-alvo Acompanhamento com Pet Scan
62
Tratamento do câncer de boca avançado
Cirurgia em ressecção ampla com margem maior que 1 cm associada ou não a esvaziamento cervical. O esvaziamento é feito quando há linfonodos clinicamente metastasicos Todas as lesões no andar inferior da boca com espessura superior a 3 cm são de alto risco de metastizacao
63
No cancer de boca quando é feito o esvaziamento radical do linfonodo?
Quando o linfonodo se situa em nível II ou próximo ao nervo espinal . Quando tiver longe faz esvaziamento cervical radical Esvaziamento cervical eletivo: supra omo hioideo uni ou bilateral
64
Como é feita a supressão de TSH após a lobectomia?
Pacientes com baixo a médio risco manter 0,5 , já pacientes de alto risco , manter abaixo de 0,1 cm
65
Quando faz esvaziamento cervical no câncer de boca?
Toda lesão acima de 2cm ou 5mm de espessura faz esvaziamento cervical profilático