Ortopedia Flashcards

(134 cards)

1
Q

Consolidação Primária/ Direta

A
Sem calo ósseo. 
É mais lenta. 
Ocorre por contato direto.
Não tolera movimento
Remodelação Haversiana 
Brotos capilares (frágeis)
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2
Q

Consolidação Secundária/ Indireta

A

Com calo ósseo
Síntese permite movimento
Mobilidade é benéfica
É mais forte

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3
Q

Estabilidade

A

Fratura não desvia visivelmente sob nenhuma carga fisiológica

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4
Q

Estabilidade Absoluta

A

Nenhum movimento (consolidação primária)

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5
Q

Estabilidade Relativa

A

Permite movimento (consolidação secundária)

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6
Q

Indicações Estabilidade Absoluta

A

Fraturas articulares, maléolos e antebraço

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7
Q

Indicações Estabilidade Relativa

A

Fratuas diafisárias e metafisárias multifragmentárias

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8
Q

Compressão interfragmentária

A

Estática (parafusos e placa)
Dinâmica (banda de tensão)
Tutores (fixadores externos, gesso, tração, placa e parafusos -extramedular- e haste rígida ou flexível -intramedular)

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9
Q

Banda de tensão

A

Músculo é uma força deformante.
Banda de tensão transforma forças deformantes (força tênsil) em compressão na cortical oposta
i.e: patela e olécrano

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10
Q

Propriedades do Esqueleto Imaturo

A
Presença da fise (pode alterar o crescimento) 
Periósteo espesso 
Flexibilidade 
Consolidação rápida
Potencialmente de remodelação
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11
Q

Deformidade Plástica

A

Muita energia, o osso deforma antes de quebrar

Tt: conservador ou redução sob anestesia

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12
Q

Fratura subperiosteal/ Tórus

A

Comum, ocorre na transição da metáfise para a diáfise, sem sintomas, somente dor a palpação
Tt: conservador

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13
Q

Fratura em Galho Verde

A

Não atravessa o osso por inteiro. Lado cortical da tensão= fratura
Lado cortical da compressão = intacto
Tt: conservador com redução no CC

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14
Q

Descolamento epifisário

A

Ocorre próximo à fise. Podem levar a deformidade (encurtamento/ angulação do membro)
Tt: redução anatômica e fixação pode ser necessária

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15
Q

Fratura Completa sem Desvio

A

Tt: gesso bem moldado

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16
Q

Fratura Completa com Desvio

A

Tt: redução

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17
Q

Fratura de fêmur

A

Alta energia
Tt:
até 8 anos: conservador (gesso toracopédico)
após 8 anos: cirurgia

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18
Q

Fraturas expostas

A

Curativo estéril, lavagem exaustiva, debridamento, estabilização e antibioticoterapia

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19
Q

Lesão por raio de bicicleta

A

Lesão de partes moles, descolamento epifisário da fíbula
Conduta: RX e curativos diários
Tt: tala gessada?

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20
Q

Pronação dolorosa

A

Subluxação da cabeça do rádio
EF: tração pela mão da criança, cotovelo extendido e antebraço pronado
Tt: redução: supinação e flexão ou hiperpronação

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21
Q

Síndrome Compartimental

A

Aumenta a pressão dentro do compartimento
Pain, Parestesia, Palidez, Paralisia e Pulseless
Tt: fasciotomia

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22
Q

Politraumatizado

A

Alta energia, causa mais comum de morte em crianças

Tt: ABCDE

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23
Q

Tratamento Fratura Exposta

A

1) Pré-hospital (Curativos estéreis, imobilização)
2) Hospital (rx, antibiótico, profilaxia anti-tetânica, cirurgia - debridamento, irritação e fixação)

Antibiótico:
tipo I e II = cefalosporina de 1ª (cefalotina)
tipo III = cefalosporina de 1ª + aminoglicosídeo
ambiente rural = penicilina
opção = metronidazol

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24
Q

Amputação

A

Absolutas: esmagamento > 6h de isquemia, lesão extensa muscular sem condições de reconstrução e lesão associada a risco de morte que inviabiliza cirurgias externas.
Relativas imediatas: politrauma, idade, choque e lesão do nervo tibial
Relativas tardias: sepse incontrolável, contraturas graves, áreas externas insensíveis, dor crônica e quando a prótese é melhor que o membro

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25
Mecanismo Lesão de LCA
Maior parte sem contato direto (torsonal, arranque) Verificar outras estruturas anatômicas Trauma rotacional ou em valgo extremo
26
Sintomas Lesão LCA
Estalido, derrame articular/ hemartose, instabilidade ou falseios
27
Exame físico LCA
Lachman, gaveta anterior e Ressalto
28
Diagnóstico Lesão LCA
MRI (avalia ligamentos, meniscos e cartilagem) | RX (AP, P e axial de patela 45º)
29
Tratamento Lesão LCA
Conservador (fisioterapia, reabilitação, ortese em alguns casos) Indicações: pouca instabilidade, idoso, sendentário, crianças Cirurgico (enxertos dos flexores) indicações: indivíduos esqueleticamente maduros e ativos e com instabilidade clínica
30
Sintomas Lesão Menisco
Dor articular, estalido, derrame articular, limitação da flexão, marcha de pato e, em alguns casos, bloqueio articular
31
Exame físico Menisco
McMurray e Apley
32
Diagnóstico Lesão Menisco
MRI (avalia ligamentos, meniscos e cartilagem)
33
Vascularização do Menisco
zona periférica do menisco = mais vascularizada (vermelha-vermelha) zona interna do menisco = menos vascularizada (branca)
34
Tratamento Lesão Menisco
Conservador: indicações: lesões parciais periféricas (vermelha-vermelha),lesões longitudinais estáveis (< 1cm), mínima lesão da borda externa e lesões estáveis com desvio < 3mm Cirúrgico: sutura meniscal ou minisectomia parcial ou total
35
Indicação para sutura meniscal
Lesão completa > 10 mm Preferencialmente na área vermelha-vermelha Sem alça de balde (sem degeneração ou deformação) Paciente jovem e ativo Sem lesão ligamentar Estabilidade ligamentar necessária
36
Fratura de Tornozelo (Causa e onde acomete)
Trauma torcional ou trauma direto. Acomete o complexo ligamentar lateral (principalmente o ligamento talofibular anterior)
37
Clínica Fratura Tornozelo
Dor, edema, deformidade, equimose, crepitação e incapacidade de apoio do membro
38
Exame Físico Tornozelo
Gaveta anterior, sinal do sulco e stress varo
39
Técnica de Bröstrom Modificada
Para recuperação ligamentar. Usa o retináculo como substituo dos ligamentos laterais do tornozelo
40
EF Rotura do Tendão de Aquiles
Sulco/ "Buraco". Pé perde a flexão plantar. Teste de Thompson
41
Tratamento Rotura Tendão de Aquiles
Conservador: não é invasivo, é mais barato, volta às atividade laborais mais precoce; entretanto, tem maior taxa de reruptura e a cicatrização do tendão com residual alteração do comprimento Cirúrgico: menor taxa de reruptura, maior força de flexão plantar; entretanto, é invasivo e tem riscos cirúrgicos (infecção, aderências, trombose e lesão do nervo sural)
42
Maisonneuve
Fratura muito instável, quando a energia do trauma torsonal se dissipa pela membrana interóssea e ocasiona uma fratura fibular. Afeta a biomecânica do tornozelo
43
Fratura Diafisária do Fêmur
Mecanismo de alta energia Prevalência em adultos jovens Pode lesar outros órgãos (colo femoral 30%, lesão ligamentar do joelho) 15% são expostas
44
Clínica Fratura Diafisária do Fêmur
``` Hx de trauma de alta energia Dor importante Deformidade na coxa Mobilidade no foco da fratura Grande inchaço Encurtamento do membro ```
45
Tratamento Fratura Diafisária do Fêmur
Conservador: exceção (crianças < 7/8 anos, presença de infecção, queimaduras, alto risco cirúrgico) Cirúrgico: maioria Redução: placas e parafusos (estabilidade absoluta) ou haste intramedular bloqueada (método de escolha)
46
Complicações Fratura Diafisária do Fêmur
Infecção (osteomielite), pseudartrose, consolidação viciosa, embolia gordurosa e tromboembolismo
47
Clínica Fratura Diafisária da Tíbia
Dor intensa, edema, limitação funcional e deformidade
48
Tratamento Fratura Diafisária da Tíbia
Conservador: em fraturas estáveis, 90 dias, gesso inguinopédico Cirúrgico: maioria Redução: placas e parafusos (estabilidade absoluta) ou haste intramedular bloqueada (método de escolha)
49
Avaliar sempre em fraturas diafisárias de fêmur e tíbia
Lesão neurovascular Síndrome compartimental Lesão de partes moles
50
Complicações Fratura Diafisária da Tíbia
Infecção (osteomielite), pseudartrose e consolidação viciosa
51
Fratura de Colo de Fêmur
Pacientes acima de 65 anos Trauma de baixa energia Queda de mesma altura
52
Clínica Fratura de Colo de Fêmur
Dor na região do quadril , irradia para região mediana da coxa e joelho. Rotação externa e encurtamento
53
Osteossíntese
Redução fechada com controle de intensificador de imagem | Fixação com 2 ou 3 parafusos canulados ou placa deslizante (DHS)= placa acoplada ao parafuso
54
Indicações Osteossíntese
fraturas impactadas, sem desvio em pacientes <65 anos; fraturas com desvios, em pacientes jovens, com boa redução
55
Artroplastia
Prótese
56
Estágio I e II
Osteossíntese
57
Estágio III e IV
Artroplastia
58
Artroplastia Total
Substituição também do acetábulo. Pacientes mais jovens Idosos de 65 a 80 anos
59
Artroplastia parcial
Só substitui o fêmur; sem substituição do acetábulo mais rápida; maior desgaste no acetábulo; consumo do estoque ósseo do acetábulo Idosos acima de 80 anos
60
Conduta
Osteossíntese (primeiras 24h) Artroplastia Dieta hipercalórico e hiperproteica Prevenção tromboembolismo
61
Fraturas Transtrocantericas
Extracapsulares Incidência em idosos mais velhos 3x mais comuns que as de colo
62
Diagnóstico Fraturas Transtrocantericas
Rotação externa do quadril Hematoma na face lateral da coxa Dor à palpação, mobilização e incapacidade funcional Pronunciado encurtamento
63
Fraturas estáveis (Tronzo)
I e II
64
Fraturas instáveis (Tronzo)
III, IV e V
65
Tratamento Fraturas Transtrocantericas
Cirúrgico: DHS (A1, A2) ou hastes cefalomedular (A3)
66
Classificação AO
``` A1= estáveis A2= instáveis com traço padrão A3= instáveis com oblíquidade reversa ```
67
Fratura de Úmero Proximal - Mecanismo do Trauma
Traumatismo direto sobre o ombro ou queda no solo apoiando com a mão ou com o cotovelo M. Subescapular sofre desvio medial por ação de rotação interna
68
Fratura Úmero Proximal - Etiologia
``` Associada à osteoporose em idosos (fratura pode ser leve) Traumas de alta energia em jovens Crise convulsiva Choque elétrico Metástase ```
69
Fratura Úmero Proximal - Quadro Clínico
Quadro agudo, dor, edema, crepitação local, impotência funcional, equimose que se inicia em 24 a 36h
70
Fratura Úmero Proximal - Exame Físico
Exame neurovascular da extremidade | Sinais de gravidade: ausência de pulso radial e alteração de sensibilidade
71
Fratura Úmero Proximal - Diagnóstico
Exame radiográfico RX: perfil de Neer, axial e AP verdadeira TC: melhor para desvios, fratura de cabeça, fratura da glenóide e retração posterior do tubérculo maior
72
Fratura Úmero Proximal - Complicações
Perda da amplitude de movimento Dor crônica Necrose avascular da cabeça umeral (+ importante) Consolidação viciosa- fratura cola numa posição inadequada Pseudartrose- não consolida
73
Fratura Úmero Proximal - Tratamento
Conservador (maioria) indicações: idosos (com comorbidades), desvios compatíveis com função como? tipoia canadense, gesso de Velpeau + fisioterapia Cirúrgico indicações: fraturas com grandes desvios, instáveis e cominutivas e pacientes ativos ou que necessitem reabilitação rápida como? Fixação com redução fechada ou aberta Artroplastia: indica em fratura de 4 partes e fratura-luxação em idosos (sem comorbidades)
74
Luxação Glenoumeral Traumática - Etiologia
Perda da relação anatômica entre a cavidade glenoidal e a cabeça do úmero (que se aloja anteriormente) produzindo: Ruptura do lábio (lesão de Bankart) Ruptura dos ligamentos glenoumerais Afundamento do canto posterossuperior da cabeça do úmero (lesão de Hill-Sachs)
75
Luxação Glenoumeral Traumática - Mecanismo do Trauma
Mecanismo de queda ao solo, com movimento rotacional com o MMSS em abdução e rotação externa (muito comum) Trauma direto e violento em direção posteroanterior sobre o ombro (raro)
76
Luxação Glenoumeral Traumática - Exame Físico
``` Sinal de Dragona (ausência da cabeça do úmero em seu local anatômico) Proeminência do acrômio “Vazio" anatômico logo abaixo Exame Vascular e neurológico Teste de Allen ```
77
Luxação Glenoumeral Traumática - Quadro Clínico
Dor, desconforto, bloqueio de rotações
78
Luxação Glenoumeral Traumática - Diagnóstico
Saber: Mecanismo da lesão (traumático, atraumático, voluntário) e direção Posição do braço deslocado Exames de Imagem: Radiografia (AP verdadeiro, P de Neer e axilar) CT (dúvidas diagnósticas e fraturas-luxações) MRI (lesão labrum, ligamentar e lesão MR)
79
Luxação Glenoumeral Traumática - Tratamento
Conservador Luxação = redução Como? Tipoia em rotação neutra ou até externa por 2-3 semanas Cirúrgico indicações: recidivas ou com instabilidade reparo cápsulo-labral aberta artroscópia Bristow-Laterget: enxerto ósseo - processo coracoide
80
Luxação Posterior
Muitas vezes tem diagnóstico tardio, pois a clínica é precária, paciente pode realizar alguns movimentos (pode ter bloqueio de elevação passiva). Importante as incidências de perfil e axilar para não passar despercebida Luxação posterior= lesão Hill-Sachs inversa Mecanismo da luxação posterior: Trauma direto de direção anteroposterior Crise convulsiva ou Choque elétrico Musculatura se contrai com maior intensidade, fazendo com que os roteadores internos se sobreponham aos roteadores externos
81
Fratura do Rádio Distal - Epidemiologia, Incidência e Mecanismo do Trauma
Comum. Ocorre em jovens (20-30) com trauma de alta energia ou mulheres (60-69) com trauma de baixa energia.
82
Fratura do Rádio Distal - Complicações
``` Lesão do nervo mediano Não consolidação Artrite pós-traumática Distrofia simpático-reflexa Rigidez articular Lesão tendinosa (extensor longo do polegar) Instabilidade mediocárpica Infecção Contratura isquêmica de Volkmann ```
83
Fratura do Rádio Distal - Tratamento
Estáveis: Redução fechada e imobilização gessada Punho em 20º de flexão volar e desvio ulnar Evitar flexão extrema ``` Instáveis: 1. Fixação percutânea com fios Extra ou intraarticulares em 2 partes 2. Fixadores externos 3. Redução aberta limitada e fixação com fios 4. Redução aberta e fixação interna Cisalhamento vertical Barton dorsal ou volar Smith Planejamento ```
84
Fratura do Rádio Distal- Padrão de Fraturas
Fratura de Colles, Fratura de Smith, Fratura de Barton e Fratura de estiloide radial (Chauffeur)
85
Fratura de Colles
Descrita para intra e extrarticulares Queda com a mão estendida, desvio radial do punho e pronação Intra-articulares: jovens com trauma de alta energia Baixa energia: idosos e mulheres
86
Fratura de Smith
Afundamento em flexão palmar Queda sobre a mão estendida e antebraço em supinação Instáveis
87
Fratura de Barton
Fratura-subluxação do punho Queda sobre o punho dorsifletido com o antebraço fixo em pronação Desvio volar mais frequente Instáveis
88
Fratura de estiloide radial (Chauffeur)
Avulsão dos ligamentos extrínsecos Compressão do escafoide contra a estiloide radial Associada a lesões dos ligamentos intercarpais
89
Classificação do Mecanismo do Trauma
1. Extensão metáfise falha em tensão (Colles e Smith) 2. Cisalhamento Fraturas da superfície articular (Barton) 3. Compressão Fratura da superfície articular com impacção de osso subcondral e metafisário 4. Fratura-avulsões ou luxações radiocarpais 5. Fraturas combinadas: Alta energia Combinação dos 4 primeiros
90
Classificação AO
``` Tipo A: Extra-articular A1 ulna A2 rádio A3 rádio cominutiva Tipo B: Articular parcial do rádio B1 sagital B2 coronal fragmento dorsal B3 coronal fragmento volar Tipo C: Intra-articular completa C1 articular simples metafisária simples C2 articular simples metafisária cominutiva C3 articular cominutiva ```
91
Fratura do Escafóide
É a mais comum dos ossos do carpo Queda sobre a mão espalmada Adultos jovens
92
Fratura do Escafóide- Diagnóstico
``` Idade Mecanismo Dor e aumento de volume na tabaqueira anatômica Dor à palpação do escafóide Dor pistonagem do polegar ```
93
Fratura do Escafóide- Complicações
``` Necrose do polo proximal Consolidação viciosa — artrose, instabilidade Pseudoartrose Técnica de Matti-Russe Enxerto esponjoso ou vascularizado ```
94
Fratura do Escafóide- Tratamento
Tratamento conservador Fraturas sem desvio Fraturas do tubérculo do escafoide e 1/3 distal Gesso BP com 90º flexão do cotovelo, prono-supinação neutra e discreta extensão. Englobar o polegar. 60 - 90 dias – dificuldade de cicatrização do escafoide Quanto mais proximal, maior o risco de necrose ``` Tratamento cirúrgico Relativa: Fraturas sem desvio, dependendo do perfil do paciente Fixação percutânea Absoluta: Fraturas com desvio > 1mm Redução + osteossíntese ```
95
Luxação Perissemilunar dorsal/ volar
É a mais comum Queda com o punho em hiperextensão Todos os ossos são lançados para trás do semilunar
96
Luxação Perissemilunar dorsal/ volar - Diagnóstico
RX AP aspecto pisiforme “pie sign” P reconhecimento
97
Luxação Perissemilunar dorsal/ volar - Tratamento
Redução incruenta (tração e compressão volar) Reconstrução do ligamento escafosemilunar Imobilização em flexão
98
Luxação transescafosemilunar do carpo- Diagnóstico
Associada a fratura do escafoide | O fragmento distal do escafoide e os outros ossos do carpo se deslocam dorsalmente
99
Luxação transescafosemilunar do carpo- Tratamento
Redução cruenta Fixação da fratura do escafóide Estabilização da articulação semilunopiramidal se necessária
100
Instabilidade do Carpo- Características
Após traumatismos Perda de alinhamento normal Instabilidade
101
Instabilidade do Carpo- Classificação
Estática Rompimento ligamentar total Visível ao Rx simples AP e perfil Dinâmica Lesões parciais RX simples: normal RX do punho com os dedos em forte flexão : anormal
102
Instabilidade Escafosemilunar - Características
Mais comum das instabilidades carpais | Queda com o punho em extensão e antebraço em pronação
103
Instabilidade Escafosemilunar - Clínica e Exame físico
Dor, edema, aumento de volume dorsal Dor à palpação do espaço entre semilunar e escafoide Teste de Watson : clique doloroso (subluxação dorsal)
104
Instabilidade Escafosemilunar - Diagnóstico
``` AP: encurtamento do escafoide Sinal do “anel” Sinal de Terry Thomas Perfil absoluto: 45º (30-60º) ```
105
Instabilidade Escafosemilunar - Tratamento
Aguda redução aberta + fixação da luxação com 2 fios de Kirschner Reinserção com âncoras Imobilização por 8 sem Crônica Se redutível, reconstrução (FRC) Artrodese triescafóide (escafoide + trapézio + trapezoide) Artrodese escafocapitato Ressecção da 1ª fileira: artrose Degeneração do capitato: resseca-se escafoide e artrodese semilunar, piramidal, capitato e hamato
106
Classificação do Trauma Raquimedular quanto a altura na medula
Lesão medulares = ao nível/ acima de T10 Lesão medular e nas raízes = entre T10 e L1 Lesão das raízes = abaixo de L1
107
Trauma Raquimedular - Anatomia
Em cima tem *menor* chance de lesão medular, pois ela ocupa um espaço menor A medula espinhal preenche 35% do canal ao nível do atlas, e 50% nos outros níveis. O restante do canal é preenchido por líquor, gordura epidural e a dura-máter.
108
Trauma Raquimedular - Mecanismo de Trauma
``` acidentes automobilísticos quedas de altura mergulhos em água rasa projéteis de arma de fogo traumatismos diretos ```
109
Trauma Raquimedular - Prioridades para tratamento cirúrgico no politraumatizado
``` TCE lesões oculares e faciais lesões viscerais compressão progressiva da medula espinhal lesões musculoesqueléticas graves ```
110
Classificação das Lesões neurológicas
Primárias: ocorrem no momento da lesão; por 4 mecanismos básicos: contusão, compressão, estiramento e laceração. Secundárias: resultam de processos reacionais, por isquemia e/ou edema.
111
Classificação das lesões medulares/ espinhais
Completas: perda sensitiva e motora completa abaixo do nível da lesão. Incompletas: existe alguma função sensitiva e/ou motora preservada distalmente à lesão. Geralmente possui bom prognóstico. ex: formas típicas = síndromes medulares
112
Síndromes Medulares
Lesões incompletas geram várias combinações de sintomas, pela interrupção do tratos motores, sensitivos e autonômicos
113
Síndrome Medular Central
``` Lesão medular incompleta mais comum Destrói a área central da medula Clínica: quadriparesia (maior envolvimento dos MMSS) sem comprometimento sensitivo Prognóstico bom Típica em idoso com osteoartrose Mecanismo do trauma de hiperextensão ```
114
Síndrome de Brown-Séquard/ Hemissecção Medular
Lesão de uma metade da medula Clínica: déficit motor ipsilateral e perda de discriminação da dor e da temperatura contralateral Prognóstico bom
115
Síndrome da Cauda Equina
Lesão entre o cone medular e as raízes dos nervos lombossacrais Clínica: arreflexia da bexiga, intestino e MMII, Ausência de sensibilidade perianal (anestesia em sela), dos reflexos bulbocavernoso e anal, além da ausência de toda atividade reflexa dos MMII.
116
Síndrome Medular Mista
Combinação não classificável de várias síndromes Mecanismo: compressão Exame: anestesia em sela, ausência de reflexos bulbo cavernosos e anal, arreflexia membros inferiores Geralmente lesão neurológica incompleta, perda de esfíncteres
117
Choque Medular
Disfunção do tecido nervoso da medula, por uma interrupção fisiológica no lugar de estrutural. Recupera entre 1-3 dias ``` Clínica: paralisia flácida (musculatura flácida/ solta) arreflexia (incluindo bulbocavernoso) perda total de sensibilidade ausência de função autonômica bexiga atônica relaxamento dos esfíncteres ```
118
Choque Neurogênico
Hipotensão + bradicardia, por interrupção traumática da eferência simpática T1-L2.
119
Avaliação Clínica
Inconsciente/ alcoolizado = lesado medular Exame neurológico criterioso de tempos em tempos Testar reflexos (bulbocavernoso) Verificar presença de choque medular e choque neurogênico. Pacientes conscientes com fraqueza, sinais de entorpecimento, paralisia dos braços, mãos ou pés, justificam um diagnóstico de lesão medular.
120
Lesão Medular - Clínica
Respiração diafragmática (respiração mais difícil) Perda da resposta ao estímulo doloroso Incapacidade de realizar movimentos voluntários nos membros Alterações do controle dos esfíncteres Priapismo Reflexos patológicos (Babinski e Oppenheim), indicando lesão do neurônio motor superior.
121
Reflexo Bulbocavernoso
Determina se está no choque medular ou se já saiu do choque medular (Ausente no choque medular). Testa S3 e S4 Retorno desse reflexo indica o término do choque medular, permitindo a determinação do déficit neurológico após a lesão.
122
Sinais de bom prognóstico
Preservação de algum movimento voluntário | Preservação de sensibilidade perianal (= raízes sacrais poupadas)
123
Sinais de mau prognóstico
``` Ausência do Reflexo Bulbocavernoso. Ausência do Reflexo Superficial Anal. Presença do Sinal de Babinski positivo Priapismo: ereção involuntária do pênis. Não retorno dos reflexos ```
124
Tratamento
``` Conservador fase aguda imobilização provisória corticoterapia* reabilitação = multidisciplinar ``` Cirúrgico indicações: Instabilidade segmento vertebral, lesão neurológica, piora progressiva da função neurológica (absoluta e urgente), redução de fraturas-luxações, descompressão medular e fixação com material de síntese importante: mobilização precoce, cuidados de enfermagem, evita complicações respiratórias ( junto com a sepse é o que mais mata) e reabilitação
125
Trauma Raquimedular - Critérios de Instabilidade
``` Lesão neurológica Compressão do canal >50%. Fraturas contíguas Redução da altura do corpo vertebral > 50% angulação torácica > 30° angulação lombar > 25° Translação vertebral ```
126
Imobilização
Manter um membro (ou parte de um membro) imóvel, em repouso e em uma posição correta
127
Imobilização- Função
Proteção evitando lesões adicionais de partes moles Alívio da dor Evitar manipulação desnecessária no segmento afetado Facilidade de transporte Permitir o tratamento conservador
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Princípio da Imobilização
Imobilizar sempre que possível uma articulação acima e abaixo da área lesada MOTIVO: muitos músculos cruzam mais de 1 articulação (ex: a do joelho e do tornozelo), sendo a fratura afetada pelas duas articulações
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Imobilização - Indicações Não Gessadas e Gessadas
Não gessadas: contusões de baixa energia, lesão ligamentar, entorses e pré e pós-op Gessadas: fraturas, contusões de alta energia e luxações
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Imobilização - Enfaixamentos
Joelho: Watson Jones (lesões ligamentares, temporária), Simples Tornozelo: em “oito”, simples Pé: esparadrapagem
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Imobilizações - Aparelhos Gessados
Quadril e Fêmur: tóraco-pédico Joelho: ínguino-pédico, inguino-maleolar, 30º flexão Tíbia: bota gessada, ínguino-pédico Tornozelo e pé: bota gessada com/sem salto
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Informações de cuidados com o Gesso
``` Não molhar (cobrir com saco plástico quando tomar banho) Não retirar o algodão Não coçar com instrumentos Manter  a extremidade elevada Pisar somente após 48 horas ``` Em caso de dor ou Inchaço dos dedos = Retorno imediato ao hospital!!!!!
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Imobilizações - Complicações
``` Feridas ocultas Perda da redução Consolidação viciosa Úlcera de pressão Síndrome compartimental ```
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Imobilização - Avaliação antes e pós alinhamento
Pulsos distais Cor da pele Temperatura Estado neurológico