Ortopedia e Traumatologia Flashcards
(37 cards)
Quais são as complicações dos membros superiores imobilizados? (4)
- Pressão e úlceras na pele
- Compressão -> Veias -> Artérias (Síndrome de Compartimento
- Perda da imob. por quebra (H2O)
- Atrofia e/ou anquilose de art. adjacentes (mobilizar membros!!!)
Sinais e sintomas da Síndrome de Compartimento (5 P’s + 1)?
- Dor intensa -> aumenta no mov. articulação ou musc afetada (diferente da do trauma)
- Parestesia –> Isquemia de vaso vasorum
- Cianose (aumento do volme venoso –> Palidez(diminui arterioso)
- Pulso abolido ou aval. perfusão
(Pain - Palidez - Parestesia - Pulso - Plegia(raro) + EDEMA)
Quais são as orientações ao paciente com membro imobilizado? (5)
- Manter membro elevado (tipoia no memb sup)
- Carta de encaminhamento com exames e tratamento
- Prescrição de analgésicos ou anti-inflam -> pacientes jovens/sem comor
- Cuidados com a imobilização (4)
- Cuidados com os Sintomas de Síndrome de Compartimento
Quais são os cuidados com a imobilização em si? (4)
- Não molhar
- Não coçar
- Movimentar articulações adjacentes
- Não destruir (não bater, não mexer)
Sintomas da Síndrome Dolorosa Peritrocantérica (bursite)
- Dor insidiosa
- Piora ao ficar em pé muito tempo
- Sentar com pernas cruzadas (adução)
- Deitar do lado afetado
- Pode irradiar pra face lateral da coxa
- Tredenlenburg positivo!
Tratamento da Síndrome Dolorosa Trocantérica
- Clínico:
- AINH
- Fisioterapia
- Repouso;
- Calor, frio,
- Infiltração com corticoide se não houver melhora após 2 – 4 semanas (máximo de 2 infiltrações por entre 3 meses de intervalo, sem mais)
Xilocaína sem vasoconstritor + Corticoide
(O que realmente funciona é furar a Bursa!)
Cirúrgico: se tiver ruptura do glúteo médio ou onde nada faz efeito (Raro)
Bursite Peritrocantérica, Epidemiologia
Geralmente mulheres de meia idade 30 - 50 anos (4x + mulheres)
Diagnóstico da Síndrome Dolorosa Peritrocantérica
- Raio - X: Inespecífico, às vezes calcificação do trocânter maior
- USG: acúmulo de líquido na Bursa, rutura de tendão do glúteo médio/mínimo (melhor)
- RM: tipo USG
Quadril em Ressalto, o que é, e qual a conduta?
- Deslizamento do trato iliotibial com o grande trocânter na rotação interna e externa
- Tratamento: AINH e Analgésicos
- Fisioterapia
- Infiltração de dor
- Parar de fazer o movimento
Classificação de Osteonecrose Avascular da Cabeça do Fêmur (4 -> 2 MAIORES)
- Classificaão de Ficat
- Cabeça Redonda
- Estadio 1: normal
- Estadio 2: esclerose
- Cabeça achatada
- Estadio III: Sinal do Crescente
- Estadio IV: Osteoartrite
Epidemiologia da Necrose de Cabeça de Fêmur
- Entre 20 - 50 anos
- Mais em homens
- Ficat 3 e 4 geralmente vira Osteoartrose
- Geralmente bilateral!
Tipos de Tratamento na Osteonecrose de Cabeça de Fêmur
- Quem não tem dor não tem não é doente
- Clínico: analgesia, fisioterapia, evitar choques mecânicos, perda de peso
- Cirúrgico: Ficat 2: Descompressão / Ficat 3 e 4 –> Osteotomia e Artroplastia do Quadril
Teste de Lachmann, como fazer?
Teste com uma mão na coxa para segurá-la, outra mão na panturrilha do paciente. Esta tenta puxar a tíbia anteriormente. Fêmur tíbia com 30 graus de flexão.
Teste da Gaveta
90º Graus na de ângulo fêmur-tibial. Senta no pé do paciente. Polegares no fêmur e patela. Dedos da mão puxam a tíbia anteriormente.
Explique Pivot Jerk Teste
Indução de força valgizante com uma mao na lateral do joelho com a perna pouco abduzida. Com a outra mão (direita do lado direito) faça rotação interna de 20 graus. A fle.xão e extensão do joelho reduzirão a tíbia.
Quais as bandas do LCA e por qual movimento cada uma é responsável?
- Banda Anteromedial: impede translação anterior da tíbia em flexão
- Banda Pósterolateral: estabilidade de rotação interna na extensão
Achados Clínicos da Lesão de LCA (5)
- Lesões Meniscais Associadas (MLateral + agudo e MMedial + crônico)
- 75% Hemartrose
- 34% Estalo audível
- Principal queixa: falseio, instabilidade, e dor às vezes
- Teste de Lachmann, Gaveta e Pivot/Jerk positivos
Diagnóstico de Rutura de LCA
Clínico
Radiológico:
- Rx: avulsões, fratura de Segond (lesão lateral da tíbia), derrame articular, desvio de eixo
- RM: 95% de acurácia
Descreva os 4 estágios do pós operatório de Lesão Meniscal
Sem imobilizações, a carga é conforme tolerada!
2 semanas: bicicleta
6 sem: treinos de agilidade, corrida
10 sem: intensificar fortalecimento e agilidade
8 meses: volta aos esportes com exercícios de propriocepção e fortalecimento
Enxertos mais comuns para LCA?
Flexores (semitendinoso ou m. grácil)
1/3 da Patela
O que ocorre com os pacientes após uma lesão de LCA?
Pacientes ativos:
80% terão instabilidade
69 - 87% terão dor
< 30% vão continuar no esporte
ALTA PREVALÊNCIA DE OSTEOARTROSE (20% - 74%)
Clínica de Lesão de LCP
- Dor (menos lesões meniscais de LCA)
- Pouco falseio
- Gaveta posterior (60%)
- Lachmann
- Posteriorização passiva
Indicações cirúrgicas de Lesão de LCP
- Lesões associadas (posterolaterais)
- Piora dos escores funcionais
- Paciente com escore baixo após 1 ano
- Avulsão óssea
Só 1/6 mudam de esporte! Frouxidão não progressiva
Características das Luxações de Joelho
- Lesões de alta energia
- 5 - 65% lesões vasculares (com 20% de amputação)
- 16 - 40% de lesões nervosas
- 16% de fraturas