Otorrino Flashcards
(38 cards)
Sinais da rinite
PECO: Prurido, espirro, coriza e obstrução nasal
Esquema de tratamento para Otite Média Aguda não severa

Fatores que mantém o equilíbrio corporal
- Labirinto
- Visão
- Sistema proprioceptivo
- Cerebelo
Parâmetros avaliados pela otoscopia
- Integridade MT
- Transparência MT
- Posição espacial (retraída/abaulada)
- Vascularização
- Brilho (triângulo luminoso)
- Mobilidade
- Conteúdo da caixa timpânica
Estruturas da orelha externa
- Pavilhão acústico
- Hélice, trago, concha, lóbulo
- Meato acústico externo
- Membrana timpânica
- Pars tensa, pars flácida
Estruturas da orelha média
- Face interna MT
- Caixa timpânica
- Ossículos da audição
- Martelo, bigorna e estribo
- Janela oval (vestibular - estribo) e redonda (coclear)
- Promontório
- Corda do tímpano (ramo do N. facial)
- M. tensor do tímpano e M. estapédio
Estruturas da orelha interna
- Labirinto ósseo e Labirinto membranáceo
- Canais semicirculares (Ant, Post, Lat)
- Ampolas
- Vestíbulo
- Sáculo e utrículo
- Cóclea (anterior)
- Rampa do vestíbulo
- Ducto coclear
- Membrana basilar e órgão de Corti
- Rampa do tímpano
- Canais semicirculares (Ant, Post, Lat)
OE Difusa: fatores predisponentes, agentes etiológicos, manifestações clínicas e TTO
1) Lavangens frequentes, trauma, banhos de imersão
2) P. aeruginosas, S. aureus, acinetobacter
3) Sensação de plenitude, prurido. Maior acometimento: dor, hipoacusia (edema do CAE) e secreção exsudativa
4) Analgesia, limpeza do CAE, gotas tópicas com acidificante e ATB (aminoglicosídeo, polimixina B e quinolonas)
OE Localizada: agentes etiológicos, manifestações clínicas e TTO
[Furunculose - infecção de uma unidade pilosebácea]
1) S. aureus
2) Pústula, dor, hipoacusia e eritema
3) Gotas tópicas com anestésico e ATB oral e tópico. Drenar somente se haver supuração
OE Maligna (ou necrotizante): agente etiológico, manifestação clínica, indicativo de mau prognóstico e TTO
Necrose agressiva dos tecidos moles, cartilagíneo e ósseo da OE, podendo se estender para estruturas adjacentes.
1) Pseudomonas aeruginosa é o mais frequente, mas também S. aureus, S. epidermidis, Klebsiella oxyloca e o Aspergyllus.
2) Otalgia intensa, pólipos no CAE, Leucocitose e ↑VHS
3) Acometimento nervo facial
4) Gotas tópicas e ATB sistêmico, TTO de doenla de base (DM, imunossupressão)
OE Fúngica (Otomicose): Fatores predisponentes, agentes etiológicos, Manifestações clínicas e TTO
1) clima úmido, trauma, uso prolongado de gotas otológicas (cerumin) com ATB, DM e imunodeficiência.
2): Candida albicans e Aspergyllus
3): dor, prurido intenso e plenitude aural. Otoscopia: miscélios e ou lamelas concêntricas de colônia fúngica (branca, negra ou amarelada)
4) Aspiração do exsudato (até mesmo diário), curativos, gotas tópicas com acidificantes e antimicóticos, sintomáticos.
OE Eczematosa: etiologia, manifestações clínicas e TTO
Hiperssensibilidade geralmente idiopática
1) Alérgenos ou substâncias irritativas.
2) PRURIDO, descamação epitelial difusa, eczema
3) Gotas tópicas com corticoides, eventualmente uso sistêmico corticoesteroides.
Otohematoma: qual é o principal risco?
Pericondite do pavilhão
OMA: Fatores predisponentes, manifestações clínicas, TTO
1) Infecções nasais, paranasais, rinofaringite, propagadas pela tuba auditiva. Comum na infância (estrepto, H. influenzae, Moraxella catarrhalis).
2): Hiperemia, opacidade, ABAULAMENTO por secreção na caixa timpânica, redução da mobilidade
3) Sintomáticos (compressas quentes), ATB (amoxicilina por pelo menos 10 dias!! Por ser compartimento interno) + corticoterapia oral
OM Secretora (serosa ou mucoide): Etiologia, manifestações clínicas, ahados da otoscopia e TTO
1) Multifatorial: disfunções tubárias que levam a hipoventilação e alteração da drenagem, infecções, tuba auditiva pérvia (secreções nasofaringe)
2) Perda auditiva [crônica], plenitude auricular, desconforto otológico e sensação de líquido no ouvido. Acomete mais crianças.
3) MT opacificada ou hiperemiada e com alterações da motilidade. Pode haver níveis hidroaéreos e bolhas. MT íntegra e sem sinais de infecção aguda.
4) Gotas com ATB, corticoesteoides (discutível) e ventilação tubária em casos > 3 meses. Em crianças, adenoidectomia.
OM Crônica: definição, manifestações clínicas, TTO
1) Inflamação >3 meses com lesões irreversível na OM. Com ou sem perfuração da MT e de processo infeccioso.
2) Hipoacusia + otorreia intermitente. Tratar episódio agudo, não molhar.
-
Supurativa: otorreia presente.
- Colesteatomatosa: lamelas epiteliais na pars flácida que corroem as estruturas adjacentes, levando hipoacusia, alterações vestibulares, meningite. TTO cirúrgico.
- Não supurativa: OM secretora e OMC simples.
3) Timpanoplastia para casos de perfuração da MT.
Principais testes clínicos de acumetria
1) Rinne: compara-se sensibilidade auditiva por via aérea e via óssea com o diapasão. Diferencia perda auditiva de condução ou neurossensorial
Rinne negativo: Surdez de transmissão – ouve mais alto por via óssea.
Rinne positivo Surdez neurossensorial – ouve mais alto por via aérea.
2) Weber: diapasão no topo da cabeça
- Surdez de transmissão: ouve o som no ouvido acometido
- Surdez neurossensorial: ouve o som no melhor ouvido
3) Prova de Schwabach: diapasão sobre o processo mastoideo, comparando o tempo de ausculta com o examinador. Normal 20 segundos.
O que é o exame de emissões otoacústicas?
Sons resultantes dos movimentos de contração das células ciliadas internas do órgão de Corti, detectadas através de uma sonda conectada ao meato acústico externo.
Confirmar a integridade do mecanismo coclear
Quais os principais exames complementares para avaliação da audição?
- Audiometria tonal e vocal (logoaudiometria)
- Imitânciometria: medida da compliância da orelha média e a determinação de reflexos timpânicos.
- BERA: audiometria de tronco cerebral (detecta potenciais elétricos do tronco cerebral por eletrodos) Lesões retrococleares (schwannoma vestibular e doenças neurodegenerativas)
- Emissões otoacústicas
Corpo Estranho na OE: como proceder?
Não vivo – redução mecânica (consultório ou CC) emergência baterias.
Vivo: imobilização do inseto com substância oleosa + remoção
Rolha ceruminosa: como proceder?
Remoção com instrumental, lavagem otológica (risco de perfuração) ou aspiração.
Evitar ceratolíticos pela diminuição de proteção. Não é urgência.
Quais nervos passam pelo canal auditivo interno?
Coclear, dois ramos vestibulares e facial
Diferenças entre ampolas e máculas
Ampolas são dilatações dos canais semicirculares, detectam movimento rotacional da cabeça (endolinfa > cúpula > cílios das células ciliadas), de acordo com a direção (ampulífuga ou ampulípeta).
Máculas são estruturas do sáculo e do utrículo que detectam movimentos de aceleração linerar e equilíbrio estático. Possuem membrana otolítica com otocônias (cristais de cálcio) que exercem pressão sobre os cílios, que detectam o movimento e a força graviacional.

Qual é o tratamento geral das disfunções labirínticas?
4C: evitar Café, Chocolate, Coca e Chá
Evitar repouso, estresse e cigarro
Reabilitação labiríntica
Medicamentos: Fase aguda – dimenidrato EV em 10 minutos (dramin), Diazepam, clorpromazina (amplictil). Fase crônica: depressores labirínticos: cinarizina em desuso (síndrome parkinson like), flunarizina (vertix), anticonvulsivantes (carbamazepina).


